Rafael Castro Kocian
É interessante como a mídia não dá tanto destaque para alguns personagens do esporte e para outros mitificam, tornam heróis. Um bom exemplo disso é o caso dos goleiros de futebol ou de esportes como o handebol, pólo aquático, futebol de salão ou de areia.
O que chama atenção é que esse jogador vive a partida em alta tensão, todos os outros companheiros de equipe podem falhar o goleiro não. A falha lhe renderá piadas e até o apelido de frangueiro. Muitas vezes os narradores são injustos, pois ao narrar e comentar o lance dizem que o atacante perdeu o gol e não que o goleiro defendeu. Semana passada teve um fato interessante, o goleiro Marcos campeão mundial com a seleção brasileira em 2002, assim como Ronaldo, teve uma participação brilhante em um jogo decisivo de Taça Libertadores da América. Além de excelente atuação durante o tempo normal, defendeu três pênaltis em quatro batidos, um aproveitamento de 75%. Algo impressionante, fantástico.
Vale lembrar que Marcos, assim como Ronaldo, passou por diversas cirurgias , tendo que se afastar do futebol por um bom tempo. Mas, comparado à volta de Ronaldo, qual foi o destaque dado ela mídia? Quase nada. É tempo de repensarmos a respeito da valorização de profissionais empenhados e dedicados em suas profissões, por mais que para alguns sua função não seja tão representativa se comparada a outras. Será que não é o caso de além dos goleiros, valorizarem professores, policiais, carteiros, lixeiros, etc.
Heróis Injustiçados
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