Ano VI - Edição 105 - São José do Rio Pardo - SP - 07 de fevereiro de 2009

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Câmara votará veto do prefeito na terça-feira

Já está na Câmara e deverá entrar para votação na próxima terça-feira, 10, o veto do prefeito João Luís Cunha ao Projeto de Lei nº 029, de 17/12/2008, que “Revoga a Lei nº 3.036, de 15/01/2008, que fixa os subsídios dos Secretários Municipais, para a gestão administrativa 2009/2012”. Caso os vereadores mantenham a posição do prefeito, os secretariados passarão a receber R$ 6 mil.
Em razão do veto, a sessão de terça deverá contar com a presença do Sindicato dos Servidores Públicos e também de boa parte do funcionalismo que vê no aumento dos secretários, cerca de 100%, a intensificação das diferenças salariais dentro da administração pública municipal.
Segundo a direção do Sindicato, não é justo dar apenas R$ 72 de abono aos servidores, com a desculpa da falta de recursos, enquanto que para os secretários o executivo quer pagar quase três mil a mais. De acordo com as alegações do prefeito, a Câmara revogou a Lei 3.036 dentro do período eleitoral, contrariando assim a Lei Orgânica do Município e que os valores contidos na lei revogada, que garantem os R$ 6 mil, são compatíveis com a necessidade da Administração Pública de remunerar condignamente os secretários.
De acordo com o vereador Marco Antônio Gumieri, na segunda à tarde, 9, os vereadores do PSDB e PV estarão reunidos para discutir a posição que tomarão na hora do voto.
Lembrando que em dezembro de 2008, Gumieri não votou por ser presidente da Câmara, no entanto, Marcos Antônio Zanetti, também do PSDB, manteve a posição de janeiro do ano passado e votou pela permanência dos R$ 6 mil. Amilton Pizzoli, do PV, que em janeiro teria votado pelos R$ 6 mil, em dezembro decidiu votar pela revogação do valor. Já Cláudio Márcio de Lima ainda não era vereador. Além da oposição, para garantir o veto, o prefeito terá que dialogar com José Antônio Tobias do PSB e com Márcio Zanetti do PTB.
Por ser parte da base de apoio de Cunha, podem votar a favor do veto os vereadores: Vicente Rodrigues (PMDB), Rosangela Cristina Snidarcis Berti (PMDB), Daniel Martins de Moraes (PSC). Lúcia Libânio, PTB, só deve votar em caso de empate.

Entenda o caso:
Em janeiro de 2008, junto com o aumento do salário do prefeito e do vice, os vereadores votaram para que os secretários recebessem a partir de 2009 R$ 6 mil. No entanto, em dezembro, por iniciativa do vereador Márcio Callegari Zaneti, a Câmara por 7 votos a 2, decidiu revogar a lei 3.036 derrubando os subsídios dos secretários para os R$ 3,2 mil. O projeto foi encaminhado para o prefeito que decidiu vetar a iniciativa. 
Agora ele volta ser apreciada pelos parlamentares na terça. Caso derrubem o veto, prevalecerá os R$ 3,2.

Câmara compõe suas comissões permanentes

A Mesa da Câmara divulgou na sessão de terça, dia 3, a composição das quatro comissões permanentes formadas pelos vereadores para atuação durante toda a Legislatura 2009-2012.
A Comissão de Justiça e Redação está formada por: Marco Antonio Gumieri Valério (PSDB), Rosangela Cristina Snidarcis Berti (PMDB) e Márcio Callegari Zanetti (PTB). Esta comissão, entre outras atribuições específicas, deve obrigatoriamente apreciar e emitir parecer quanto aos aspectos constitucional, legal, regimental, gramatical e lógico de todas as proposições que tramitarem pela Câmara, tanto originárias do Executivo quanto do Legislativo e mesmo do Tribunal de Contas.
A Comissão de Finanças e Orçamento está composta por: Márcio Callegari Zanetti (PTB), Vicente Rodrigues (PMDB) e José Antonio Tobias (PSB). Cabe a ela principalmente examinar e emitir parecer sobre projetos de lei que versem sobre temas orçamentários e financeiros de modo geral. A Comissão de Obras, Serviços Públicos, Atividades Privadas e Ecologia está formada pelos vereadores: Antônio Marcos Zanetti (PSDB), Amilton Pizzoli (PV) e Cláudio Márcio de Lima (PV). Entre outras atribuições, esta comissão aprecia e emite parecer sobre todos os processos atinentes a obras e serviços públicos realizados ou prestados pelo município e sobre todas as proposições relacionadas com o meio ambiente.
E a Comissão de Educação, Cultura, Saúde e Assistência Social tem como membros os vereadores Cláudio Márcio de Lima (PV), Daniel Martins de Moraes (PSC) e Rosangela Cristina Snidarcis Berti, que devem examinar e emitir parecer sobre os processos referentes a temas sobre educação, ensino, artes, preservação histórica e cultural e sobre saúde pública e assistência social. Cada comissão tem um prazo regimental para apreciar e emitir parecer sobre projeto. (Assessoria da Câmara )

Sindicato convocará Assembléia para discutir aumento salarial

A data ainda não foi definida, mas já está certo que nos próximos dias o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos convocará uma Assembléia Geral para discutir, dentre outras coisas, o reajuste para categoria.
A intenção dos diretores é antecipar as discussões para que no máximo no final de abril já se tenha uma decisão do valor do índice deste ano.
No dia 23 de janeiro, o presidente do Sindicato Roberto, Taujanskas Bittencourt, Betão, e o advogado Ricardo Romeu Busana estiveram reunidos com o prefeito João Luís Cunha para apresentarem suas reivindicações e, ao mesmo tempo, ouvir as propostas do atual prefeito.
Segundo Betão, a reunião foi apenas a primeira de uma série de outras que deverão ocorrer até a decisão final do valor do reajuste, em maio.
Na ocasião foi definido que o Sindicato irá acompanhar, através de seu advogado, junto com o departamento jurídico da prefeitura, todos os trâmites referentes ao tíquete dos aposentados. Ainda na reunião, Betão aproveitou para entregar o parecer favorável do CEPAM aos servidores que tiveram perda com o congelamento da aplicabilidade. Em relação ao tíquete, no final de 2008, o Tribunal de Contas do Estado enviou ofício à Prefeitura de Rio Pardo alegando ilegalidade ao pagar o fornecimento do tíquete aos aposentados do serviço público municipal. Ainda nesse período, o prefeito da época, João Santurbano, mesmo com parecer favorável de uma empresa especializada contratada por sua administração, deixou de pagar a aplicabilidade há 819 servidores.
“Queremos uma nova reforma administrativa, uma reforma que repasse os índices do reajuste do salário mínimo nacional para que não ocorra o que aconteceu pós reforma de 2003, onde os reajustes foram deixados de lado. Na atual conjuntura, os servidores do Nível I ao Nível IV estão com salários inferiores ao mínimo nacional de R$ 465, ou seja, estamos tendo perdas anuais”. 
Como o Estatuto do Servidor não permite que nenhum funcionário ganhe menos que o mínimo, a prefeitura a partir de fevereiro terá que pagar aos quatro níveis os R$ 465.
De acordo com os cálculos do Sindicato, se fosse mantido o estabelecido pela reforma de 2003, o funcionário de Nível I - com o reajuste de 12% do mínimo deste ano (de R$ 415 passou para R$ 465), receberia R$ 628,60. “Não precisamos ficar correndo atrás de promessas, pois cumpri-las vai da consciência de cada um; estamos brigando por fatos reais, é isso que almejamos”, disse Betão.
O Sindicato, inclusive, já entregou uma planilha com todos os cálculos de cada Nível, já corrigidos desde as perdas de 2003. “A planilha foi entregue antes de ser anunciado o salário mínimo nacional, por isso já estamos refazendo os cálculos para repassar o novo documento, com o reajuste de 12%”.

Data base
Segundo Betão, qualquer valor pago aos servidores antes do 1º de maio, data base do funcionalismo, como foi o caso dos R$ 72, será de caráter emergencial.
Disse que a situação é caótica entre os servidores. São inúmeras as pessoas que procuram o Sindicato, diariamente, à procura de ajuda.
“Esperamos coerência de todos nas discussões sobre os reajustes dos salários do funcionalismo, principalmente dos vereadores que tiveram apoio do servidor para se eleger. Eles, em hipótese alguma, devem aprovar qualquer reajuste menor que o concedido a nível nacional”, finalizou Betão.
(Fonte: Fala Sério – boletim informativo do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo)

Zoonoses intensificará combate ao caramujo e ao mosquito da dengue


O caramujo africano - Achatina fulica - alcança a maturidade aos 4 ou 5 meses

O Cento de Controle de Zoonoses vai incrementar o controle do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue) e do caramujo africano Achatina fulica, que vem se espalhando em vários pontos da cidade. As ações estão programadas para o período de fevereiro a abril. Já está em andamento o treinamento dos funcionários no Centro de Saúde e durante esse mês, e em março se realiza o trabalho nos bairros e com avaliação da atividade e em março e abril novamente o trabalho no campo. Até o final do ano, será feita continuamente a avaliação e o monitoramento. São 31 os bairros de maior índice de infestação de Aedes e do caramujo
Além de médico sanitarista, medico veterinário, educadora em Saúde Pública e outros profissionais, 23 agentes de controle de vetores estarão executando as ações da campanha. Serão distribuídos 20 mil folhetos informativos para as populações a serem atingidas pelo programa, que abrangerá, além da Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria de Obras e o Setor de Limpeza Pública.
Na segunda-feira, 2, o prefeito João Luís Cunha e o Secretário Municipal de Saúde, Waldemar Feltran Júnior, participaram do primeiro módulo de treinamento dos agentes.
O período chuvoso, do alto verão ao início do outono, é propício à proliferação do Aedes, cuja incidência já se deu em São José nos anos de 2005 a 2008. Além disso, esse ano aumentou significativamente o surgimento em imóveis e terrenos do caramujo africano.
O molusco é uma espécie extremamente prolífica. Alcança a maturidade sexual aos 4 ou 5 meses. A fecundação é mútua, pois são hermafroditas; podem realizar até cinco posturas por ano, podendo atingir de 50 a 400 ovos por postura. É ativa no inverno, resistente ao frio e à seca. A praga foi introduzida no Brasil em duas ocasiões, a primeira pelo Paraná e a segunda pelo porto de Santos, há mais de 20 anos, como alternativa para o escargô, mas os projetos comerciais falharam e os caramujos se dispersaram, atingindo praticamente todas as regiões do país.

Reunião no Dec

O diretor do Departamento de Esportes e Cultura (Dec), Marlon Callegari da Silva, esteve com os professores, monitores e voluntários do Departamento avaliando o planejamento de trabalho das diversas modalidades que a autarquia pretende desenvolver este ano. A reunião foi realizada na terça-feira, 3, e contou com a presença do diretor de esportes Renato Tadeu Trovatto Ortega, Rina, e também do diretor administrativo, Paulo de Tarso, 
De acordo com as propostas, as escolinhas de esportes receberão atenção especial em todos os bairros e atenderão o maior número possível de alunos. Além disso, as equipes de treinamento estarão sendo preparadas para disputar os mais variados torneios e campeonatos das associações, ligas e da Secretaria de Esportes e Lazer.
Rina elogiou o desempenho de todas as modalidades desenvolvidas em 2008. “Houve boa participação nos Jogos Regionais, Jogos Abertos, e também nas Ligas e Associações Esportivas”. Ele também destacou a volta do professor Emerson que irá recomeçar os trabalhos do basquetebol rio-pardense, já preparando a equipe para as disputas de campeonatos da Federação Paulista de Basquetebol, na série A2.

Tapiratiba realiza sua Conferência Municipal de Segurança Pública

O município de Tapiratiba realizou na quinta-feira, 5, a primeira etapa da Conferência Nacional de Segurança Pública. O evento aconteceu pela manhã, no Espaço Cultural Eva Wilma, situado na rua Dr. Dino Bueno, n.º 199-A, centro (próximo à igreja Matriz) e contou com a presença da conferencista Elida Miranda Santos, Conselheira do Ministério da Justiça e Gestora da 1.ª CONSEG para o Estado de São Paulo. Estiveram presentes representantes da Câmara de Tapiratiba, da Guarda Municipal, do Conselho de Segurança, do Comando da Polícia Militar e Delegado de Polícia. O Coordenador do Plano Municipal de Segurança de Tapiratiba, vereador Fabiano de Aquino Frigo, explicou que em agosto de 2009, época da realização da etapa nacional do 1° Conseg, estarão sentados à mesma mesa governo federal, gestores e trabalhadores da segurança pública e a sociedade civil organizada, com um único propósito: encontrar caminhos para a construção de um modelo de segurança pública que privilegie a cidadania. O objetivo geral da Conferência é definir princípios e diretrizes orientadores da Política Nacional de Segurança Pública, com participação da sociedade civil, trabalhadores e poder público como instrumento de gestão, visando efetivar a segurança como direito fundamental. O Ministério da Justiça pretende consolidar, também, mecanismos de participação social na gestão das políticas públicas de segurança.
Para participar da Conferência Nacional de Segurança, os interessados precisam integrar às (uma ou mais) etapas que integram o processo da 1ª Conferência: etapas municipais ou etapas estaduais. 

Direção do Sindicato vai à Câmara na terça

O abono de R$ 72,37 concedidos aos servidores pelo prefeito João Luís Cunha em janeiro surtiu efeitos diversos que puderam ser constatado na sede do Sindicato nos últimos dias. No geral, mesmo esperando os R$ 281 prometidos em campanha, os servidores não reclamaram do valor. A voz corrente era: “antes isso do que nada”. É claro que teve opiniões divergentes, e com razão.
O fato é que, por mais que não concordássemos, nós da direção do Sindicato não poderíamos ter nos manifestado sobre a aprovação, pela Câmara, do projeto que autorizou o executivo a dar o abono sem antes consultar a base. Temos que ouvir todos os funcionários para que haja o menor descontentamento possível. O Sindicato tem suas bandeiras de reivindicações que, se cumpridas, atenderão perfeitamente as necessidades dos servidores. 
O momento não é de precipitação, estamos dando um tempo para que o prefeito, de forma tranqüila, avalie todo processo administrativo do funcionalismo público para que depois possamos cobrá-lo de forma efetiva. Temos consciência das suas promessas de campanha e temos consciência, também, das nossas urgências. O nosso limite será nossa data base, o 1° de Maio.
No momento estamos trabalhando para conquistar o que nos é de direito – um salário justo para que cada servidor possa de maneira digna, pagar suas contas e sustentar suas famílias. É inadmissível que um município rico como o nosso, tenha servidores vivendo em situação precária. É uma vergonha para um administrador ter funcionários à beira da miséria. Por isso estamos atuando em cima de fatos reais, a recuperação do poder aquisitivo dos servidores rio-pardenses. Para que isso ocorra, queremos uma reforma administrativa que restabeleça a ordem dos níveis salariais que estão sendo achatados a cada ano com as perdas. 

Câmara dia 10
Informamos que na próxima terça-feira, 10, estaremos presentes à sessão da Câmara para acompanhar a votação do veto do prefeito ao projeto de lei dos vereadores derrubando de R$ 6 mil para R$ 3 mil o salário dos secretários.
Reafirmamos que não somos contra esse valor, somos contra os R$ 415 pagos aos servidores. Não podemos aceitar essa desigualdade salarial. 
O executivo alegou não ter recurso para dar um abono superior a R$ 72, mas tem se mostrado favorável a conceder 100% ao secretariado. É sabido que um setor sem um secretário pode funcionar normalmente, no entanto, se não houver funcionário ele pára. Por isso, o poder público tem que valorizar mais os seus servidores, pois eles são tão importantes quanto os secretários. 
(Fonte: Fala Sério – boletim informativo do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo)

Municipalização de rodovia

Na sessão da Câmara do dia 3, o vereador Márcio Callegari Zanetti (PTB) encaminhou indicação ao prefeito João Cunha (PMDB) sugerindo-lhe municipalizar a Rodovia Prefeito Lupercio Torres (São José/SP-350, pelo Bonsucesso). O vereador informou que tem ouvido muitas pessoas que reivindicam melhorias na rodovia e também “reclamam de alguns problemas que ocorrem no trecho, que existem há muito tempo e nunca foram sanados, como o acúmulo de água e barro na pista”. Além disso, argumentou Zanetti, “o local poderia melhor urbanizado, com calçadas, talvez uma ciclovia, já que é uma entrada da cidade e merece melhores cuidados”.
A idéia de municipalizar a rodovia foi apresentada pelo vereador ao secretário de Obras, Marco Aurélio Feltran, que “a princípio se mostrou favorável”. Acrescentou, em pronunciam (Assessoria da Câmara Municipal)

A farra com dinheiro público


FÁBIO MISSURA
fabiomissura@hotmail.com

Na semana que passou tivemos um grande debate na Câmara Municipal e na imprensa local em torno das questões que envolvem os salários dos Secretários Municipais, se o abono dado aos funcionários é suficiente ou não e se o prefeito vai ou não cumprir a promessa de campanha e elevar o piso salarial dos funcionários públicos. Enquanto se discutem esses temas acabou-se esquecendo de uma outra questão que envolve dinheiro público, ou melhor, a falta de respeito com ele, que é o escandaloso e vergonhoso aumento dos salários dos vereadores. Ao que parece esse tema foi esquecido pela mídia local. Mas se enganam os nobres edis se acham que o povo esqueceu. Cada vereador vai ganhar 3.700 reais, com uma seção por semana de duração, no máximo, de três horas, o que equivale a 308,00 reais por hora. Isso mesmo, cada vereador – muitos nem sabem onde estão e o que estão fazendo – vai receber muito mais que a grande maioria dos brasileiros recebe. Um professor da escola pública, por exemplo, se trabalhar 40 horas semanais não chega nem perto desse salário. O custo de cada vereador para os cofres públicos é de aproximadamente 44 mil reais por ano. Como não tenho tempo para procurar os nobres vereadores para ouvi-los - pois trabalho mais de quarenta horas semanais como professor – estou por meio deste espaço fazendo duas perguntas básicas para que os nobres vereadores possam responder:

1) O Sr. (a) acha justo o salário atual de vereador?
2) Qual será o seu posicionamento em relação a este salário?

As respostas poderão ser enviadas para os seguintes e-mails: 

dasilva@ciranda.net
miguelpaiao@ibest.com.br 
fabiomissura@hotmail.com 

Então fica assim nobres vereadores (Caco, Marcos e Márcio Zanetti, Rosângela Berti, Vicente Rodrigues, Tobias, Lúcia Libâneo, Hamilton Pizoli, Cláudio Lima e Daniel): eu, o jornal e os nossos leitores aguardamos com muita expectativa suas considerações. 

O incômodo Cesare Battisti


MARCELO AUGUSTO DA SILVA
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com

De tempos em tempos a mídia acha um motivo e volta a tratar o comunismo como sendo algo maléfico e extremamente perigoso, tal como era no período da Guerra Fria, em que essa estratégia era usada abusivamente pelos capitalistas.
A concessão de status de refugiado político ao escritor e ativista italiano Cesare Battisti dada pelo Ministro da Fazenda Tarso Genro reacendeu novamente o exorcismo ao comunismo. Battisti foi membro do grupo de esquerda PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) na década de 1970 e tornou-se um foragido político ao abandonar o grupo por direcionar-se para a luta armada, optando assim o escritor por buscar outras formas de atuação. A Itália tenta acusá-lo do assassinato de quatro membros de seu grupo por terem assumido posições contra-revolucionárias.
Sem entrar no mérito do julgamento, o que causa indignação não é o caso do Brasil aceitar um refugiado, mas sim do caso se tornar grave por Battisti ser comunista e as responsabilidades caírem sobre o ministro, apontando-o como favorável ao italiano por ser um adepto também da causa comunista.
Genro após estudar exaustivamente o caso concluiu que faltam provas suficientes para condená-lo, pois a única testemunha existente é um integrante do PAC que entregou Cesare Battisti para se enquadrar no plano de delação premiada e por este estar atualmente vivendo em local desconhecido e com identidade trocada.
Que o Brasil é um pais de criminosos não é novidade; mas daí a agravar a situação com a falsa afirmativa de que o ministro é tão “criminoso” quanto ele, sem assumir que no fundo o problema maior é outro, ou seja, o crime seria ser comunista, o que torna a questão um tanto quanto bizarra.
O Brasil sempre foi refúgio de assassinos desde o momento da chegada dos portugueses, os condenados e degredados e sendo assim perpetuou essa “tradição” até os nossos dias. É tão cheio de assassinos como aqueles do colarinho branco, membros da classe privilegiada que se beneficiam de seus confrades, padrinhos e corruptos que ocupam altos cargos na justiça; tão criminosos como os militares de várias patentes, assassinos públicos que mataram centenas durante a ditadura militar e que hoje convivem, tranquilamente, em nosso meio beneficiados pela Lei de Anistia, que por acaso foi criada por eles mesmos.
Aliás, quando Tarso Genro tentou quebrar a tal Lei - que não permite que os torturadores sejam incriminados - e abrir os arquivos da ditadura para penalizá-los como criminosos, novamente esbarrou no empecilho da ideologia; sofreu vários tipos de acusações e protestos, chegando ao ponto do presidente - que se dizia tão intolerante à tortura e à ditadura – pedir para que ele abandonasse essa idéia.
Provavelmente essa marca negativa forjada ao comunismo e carregada por ele ainda vai durar muito tempo. O jogo baixo da direita em atacar, agredir e incutir falsa culpa no seu oponente para esconder os seus defeitos não foi por ela esquecida. Talvez seja ingênuo pensar que a disputa entre as duas correntes ideológicas tenha terminado no final da década de 1980; ao menos é o que parece quando vemos as reações que acontecimentos como este causa em determinados grupos, onde alguns tremem de pavor e outros esperneiam de raiva. Talvez o incômodo maior seja a proposta comunista ainda estar viva e que uma hora ou outra ela possa achar um espaço, não somente um refugiado político comunista isolado.

O homem e as emoções

CARLOS EUGÊNIO ALVES - Psicólogo e professor de Filosofia

O importante é a somatória de um conjunto de atividades racionais e afetivas.
O homem a todos os instantes está tomando decisões, algumas mais fáceis, outras mais difíceis.
Decisões são de certa forma, mais fáceis de tomar, porém as afetivas muitas vezes tiram o sono de muitas pessoas. Decidir a quem amar é algo difícil e complexo, estamos falando de sentimentos, não de uma soma matemática.
Na matemática, 1 + 1 são dois, mas nas relações afetivas o resultado pode ser 1 ou 0, estou falando de relações falidas por falta de diálogo, carinho e disposição de retomada. Nunca se falou tanto em amor, mas na realidade a interpretação dada é apenas do desejo, satisfação instintiva (sexo).
Onde o homem se perdeu no afeto? Qual é o amor?
Diria que aquele que não se encontrar com sigo mesmo nunca poderá perceber o próximo, quem não valoriza a própria vida não poderá valorizar o outro. Estamos a todo instante procurando resposta, mas será que estamos fazendo a pergunta correta?
E o homem caminha para o futuro; mas que futuro, se seu projeto não tem sentido?
Transformamos nossa liberdade, muitas vezes em falta de compromisso, seria esta uma boa resposta para nossas perguntas?
Quando o instinto domina a razão chegamos ao caos, será que transgredir todos os valores é ter felicidade? Onde está a liberdade? Onde esta a felicidade? Nos vícios das bebidas? Apenas nas relações físicas e não afetivas e vazias?
Então, o que é liberdade?
O homem sem qualquer apoio e sem qualquer auxílio, está condicionado a cada instante a inventar o homem?. (Jean Paul Sartre)
Acorde, assuma sua existência, seja original e não apenas mais um na massa.

Sean Penn dá um mergulho na solidão


CAROL ORTIZ 
cacal.ortiz@hotmail.com

O ex-marido da cantora Madonna está novamente na direção de outro filme. Depois do sucesso de Sobre Meninos e Lobos, chegou a vez de Na Natureza Selvagem, um longa que se baseia na história real de Christopher McCandles, o jovem americano de 22 anos que foi ao encontro de novas experiências, em busca do seu verdadeiro eu no Alasca.
Chris, após terminar a faculdade, sai em busca de suas próprias verdades assim que doa todos os bens que possui, abandonando a família, amigos e tudo mais.
Esse fato, que também se encontra narrado em livro (inclusive com publicação no Brasil), aconteceu em 1992 e o diretor conseguiu fazer disso uma obra sensível e romântica. Quem nunca se imaginou largando tudo que possui para viver simplesmente só com a natureza ao redor?
O filme é muito bonito e o protagonista Emile Hirsch dá um show de interpretação. A trilha sonora ficou por conta de Eddie Vedder (vocalista do Pearl Jam), que acompanhou de perto toda a narrativa e desenrolar das filmagens. Uma das cenas mais marcantes é o encontro de Chris com um veterano de guerra, Ron Franz (Hal Holbrook, que recebeu uma indicação ao Oscar de ator coadjuvante). Durante seu percurso, a personagem vai conhecendo lugares e pessoas que também estão na estrada, sofrendo, aprendendo e ensinando com os novos amigos. 
Mas, o que realmente faz o diferencial é o realismo (mesmo assim, ainda longe da obra original) da vida e do mundo. Não é tão simples viver sozinho, a mercê da natureza. Para isso, o diretor mostra abertamente o definhamento físico e talvez espiritual que Chris passa durante toda a sua saga e, apesar de tanta dor, é impossível não terminar a sessão com um espírito aventureiro tentando se libertar de nosso âmago profundo.

Eu e o futebol: Os homões do futebol


EMÍLIO ANTÔNIO DUVA

No ano de 1978, tão logo encerrei minhas atividades no Exército Brasileiro, fui a São Paulo passar uns dias de férias. O mundo chorava a perda de dois papas numa diferença de 25 dias.
Assumiria o trono de São Pedro um polonês troncudo, mas de uma índole de paz. De muita paz indubitavelmente. 
Sou o primeiro rio-pardense (talvez o único) que viu, no dia 8 de julho de 1978, no Pacaembu, um jovem de porte físico avantajado, de muita garra e futebolisticamente limitado atuar – o camisa 3 do Caxias (RS).
Seu nome: Luís Felipe. Prevalecia-se de força física (bruta mesmo) para espantar os meias e centroavantes da área melindrosa. Na Suíça, o nosso pacífico papa polonês esquiava, em trajes próprios, para espanto e delírio da fiel... cristandade. No campo de futebol a fiel... torcida aplaudia um outro marrudo, Xerifão Moisés. Naquele sábado, o timão empatou o jogo em 0 a 0 com o Caxias tendo Luís Felipe (Scolari) na zaga, pelo seu desempenho, acabou virando o Felipão. Consagrado, respeitado e temido.
E o túnel do tempo me leva para o ano de 1972. No estádio do Mineirão, com um Cruzeiro repleto de estrelas, recebendo o aguerrido Mengo do homão Yustrich (sim, o mesmo Yustrich que treinava os goleiros com murro no peito, o mesmo que quase tomaria um tiro de João “sem medo” Saldanha; o mesmo que aos berros fazia seus atletas treinarem de madrugada em pleno o inverno).
Hercules (veja só) Brito Ruas veio emprestado do Vasco para o Fla em 70. O Homão era o técnico do time. Por causa de um cigarrinho marca Minister, na primeira concentração de Brito no Fla, Yustrich o afastou do elenco. Nem regra 3.
Banido e chutado, ele foi convocado para ser titular da seleção Tricampeã – ninguém, na época, poderia precisar qual o time que representava devido ao mal fadado acontecimento. Nosso apurado zagueiro passou a treinar dedicadamente na Escola de Educação Física do Exército. Resultado: foi eleito o melhor preparo físico da Copa de 70 – vencendo os sisudos alemães, inquietos italianos, desleais ingleses e catimbeiros uruguaios em seu mister.
E justamente neste zero a zero entre Cruzeiro e Flamengo, Brito foi eleito o melhor jogador em campo, levando todos os motorádios. Ao chegar a poucos centímetros do banco reservas do Flamengo, atira com vontade e desumana raiva contra seu algoz, à camisa suada e pesada de sua honra no rosto do Homão. Este atraca-se com Brito e desenrola-se uma das mais brutais desavenças entre dois gigantes-desafetos.
Dizem que foi a primeira vez que o Mineirão tremeu.

Na próxima edição: O Furacão da Copa de 70

Os investimentos da Copa


RAFAEL KOCIAN - professor de Educação Física

Semana movimentada para os organizadores da Copa do Mundo de Futebol de 2014 – que será aqui no Brasil. Movimentada também a semana dos governantes de 17 cidades candidatas a sediar o mundial. Prefeitos e governadores se esforçaram para mostrar belezas e virtudes de suas candidatas e tentam disfarçar seus defeitos prometendo investimentos e infra-estrutura.
Segundo a Fundação Getulio Vargas, o Brasil necessita de um investimento de “apenas” R$ 35 bilhões para realizar as obras necessárias para agradar o comitê avaliador da FIFA e cumprir todas as exigências. É claro que essa verba não considera, por exemplo, os R$ 3,5 milhões que serão gastos pela cidade de Natal (RN), apenas na apresentação da cidade aos avaliadores.
Se compararmos esses valores aos orçamentos dos ministérios (Educação, Esporte, Saúde etc.) perceberemos que estamos falando de muito dinheiro.
Vale lembrar o que houve no Pan do Rio, na verdade ninguém sabe o que houve com tanto dinheiro, pois o Comitê Organizador Brasileiro (COB), o Ministério dos Esportes, a cidade do Rio de Janeiro e o Governo Fluminense ainda não prestaram contas dos gastos que superaram 10 vezes o orçamento previsto.
Concordo com o presidente Lula quando diz que o Governo Federal não colocará um centavo de investimento na Copa. Duvido, mas concordo. 
Não tenho dúvidas dos lucros que um evento como esse proporciona, quando bem organizado, e que colocará o Brasil como vitrine para o mundo, o que provavelmente trará turistas e investidores, mas não posso concordar com os custos em um país onde o esporte de base naufraga. Um país que tem Jade, Diego e Daniele Hipólito lutando por um patrocínio para não ter que abandonar o esporte, ou então, nossos judocas que não foram as Olimpíadas, pois não tinham dinheiro para participar de um exame de graduação de faixa.
Sem falar de tudo o que capenga no Brasil fora o esporte. Não sei porquê, mas lembro de uma música:

“... A novidade era o máximo/Do paradoxo escondido na areia...O mundo tão desigual/Tudo é tão desigual...”

Prato do Dia: Feijão Gordo



ODAIR CORSINI
odaircorsini@ig.com.br






Ingredientes
01 kg feijão preto
600 g lombo suíno em cubos
500 g lingüiça fina frita em rodelas
800 g papada suína com orelha fresca picada
200 g bacon picado
02 cebolas picadas
05 dentes de alho picados
03 folhas de louro
Sal, pimenta branca e banha a gosto

Modo de preparar
Cozinhe a papada com água em um pouco de feijão preto para escurecê-la.
Cozinhe o feijão em água e folha de louro.
Frite o lombo na banha e reserve.
Puxe o bacon na banha até dourar.
Junte a cebola e o alho até dourar.
Acrescente o feijão, papada, lingüiça e lombo, sal e a pimenta branca.
Deixe cozinhar uns 20 minutos e sirva.

Momento Espírita: O aviso

Grupo Espírita Hilário Silva

Existe pessoas que, por sua forma natural de agir, conquistam os demais. Algumas são tão estimadas pelas crianças que passam a ser chamadas de tias, vovôs, sem terem qualquer laço de parentesco. Assim era com o senhor Raul. Ele fora, durante anos, o professor de História na maior escola daquela cidade. 
Aposentado, afeiçoado às crianças e à cultura, ofereceu-se como voluntário na biblioteca pública. Idealista e idealizador, criou um pequeno espaço, no andar térreo, próximo ao setor de livros infantis, a que denominou o cantinho das histórias. 
Todas as tardes, durante um período previamente marcado, ali ficava ele, a encantar os pequenos com suas histórias. 
Com o passar dos meses, o número de visitas à biblioteca foi se tornando maior. Em especial as crianças e, de preferência, na hora das histórias de vovô Raul.
Na proximidade do Natal, o bom professor começou a cogitar o que de melhor poderia fazer para comemorar, com a comunidade, o nascimento de Jesus.
Recordou, então, do que fizera Francisco de Assis, no século treze. Por isso, buscou amigos e conhecidos, solicitou ajuda, em recursos e mão de obra, e deu início ao cenário do nascimento do Cristo. Todos se entusiasmaram com o projeto. Não faltaram voluntários. 
Ergueu-se o que deveria parecer um estábulo, colocou-se a manjedoura, a palha, criou-se um ambiente rústico no pequeno canto destinado às histórias do vovô Raul. 
Às vésperas do dia de Natal, Raul recolheu-se tarde, após verificar que tudo estava em ordem. Já estavam escolhidos os personagens que, no dia seguinte, dramatizariam o nascimento do menino Jesus. Nenhum detalhe fora esquecido e sabia-se que grande parte da comunidade acorreria ao evento. Naturalmente, em horários diversos, pois o ambiente não comportava todos de uma única vez. 
Mal se deitara, Raul teve a impressão de escutar uma voz que lhe dizia para trocar o local da dramatização para o lado oposto, nos fundos da sala. Por mais que tentasse conciliar o sono, aquilo não lhe saía da mente. Tanto o atormentou que ele mal dormiu. Levantou-se pela madrugada e foi chamar os seus voluntários para proceder à mudança. Não conseguia saber porque, mas devia fazer aquilo. Era algo dentro dele que falava alto. Um tanto cansados, mas respeitosos, concordaram os auxiliares em realizar a mudança do cenário para os fundos da sala, no lado oposto.
Quando a comemoração atingia o auge e a sala se encontrava repleta, um estrondo ensurdecedor se fez ouvir.
Todos se voltaram para o cantinho das histórias, de onde vinha o ruído, e viram aterrorizados um ônibus desgovernado adentrar à biblioteca derrubando prateleiras e livros, parando a poucos passos de onde eles se encontravam.
Foi então que vovô Raul entendeu que foi a Providência Divina, sempre solícita para com os Seus filhos, que lhe inspirou, com insistência, a idéia de realizar a mudança e, na sua intimidade, orou ao divino Pai, agradecendo.
Muitas vezes, os Espíritos benfeitores nos alertam, através da inspiração, das dificuldades e tropeços que podem ser evitados. Todas as criaturas são desta forma auxiliadas, mas que nem todas se apercebem.
Existem mesmo as que levam tudo à conta de superstição e crendice, esquecidas de que Deus vela por todos, continuamente, providenciando o socorro devido nas mais diversas ocasiões.

Várias oportunidades em concursos

IBGE prepara editais para 238 mil vagas
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu início aos trâmites necessários para a realização dos três concursos que oferecerão 238.268 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Na última semana, a assessoria de imprensa divulgou as novidades referentes a cada concurso. Confira a seguir.

Censo 2010
O maior número de vagas será para servidores que atuarão na realização do Censo 2010. Serão 200 mil oportunidades ao cargo de recenseador, 27 mil a agente censitário supervisor, 7 mil para agente censitário municipal, 400 a agente censitário regional, 2 mil para agente censitário administrativo, 1,5 mil a agente censitário de informática. A primeira função exige que o candidato tenha concluído o ensino fundamental e as demais, o ensino médio.
No momento, o IBGE elabora o edital para a abertura de concorrência para a contratação da empresa que será a responsável pelo concurso. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, as vagas devem ser distribuídas entre todos os municípios brasileiros. No entanto, não há, ainda, uma definição sobre os salários das funções.
Os contratos serão por prazo determinado, variando de acordo com cada cargo. 

Censo Experimental
Para as vagas que atenderão ao Censo Experimental – uma prévia do Censo 2010, que será realizado ainda este ano – o IBGE definiu, recentemente, a Fundação Cesgranrio, do Rio de Janeiro, como a organizadora do concurso.
Serão oferecidas 225 vagas temporárias, distribuídas entre os seguintes cargos: recenseador (200), para candidatos com nível fundamental; agente censitário supervisor (20) e agente censitário municipal (5), para aqueles que possuem nível médio completo.
Próximo de Rio Pardo, as contratações serão realizadas na cidade de Rio Claro, um dos municípios onde é feito o Censo Experimental -, no entanto, para essas localidades, serão utilizados servidores que já atuam no IBGE.

Procuradoria de SP fará concurso para 100 vagas
A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP) foi autorizada a realizar concurso para o preenchimento de 100 vagas de procurador do estado. O cronograma do concurso deve ser divulgado em breve. O último concurso do órgão à carreira aconteceu em 2005 e também ofereceu 100 oportunidades. 
O concurso foi organizado pela Fundação Vunesp, e, para concorrer, era necessário que o candidato tivesse, entre outros requisitos, concluído o bacharelado em Direito. As inscrições custaram R$ 150.
A avaliação constou de duas provas escritas (uma objetiva, com questões de múltipla escolha, e outra dissertativa), prova oral e avaliação de títulos.
Para as provas objetiva e oral foram cobrados conhecimentos nas seguintes disciplinas: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Financeiro e Tributário, Direitos Difusos e Coletivos, Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e Ética do Advogado. 
Para a prova dissertativa, esse mesmo conteúdo foi cobrado, com exceção das disciplinas de Direito Processual Civil e Ética do Advogado. Nesta etapa, os candidatos também tiveram que elaborar uma peça judicial, conforme o programa de Direito Processual Civil, com base em um problema prático envolvendo, no que diz respeito ao aspecto material, uma das demais matérias das provas objetiva e oral.