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Emílio Antônio Duva
Visitei varias vezes na rua Javarí, no bairro da Moooca (SP) o Estádio Conde Rodofol Crespi (industrial italiano, benemérito juventino), pertencente ao patrimônio do Clube Atlético Juventus. Neste simpático estádio, hoje está erguido um busto-homenagem a Pelé (o maior atleta de todos os tempos), um cidadão do mundo com nome de Edson Arantes do Nascimento.
Pelé afirma que neste local fez o seu mais belo gol (na gloriosa carreira assinalou mais de mil e tantos gols). Foi no dia 2 de agosto de 1963 (meu querido amigo, e, santista Becão aniversaria neste dia. Salve Becão), o Santos enfrentava o Juventus, e a partida já estava 3 a 1 para o Peixe. O negão já tinha feito 2 gols, e mesmo assim a torcida grená, ainda pegava no seu pé. Aos 40 do segundo tempo, Pelé recebeu uma bola à meia altura da direita (Dorval), matou no peito e deu um, dois e três chapéus nos 3 zagueiros sucessivamente, pinta na frente do goleiro Mão de Onça, aplica-lhe outro chapéu, e finaliza de cabeça para as redes juventinas. Todos os presentes o aplaudiram o feito. Mas, infelizmente este jogo não foi filmado em videoteipe (processo pelo qual as produções da televisão eram registradas nessa fita magnética). Algumas fotos existem, e o próprio Pelé autorizou uma computação gráfica deste tento. No filme “Pelé Eterno”, pode-se imaginar, com a ajuda do vídeo, daquele momento. E no dia 5 de março de 1961, no Maracanã, pelo torneio Rio-São Paulo, o negão endoidou mais uma vez. Pegou uma bola no meio campo do Santos, driblou do ponta esquerda ao goleiro Castilho, do Fluminense, e empurrou a bola para as redes. O então jovem jornalista nascido em Tambaú, de nome Joelmir Beting, fazendo uma cobertura daquele jogo para o extinto jornal “O Esporte”, citou (e criou) que o fenomenal gol deveria ter uma placa no Maracanã. Daí então o significado do termo “gol de placa”. No que foi atendido tempos depois. E pasmem: a gravação daquele jogo, em fita celulose, desapareceu misteriosamente. Nem Sherlock Holmes, até hoje conseguiu descobrir o paradeiro de tal gravação. E mais uma vez... A computação gráfica. Coisas da bola, coisas da vida...