Nagib Anderáus
A eternidade buscada pelos egípcios tem no mito do pássaro imortal - a Fênix - sua expressão eloquente: a ave sagrada com a conformação de uma águia e que viveria num ciclo astronômico, o correspomdente à revivescência da história universal. Aquela ave fenomenal seria como um espelho do Universo, morrendo e nascendo do fogo num processo infinito sem príncipio sem fim; o pássaro imortal que resurge de sua próprias cinzas, herdeiro de si mesmo, figura milenar, testemunha da história e dos acontecimentos. O mistério mito atravessou as épocas como a Esfinge que contempla o deserto serena e misteriosamente.
O homem, semelhante à Fênix, deveria morrer e renascer de si mesmo num processo divino e misterioso onde o velho ser, instintivo, violento, personalista e egoísta, devesse desaparecer, calcinado pelo calor de novos conhecimentos, e dali ressurgir de si mesmo para uma nova vida. O pássaro mitológico representa para nós uma esperança: a do renascimento do homem liberto da barbárie ancestral que nos persegue.
O homem moderno, com sua tecnologia e sua política, sua aparencia e sua pretensão, sua filosofia, suas crenças e suas guerras, está muito longe do novo homem que deveria renascer do ser materialista, violento e desumano. A esperança para um novo tempo leva-nos à esperança por um novo homem que cada qual deveria esculpir em sua própria pessoa.
A eternidade buscada pelos egípcios tem no mito do pássaro imortal - a Fênix - sua expressão eloquente: a ave sagrada com a conformação de uma águia e que viveria num ciclo astronômico, o correspomdente à revivescência da história universal. Aquela ave fenomenal seria como um espelho do Universo, morrendo e nascendo do fogo num processo infinito sem príncipio sem fim; o pássaro imortal que resurge de sua próprias cinzas, herdeiro de si mesmo, figura milenar, testemunha da história e dos acontecimentos. O mistério mito atravessou as épocas como a Esfinge que contempla o deserto serena e misteriosamente.
O homem, semelhante à Fênix, deveria morrer e renascer de si mesmo num processo divino e misterioso onde o velho ser, instintivo, violento, personalista e egoísta, devesse desaparecer, calcinado pelo calor de novos conhecimentos, e dali ressurgir de si mesmo para uma nova vida. O pássaro mitológico representa para nós uma esperança: a do renascimento do homem liberto da barbárie ancestral que nos persegue.
O homem moderno, com sua tecnologia e sua política, sua aparencia e sua pretensão, sua filosofia, suas crenças e suas guerras, está muito longe do novo homem que deveria renascer do ser materialista, violento e desumano. A esperança para um novo tempo leva-nos à esperança por um novo homem que cada qual deveria esculpir em sua própria pessoa.
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