Ano IV - Edição 49 - São José do Rio Pardo - SP - 15 de setembro de 2007

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MEIO AMBIENTE

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Justiça barra estrago ambiental no Vila Verde



Foto tirada do local três dias após o açude ter sido drenado


No início da noite da última quinta-feira, dia 6, a Justiça concedeu uma liminar a pedido do Ministério Público impedindo que a área do antigo açude e de algumas nascentes entre o bairro Vila Verde e Maria Boaro fosse aterrada. No local está previsto a construção de um loteamento particular.
De acordo com o promotor José Cláudio Zan, a intenção é barrar as obras até que ele possa analisar o projeto aprovado pelo Departamento Estadual do Proteção e Recursos Naturais (DEPRN) de São João da Boa Vista. O promotor teme que a autorização tenha sido concedida sem que o órgão tenha conhecimento que no local há nascentes d’água.
De acordo com a notícia veiculada no jornal Democrata da última semana, se ficar caracterizada a infração ambiental ou a negligência de qualquer órgão fiscalizador, os responsáveis poderão responder civil e criminalmente, além de poderem ser obrigados a restaurar o dano causado.
O açude teria sido drenado por uma máquina que está trabalhando na construção do lote no dia 30 de agosto. Ele existia bem antes da construção dos bairros naquela região, por tanto, já havia estabelecido um pequeno ecossistema no local que não foi considerado nem pelo proprietário, muito menos pelo DEPRN.
Segundo alguns moradores, no açude havia garças, marrecos, jabutis e piriás, animais que, segundo eles, eram facilmente vistos.
Segundo o promotor, o proprietário das terras, já teria sido informado sobre a decisão da Justiça e caso não cumpra a determinação ele poderá ser multado em até R$ 10 mil por dia.
Suspeita-se, ainda, que a autorização possa ter sido concedida através de influência política, já que nas proximidades da área onde estava o açude, há um projeto do município para a construção de uma avenida ligando o Distrito Industrial ao bairro de Paula Lima.

Da redação:
Em tempos de preservação e de desenvolvimento sustentável como a única forma de manter esse planeta funcionando, o que foi feito na área descrita no texto acima é uma afronta ao ser humano. É uma total e mera especulação imobiliária. O açude e todo seu entorno, poderiam sim ser preservado e construído no local uma área verde de lazer para os moradores da região. Mas, percebemos que em questões como essa, os interesses pessoais ficam acima do coletivo.

VALE DO REDENTOR

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Mais uma vez a falta de segurança



Reunião na Câmara discutiu a situação



A falta de segurança na Esola Laudelina de Oliveira Pourrat está preocupando os professores e a direção da escola. Há poucos dias alguns rapazes e adolescentes invadiram e aterrorizaram as pessoas. Eles quebraram vários vidros e danificaram um carro de um professor.
O clima de insegurança fez com que a direção da escola entrasse com a Câmara no último dia 4 e agendasse uma reunião aberta e conjunta com os vereadores e com as autoridades policiais durante a sessão desta semana, dia 11.
Estiveram presentes o delegado de Polícia Civil, o comandante da Polícia Militar em São José, membros do conselho Tutelar, líderes religiosos e também o secretário de Segurança, José Carlos Xavier.
Os professores disseram que a escola tem sido invadida por pessoas e que por isso estariam com medo com a integridade física de cada aluno. E concluíram que o problema não está dentro da escola, e sim solto pelo bairro.
Por isso foi reivindicado do Secretário que providencie um guarda municipal para ajudar a dar segurança no local inibindo ações de vândalos no interior da escola.

Promessa política
Durante as discussões a criação de uma Base Comunitária no bairro foi novamente lembrada. “O prefeito prometeu e sua campanha que construiria uma base conjunta entre as polícias para poder inibir a ação de marginais no bairro”, disse o padre Junior, Pároco da igreja São Judas Tadeu.

DESTRUIÇÃO DO ÁUDIO

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Câmara irá reparar erro do PV

Alunos do curso de História da Feuc


A última sessão ordinária realizada na terça-feira, dia 11, foi interrompida para que os alunos do curso de História da Faculdade Euclides da Cunha (Feuc) entregassem um abaixo-assinado com mais de cem assinaturas à mesa diretora pedindo que a Casa considerasse o valor histórico do arquivo de áudio do legislativo e o preservasse.
O documento foi gerado a partir da aprovação do Projeto de Resolução do Vereador José Roque Rueda (PV) autorizando a destruição das fitas utilizadas nas gravações das sessões da Câmara. Todos os vereadores do PV votaram pelo fim do arquivo da Câmara.
Após a entrega do documento, o professor Marcos Demartini fez uso da tribuna em nome dos alunos e fez um apelo a Casa pedindo que em último caso que o arquivo seja doado para o Museu Rio-Pardense Arsênio Frigo.
O presidente Marco Gumieri procurou tranqüilizar o público e disse que a Câmara já estava trabalhando para solucionar um erro causado na sessão do dia 28 que nem mesmo ele havia entendido. Mas que seria criado uma Portaria para regularizar o Projeto de Resolução, afim de que não tenha risco que as gravações sejam destruídas.
“Teremos até 180 dias para encontrar uma melhor saída para o caso”. Ao todo são aproximadamente 17 anos de gravações.
Leia a notícia aqui para entender o caso.

FESTIVAL DA CANÇÃO

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Mana Tessari

e Márcia Tauil vencem Festival de Boa Esperança


A cantora Márcia Tauil




Dois mil e sete realmente tem sido o ano da dupla Mana Tessari e Márcia Tauil. Depois de vencerem, recentemente, o Festival Viola de Todos os Cantos, promovido pelas EPTVs Globo, elas também levaram, no último final de semana, a premiação máxima do Festival Nacional da Canção, realizado na cidade de Boa Esperança.
No Viola elas ganharam com a música "Canção da Estrada". Mana é de São José do Rio Pardo (SP) e Márcia Tauil, de Guaxupé, mas atualmente reside em Mococa (SP).
Depois de cinco eliminatórias, dez músicos e diversos intérpretes de diferentes cidades do País, a grande final aconteceu no último domingo, dia 9, no Palco do Radium Clube Dorense. O público pôde checar bem de perto as novas tendências da Música Popular Brasileira. No total foram distribuídos R$ 128 mil em prêmios. Mas, das 1684 inscrições, o primeiro lugar com a música “Esperança”, da já consagrada dupla Márcia Tauil e Mana Tessari.
O Festival Nacional da Canção nasceu em 1971 embalado pelo sucesso dos festivais da TV Record, que revelaram grande parte dos principais compositores e intérpretes brasileiros. Realizado, ininterruptamente, durante 36 anos, consagrou-se como um dos maiores eventos do gênero em todo o País.
O Troféu Lamartine Babo que é entregue aos vencedores, passou a ser cobiçado por compositores de Norte a Sul do Brasil.
Originalmente com o nome de Festival da Canção de Boa Esperança o evento tornou-se um dos principais palcos para os novos talentos da música brasileira. E, passou a revelar nomes que engrandecem o cenário artístico nacional. Em 2005 o festival tomou nova dimensão e foi realizado em três cidades, já em 2006, passou a se chamar Festival Nacional da Canção e foi realizado em cinco cidades - Alfenas, Boa Esperança, Formiga, Poços de Caldas e Varginha.
O Festival Nacional da Canção é o mais tradicional evento do gênero no Brasil, tem, como principal objetivo, incentivar e divulgar os novos valores da música brasileira, sejam eles compositores, intérpretes ou instrumentistas. Milhares de compositores de todos os estados brasileiros se inscreveram este ano no evento, e 137 deles tiveram chance de mostrar o seu trabalho nas cidades que sediaram o evento.

CONCURSOS

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EMDEC oferece 525 vagas em vários cargos

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) abre concurso
que visa ao preenchimento de 525 vagas, destinadas a candidatos que possuem o ensino médio e superior, nos cargos de Advogado, Agente de Transporte e Trânsito, Analista Comunicação Social, Analista de Suprimentos, Analista Educacional, Analista Jr. – Contabilidade, Analista Econômico Financeiro, Analista de Recursos Humanos, Analista de Sistemas, Analista de Transporte e Trânsito, Assistente Administrativo, Assistente Social, Eletricista, Oficial de Manutenção – Pintura, Oficial de Manutenção – Serviços Gerais, Oficial de Manutenção – Elétrica e Técnico em várias áreas. O valor da remuneração inicial varia de R$ 2.726,57 a R$ 977,72.As inscrições estarão abertas, no período de 11 a 28 de setembro, no Porta Aberta da Prefeitura Municipal de Campinas, situado na avenida Anchieta, 200, Centro, Campinas, SP, das 9h às 15h30min. Também serão aceitas inscrições pela Internet, no site http://www.caipimes.com.br/. O valor da taxa de participação oscila entre R$ 35,00 e R$ 80,00, dependendo do cargo desejado.As provas objetivas estão previstas para serem realizadas no dia 21 de outubro.

FILOSOFIA EM DEBATE

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Evento tratou de situações simples e universais

O palestrante Renaldo Mazaro Junior, junto com os coordenadores do evento


Depois de quatro noites de muita reflexão e questionamentos, terminou nesta sexta-feira, dia 14, a segunda edição do Filosofia em Debate. O evento teve início na terça-feira e foi realizado na sede do Rio Pardo Futebol Clube (RPFC). O professor pós-doutor Pitágoras da C. Bispo encerrou o ciclo de debates com a palestra “O futuro da humanidade: questão ambiental e filosófica”. O evento foi gratuito e contou com um ótimo público.
O Filosofia em Debate é uma iniciativa da escola Cândido Rodrigues com coordenação dos professores e idealizadores, Carlos Eugênio Alves, Marli de Fátima Alves Silva e João Batista da Silva.
A primeira palestra realizada na noite de terça, dia 11, logo após a apresentação musical de alguns alunos do Cândido, foi do professor Renaldo Mazaro Junior. Ele tratou do tema “A influência das Mídias na Sociedade Contemporânea”. Na segundo noite, o tema abordado foi “Personalidades que transformaram a Humanidade: Jesus Cristo e Sócrates. Os palestrantes serão José Caetano Minus e o Monsenhor Denisar Coelho.
Na quinta, o professor Marcos Nogueira de Lima falou sobre a “Filosofia e Educação”. “Nosso objetivo foi alcançado. Conseguimos levar um bom público para a sede do RPFC para discutir e questionar questões do nosso dia-a-dia. Essa é a nossa função como professores e educadores, provocar no aluno e na sociedade como um todo, a reação diante de algo que lhe é apresentado”, disse Eugênio.

POLÍTICA

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Comissão quer explicações sobre gestão administrativa do governo Serra


A Comissão de Administração Pública, presidida pelo deputado petista Vicente Cândido, aprovou dia 5 deste mês requerimento para convidar o Secretário Estadual de Gestão Pública, Sidney Beraldo, para esclarecer todas as mudanças propostas pelo governo do Estado com relação aos funcionários públicos.
“No início do ano, o governador Serra e o secretário Beraldo alardiaram sobre a implementação de um novo modelo de administração, com recadastramento de funcionários, e até hoje estamos aguardando mais esclarecimentos e os possíveis resultados, principalmente no que diz respeito à valorização do servidor público”, afirmou o deputado Vicente Cândido.
Foram aprovados, também, pela Comissão dois projetos de leis do deputado Sebastião Almeida. O primeiro (PL nº 226/2006) proíbe a aquisição de veículos de procedência estrangeira pelo Estado, que objetiva minimizar a constante evasão de divisas e, este projeto, vem contribuir para que haja o compromisso do poder público para com a economia Nacional e do Estado de São Paulo.
O segundo, trata-se de um projeto de lei complementar (PLC nº 43/2003) que dispõe sobre o plano de cargos, vencimentos e salários para os servidores das classes que especificam da Secretaria da Saúde, da Fazenda e Autarquias. Isto porque tornou-se prática corriqueira a instituição de gratificação em prejuízo da recomposição dos vencimentos dos servidores públicos. De modo geral, as gratificações correspondem a parcela considerável das remunerações dos servidores, as quais representam mais de 70% do total de vencimentos mensais.

VESTIBULAR

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Setembro tem cinco inscrições


Cinco universidades públicas do Estado abrem inscrições para o vestibular no mês de setembro: Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica).Na Unesp, as inscrições começam no dia 17 e vão até 5/10. Na Unicamp, as inscrições podem ser feitas até o dia 21 deste mês. A UFSCar abre inscrições de 24/9 e 26/10. A Unifesp inicia suas inscrições na próxima segunda-feira. Já o ITA recebe inscritos até o próximo sábado. Com exceção da Unicamp, que realiza a primeira fase em novembro, todas essas universidades aplicarão prova em dezembro, em etapa única.

ESPORTES

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Handebol joga em Atibaia pela Copa Ouro

A equipe de Handebol Rio-pardense jogará neste sábado, dia 15, na cidade de Atibaia, contra a equipe local, em mais uma rodada pela Copa Ouro de Handebol, promovida pela Federação Paulista de Handebol. O outro jogo da chave será entre Itapira e São Carlos. Vale lembrar que a equipe de São José está em preparação visando os JOGOS ABERTOS DO INTERIOR, disputado pelas melhores equipes do Estado de São Paulo e que serão realizados na cidade de Praia Grande, litoral paulista, no período de 16 a 23 de outubro.

ESPAÇO CULTURAL DO MERCADO

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Primeira Feira do Sindicato dos Servidores

O Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo e a empresa Promovet Distribuidora Fabril realizou a 1ª Feira Calçados e Confecções do Sindicato dos Servidores. A feira foi exclusiva para servidores públicos sindicalizados ou não. Para os sindicalizados, além dos descontos, os funcionários puderam comprar em até 5 vezes com desconto em folha de pagamento a partir de novembro.
Para as pessoas não sindicalizadas, o benéfico foi menor, apenas desconto de 10% mas o pagamento teve que ser feito à vista.
A Feira ficou instalada no Espaço Cultural do Mercado de terça, dia 11, a quinta, 13, e funcionou das 9h às 19h.

VALE DO RIO DOCE

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Mais de 100 ações questionam privatização da Cia na Justiça

Wellton Máximo e Isabela Vieira, Agência Brasil

Dez anos depois, a privatização da Companhia Vale do Rio Doce ainda é questionada na Justiça. Ao todo 107 medidas judiciais entre ações populares e ações civis públicas tentam reverter a venda, realizada em maio de 1997. Uma campanha, articulada por diversos movimentos sociais, colocou o tema em debate este mês.Os militantes recolheram votos para um plebiscito popular para saber se a população concorda ou não com a reestatização da empresa. O argumento dos movimentos sociais é o mesmo das ações judiciais. O preço pelo qual a Vale foi vendida teria sido muito baixo. Com patrimônio estimado em R$ 92 bilhões, segundo as organizações, a estatal foi vendida a R$ 2,1 bilhões. Somente no primeiro ano após a privatização, a empresa teve lucro de R$ 10 bilhões.Os críticos da privatização alegam que na avaliação de preço da Vale foi omitida a maior parte da quantidade de minério de ferro e excluíram todo o ouro no subsolo que poderiam ser considerados patrimônio da empresa. Também não foi considerado o lucro futuro que a Vale teria, o que costuma ser feito em operações de venda de grandes empresas.Outro ponto questionado da privatização é o fato do banco Bradesco ter sido responsável pela avaliação de preço da companhia. Alguns anos depois, o próprio banco comprou participação na empresa que ele mesmo ajudou a vender.Os governante responsáveis pelo leilão de venda da Vale deveriam ser responsabilizados pela lesão que cometeram ao Estado brasileiro, na opinião do jurista Fábio Konder Comparato, presidente da Comissão de Defesa da República e da Democracia do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).Procurados pela Agência Brasil, não quiseram falar sobre o assunto Vale do Rio Doce, Ministério de Minas e Energia e Bradesco. Não apresentaram resposta, até o fechamento desta reportagem, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente em 1997 do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), coordenador do Programa Nacional de Desestatização (PND).

SAÚDE

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Academia adota atividades geriátricas





Instalações da Academia Atletic Comp


A Academia Atletic Comp, uma das academias mais completas da cidade, inovou mais uma vez no atendimento e inaugurou, neste mês, uma sala de treinamento individualizada e de geriatria.
O atendimento é personalizado e específico para grupos especiais como mulheres, hipertensos, diabéticos e cardíacos. Os grupos são de no máximo cinco pessoas e as atividades são de no máximo uma hora.
Segundo o professor Iury Abrão, a intenção da academia, além de diversificar no atendimento, é de poder proporcionar um trabalho de qualidade voltado à prevenção da saúde. “Esse trabalho, dentre outras coisas, vai fazer com que as pessoas com algum problema de saúde possam desenvolver as atividades diárias sem nenhum problema, por primamos pela qualidade de vida de nossos alunos”, disse o professor.
Segundo ele, existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. Além dos benefícios já citados anteriormente pela atividade aeróbica existem também importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade: melhora da velocidade de andar, melhora do equilíbrio, aumento do nível de atividade física espontânea, melhora da auto-eficácia, contribuição na manutenção e aumento da densidade óssea, ajuda no controle do diabetes, artrite, doença cardíaca, melhora de a ingestão alimentar, diminuição da depressão, etc.

CARTA DO LEITOR

Leitor comenta decisão de vereadores sobre destruição de áudio na Câmara

Srs. Editores,

A notícia de título "PV vota pela destruição de áudios da Câmara" publicada na última edição desse jornal reflete bem a mentalidade dos nossos representantes, a falta seriedade e responsabilidade para com o mandato e o seu total descompromisso para com os interesses da população. Ao invés de usarem o mandato outorgado em benefício da cidade, debatendo e buscando soluções para os inúmeros problemas que nos afetam, eles usam os nossos recursos e aparecem com propostas indecentes e desavergonhadas como essa destinada a ocultar da população, os fatos e as questões alí debatidos, "esquecendo" que tudo que ali se passa é de interesse público.
Afinal de contas, esses 5 vereadores que aprovaram essa ignomínia pensam que estão ali para quê? será que somente para debater assuntos do próprio interesse?
Algumas perguntas que seriam interessantes o vereador José Rueda responder, bem como os demais que aprovaram essa proposta: qual a real necessidade desse projeto e quais os argumentos minimamente convincentes e decentes para justificá-lo?
Qual a intenção dessa proposta? o que será que deve-se ocultar da população para destruir os áudios imediatamente após a elaboração da ata escrita? o que será que se discute e que não pode ser divulgado ou deve ser ocultado da população inclusive dos familiares, parentes e amigos, privando a população de saber como os nossos representantes estão desempenhando o papel a eles concedido através do voto? será que não temos outras necessidades mais prementes a serem debatidas e aprovadas do que isso, como exemplo a violência nas ruas e escolas, o tráfico de drogas, a impunidade no trânsito, a falta de empregos e tanta coisa mais?
Gostaria de lembrá-los que a Câmara Municipal é um local público de debates, discussões e avaliações de propostas para a coletividade e não um clube privado onde se discutem interesses outros, privados. Portanto, senhores vereadores, a população tem o direito de saber o que ali é tratado.
Parabéns aos vereadores Márcio Zanetti, Lúcia Libânio, Luiz Cobra Monteiro e Antonio Zanetti pela rejeição de tamanha afronta e sugiro que avaliem junto ao Prefeito uma maneira de barrar tamanho descalabro.
É realmente vergonhoso para a nossa cidade termos representantes populares desse tipo.
A população precisa ficar atenta a fatos como esses, para não ser ludibriada, e dar o devido troco nas eleições.

Parabéns ao jornal pela reportagem.

Waldemar Michelutti
Jardim Santa Teresa

ARTIGO

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O maior atentado terrorista da história

Por Fernando de Sylos

Ao raiar do dia 6 de agosto
de 1945, os Estados Unidos da América lançaram uma bomba nuclear dobre a cidade japonesa de Hiroshima (Japão), à qual se seguiu, três dias mais tarde, a detonação de outra bomba nuclear sobre Nagasaki. As estimativas do número total de mortos giram em torno de 220.000 (duzentos e vinte mil) pessoas, sendo que é impossível contabilizar as mortes posteriores de pessoas, devido à exposição à radiação. Mais de 90% (200.000) dos indivíduos mortos eram civis – homens, mulheres, jovens, crianças e bebês. Eu mesmo conheci um homem que morreu em São Paulo na década de 70, que era bebê no dia da bomba e sobreviveu na zona rural de Hiroshima. Teve leucemia como doença terminal, mas sofreu por toda a vida as mais diversas doenças causadas pela radiação.
Essa covardia americana era para “acabar com a guerra alguns meses mais cedo”. A preparação para a rendição do Japão já estava em progresso em Tóquio
...
Há pessoas (!) que acham que se tratava de uma guerra... a Segunda Guerra Mundial, que chegava ao fim, mas o ataque covarde, assassino e animalesco com a utilização de uma arma com um potencial de destruição até então desconhecido e incomparável é o maior atentado terrorista da História. Nenhum outro atentado terrorista ao longo da história humana pode se comparar a essa atitude inominável de governo e militares pusilânimes de uma nação prepotente. (O presidente daquele país se chamava Harry Truman.)
Para se ter idéia do terror, o primeiro teste nuclear havia ocorrido em absoluto segredo num deserto dos Estados Unidos no dia 16 de julho daquele ano. Apenas 21 dias antes do morticínio de civis japoneses inocentes!!! Uma arma que a humanidade jamais conhecera. (E uma arma que os mesmos Estados Unidos mantêm até hoje em seus arsenais... e proíbem qualquer outro povo de possuir!!!!)
Aquele povo que tem essa dívida para com Deus ainda era irônico: a bomba lançada sobre Hiroshima recebeu o nome de Little Boy (“Garotinho”, em português). Sua carga nuclear era composta de urânio e devia explodir ao chegar a aproximadamente 565 metros do solo. A energia liberada pela bomba era semelhante a uma carga de 20 mil toneladas de TNT. Quando atingiu seu alvo, um furacão de fogo arrasou a cidade, e o que se seguiu foi o caos: a cidade destruída, centenas de milhares de pessoas feridas, cobertas de vidro e madeira com seus corpos queimados. Elas não tinham a quem recorrer, já que suas casas foram destruídas, assim como as de seus conhecidos, e mesmo os hospitais haviam sido danificados e não tinham condições para atender à população. Faltavam médicos, enfermeiros e remédios. Mortos jaziam pelas ruas, e o cheiro da cidade era insuportável. Era a visão do apocalipse!
Como se não bastasse o horror de Hiroshima, essa mesma covardia foi repetida três dias depois na cidade de Nagasaki, que foi atingida por uma bomba com carga atômica de plutônio. Novamente, o desastre se repetiu.
Ainda hoje os sobreviventes da maior catástrofe da história trazem marcas físicas e psicológicas do terror vivido em Hiroshima e Nagasaki. Os dias 6 e 9 de agosto são relembrados, há mais de 60 anos, com muito sofrimento e provavelmente jamais serão esquecidos. Jamais podem ser esquecidos!

SOCIAIS

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Caio Fornari
O judoca Caio Andreoli Fornari recebeu Certificado de Menção Honrosa do Rotary Clube de São José Rio Pardo "Oeste", pelas conquistas e como grata revelação do esporte rio-pardense.







Maria
Na noite do sábado dia 8, a secretária Maria dos Reis Paião também completou mais um ano de vida. Ela aproveitou a ocasião para reunir o marido, filhos e netos para comemorar a data. PARABÉNS!!!!!!!






Zé Merli
A família Merli se reuniu no último sábado, dia 8, para comemorar o aniversário de José Osvaldo e os filhos Daniel e Camila. Luis Barbosa também esteve presente na festa e aproveitou para apagar mais uma vela.




























VAMOS PRESERVAR

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Desprezo pelo patrimônio histórico de São José Rio Pardo



Fábio Missura
fabiomissura@hotmail.com




Foi pelas páginas do da Silva que li uma notícia que me deixou perplexo e indignado. A notícia fazia referência a um projeto de lei do vereador José Roque Rueda que foi aprovado pelo seu novo partido, o PV. O projeto 4/2007 autoriza a destruição das fitas utilizadas nas gravações das sessões da Câmara. Diante de tal absurdo e preocupado com a preservação da história rio-pardense fui à busca de maiores informações sobre essa verdadeira demonstração de desprezo pelo patrimônio histórico rio-pardense. Entrei em contato com o autor da proposta e perguntei a ele o motivo de tal projeto. Segundo ele, a gravação das sessões foi determinada um tempo atrás para que a ata fosse feita com fidelidade, pois vereadores reclamavam que o conteúdo da ata, muitas vezes, não representava o que tinham dito na seção. Ainda segundo Rueda, por informações de “funcionários antigos da Câmara” “aquilo (as fitas) não servia pra nada”. Diante dessa percepção de funcionários de que as fitas não tinham nenhuma utilidade ele resolveu fazer o projeto. Mas disse ainda que a Câmara pretende estudar uma maneira para gravar em vídeo as sessões. O fato curioso é que primeiro se legisla a favor da destruição das fitas, e só depois vai-se estudar outro mecanismo... Não seria mais fácil criar esse outro mecanismo primeiro? Mesmo porque, para alguns, pode não parecer, mas a preservação da História é relevante, sim!! Esse episódio me fez lembrar (guardando as devidas proporções) da destruição, no início da República, dos arquivos brasileiros referentes à escravidão, com o objetivo de apagar as vergonhas do passado! Será que aqui em São José os nobres vereadores temem a História?

A Infra-estrutura dos postos bancários e lotéricas
Recentemente os bancos brasileiros têm descentralizados alguns de seus serviços. Surgiu, assim, nas cidades os postos bancários que passam a receber contas, boletos, entre outros produtos. Na verdade, é uma forma de desafogar as agências. Mesmo porque em São José existe uma lei municipal que determina o tempo de espera nas filas bancárias. A pergunta que fica é a seguinte: Será que estes postos bancários tem infra-estrutura decente para atender aos cidadãos? Muitos destes postos são verdadeiros cubículos em que mal cabem os funcionários. É só dar uma volta pela cidade e perceber as grandes filas que se formam em frente a esses postos bancários e lotéricas. À primeira vista, um dos poucos lugares que funcionam como postos bancários e têm um mínimo de conforto para os clientes é a Agência dos Correios. Será que os direitos constitucionais desses cidadãos estão sendo respeitados? Nesses estabelecimentos há locais adequados para atender idosos e gestantes? A quem cabe a fiscalização? O grande mal deste país é que os cidadãos não buscam fazer valer seus direitos!

BRASIL COLÔNIA

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Somos um país independente?



Marcelo Augusto da Silva
marcelo3151@bol.com.br



Nós não vamos pagar nada / Nós não vamos pagar nada / É tudo free, ta na hora / Agora é free, vamo embora / Dar lugar pros gringo entrar / Esse imóvel ta pra alugar”.
Aluga-se, Raul Seixas

A trajetória do Brasil foi marcada pelos laços de dependência desde os seus primórdios. Colônia e metrópole, liberdade e Império, república e presidentes militares, consolidação da democracia e capital financeiro internacional, foram os períodos antagônicos da História do país que nortearam a política brasileira e juntamente a economia e a sociedade.
Após séculos de exploração e pilhagem o Brasil deixa de ser uma colônia portuguesa, mas mesmo assim o modelo desse sistema agro-exportador e dependente ainda persiste na existência do país como sendo uma enorme cratera a aumentar e sugar tudo ao seu redor.
O 7 de setembro - data que se comemora nossa independência e a qual muitos não sabem o motivo do feriado e muito menos o que ele significa - foi muito mais uma mudança de dominação do que uma independência propriamente dita.
Se outrora os europeus aqui desembarcaram e montaram suas estruturas políticas, administrativas e econômicas para surrupiar o que tínhamos de melhor, hoje nações hegemônicas perpetuam o mesmo modelo exploratório, portanto, com muito mais facilidade, bastando apenas instalar suas multinacionais e transnacionais, ou então impor sua cultura e nos obrigar a sustentá-los indiscretamente através do consumo daquilo que nos “enfiam goela abaixo”.
Onde está a autonomia de um povo que despreza sua própria cultura e glorifica a dos outros, apesar desta não representar nada ou sequer significar algo para nós? Cadê o país soberano que no momento de tomar decisões fica amarrado a grupos empresariais ou ao capital externo? Cadê a auto-suficiência de consumir aquilo que é produzido aqui mesmo e não ter que entregar aos estrangeiros a preço de banana? Onde está o patriotismo de uma nação que tem vergonha das cores de sua própria bandeira, mas que se reveste como colorido de outros países? Cadê a soberania de um país que permite a exploração de nossos serviços e de nossas riquezas minerais e naturais por empresas estrangeiras devidamente autorizadas ou então por meios ilícitos?
A pseudo-independência do 7 de setembro de 1822 tardou a chegar. Por enquanto a real independência, no seu sentido mais amplo, certamente tardará muito mais a chegar. Quem viver, verá. Quem sabe.

NOTAS - por MIGUEL PAIÃO

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Miguel Paião
miguelpaiao@ibest.com.br


E o Senado
Sempre achei que o Senado fosse uma instituição pesada demais para o povo brasileiro sustentar. Mas, por outro lado, tinha a impressão de que lá estava o que há de melhor e de mais ponderado na política do País – não faço aqui nenhum juízo ideológico. Mas me enganei na segunda observação.

Motivo
A manobra política armada dentro do Senado para impedir a cassação de Renan Calheiros na quarta-feira foi à gota. Quarenta senadores votaram pela sua absolvição, enquanto que 35 votaram contra. Seis deles, sabendo que eram os fieis da balança, resolveram não votar e, de forma branca, ajudar o presidente da Casa.

Pior
À votação foi secreta e ainda, a mando do próprio acusado, impediram que as pessoas tivessem acesso à sessão. Mais de cem seguranças foram mobilizados para garantir que nada saísse do controle do que já estava armado. Nem mesmo deputados puderam acompanhar a votação.

Por outro lado
Aqui em Sanzé a população tem e manifestado, sempre que necessário. Às vezes de forma tímida, outras mais agressivas. Mas de um modo geral ela não tem se mostrado apática.

Exemplo
Nos últimos dias, por exemplo, no mínimo três assuntos importantes tiveram a participação direta da população: a data do desfile da Semana Euclidiana, a segurança no Vale do Redentor e, por conseqüência, na Escola Laudelina de Oliveira Pourrat e também a preservação do arquivo de fitas cassete da Câmara.

Ainda sobre as fitas
Depois de tentar mostrar sua força na sessão do dia 28 de agosto, aprovando um projeto que dá cabo a todo o arquivo gravado das sessões da Câmara, o PV teve que recuar e aceitar uma proposta feita pelo presidente da Câmara, Marco Antônio Gumieri, de se criar uma Portaria para tentar resolver o erro do partido.

Tentou, mas não deu
O vereador Ismael Batista, diante dos alunos e dos professores da Feuc, tentou justificar na última sessão de que não havia a intenção do seu atual partido em destruir os documentos, apenas de achar uma alternativa mais moderna para se registrar as sessões. Sua fala não convenceu.

MOMENTO ESPÍRITA - Grupo Espírita Hilário Silva

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Necessidade da caridade segundo São Paulo

Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; e quando eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda a fé possível, até transportar as montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E quando eu tivesse distribuído todos os meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso não me serviria de nada.
A caridade é paciente; é doce e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não se melindra e não se irrita com nada; não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, entre elas, a mais excelente é a caridade. ( São Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, v. de 1 a 7 e 13).
São Paulo, de tal forma compreendeu essa verdade, que disse: “ Ainda quando eu falasse a língua dos anjos; quando tivesse o dom da profecia, e penetrasse todos os mistérios; quando eu tivesse toda a fé possível, até transportar as montanhas, se não tivesse caridade, eu nada seria. Entre
estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade.” Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima mesmo da fé, porque a caridade está ao alcance de todo o mundo, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre, e porque independe de toda a crença particular.
E fez mais: definiu a verdadeira caridade, mostrou-a não somente na beneficência, mas na reunião de todas as qualidades do coração, na bondade e benevolência para com o próximo.

Texto extraído de O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XV – FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.