ENERGIA

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AES Tietê tem projeto arqueológico pioneiro

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Represa Euclides da Cunha será incluída no programa de reservas arqueológicas da AES Tietê




Com apoio institucional da Universidade de Campinas (Unicamp),
a AES Tietê acaba de conceber o primeiro projeto do Brasil para criar reservas arqueológicas e preservar o patrimônio histórico das bordas de represas de hidrelétricas. O Plano de Manejo Arqueológico será implantado nas regiões Central e Noroeste do estado de São Paulo e visa o mapeamento e cadastramento de sítios localizados nas bordas dos reservatórios das 10 usinas hidrelétricas (UHE) da empresa: Ibitinga, Bariri, Caconde, Barra Bonita, Promissão, Limoeiro, Água Vermelha, Euclides da Cunha, Nova Avanhandava e a PCH (pequena central hidrelétrica) Mogi-Guaçu. O complexo de usinas envolve os rios Tietê, Grande, Pardo e Mogi-Guaçu. A iniciativa faz parte de amplo plano de manejo ambiental da AES.
"O patrimônio arqueológico precisa ser tão preservado quanto o ambiental, porque também corre o risco de se extingüir", diz a pesquisadora e coordenadora do projeto, Erica Gonzalez
. "A pesquisa arqueológica no Brasil mais tradicional produz conhecimento, mas leva ao esgotamento. Esse projeto é inovador, porque visa a conservação, valorizando e preservando a cultura brasileira".
Aprovado pelo Ministério da Cultura
, por meio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o projeto terá a duração de dois anos e inclui um amplo programa de educação ambiental e de valorização do patrimônio cultural e histórico junto à comunidade. Serão desenvolvidos trabalhados voltados para os professores da rede pública dos 66 municípios do interior de São Paulo, envolvidos na iniciativa. Será também criado um site, construído com o material dos pesquisadores e com histórias, fotos e documentos colhidos com os moradores, com o objetivo de reconstruir a história do país.
O parque gerador da AES Tietê
é formado por 10 usinas, tem capacidade instalada de 2,65 mil megawatts (MW) e responde por 12% da energia gerada no Estado
e 3% da produção nacional. (ID - InvestNews).

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