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Prefeitura de Rio Claro oferece 418 vagas
A Prefeitura Municipal de Rio Claro abre concurso visando ao preenchimento de 418 vagas em cargos de todos os níveis escolares. A remuneração oferecida oscila de R$ 556,50 a R$ 1.157,81. As inscrições começaram no dia 17 de setembro e vão até 11 de outubro, das 9h às 16h, na Secretaria Municipal de Turismo, localizada na Rua 1, nº 1.100, antiga Estação Ferroviária, mediante pagamento de taxa, no valor de R$ 15 a R$ 40. Também serão aceitas inscrições via Internet, através do site http://www.omegaitu.com.br/.
Cargos oferecidos:
Nível fundamental/elementar: Ajudante Geral, Auxiliar de Administração, Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar de Suprimentos, Carpinteiro, Eletricista, Encanador, Instrutor de Tricô, Instrutor de Construção Civil, Instrutor de Corte e Costura, Jardineiro, Marceneiro, Pedreiro, Pintor e Telefonista;
Nível médio/técnico: Fiscal de Tributos, Fotógrafo, Inspetor de Alunos, Monitor de Creche, Monitor de Ensino, Técnico em Administração, Técnico em Contabilidade, Técnico em Informática, Técnico em Nutrição, Técnico em Recursos Humanos e Técnico em Secretariado;
Nível superior: Analista Cultural, Analista de Recursos Humanos, Analista de Sistemas, Analista Econômico Financeiro, Assistente Social, Auditor Fiscal, Bibliotecário, Engenheiro Civil, Médico do Trabalho, Nutricionista, Procurador Judicial e Psicólogo.
O tema é o mesmo: caixa dois e desvio de dinheiro público. Mudam apenas alguns dos beneficiados. Sai o PT; e entra o PSDB no banco dos réus. O crime é semelhante, mas o discurso sobre ele tem sido bem diferente. Para os meios de comunicação hegemônicos, o episódio envolvendo José Dirceu e a cúpula petista era chamado de "mensalão do governo Lula" ou "mensalão petista". Agora, a designação é mais sutil: "mensalão mineiro" - embora o principal envolvido seja o ex-presidente do PSDB, ex-governador de Minas Gerais e atual senador Eduardo Azeredo (MG).
Para o jornalista e sociólogo Venício de Lima, é evidente que a mídia corporativa tem atuado de forma distinta na cobertura destes episódios. “No primeiro caso, identificou a crise com o partido e agora vem usando uma referência geográfica. Para ser coerente, deveria tratar do esquema ligado ao PT como ´mensalão paulista´”, diz.
O tucano Azeredo será um dos políticos denunciados pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento num esquema de caixa dois na campanha do PSDB ao governo mineiro, em 1998. A denúncia, que deve ser apresentada ao STF até o dia 30 de setembro, será feita com base num inquérito da Polícia Federal que aponta Azeredo como principal beneficiário de um modelo de arrecadação ilegal de recursos quando disputou a reeleição ao governo do Estado.
Segundo o relatório da PF, a coligação de Azeredo, que tinha como vice o ex-deputado Clésio Andrade, do PFL (atual DEM), injetou dinheiro ilegal na campanha, por meio de caixa dois. A coligação só declarou à Justiça Eleitoral R$ 8,55 milhões, dos mais de R$ 80 milhões gastos na campanha, sem contar os R$ 20 milhões que ficou devendo.
Lista de Furnas
O deputado estadual Padre João (PT-MG) lembra que, além do caixa dois que ocorreu em 1998, nas eleições de 2002, em que os candidatos eram os tucanos José Serra (para presidente), Geraldo Alckmin (para governador de São Paulo) e Aécio Neves (para governador de Minas Gerais), o esquema se manteve com a chamada Lista de Furnas, “com o caixa dois superando o valor de R$ 25 milhões somente para os cargos majoritários”, diz ele.
Segundo o deputado, “a perícia da Polícia Federal constatou isso na lista em que Serra aparece como beneficiário de R$ 7 milhões, Alckmin de R$ 9,3 milhões e Aécio Neves com R$ 5,5 milhões. Além do atual governador de Minas, pessoas ligadas a ele, como a sua irmã Andréia Neves e o Secretário de Governo também receberam recursos”.
Marcelo Augusto da Silva
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-Fábio Missura