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Mercado Cultural repleto na noite de abertura do primeiro Fórum da Mogiana
Pelo menos 1500 pessoas passaram pelas dez atividades do primeiro Fórum Social da Mogiana no último fim de semana em São José do Rio Pardo. Ele teve início na manhã de quinta-feira, 14, na Fundação Educacional, com a exibição do documentário da TV Unaerp “Contracorrente, nas águas de um Rio Pardo” e acabou às 13h30 com a “Reflexão sobre a crise – os desafios para geração de emprego” com a participação do sociólogo Vinícius Macário e do jornalista Alípio Freire. O debate ocorreu no auditório da Biblioteca Municipal.
Para a organização, o evento superou as expectativas – criou o ambiente para o debate e reflexão e ainda movimento muitas pessoas da região para Rio Pardo.
Das 21 cidades que o Fórum quis atingir, representantes de 13 delas participaram de pelo menos um dos eventos – São José do Rio Pardo, Mococa, Tapiratiba, Divinolândia, São Sebastião da Grama, São João da Boa Vista, Estiva Gerbi, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Itobi, Aguai, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal. “Faltaram Santa Rita do Passa Quatro, Pirassununga, Porto Ferreira, Vargem Grande do Sul, Santo Antônio do Jardim, Mogi Guaçu, Caconde e Águas da Prata. Conseguimos movimentar a região trazendo para Rio Pardo o prefeito de Itobi, Alexandre Toríbio, o de Casa Branca, Aparecido Antonio Sati. Participaram também vereadores de Rio Pardo e de varias cidades”.
Para Renato Cassemiro, estudante do curso de História na FEUC, o Fórum foi muito bom. “Fui a todos os eventos, mas gostei mesmo foi da palestra do Suplicy e do jornalista Cristiano Navarro falando sobre a questão indígena. Outra coisa que achei muito interessante foi à participação da arquiteta com deficiência visual no Sarau Cultural que aconteceu no sábado à noite no Mercado, a participação e a superação dela no espetáculo foi surpreendente”, comentou o estudante da cidade de Mococa.
O evento foi realizado pelo Comitê Organizador do Fórum e a Faculdade Euclides da Cunha em parceria com a Prefeitura de Rio Pardo. Contou também com o apoio da Bananada Fazendinha, Fundação Educacional, Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo, Departamento de Esporte e Cultura (DEC), Mixagem Web Rádio, da Câmara Municipal e da agência de comunicação Rossi & Salles.
“É importante citar os apoios, pois sem eles não conseguiríamos promover o vento. É claro que contamos também com a colaboração de dezenas de amigos, cada um dentro de sua limitação ajudou a materializar esse sonho”, disse Miguel Paião, um dos idealizadores do Fórum. Infelizmente, a socióloga Helena Abramo e os jornalistas Fred Maia e Daniel Merli, não puderam comparecer. Helena por problemas familiares, os outros dois por compromissos inadiáveis no Ministério da Cultura, onde trabalham – o primeiro como secretário de articulação, o segundo como assessor especial do ministro Juca Ferreira.
Ao final do último debate, no domingo, os organizadores disseram que o próximo Fórum começará a ser discutido ainda este mês durante a reunião de avaliação do evento que deverá ocorrer nos próximos dias.
O Fórum é um espaço aberto que possibilita a participação de qualquer atividade de cunho educacional, cultural e político comprometido com a luta de um novo mundo - igualitário e justo. Uma das idéias surgidas durante a semana é de se criar uma comissão de estudantes da FEUC para compor o Comitê Organizador e ajudar a pensar no segundo Fórum.
“É importante abrir para ouvirmos novas idéias, sugestões e nomes. Não podemos fazer do evento algo engessado e estático, ele deve estar em movimento e aberto aos movimentos sociais e o estudantil é um deles”, explicou Paião.
Ary Menardi e o jornalista Cristiano Navarro
No final da tarde de sábado, 16 de maio, três atividades ocorreram na Câmara de São José do Rio Pardo, duas delas – Cultura e Comunicação – As possibilidades culturais e a mídia alternativa como ferramenta de transformação e A logosofia como e a nova cultura da humanidade - ocorreram concomitantemente. A primeira no Salão Nobre, no piso superior, e a segunda na sala Antônio Pereira Dias, no térreo.
Silvana Favoretto conduziu o trabalho do grupo logosófico mostrando toda sua fundamentação e pedagogia. Explicou que o trabalho logosófico incide no “governo de si mesmo” e para isso, o aperfeiçoamento deve ser integral; deve abarcar o ser e a vida sem exclusão de nenhuma natureza. A isso conduzem os conhecimentos, ensinando de que forma, como e quando devem ser eliminados os defeitos e as deficiências.
Enquanto isso, o coordenador do Instituto 14 Bis, Mauri Palos, e o jornalista Miguel Biazzo, debatiam as possibilidades e espaços para o avanço da cultura e também as novas mídias. Palos explicou através de imagens os projetos que vêm desenvolvendo no Sul de Minas que está possibilitando a manutenção de salas de cinema e, ao mesmo tempo, inserindo a comunidade em um contexto cultural.
Biazzo fez um balanço histórico do processo de concentração da informação dos conglomerados de comunicação e o seu trabalho de omitir a verdade. Ao mesmo tempo, ele chamou atenção do público às novas formas de levar a informação sem depender desses meios – a internet e rádios comunitárias são alguns deles.
Em seguida as duas atividades, o jornalista indigenista assumiu o microfone na Sala Antônio Pereira Dias para falar sobre a questão indígena e sobre o seu documentário que deve ser concluído no próximo mês.
O santista que hoje trabalha no jornal Brasil de Fato, em São Paulo, morou dois anos no Matogrosso do Sul entre os Guaranis desenvolvendo trabalhos de comunicação popular pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
O CIMI é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.
Criado em 1972, quando o Estado brasileiro assumia abertamente a integração dos povos indígenas à sociedade majoritária como única perspectiva, o Cimi procurou favorecer a articulação entre aldeias e povos, promovendo as grandes assembléias indígenas, onde se desenharam os primeiros contornos da luta pela garantia do direito à diversidade cultural.
Disse ser o único jornalista que trabalha nesta área no Brasil, “sou uma espécie rara”. “Trabalhar com a causa indígena exige um engajamento porque implica visitar aldeias que ficam isoladas das grandes cidades. É uma questão que ultrapassa o entendimento, exige sentimento”.
Eduardo Suplicy conferindo o desenho do campus da Feuc
Aproveitando a visita do senador Eduardo Suplicy para participar como expositor no primeiro Fórum Social da Mogiana, os Diretores da Faculdade Euclides da Cunha (FEUC), Isabela Bozzini e Ary Menari junto com o prefeito João Luis Cunha, apresentaram o novo desenho do campus da FEUC, cujo projeto está em pleno desenvolvimento.
A diretora contou ao senador um pouco da história da faculdade, que completou este ano 45 anos e disse que a construção do campus seria uma grande conquista para a cidade e região. “Com ele, a faculdade poderia ampliar o número de cursos a serem oferecidos e passaria a não gastar com aluguel, diminuindo os encargos a serem pagos”. O senador se prontificou a analisar o projeto e pediu que os diretores efetivassem sua entrada no setor de convênios.
Os deputados petistas Paulo Teixeira e Simão Pedro, federal e estadual respectivamente, que também estiveram em São José participando do Fórum, se colocaram à disposição da Faculdade para que o projeto saia do papel. Para eles, a construção do campus e do tratamento do esgoto são, no momento, as grandes prioridades do município.
Emílio Antônio Duva
João Evangelista Belfort Duarte, maranhense nascido no dia 27 de novembro de 1883 e falecido na cidade de Campo Belo (MG) exatamente no dia em que completaria 35 anos, em 1918. O jovem atleta do início do século passado, pelo que consta, foi também estudante de Engenharia. Um dos nomes mais expressivas do futebol brasileiro, pois graças ao seu caráter e honestidade, emprestou seu honrado nome ao premio para o atleta disciplinado. Melhor dizendo, aquele jogador que num período de 200 jogos, não tivesse nenhuma punição passava a ser merecedor do prêmio.
Pepe, Félix, Didi (o Folha Seca), Alex (zagueiro do América do Rio), (Orlando Gato Preto (goleiro da Portuguesa) e Telê Santana foram alguns merecedores de tal mérito.
Seu nome também foi dado ao antigo estádio do Coritiba, na capital paranaense, atualmente reformulado e com o nome de Couto Pereira.
Nosso homenageado foi um dos fundadores da Associação Atletic Mackenzie College, em São Paulo. Tempo depois seguiu para o Rio de Janeiro para defender o América. Na sua chegada já retira a cor preta do clube e introduz o vermelho. Assim o clube passa a ter as cores branca e vermelha como símbolo “Ameriquinha do Rio”.
Num dos jogos do América, ele fez com que o arbitro da partida anulasse um gol seu, marcado de forma irregular. Por causa dessa passagem, foi criado o troféu Belford Duarte. O troféu chegou a ser extinto nos anos 80, mas a Rede Globo novamente o instituiu para as disputas futebolísticas e, principalmente para o esporte amador.
Hoje o mundo está assustado e ameaçado pela gripe suína – nada a ver com a torcida do palmeiras -, mas na época de Belfort Duarte, a temível gripe espanhola dizimou parte da população mundial. Nosso homenageado, naquele período foi curar-se deste mal na cidade de Campo Belo e em condições estranhas foi assassinado em 1918. Vale lembrar que a Confederação Brasileira de Futebol, a Rede Globo de televisão e o futebol brasileiro devem muito a Belfort Duarte.
Rafael Castro Kocian
É interessante como a mídia não dá tanto destaque para alguns personagens do esporte e para outros mitificam, tornam heróis. Um bom exemplo disso é o caso dos goleiros de futebol ou de esportes como o handebol, pólo aquático, futebol de salão ou de areia.
O que chama atenção é que esse jogador vive a partida em alta tensão, todos os outros companheiros de equipe podem falhar o goleiro não. A falha lhe renderá piadas e até o apelido de frangueiro. Muitas vezes os narradores são injustos, pois ao narrar e comentar o lance dizem que o atacante perdeu o gol e não que o goleiro defendeu. Semana passada teve um fato interessante, o goleiro Marcos campeão mundial com a seleção brasileira em 2002, assim como Ronaldo, teve uma participação brilhante em um jogo decisivo de Taça Libertadores da América. Além de excelente atuação durante o tempo normal, defendeu três pênaltis em quatro batidos, um aproveitamento de 75%. Algo impressionante, fantástico.
Vale lembrar que Marcos, assim como Ronaldo, passou por diversas cirurgias , tendo que se afastar do futebol por um bom tempo. Mas, comparado à volta de Ronaldo, qual foi o destaque dado ela mídia? Quase nada. É tempo de repensarmos a respeito da valorização de profissionais empenhados e dedicados em suas profissões, por mais que para alguns sua função não seja tão representativa se comparada a outras. Será que não é o caso de além dos goleiros, valorizarem professores, policiais, carteiros, lixeiros, etc.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
01 kg baby bife em pedaços finos
200 g mussarela em fatia
150 g azeitona sem caroço
04 tomates maduros picados
½ copo de azeite
01 cebola picada
03 dentes de alho picados
01 colher (sopa) de orégano
02 tabletes de caldo de carne
½ lt. água
Sal, pimenta branca, e salsa a gosto.
Modo de preparar
Tempere os bifes com sal e pimenta reserve.
Puxe no azeite a cebola e o alho até dourar;
Junte o tomate, orégano, azeitona, caldo de carne e água. Depois deixe ferver durante 3 minutos.
Coloque os bifes e tampe a panela com fogo baixo, até que a carne fique cozida.
Retire os bifes, deixe o molho concentrar ligeiramente.
Em uma forma coloque os bifes, a mussarela e o molho, leve ao forno quente até que o queijo esteja derretido. Junte a salsa e sirva.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
Como sempre venho afirmando os governos pouco investem na área social e muito menos ainda na cultural, deixando as pessoas, principalmente das pequenas cidades, carentes de eventos e consequentemente, descontentes.
Nesse final de semana, porém algumas cidades do interior do estado de São Paulo deixaram o marasmo de lado e puderam desfrutar 24 horas de uma programação cultural de qualidade e gratuita, recheada de atividades dos mais variados estilos como música, cinema, teatro e dança.
Nossa região que já tinha sido presenteada com a realização do primeiro Fórum Social da Mogiana em São José do Rio Pardo teve como complemento, na cidade de São João da Boa Vista, a Virada Cultural Paulista. Beneficiada pela estreita ligação entre o governo estadual e o município – ocupante de cargo político, membro do mesmo partido da situação e que, é claro, tinha lá seus interesses – a cidade de São João pôde contar com essa festividade.
Foram diversos shows espalhados em três palcos distintos, algumas apresentações aconteceram de forma simultânea, dando oportunidade ao povo de assistir algo de nível indiscutivelmente superior, bem diferente das tão enfadonhas atrações populares.
Com um público pequeno e tímido durante a parte diurna do evento, mas com uma grande participação na programação noturna, e também em determinados shows, a Virada Cultural atendeu todos os gostos, passando do popular ao erudito, do infantil ao adulto e, do comercial ao alternativo. Nomes como Arrigo Barnabé, referência na música paulistana da década de 1980; Violeta de Outono, também um ícone da música progressiva brasileira; Trio Virgulino, que trouxe o autêntico forró; Ultraje a Rigor, com mais de vinte anos de carreira ainda cultiva fãs de todas as idades; Almir Sater, com um show mais popular levou às ruas uma quantidade significativa de público; e outros do cenário underground que esbanjaram talento e originalidade. Essa fusão de estilos fez com que a população pudesse ter uma overdose cultural e também tivesse contato com o melhor das manifestações artísticas.
Bom seria se outras cidades pudessem receber esse circuito cultural; ao todo foram vinte municípios participantes e São João foi um dos raros com menos de cem mil habitantes.
Se não houvesse gastos inúteis nem desvio de verbas dos cofres públicos, se os verdadeiros artistas não ficassem à margem dos grandes eventos, se não houvesse tanta ganância das gravadoras e emissoras que só querem alienar e faturar com o besteirol, poderíamos ter mais eventos culturais acontecendo pelo estado.
Seria também uma ocasião de mostrar que não existe apenas um segmento artístico ou um estilo musical. Não há como querer que as pessoas apreciem ou valorizem o diferente se não têm oportunidade de conhecerem o que acontece longe das rádios, televisões e rodeios.
Fábio Missura
Na semana passada iniciou-se uma discussão na Câmara Municipal motivada pela hipótese levantada pelo vereador Marcio Zanetti de estar em processo um plano de desvalorização da Câmara. A crítica do vereador tem como princípio a questão dos subsídios (vergonhosos) que recebem os vereadores. O que precisa ficar claro para o nobre edil é que os vereadores são, com sua atuação e seus atos, os únicos responsáveis pelo sucesso ou fracasso da legislatura. E que esse papo de pessoas quererem “desprestigiar a Câmara” é “conversa para boi dormir”. Quanto ao fato de tentar se isentar da responsabilidade dos atuais subsídios, isso também é balela, pois o raciocínio é simples: se um vereador votou contra o aumento dos salários, é porque não concordava, certo? Então se realmente é contra, deveria devolver a diferença aos cofres públicos, não? Isso me faz lembrar de uma história de alguns deputados que ao votarem contra os aumentos dos seus salários devolviam a diferença recebida! Isto, nobre vereador, é ser contra. O resto é demagogia. Outra lorota é dizer que a legislação não permitiria a redução dos salários dos vereadores no período da atual legislatura.
Agenor Ribeiro Netto irá comandar a Orquestra de Sopro do Pólo Avançado de Tatuí/São José do Rio Pardo
O Fórum segue até domingo, 17, com a presença do senador Eduardo Suplicy, da socióloga Helena Abramo, dos deputados Simão Pedro e Paulo Teixeira, do gerente de articulação do Ministério da Cultura Fred Maia e muitos outros.
Sob a regência do Maestro Agenor Ribeiro Netto, a Orquestra de Sopro do Pólo Avançado de Tatuí/São José do Rio Pardo, abriu na noite de sexta-feira, 15, o primeiro Fórum Social da Mogiana. O evento foi realizado no Mercado Municipal com a presença do superintende da Caixa Econômica Federal, Isaac Samuel dos Reis, do gerente regional do Sebrae, Paulo Cereda, e do deputado estadual, Simão Pedro. A primeira atividade do Fórum ocorreu na manhã de quinta-feira, 14, na Fundação Educacional, com a presença do diretor do Meio Ambiente do município, Felipe Quessada.
O jornalista Alípio Freire e o sociólogo Vinicius Macário farão o último debate do Fórum no domingo, 17, no auditório da Biblioteca Municipal com o tema “Reflexões sobre a Crise – história, economia e vocação.
O prefeito João Luís Cunha apresentou à imprensa na segunda-feira, 12, o projeto de restauração da Ponte Euclides da Cunha, realizado pela empresa OPH Engenharia. Estiveram presentes para esclarecimentos aos jornalistas o Secretário de Planejamento, Obras e Serviços, Marco Aurélio Feltran, o engenheiro Jairo Abib Aiub, da OPH, e o coordenador de Orçamentos e Finanças da Prefeitura, Samuel Nahime.
Para a restauração foi realizado um projeto detalhado, resultante de levantamento de dados e laudo técnico feito pela empresa contratada. A OPH constatou um grau elevado de comprometimento por corrosão das peças metálicas da ponte. “É importante reforçar que, agora, a ponte passará por uma verdadeira obra de restauração, e não apenas uma pintura geral”, disse o secretário Marco Aurélio: “todo o projeto foi baseado nas Normas Técnicas Brasileiras e Internacionais atualizadas”,
A Ponte Euclides da Cunha tem 102 metros e foi construída em 1901 pelo engenheiro e escritor que lhe dá o nome. E sua última reforma foi realizada em 1985. Segundo Marco Aurélio, “o projeto de restauração não é somente uma pintura externa porque a ponte necessita de uma reforma estrutural”.
Segundo o secretário, “o projeto da ponte foi protocolado no CONDEPHAAT, já que ela é tombada pelo Patrimônio Histórico, devendo retornar esta semana com a respectiva aprovação. Estamos também desenvolvendo um projeto de iluminação específico para a ponte com uma renomada empresa de São Paulo”.
“O projeto completo será encaminhado para o Ministério da Cultura, para aprovação de seu em enquadramento na Lei de Incentivo Cultural (Lei Rouanet), para facilitar a busca de verbas para execução da obra como um todo.”
O engenheiro Jairo Aiub, da OPH, informou ter sido feito o levantamento físico da ponte, “peça por peça, porque não havia um cálculo e nem a certeza de carga máxima”. “A ponte não tem parafuso e nem solda; as emendas são rebitadas. O cálculo estrutural é de que ela resiste a até nove toneladas (uma F-1000 carregada), sem o tráfego de caminhões e veículos maiores”, disse ele.
Marco Aurélio completou: “Não será liberado o tráfego na ponte para qualquer tipo de caminhão, pois não é viável que a deixemos trabalhar no seu limite, isto diminuiria a vida útil da estrutura”.
A ponte passará por um hidrojateamento completo para que se removam toda pintura existente e também pontos de corrosão. Em alguns pontos haverá necessidade de remoção mecânica da pintura, para viabilização desse hidrojateamento. “A ponte será literalmente ‘envelopada’ para que não caia nenhum resíduo no Rio Pardo. O piso será todo removido e refeito, pois sua estrutura está totalmente comprometida; os roletes do apoio móvel também passarão pelo mesmo processo, com posterior lubrificação especial. Feito isso, se iniciará a verificação de algum reforço necessário e a pintura geral, que será feita por etapas, conforme especificação do projeto”, concluiu ó secretário de Obras.
Este ano, 1.003 alunos das oitavas séries do município (87 turmas) irão participar do projeto EPTV na Escola, promovido pela EPTV Central, de São Carlos em toda a sua região de abrangência. O tema da redação é “A TV que eu vejo é a Tv que eu quero?”. As redações deverão ser entregues pelos alunos participantes na Secretaria Municipal de Educação até o dia 30 de junho (Rua Francisco Glicério, 619).
As redações serão analisadas por uma equipe de professores nomeada pela Secretaria da Educação. Deverão ser escolhidas as trinta melhores redações do município, que serão enviadas à EPTV São Carlos até o dia 17 de julho. Os 30 alunos cujas redações forem escolhidas visitarão a EPTV São Carlos, o Shopping Iguatemi e o SESC São Carlos, no dia 20 de outubro. A coordenação do Projeto no Município está a cargo da professora Maria Ester Cassucci Vieira, da Secretaria Municipal da Educação, com o apoio do secretário, professor Luís Carlos Caruso e da diretora do Departamento de Educação, Daniela Maurício Biajotti.
Os alunos da Habilitação Espanhol do Curso de Letras da FEUC realizaram nesta terça-feira a I – Noche Hispanoamericana. O evento, que será utilizado como avaliação para os alunos, contou com apresentações musicais, danças, exposição de quadros e objetos, além da degustação de pratos e bebidas típicas de países de Língua Espanhola.
As professoras Raquel (Literatura Espanhola) e Natascha (Língua Espanhola) foram as mentoras da exposição, segundo elas “apenas apresentamos a proposta, o diferencial para que o evento tomasse a proporção que tomou foi o engajamento e a criatividade dos nossos alunos”.
O coordenador do Curso de Letras (prof. Edson Silveira) já adiantou que no segundo semestre teremos uma II - Noche Hispanoamericana, estamos aguardando! A FEUC realizará vestibular para o Curso de Letras nos dias 21/06 e 26/07 para ingresso no segundo semestre de 2009. Alunos portadores que já concluíram a graduação em Letras podem fazer a Habilitação em Espanhol apresentando apenas o diploma. A duração do curso é de um ano.
O processo de beatificação do padre Donizeti Tavares de Lima, de Tambaú, deverá ter sua primeira fase concluída neste sábado, 16, e remetida ao Vaticano para análise.
Os restos mortais do padre estarão expostos no Santuário Nossa Senhora Aparecida, onde ficarão até que a Santa Sé decida sobre sua beatificação.
Na semana passada, a sede da Igreja Católica enviou a Tambaú o frei Paolo Lombardo, responsável pelo processo de beatificação. A primeira fase, concluída agora, reúne depoimentos de pessoas que conviveram com o padre.
Segundo o padre Anderson Godoi de Oliveira, reitor do Santuário, a primeira fase contempla o levantamento da história de vida do religioso e do legado que deixou após a morte.
Aprovada a documentação, a próxima etapa é chamada de “vida e virtudes”. A igreja se dedica a colher exemplos de fé, esperança e caridade nas atitudes do padre Donizeti.
A última fase, a mais conhecida do público leigo, é a coleta dos relatos e provas de milagres atribuídos ao padre Donizeti. “Temos catalogados mais de uma centena de milagres, pessoas que tornaram a andar ou que tinham pés tortos que se endireitaram”, disse Oliveira.
O frei Lombardo acompanhou na semana passada a exumação das ossadas do padre, que estavam no cemitério local. O ato faz parte do processo de beatificação para que os restos mortais estejam guardados em um local sagrado. Sábado, o santuário recebe o translado dos restos mortais. Parte da ossada ficará exposta aos devotos.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
Depois do fim da Guerra Fria o mundo deixou a bipolaridade (domínio econômico dos EUA capitalista e da URSS socialista) e passou a viver a multipolaridade (vários países ou blocos econômicos dominando a economia). Para os países subdesenvolvidos ou aqueles que estão em desenvolvimento isso não significou nenhuma melhoria, pelo contrário, com a mudança os serviços sociais foram sucatados, deixaram de receber investimento e em casos mais extremos foram totalmente abandonados.
A própria política da chamada “nova ordem mundial” denominada de neoliberal prioriza a iniciativa privada em detrimento do serviço público, determinando que os Estados não invistam mais na área social, para que dessa forma o capital privado tenha largas oportunidades de explorá-la. É dessa maneira que funciona quando não somos atendidos com um serviço público de qualidade na saúde, na educação ou na segurança, onde aquele que quiser qualidade deve pagar um alto preço por ela. Assim também sobram mais verbas oriundas de impostos a serem destinados aos organismos financeiros internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, por exemplo, além de selar o pacto entre governo e o setor empresarial, os quais obtêm vantagens nesse sistema.
Por conta desse descaso estatal sobrou para a sociedade se organizar e buscar alternativas perante a esse modelo capitalista selvagem, maneira a qual ela pode conseguir algo que por direito é seu.
Em partes distintas do mundo, ocorre anualmente o Fórum Social Mundial, evento que procura através do debate, da informação, da conscientização e da troca de experiência, encontrar soluções para o fim das desigualdades e para que as camadas populares e as minorias não sejam massacradas nem se transformem em marionetes do capital.
A nossa cidade – que faz parte de uma região rica em recursos a serem explorados, porém esquecida pelas políticas públicas – tem o privilégio de sediar o primeiroFórum Social da Mogiana, que a exemplo do Mundial tem a finalidade de buscar as diretrizes que elevem o nível de vida da população, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento econômico regional.
Com um grupo de participantes onde a maioria está engajada e atuante nos movimentos sociais, o acontecimento promete mobilizar e envolver todos em torno de uma mesma causa, objetivando a progressão do nível de vida coletivo.
O Fórum será, enfim, uma oportunidade única de poder iniciar um movimento reverso de uma grave situação política, social e econômica institucionalizada, além de permitir que cada um olhe a realidade ao seu redor sem as máscaras da grande mídia, para que assim podemos ter no futuro um mundo bem diferente desse que conhecemos.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
500 g peito de frango desossado
150 g ervilha congelada
150 g palmito picado em cubos
05 dentes de alho picado
01 cebola picada
02 tomates bem maduros picado
02 colheres (sopa) de farinha de trigo
02 colheres (sopa) de molho inglês
02 colheres (sopa) molho de pimenta
½ copo de óleo
Cheiro verde, água, sal e pimenta branca a gosto.
Modo de preparar
Cortar o peito de frango em cubos e temperar com sal e pimenta branca.
Puxe no óleo a cebola, alho até dourar.
Junte o frango deixe dourar ligeiramente. Coloque o tomate, molho inglês, molho de pimenta e refogue ligeiramente.
Dissolva a farinha de trigo em um pouco de água e jogue no refogado - mexa bem.
Coloque água aos poucos e deixe ferver até formar um caldo grosso.
Acrescente a ervilha, o palmito e ferva mais um minuto. Sirva com o cheiro verde.
Emílio Antônio Duva
Mestre Velau, nosso revelador de craques de futebol, principalmente para Flamengo do Rio de Janeiro, contava que no cemitério municipal de nossa cidade estava sepultado um ex-goleiro do Mengão. Pois bem. Neste meu estágio de narrador de fatos curiosos ligados ao futebol, dei-me o direito de pesquisar um pouquinho mais sobre o causo – verdade ou lenda? Verdade! Velau tinha toda razão.
Júlio Kuntz Filho, goleiro do Grêmio de Porto Alegre (RS), e do Flamengo (RJ) em 1920; do Paulistano (SP) em 1923; e da Seleção Brasileira em 1922. Esse atleta do início do século passado realmente encontra-se sepultado em São José do Rio Pardo.
Ele nasceu na cidade gaúcha de Hamburgo velho, hoje Novo Hamburgo no ano de 1898 e faleceu em São José do Rio Pardo no dia 27 de agosto de 1938 aos 40 anos de idade.
Foi acompanhado durante sua enfermidade pelos médicos Dr. Raul Rodrigues Sette e pelo Dr. Leonardo Roque Maríngolo. A causa da morte? Insuficiência pulmonar respiratória consta em seu atestado de óbito. Deixou quatro filhos: Hugo, Maria, Helena e Antônio.
Na época era funcionário público. Kuntz, como era conhecido, fez parte de uma selecionada equipe do Paulistano, quando a gremiação tornou-se a primeira equipe brasileira a realizar uma excursão à Europa.
Araken Patuska e Arthur Friedenrich foram alguns de seus companheiros naquela jornada. Na última partida amistosa contra a seleção da França, os atletas brasileiros jogaram apenas 30 minutos do primeiro tempo, pois se continuassem à partida perderiam o navio de volta ao Brasil. A viagem foi patrocinada pelo consulado francês, sendo que as despesas com bebidas, mulheres, can-can saíram dos bolsos dos próprios jogadores.
“El collossal”, logicamente pelas suas belíssimas apresentações defendendo o mais querido rubro-negro, chamou a atenção da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e acabou sendo convocada para atuar na Seleção Brasileira, defendendo-a em seis partidas, inclusive a taça Sul América, onde sagrou-se campeão junto com a equipe.
Então, muito antes de nosso querido Velau aportar por aqui, este fantástico goleiro já marcaria, desta forma, a primeira relação Flamengo-São José do Rio Pardo. “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.”
O senador Eduardo Suplicy já confirmou presença
De 14 a 17 de maio São José do Rio Pardo será sede do primeiro Fórum Social da Mogiana. Ao todo, mais dez eventos estarão acontecendo em um só final de semana.
Entre os nomes já confirmados estão a do senador Eduardo Suplicy, da socióloga Helena Abramo, do jornalista Alípio Freire, do superintendente da Caixa Econômica Federal Isaac Samuel dos Reis, do gerente regional do Sebrae Paulo Cereda e muitos outros.
O Fórum foi criado pelo Comitê Organizador e pela Faculdade Euclides da Cunha (FEUC) em parceria com a Prefeitura Municipal de São José do Rio Pardo.
As palestras, debates, oficinas e exposições acontecerão na Câmara Municipal, Salão da FEUC, Mercado Cultural, e Salão Nobre da Biblioteca Municipal.
Os eventos são todos gratuitos e abertos ao público. Para quem vier de outras cidades poderá optar pela hospedagem gratuita que está sendo oferecida pela organização.O que é
O Fórum Social da Mogiana será um espaço aberto de encontro – plural e diversificado - que pretende estimular, de forma descentralizada, o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências em ações concretas pela construção de um mundo mais solidário, democrático e justo.
Objetivo
A distância dos grandes centros faz com que a nossa região - composta por 21 cidades (São José do Rio Pardo, Tapiratiba, Caconde, Divinolândia, São Sebastião da Grama, Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu, Aguaí, Casa Branca, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Pirassununga, Santa Rita do Passa Quatro, Porto Ferreira, Itobi, Mococa) - sofra de eminente atrofia de reflexão e criação cultural, político-social. Estamos geografiamente ilhados no leste paulista.
Por isso, a proposta do Fórum é fazer com que a região se debruce sobre a realidade do mundo e reflita o papel de cada município dentro do cenário estadual e federal.
Desta maneira, cada município estará contribuindo para que a região e os movimentos nela emergidos, inclusive os respectivos formadores de opinião, não sirvam apenas de meros reprodutores de notícias e passem a ser agentes de sua própria história.
Transformações importantíssimas como crise econômica (capitalismo/neoliberalismo), as transformações e as crises políticas dos últimos anos, as transformações e as necessidades no sistema educacional, os movimentos sociais, a expansão da cana-de-açúcar e seus reflexos, são apenas alguns dos temas que são necessários discutirem, debater e refletir.
No Dia do Trabalho - 1º de maio -, aconteceu mais uma edição do Sacode a Praça, uma realização da EPTV São Carlos, SESI e Prefeitura Municipal, contando com a participação de alunos de vários cursos da FEUC. Nessa parceria com o DEC e Secretaria Municipal de Turismo, os alunos da FEUC desenvolveram várias atividades destinadas ao público, que compareceu ao pátio do Tartarugão.
Os alunos do curso de Ciências Biológicas montaram um pequeno museu de história natural, com diversas espécies de animais taxidermizados, a maior parte deles resultado de trabalho dos próprios alunos, nas aulas do projeto de Taxidermia. Também fizeram um trabalho de orientação sexual, mostrando métodos contraceptivos e informações sobre DST/AIDS.
Alunos do curso de Arte e Pedagogia desenvolveram atividades direcionadas às crianças, como a pintura facial e confecção de brinquedos com bexigas. Já os alunos do curso de História e Geografia trabalharam com a Secretaria Municipal de Turismo, acompanhando a população em passeios turísticos pela cidade. Vários ônibus saíram do Tartarugão, fizeram uma primeira parada monitorada no centro da cidade, com direito a visita ao Museu Rio-pardense e à Casa de Cultura Euclides da Cunha. Seguiram em direção à Praça dos 3 Poderes, Epidauro, FEUC, terminando no alto do morro do Cristo, com uma bela panorâmica da cidade. O mais interessante desse passeio, segundo o professor Marcos De Martini, que acompanhou o trabalho dos monitores, “foi ouvir de muitas pessoas, senhoras de idade e mesmo jovens, que nunca tinham entrado no Museu e na Casa Euclidiana”. Isso mostra a importância desse tipo de atividade turístico-cultural, aparentemente simples, mas de grande valor para as pessoas que puderam participar, afirmou o Diretor de Turismo, Márcio Barbosa.
Fundador e militante do Teatro do Oprimido, Boal dedicou a vida e obra a luta em favor dos desprivilegiados
No final de semana do dia 02 de maio o povo brasileiro perdeu um dos principais expoentes de sua cultura: Augusto Boal, diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta, faleceu na madrugada do sábado, dia 2, aos 78 anos. Dos anos de 1956 a 1970, atuou em peças engajadas no Teatro de Arena de São Paulo. Fundador e militante do Teatro do Oprimido, Boal sofria de leucemia e estava internado na CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.
Nascido no dia 16 de março de 1931, Boal dedicou a vida e obra a luta em favor dos desprivilegiados. Baseadas em uma estética preocupada com as questões políticas e sociais, as técnicas e práticas do dramaturgo difundiram-se pelo mundo.
Nas palavras de Boal: “O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos ‘espect-atores”
Engajado com a pedagogia de Paulo Freire, o Teatro do Oprimido é visto como uma das mais fortes expressões culturais dos movimentos sociais no Brasil. Traduzida em mais de vinte línguas, Boal é tema de estudo de escolas de teatro de todo mundo. O Teatro do oprimido tem centros de difusão nos Estados Unidos, na França e no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, Santo André e Londrina.
Grupo de dança Pérola Negra
Cada dia que passa inicia-se uma nova batalha para buscar novidades no cenário da dança que inova sempre as linguagens e técnicas relacionadas a cada modalidade, fazendo com que bailarinos, coreógrafos e diretores ampliem seus conhecimentos e mantenham sempre atualizados em busca da conquista do seu espaço no meio artístico. Novamente São José do Rio Pardo esteve representado no cenário nacional da dança, a Companhia de Dança Pérola Negra após ser aprovada na rígida fase seletiva esteve participando do 12° Litoral em Dança em Caraguatatuba/SP.
O Festival recebeu em três dias (01,02,03 de Maio) cerca de 1500 bailarinos e 200 coreografias de todo território nacional apresentando desde o Ballet Clássico até o Street Dance. Importante ressaltar que sempre prevalece o intercambio realizado em cada competição em busca de novos conceitos e mercado de trabalho, portanto todos os alunos da companhia estiveram realizando cursos oferecidos dentre os dias do festival, com renomados nomes do cenário dança tais como Camilla Puppa, ministrando ballet clássico, Anyel Aram, com Street Dance, Edson dos Santos, com Jazz e Luis Arrieta ministrando o curso de concepção coreográfica.
Na avaliação das apresentações não foram diferentes, o corpo de júri citado acima, usaram critérios rígidos para classificação, fazendo do festival a inserção dentre os melhores do cenário da dança. A Companhia de dança Pérola Negra conquistou 2° lugar na dança contemporânea adulta avançada e 3° lugar na dança contemporânea Juvenil. (Reginaldo Pepe)
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
Há pouco tempo comentei em artigo nesse tablóide sobre o caso de agressão a uma brasileira na Suíça por um grupo de neonazistas. Depois do fechamento da edição a vítima confessou não ter sofrido a violência pelo bando, mas sim forjado o ataque para tentar receber indenização do Estado. Mesmo esse acontecimento não tenha ocorrido de fato o movimento neonazista é real, e apesar das críticas à brasileira, há a todo o momento ocorrência de casos de espancamento ou então outro tipo de ação cometida por esse grupo.
Nessa semana um episódio desse tipo foi registrado no Brasil, contrariando aqueles que ridicularizaram os que afirmam sobre a veracidade desses episódios e que acham que a existência dessas pessoas seria delírio de algum lunático, como foi em vários casos onde assisti pessoas afirmando não haver mais nazistas no mundo. No sul do país, região tida por muitos como a “mais desenvolvida de todas” houve além da comprovação da existência de skinheads, o assassinato de um casal integrante de uma dessas corporações pelos seus próprios membros.
O caso chamou a atenção pelo fato da organização em torno da causa nazista e o fanatismo em que os integrantes estão imersos. Assim como na década de 1930-1940 os alemães reverenciavam a personalidade de Hitler, tendo-o como ídolo e exemplo a ser seguido, estes sulistas também assim agem, pois na investigação sobre o crime foi encontrado um vídeo de uma festa de aniversário onde o aniversariante - por mais insensato que pareça - era o próprio ditador alemão. Aí verifica-se toda a cegueira em que estão envolvidas essas pessoas – não querendo condenar a admiração à alguma pessoa, desde que não seja um assassino – mas é ridículo comemorar o aniversário de alguém que já faleceu, ainda mais de um ser desprezível como este.
De tão aparelhada e doente que era essa célula do movimento que seus integrantes tinham projetos elaborados para a formação de um país composto somente por neonazistas, com direto a constituição e tudo que um Estado possui; é tenebroso pensar como seria a vivência em um local como esse.O crime acontecido reflete a frieza dessas pessoas e o pensamento desumano que eles preservam em relação ao próximo, a vida alheia para eles não significa nada, tudo se reduz à uma ideologia racista. Por conta de disputas internas pelo controle do grupo o casal foi assassinado friamente. Se isso foi feito a um membro deles, o que pode ser feito a alguém que está de fora, ainda mais se ele for negro, homossexual ou estrangeiro.
É claro que em um assassinato não há nada de positivo, mas este serviu para calar aqueles que insistem em não enxergar uma realidade que está bem diante de seus olhos. Repercutindo em toda a mídia o caso provou aos ingênuos de pensamento que o movimento existe inclusive aqui, está em pleno vigor e todos nós podemos ser uma vítima dele. O caso da brasileira pode ter desmoralizado nosso país e afetado as relações internacionais, posto que o Brasil se prontificou de imediato a tomar as atitudes cabíveis, mas esse creio que irá fazer muitos a repensarem sobre suas convicções.
Se o tempo não apagou as tristes marcas criadas pelo nazismo, a experiência e o bom senso tinham quase que obrigação colocar essa pessoa bem como a sua ideologia no rol dos ignóbeis e jogar uma pá de cal em tudo que lembre a doutrina nazista.
Aloísio Calsoni Bozzini
acbozzini@hotmail.com
Acredito que o desenvolvimento de uma cidade, de uma região, seja possível a partir do diálogo entre vários setores (meio ambiente, educação, saúde, economia, agricultura, esporte, cultura, emprego, entre outros). A participação e o empenho de vários grupos podem dar novos contornos e rumos para a melhoria da qualidade de vida da população.
Nessa perspectiva, um grupo de profissionais de várias cidades colocou-se a frente da organização do 1º Fórum Social da Mogiana, a fim de buscar novos caminhos para a valorização da região.
Este Fórum é democrático, apartidário e descentralizador onde toda a população é convidada a participar. É um espaço onde estarão representantes de mais de 21 cidades da região formulando propostas, trocando experiências e articulando ações concretas para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. A participação da população; dos movimentos organizados; dos políticos e profissionais neste evento contribuirão para um desenvolvimento local e regional.
A entrada no Fórum é gratuita e a programação está disponível nesta edição e nos pontos mais movimentados da cidade.
Vamos participar e acreditar que é possível melhorar o mundo a nossa volta.
Como diria Charles Chaplin: “Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegura o ensejo de trabalho, que dê futuro a juventude e segurança à velhice”.