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Coordenadores, diretores e professores durante o planejamento realizado na EMEB “Stella Maris”
Cerca de 3 mil alunos da rede municipal de ensino darão início ao ano letivo de 2010 na próxima segunda-feira, 8. Do total de alunos, mais de 2.600 são das Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs) e 408 das creches retornarão às salas de aula.
Antes, porém, do retorno do recesso escolar, a Secretaria Municipal de Educação realizou o planejamento pedagógico para todo ano letivo. Professores, diretores e coordenadores participam das reuniões que aconteceram no decorrer da semana, na EMEB “Professora Stella Maris Barbosa Catalano”.
“O objetivo destas reuniões é planejarmos todas as atividades que serão realizadas ao longo deste ano, bem como traçar também os planos de trabalho entre coordenação, direção e corpo docente”, explicou a diretora do Departamento de Educação, Nilcéia Aparecida Marin Semensato. Ela destacou que neste ano a Secretaria adotou o trabalho em rede nas escolas para as disciplinas de Português e Matemática. “O mesmo conteúdo será trabalhado no mesmo bimestre em todas as unidades escolares municipais”, destacou a diretora.
Para a coordenadora Maria Aparecida Dornellas, “a mudança para o trabalho em rede foi excelente, pois todas as escolas estarão trilhando um único caminho, produtivo, para uma educação de qualidade cada vez mais superior”.
“O trabalho em rede nos auxiliará bastante também com relação às transferências de alunos, pois uma das dificuldades dos professores é justamente o acompanhamento no aprendizado destes alunos transferidos. Agora, saberemos que todos estarão aprendendo, ao mesmo tempo, o mesmo conteúdo, seja qual for a escola”, disse a professora Ieda Pansani.
Pelo menos 70 pequenos agricultores e algumas entidades de São José do Rio Pardo começaram a se beneficiar do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal. O programa é considerado como uma das principais ações estruturantes do programa Fome Zero, e constitui-se em mais um mecanismo de apoio à agricultura familiar, a exemplo do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).
No município ele foi implantado em parceria entre a Prefeitura, Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e Cooperativa Agropecuária de São José do Rio Pardo (COOPARDENSE).
Segundo informações do secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Toninho Ferreira, “cada um dos 70 produtores venderá seus produtos de acordo com o preço tabelado pela CONAB, com a garantia dos R$ 4 mil por ano. Esses alimentos serão comprados pela Companhia, a qual os doará para entidades assistenciais e escolas municipais”.
Nesta semana começaram as entregas dos produtos agrícolas às entidades beneficiadas do município. A entrega dos 504 quilos de alimentos aconteceu na terça-feira, 2, na Feira do Produtor e contou com a presença do vice-prefeito, José Carlos Zanetti, do secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Toninho Ferreira, representantes da COOPARDENSE e entidades, entre elas Associação Beneficente Paulo de Tarso (Asilo Lar de Jesus), PEVI – Projeto Esperança e Vida e Projeto Renascer.
“É satisfatório ver que o PAA já está funcionando e beneficiando estas entidades com produtos agrícolas de qualidade e vindos da nossa terra. Este é mais um projeto que a atual administração está fazendo funcionar, e da melhor forma possível”, destacou José Carlos Zanetti.
Toninho Ferreira também falou da satisfação em fazer esta primeira entrega dos alimentos do PAA às entidades “É um grande sonho que está sendo realizadas pela prefeitura”, disse, acrescentando que os produtores da COOPARDENSE farão a entrega dos alimentos todas as terças, às 9h, na Feira do Produtor para que as entidades possam levar os produtos agrícolas, conforme a necessidade de cada uma.
Com mais recursos de segurança, visual mais limpo e com tamanhos diferenciados, as novas cédulas do real foram apresentadas na quarta-feira, 3, pelo Banco Central (BC) e Ministério da Fazenda. As efígies permanecem, mas as notas foram reduzidas, ficando a de R$ 2 com o menor e a de R$ 100 com o maior tamanho.
Ficaram muito parecidas com o Euro. O governo chama essa série de “segunda família do real”. A primeira foi lançada em 1994.
As cédulas de R$ 50 e de R$ 100, mais falsificadas, serão as primeiras na troca, entrando em circulação no primeiro semestre deste ano. A de R$ 50 mantém a onça pintada e a de R$ 100 traz a garoupa, mas o peixe tem novo design.
A apresentação foi feita pelo ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Paulo Bernardo, e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, após reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional.
“O objetivo é que sejam mais seguras contra falsificação”, disse Mantega. Justificou que as mudanças foram possíveis pela modernização da Casa da Moeda. “Outro aspecto importante é que o real se tornou uma moeda forte”, disse Mantega. “Além disso, temos que nos preparar para que o real seja uma moeda de curso internacional. Já começa a haver demanda para que seja utilizado fora do Brasil, daí a importância de ser sólida”, completou Mantega.
As novas cédulas de real vão atender à demanda dos deficientes visuais e terão tamanhos diferentes e marcas em relevo que facilitam a identificação tátil.
“Já existiam demandas para que houvesse uma forma de os deficientes visuais identificar as cédulas”, disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao fazer o anúncio da nova família do real. Elas também terão recursos gráficos mais sofisticados que vai protegê-las de falsificação. Foram mantidos os elementos que já existiam, como a marca dágua, e outros foram redesenhados para facilitar a identificação e dificultar a falsificação.
“A população não precisa ir ao banco para trocar as cédulas. Elas [as atuais e as novas] vão conviver conjuntamente [até todas serem recolhidas], disse Meirelles. Nas notas de R$ 50 e R$ 100, que serão lançados até junho deste ano, foram incluídas faixas holográficas diferentes. Segundo o BC esse é um dos elementos mais sofisticados contra falsificação.
A substituição será feita aos poucos. No primeiro semestre de 2011 serão lançadas as cédulas de R$ 10 e R$ 20. Todas as novas cédulas estarão circulando até 2012.
Emílio Antônio Duva
Então Mané Garrincha e Elza Soares desembarcam na Europa, mais precisamente em Roma (Itália). Ambos representavam o Brasil culturalmente. Elza na musica, na ginga do samba e primordialmente na sua voz rouca - um espetáculo à parte. E Mané Garrincha, uma espécie de “embaixador” do futebol do passado.
O governo brasileiro pagava o aluguel do apartamento e uma renda extra para o casal. Um dia, porém, Elza cansou-se das homéricas bebedeiras de Mané, e o ex-atleta da vida “diplomática”.
A vinda definitiva para o Brasil foi iminente - bom para ela e uma desgraça para ele. A separação matrimonial, o esquecimento da mídia, dos poucos colegas, e dos “tapinhas” nas costas acelerou ainda mais a doença do alcoolismo naquele que um dia foi considerado, também, o melhor jogador de futebol do planeta. E o astro já cambaleante, se ferindo por dentro e por fora, foi se apagando. Até que na manhã de janeiro de 1983, já internado numa clinica, e envolto num lençol com a identificação de paciente: Manoel da Silva, o mundo enluta-se com a perda de Garrincha. O jornal The New York Times estampa a noticia. Na Itália os jornais também lhe prestam homenagens.
Morreu na qualidade de... indigente. Seu velório, realizado no Maracanã, foi conturbado. Algumas autoridades se fizeram presentes, pouquíssimos jogadores, ou ex, compareceram.
Hoje ainda cogita-se do seu busto erguido no Maracanã ser transferido para o Estádio Engenhão. Mas os familiares não aceitam esta infeliz idéia. Há 20 metros do seu modesto jazigo, em Pau Grande, a prefeitura local construiu um mausoléu para os seus restos mortais, e sua família também se posiciona contra esta nefasta idéia, argumentando que Mané era pessoa simples e nada de pompas inadequadas. Que Mané descanse em paz.
“Daqui 400 anos, quando falarem de futebol, falarão de Garrincha”. (João Saldanha, jornalista, técnico de futebol e comunista, graças a Deus)
BALADA Nº 7
Sua ilusão entra em campo no estádio vazio
Uma torcida de sonhos aplaude talvez
O velho atleta recorda as jogadas felizes
Mata a saudade no peito driblando a emoção
Hoje outros craques repetem as suas jogadas
Ainda na rede balança seu último gol
Mas pela vida impedido parou
E para sempre o jogo acabou
Suas pernas cansadas correram pro nada
E o time do tempo ganhou
Cadê você, cadê você, você passou
O que era doce, o que não era se acabou
Cadê você, cadê você, você passou
No vídeo tape do sonho, a história gravou
Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado
Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado
No campeonato da recordação faz distintivo do seu coração
Que as jornadas da vida, são bolas de sonho
Que o craque do tempo chutou
Cadê você, cadê você, você passou
O que era doce, o que não era se acabou
Cadê você, cadê você, você passou
No vídeo tape do sonho, a história gravou
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Eis aí uma obra interessante. Odorico Paraguaçu, para quem não sabe, é um engraçadíssimo personagem de ficção de Dias Gomes. O primeiro a interpretá-lo na televisão foi Rolando Boldrin, embora tenha sido imortalizado com Paulo Gracindo, há muitos idos anos na novela O bem amado, embora tenha sido criado para estrelar no teatro na peça Odorico, o bem amado ou Os mistérios do amor e da morte, com o ator Procópio Ferreira em 1969.
Trata-se do prefeito de Sucupira que é obcecado em inaugurar um cemitério na cidade. Isso porque, durante as eleições, prometeu aos cidadãos a realização da obra, já que quando alguém morria, tinha que ser levado para a cidade vizinha para ser enterrado. Entretanto, após a grande inauguração, as pessoas pararam de morrer e ele, desesperado, começou a provocar macabras e cômicas situações para realizar um único objetivo: enterrar alguém. O auge da trama acontece quando o pistoleiro redimido Zeca Diabo chega à cidade com a missão de matar uma pessoa para a inauguração do sinistro lugar.
Entretanto, o tiro sai pela culatra, e Zeca Diabo, numa crise de irritação, mata Odorico Paraguaçu, inaugurando, assim, o cemitério.
Além do irresistível enredo, a novela também foi destaque porque foi a primeira obra em cores na televisão brasileira. O Chile, em 1996, também a regravou e a lançou com o nome de Sucupira.
E onde essas informações se enquadram no nosso texto? O escritor, cenógrafo e figurinista respeitado, José Dias assina esse livro de 192 páginas, da editora Imprensa Oficial, com o mesmo nome do título acima, contando tudo sobre o mundo da personagem. A obra nasceu de uma dissertação de mestrado concluído pelo autor na USP.
Com uma linguagem de fácil acesso, é um trabalho bem feito, uma verdadeira biografia de um dos personagens fictícios mais famosos da TV brasileira. Vale a pena dar uma olhada.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
Quando adquiri em 1984 o primeiro disco da Legião Urbana – um dos clássicos do rock nacional da década – a faixa Baader-Meinhof Blues me chamou a atenção já com as primeiras frases, as quais Renato Russo cantava “a violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais”, porém toda idéia que ele transmitia em forma de música era pra mim algo desconexo, pois não sabia o contexto da obra em si.
Com o tempo fui saber que Baader-Meinhof tratava-se do apelido dado à RAF (Facção Exército Vermelho, em alemão Rote Armee Fraktion) um grupo de extrema esquerda da Alemanha que agiu na década de 70 e foi extinto em 1998, e que foi tema do filme O grupo “Baader-Meinhof “dirigido por Uli Edel, onde estreou nos cinemas em 2008 e chegou às locadoras recentemente.
O filme enfoca a personalidade dos principais integrantes do grupo e os motivos que levaram à sua formação, que dentro dos acontecimentos daquela década era a luta contra o governo da Alemanha ocidental sob a alegação de permanência de uma ideologia nazista, o capitalismo e o imperialismo estadunidense, a Guerra do Vietnã, a criação do Estado de Israel em territórios palestinos e a fabricação de armas nucleares. O apelido dado ao grupo nasceu da junção dos sobrenomes do seu líder e de uma jornalista que o ajudou numa fuga histórica da prisão, numa espécie de referência ao episódio e aos dois integrantes em si.
Apesar de ser uma produção alemã o filme tem toda aquela dinâmica do gênero ação, principalmente nas cenas em que há a atuação do grupo, uma vez que para conquistar a efetivação dos seus propósitos, eles aderiram à luta armada e iniciaram uma tática de ataques e confrontos com seus opositores, que sempre eram recheados de violência - justificada por eles como uma resposta à violência a qual foi dada ao grupo pelo governo - e também pelas investidas contra os bancos para arrecadar fundos para financiar esses ataques. Aliás, o grupo não se referia a essas ações como roubo, mas sim como expropriação, do mesmo modo que a esquerda armada brasileira utilizou do termo no período da ditadura militar, onde se tomava o dinheiro do capital financeiro, que crescia com a exploração da população, para destiná-lo dignamente numa causa que iria favorecer essa mesma população. Antes de assistir ao filme vi o seu trailer (disponível no youtube) e de início já notei que a questão do terrorismo era bem evidenciada, como se tivesse uma preocupação muito grande por parte do diretor em caracterizar o grupo dessa maneira, numa forma de ligá-los ao terrorismo atual. Um ato violento contra um prédio público ou privado é considerado terrorismo, principalmente seu houver vítimas, no entanto os motivos desses atentados da década de 70 e são bem diferentes dos atuais, o que não se pode relacionar ao terrorismo de hoje nem querer entender o mundo atual pelas atividades do grupo alemão assim como sugere, embora nas entrelinhas, o filme e mais enfaticamente o trailer. Hoje o terrorismo está associado ao fundamentalismo que antes de qualquer coisa tem um intuito totalmente religioso, o que não pode ser confundido com as ações do Baader-Meinhof, cujos propósitos eram políticos e sociais.
Só depois de vê-lo é que se constata a diferenciação daquele momento com o de hoje, as ideologias latentes e o desejo dos jovens em mudarem o mundo e se arriscarem na conquista desse objetivo são bem distantes do que temos atualmente. De qualquer forma o filme é uma boa indicação para quem quer ir mais a fundo na canção da Legião Urbana, conhecer o mundo no período da Guerra Fria e tirar suas próprias conclusões sobre qual o melhor caminho para se reverter uma situação de opressão e violência.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
2 un. língua
01 cebola grande picada
06 dentes de alho picados
01 pimentão verde picado
300 g molho de tomate
1kg de batata em cubos
1l água
Sal, pimenta branca, óleo e cheiro verde a gosto
Modo de preparar
Cozinhar as línguas em água e sal durante 30 minutos
Puxar as línguas picadas em cubos no óleo até dourar ligeiramente
Junte cebola, alho e o pimentão até murchar
Adicione sal, pimenta, molho de tomate, água e a batata.
Deixe até que a batata esteja cozida
Ao servir junte o cheiro verde