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Aloísio Bozzini, Bibo, é mestre pela Unesp de Rio Claro em Gestão Integrada de Recursos
A direção do Partido dos Trabalhadores (PT) de São José do Rio Pardo aprovou durante uma reunião realizada no sábado, dia 15, o nome de Aloísio Calsoni Bozzini, Bibo, como pré-candidato a prefeito pela legenda. O nome de Bibo foi comemorado pela direção petista.
Segundo o professor Benedito Tadeu Euzébio, secretário do PT, Bibo é carismático e bem conhecido pelo trabalho que desenvolve nas escolas e pela posição que defende de um mundo sustentável.
Disse também que o nome do pré-candidato surgiu dentro das perspectivas do que vêm traçando a atual direção, que é fazer o enfrentamento necessário para atingir o objetivo partidário e transformar São José do Rio Pardo em uma cidade de todos, e não só de alguns.
Bibo é formado em Direito e também em Biologia, concluiu o mestrado na Unesp de Rio Claro em Gestão Integrada de Recursos. Atualmente, leciona em um colégio em São José e em outro em Poços de Caldas (MG), e no Unifeg de Guaxupé, onde, entre outras coisas, é membro da Comissão de Ética.
Ainda durante a reunião, o presidente do PT rio-pardense, Miguel Paião, falou da importância da ampliação da base de sustentação da possível candidatura do pré-candidato. “Estamos empenhados em convocar todos os 280 filiados e também os simpatizantes e militantes de esquerda a abraçarem essa possibilidade de dar população rio-pardense à chance de sonhar novamente com um futuro melhor, mas isso só será possível com uma administração democrática popular que o Bibo, como pré-candidato, deverá propor durante sua campanha”.
Paião disse também que o partido não deve perder de vista o apoio de seu aliado PSB, e também de outras siglas que estejam abertas para o diálogo.
Na próxima terça-feira, dia 25, ele deverá ocupar a Tribuna Livre para discorrer sobre o tema Gestão Social. Já para o dia 30 ele deverá participar de uma reunião ampla com direção, os filiados e também e simpatizantes. A reunião será realizada na Câmara Municipal a partir das 9h30.
Com a chegada da polícia, os 15 assaltantes abandonaram o caixa eletrônico na calçada
A Polícia Militar de Arceburgo prendeu quatro assaltantes envolvidos na tentativa do assalto ao caixa eletrônico na cidade de Arceburgo. Segundo informações da PM, pelo menos 15 pessoas estavam envolvidas diretamente na ação. Outras quatro pessoas suspeitas também acabaram sendo detidas para averiguação.
Segundo informações da PM os criminosos Flávio Pereira da Silva, de 27 anos, Lucas José da Silva, de 22 anos, Samuel Vieira Ribeiro, de 23 anos, e Jefferson Pereira Zanetti, de 18 anos, são todos da cidade de São Paulo.
De acordo com a ocorrência, os bandidos foram surpreendidos na madrugada do último domingo, dia 15, por volta das 3h30, por três militares que realizavam a ronda policial em uma viatura pela rua Coronel Candido de Souza Dias. De forma audaciosa, os bandidos tentavam embarcar em um Fiat Fiorino, modelo furgão branco, um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil. Ao perceberem a aproximação da viatura realizaram vários disparos de arma de fogo em direção aos militares, sendo revidado pelos policiais.
A ação da PM fez com que os assaltantes abandonassem o caixa na calçada e evadissem – alguns a pé e outros em dois veículos, o Fiorino e em um Fiat Marea, que dava cobertura aos envolvidos. Um terceiro carro, um Fiat Pálio, cinza, foi abandonado no local.
Eles fugiram em direção a cidade de Mococa pela rodovia MG-449, mas ao perceberem que a estrada estava bloqueada na divisa dos estados, eles abandonaram a Fiorino embrenhando-se em um matagal. Por volta das 11h00, os militares, com ajuda da PM de Mococa, conseguiram prender na fazenda Nossa Senhora Perpétuo Socorro, às margens da Rodovia MG-449, KM 12, Samuel e Jeferson. No momento que a viatura voltava com os presos para Arceburgo, na altura do KM 10, encontraram Lucas e Flávio saindo de um cafezal, próximo a fazenda Santa Rita. No mesmo dia, o comando da PM foi informado que a PM de Mogi Guaçú (SP) havia prendido mais dois integrantes da quadrilha, sendo que um estava com um ferimento no pé.
Jovens do Tiro de Guerra de São José do Rio Pardo durante a solenidade no Altar da Pátria
Na manhã de quarta-feira, 19 de março, autoridades municipais, populares, estudantes, professores entre outros convidados estiveram presentes na solenidade cívica dos 143 anos do aniversário de São José do Rio Pardo. O tradicional evento do Altar da Pátria, coordenado pelo Departamento de Esportes e Cultura (DEC), contou também com a participação dos atiradores do TG 02-038.
Após o hasteamento das bandeiras, ato que teve participação do prefeito João Santurbano, do vereador Marco Gumieri e do juiz André Antonio da Silveira Alcântara, a solenidade teve pronunciamento do prefeito Santurbano e de Ana Lúcia Dias de Souza Sernaglia, convidada para ser a oradora oficial da data.
No último ano do seu segundo mandato, o prefeito João Santurbano aproveitou sua participação na solenidade para fazer uma breve análise das realizações de sua administração. “Ao longo dos últimos anos, o Poder Público fortaleceu parcerias inestimáveis como exclusivo propósito de tornar São José do Rio Pardo um lugar de que todos nós possamos sentir orgulho, um legado que deixaremos para as futuras gerações”, disse o prefeito em seu discurso.
Já a secretária municipal de Turismo, e diretora da Casa de Cultura Euclides da Cunha, Ana Lúcia Dias de Souza Sernaglia se pronunciou no evento para destacar o seu trabalho e sua contribuição para com muitas atividades da história rio-pardense. Alunos e professores das EMEIs Ada Parisi e Vinícius Spessoto, além da Corporação Musical Euclides da Cunha e a Fanfarra da Escola Natal Merli se apresentaram para homenagear a cidade.
A cantora Ivete Sangalo se apresentará no dia seis de julho no GRF
Esta semana os coordenadores da Feira de Exposição Agropecuária de Guaxupé (Expoagro) divulgou o nome das três primeiras atrações que se apresentarão este ano no evento. Segundo as informações, serão dez dias de eventos e oito shows, dentre eles, da baiana Ivete Sangalo.
No dia 5 de julho a banda Jammil e Uma Noites, comandará a festa da arena do Guaxupé Rodeo Festival (GRF). Conhecida pelo seu ritmo contagiante, a banda mistura Ska, Reggae, Rock, Samba-Reggae e Afro-music e muita atitude no palco. Sucessos como os clássico Praieiro, De Bandeja, Ê saudade, não vão faltar na apresentação.
No sábado, dia 6, será a vez do super show com a cantora Ivete Sangalo. Ela estará realizando mais um espetáculo de sua elogiada turnê que teve início com a histórica apresentação realizada no Maracanã e registrada em CD e DVD.
Segundo os organizadores, serão duas horas de muito som e agito. Berimbau Metalizado, Abalou, Festa, Quando a Chuva Passar, Deixo, Não Precisa Mudar são apenas alguns dos inúmeros sucessos que serão Interpretado pela cantora.
Para encerrar a 1ª semana, a arena da Expoagro 2008 recebe no domingo, dia 7 de julho, o grupo Inimigos da HP. Irreverentes, os rapazes possuem um repertório eclético que passa por vários estilos e décadas. A irreverência é tanta que permite que músicas do grupo infantil Balão Mágico, Mamonas Assassinas e até da Xuxa tenham espaço no show.
O Festival será realizado nos meses de agosto e setembro
O 38º Festival Nacional da Canção (Fenac), que será realizado de 8 de agosto a 7 de setembro, abre espaço para novos talentos e desenvolve atividades sociais nas cidades sedes. Toda a renda arrecadada nas fases de Alfenas, Boa Esperança, Formiga, Poços de Caldas e Varginha será revertida em alimentos não perecíveis, que serão doados às entidades filantrópicas locais.
O Festival existe desde 1971 e recebe todos os anos músicos, compositores, instrumentistas e intérpretes de todos os estados brasileiros e de vários países. Em 2007, a rio-pardense Mana Tessari e a guaxupeana erradicada em Mococa Márcia Tauil foram as vencedoras do evento.
Inscrições
As inscrições para o Festival estarão abertas até dia 18 de julho. Para participar é preciso preencher uma ficha de inscrição, disponível no site www.festivaldacancao.com.br e fazer o depósito no valor de R$ 10 por música inscrita, na Caixa Econômica Federal, agência 0100, conta nº 56-4, operação 003, em nome de Fenac Promoções e Eventos Ltda.
A Igreja de São Roque
Em 1939, quando na Europa eclodia a Segunda Guerra Mundial e a Alemanha vivia sob os terrores de Adolf Hitler, nem mesmo a Vida Religiosa escapou à fúria nazista: foi assim que aconteceu com a Comunidade da Abadia de Hardehausen . Seu Abade Dom Afonso Heun viu-se na obrigação de salvaguardar, ante a iminência de um ataque, seu mais precioso patrimônio: o Carisma Cisterciense na vida de seus monges.
Antes de partir para o Brasil Dom Afonso Heun escreveu para a Madre Augusta Von der Kettenburg, então superiora do Instituto Beatíssima Virgem Maria, em São José do Rio Pardo, perguntando se as mesmas não estivessem precisando de um Capelão para o atendimento e formação das irmãs. Como a resposta foi positiva Dom Afonso partiu, chegando ao porto de Santos em 15 março.
No dia 19, Dom Afonso Heun chegou a São José. Dom Afonso assumiu o trabalho de Capelão, auxiliou na Paróquia São José e seu maior trabalho foi a construção de um santuário dedicado a São Roque em parceria com italianos devotos. Porém, as amizades cultivadas em Mairinque (SP), e as dificuldades com o pároco de São José, na época, fizeram com que ele se ausentasse repetidas vezes da cidade.
Mosteiro
Com o rescrito da Sagrada Congregação para os Religiosos de 22 de fevereiro de 1943 e o decreto do Abade Geral de 25 de fevereiro do mesmo ano, erigiu-se canonicamente o Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo, com direito de ter noviciado próprio.
Por ocasião do Definitorium da Ordem em 1947, Dom Afonso entregou a fundação de São José do Rio Pardo à Congregação de São Bernardo da Itália.
Foi somente em 1949 que a Congregação de São Bernardo da Itália assumiu definitivamente a fundação em São José do Rio Pardo. Os primeiros italianos a aportaram em Santos no dia 5 de junho foram: Dom Nivardo Fontemaggi, Dom André Montecchi e Dom Bernardo Biagiolli. Chegaram á cidade, acompanhados de Dom Atanásio Merckle, abade de Itaporanga, às 17h30 do dia 16 junho.
Em solene celebração pontifical no dia 19 de junho de 1949, Dom Afonso Heun, às 9hs, entregou as chaves do Santuário São Roque a Dom Nivardo. Cinco meses mais tarde, durante uma Concentração Mariana, Dom Manuel Silveira D’Elboux, bispo de Ribeirão Preto, deu a bênção à pedra fundamental do Mosteiro, pois até então os monges residiram numa casa pertencente às Irmãs da Escola Santa Maria
De 1949 a 1964 outros monges italianos se juntaram aos que já estavam em São José do Rio Pardo, pois a Congregação na Itália contava com grande número de monges e um bom noviciado. Em São José os monges passavam por muitas dificuldades, até mesma para a sobrevivência. No dia 2 de fevereiro de 1958 Dom Teobaldo Moscatelli, Abade Presidente, inaugurou o mosteiro. Mas em 64, por falta de perspectivas vocacionais o mosteiro serviu de pensionato para estudantes de cidades vizinhas e no dia 1 agosto ele foi fechado. Neste período, alguns monges retornaram à Itália, enquanto outros permaneceram em São Paulo, na Paróquia da Cachoeirinha. Contudo, por insistência de Madre Augusta e Dom Bonifácio Cicconofri, o Mosteiro foi reaberto no dia 1° outubro de 65. Em 1968, Dom Tomás Vaquero, então Bispo de São João da Boa Vista, instalava a Paróquia de São Roque, confiando-a aos cuidados pastorais do Mosteiro o qual escolheu para 1º pároco Dom Agostinho Zacchetti, jovem monge milanês. No dia 2 de fevereiro do mesmo ano entrou para o noviciado na Congregação, o jovem Orani João Tempesta (o primeiro noviço brasileiro); emitiu os primeiros votos em 02/02/69 e os solenes em 02/02/72. Nesta mesma época Dom Eugênio Zenobi recebeu a permissão para a abertura de uma residência em Caracol-PI que veio a durar mais de 20 anos. De 1968 a 1976 os que ingressaram fizeram o noviciado em Itaporanga. Todavia em 02/02/1978 é constituído o noviciado em São José do Rio Pardo, tendo como Mestre Dom Bonifácio Cicconofri e os primeiros noviços, Dom Edmilson Amador Caetano e Guilherme Galdino Neto (já falecido). Este é considerado o período de consolidação da comunidade monástica.
Muitas pessoas prestigiaram as apresentações das duplas Ataíde & Alexandre e Maurício & Marcelo na praça Juscelino Kubitschek na noite de terça-feira
O público lotou a Praça Juscelino Kubitschek na noite de terça-feira, dia 18, em São José do Rio Pardo, para assistir as apresentações artísticas das duplas Ataíde & Alexandre e Maurício & Marcelo.
O evento integrou a programação do aniversário de 143 anos da cidade e teve apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Turismo, com patrocínio da rádio Notícia FM.
Um trio elétrico foi colocado no início da Avenida Brasil, obrigando a interdição de um pequeno trecho da rua, no sentido centro-bairro. Muita gente compareceu, tomando praticamente a praça por completo.
As apresentações começaram às 21hs, terminando por volta das 22h30, e agradaram ao público, formado por pessoas de todas as idades, além de pessoas de cidades vizinhas.
Na quarta-feira, 19 de março, o cantor, compositor e violeiro Rodrigo Zanc se apresentou no Mercado Cultural, interpretando grandes clássicos da música caipira de raiz e dos grandes mestres da viola. Já no domingo, dia 23, o show será para os românticos e mais saudosistas, que poderão acompanhar na Praça XV de Novembro o show do ator, cantor e compositor Moacyr Franco, que fará show na Praça XV de Novembro.
O cinema político brasileiro
Marco Antônio Soares de Oliveira
Jornalista e escritor
Encontra-se no Brasil, mais precisamente em S. Paulo, o editor da revista francesa “Cahiers du Cinéma” (Cadernos de Cinema), Jean Michel Frodon, que ministra palestras sobre o cinema político. Como ele mesmo diz, em entrevista a Reali Jr., correspondente do “Estadão” em Paris(27/agosto), que pretende fazer é uma tentativa de comparação da relação entre política e cinema na Europa e nos Estados Unidos”. Mas acabou também falando sobre o cinema brasileiro, dizendo que a melhor fase do cinema político brasileiro foi a de Glauber Rocha (Deus e o diabo na terra do Sol) e de Ruy Guerra (Os Fuzis). Aproveitamos o ensejo para falarmos sobre as fases políticas de nosso cinema.
O filme “Terra em Transe”, de Glauber, em abril de 1967, foi proibido em todo o território nacional, por ser subversivo e irreverente com a Igreja. Depois de liberado o filme foi premiado no mundo inteiro. O próprio diretor Glauber Rocha em próprio depoimento diz que “É um filme sobre o que existe de grotesco, horroroso e podre na América Latina. Não é um filme de personagens positivos, não é um filme de heróis perfeitos”. “Os Fuzis”, de Ruy Guerra, foi anterior ao Terra em Transe, de 1963. O filme retrata um bolsão de fome no Nordeste, quando um grupo de soldados e um motorista de caminhão tentam impedir que a população faminta da seca no sertão da Bahia invada e saqueie um depósito de alimentos. Depois de muita indecisão, o motorista acaba por incitar o povo a invadir e acaba sendo morto por um soldado. Outros filmes da década de 60 também abordam o mundo político como “As Armas”, de Rubem Biáfora; Capitães de Areia, de Hall Bartlett, baseado no romance de Jorge Amado; filmes de Nelson Pereira dos Santos “Vidas Secas”(64) e “Memórias do Cárcere”(84) delatam a situação política no país. Na década de 90 foram lançados os filmes: Terra Estrangeira (95) de Walter Salles, que conta uma história que possui uma ligação indiscutível com a realidade brasileira. A narrativa à moda da História Imediata, é ambientada num momento particularmente da história recente do Brasil: o Plano Collor. Todos nós sentimos bem de perto seus efeitos catastróficos. Em 1996, Monique Gardenberg produziu “Jenipapo”, que conta uma história de agradável “sabor regional” enveredando também pela política tendo como fundo temático a reforma agrária e a Igreja Católica. “O que é isso Companheiro?” (de 1997), de Bruno Barreto foi baseadop no livro de Fernando Gabeira retratando o tumultuado mês de setembro de 1969 dos tempos do AI-5, agitação estudantil e guerrilha urbana.
Recentemente foram lançados filmes que fazem alusão ao estado de corrupção que se formou em Brasília, como “Brasília 18%”, de Nelson Pereira dos Santos, e “Bens Confiscados”, de Carlos Reichenbach. O escritor, roteirista João Batista de Andrade pode ser também ao lado de Nelson Pereira dos Santos, um dos cineastas mais engajados politicamente. Reúne uma vasta produção de documentários e ficção, todos com temas ligados à ditadura e política. Um deles, “Doramundo”, sobre o Estado Novo, foi produzido em 78 e premiado em Gramado. Ainda produziu em 81, “O Homem que virou Suco”, “A Próxima Vítima”(82) sobre a relativa abertura política, e “Céu Aberto”(86), que retrata a morte de Tancredo Neves. Depois de seus filmes terem retratado em 87 o tenentismo e rememorado em 2005 a morte do jornalista Vladimir Herzog nos porões do DOI-CODI, o cineasta volta ao período da ditadura com “Veias e Vinhos”, uma adaptação do romance do escritor goiano Miguel Jorge baseado em fatos reais ocorridos em Goiânia, em 1950. Na época, desconhecidos invadiram uma casa e mataram um casal e seus cinco filhos, deixando viva apenas uma menina de dois anos. Manipulados por políticos, o crime continua sem solução e deixou moradores em pânico ao tentar produzir culpados às custas de torturas policiais.
Tema semelhante é o que tratou o diretor Sérgio Rezende (O Homem da Capa Preta, Lamarca), “Zuzu Angel”, em que descreve a luta de Zuzu, a coragem daquela mulher pelo direito de saber toda a verdade sobre a morte do filho. Ela iniciou uma batalha de cinco anos, primeiro para tentar encontrar o filho. Ao mesmo tempo gritava contra a ditadura e a favor das liberdades. Ela foi calada pelo aparato político quando perdeu a vida num túnel no Rio de Janeiro que hoje se chama justamente Zuzu Angel. Durante anos o motivo da morte da estilista era apenas um acidente de carro. Hoje o Ministério da Justiça reconhece que Zuzu foi vítima de um atentado. A personagem de Zuzu é vida na tela pela impecável atriz Patrícia Pillar (da novela Sinhá Moça) e o filho Stuart Angel Jones, que era militante político, entrou na luta armada e acabou sendo preso em 1971, é interpretado pelo ator Daniel de Oliveira (da novela Cobras e Lagartos). A filmagem de Zuzu Angel custou 6 milhões e meio de reais, mas já está em cartaz nos cinemas há mais de dois anos com retumbante sucesso. Já nos cinemas do país, o filme “Tropa de Elite”(2007), dirigido por José Padilha, que tem como tema o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, recebeu o prêmio “Urso de Ouro” de melhor filme no Festival de Berlim 2008. Ao ccriticar duramente os usuários de substâncias ilícitas, atribuindo-lhes culpa pela expansão do tráfico de drogas e da violência, o filme gerou grande debate na mídia brasileira. As práticas de torturas por parte dos policiais lembram-nos os anos de chumbo da ditadura militar. O filme hoje já foi visto por mais de 12 milhões de brasileiros. O elenco contou com Wagner Moura e Caio Junqueira nos papéis principais.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Pucheiro
Ingredientes:
750 g de grão-de-bico
1 kg lingüiça calabresa picada
1 kg paio picado
2,5 kg coxinha de asa de frango
1 kg músculo em cubos cozido
200 g bacon
8 batatas em cubos médios
8 cenouras em cubos médios
10 tomates em cubos sem sementes e pele
1 pimentão em cubinhos
2 cebolas grandes picadas
6 dentes de alho picados
2 caixinhas de creme de leite
Sal, pimenta branca, óleo e salsa à gosto.
Modo de preparar
Deixe de molho o grão de bico uma noite (se for fazer de improviso cozinhe direto sem deixar de molho).
Cozinhe o grão-de-bico em panela de pressão durante 15 minutos. Ou até que fique cozido. Reserve.
Frite no óleo o bacon. Junte cebola, alho até que fique ligeiramente dourado.
Adicione a lingüiça e o paio, frite ligeiramente.
Coloque o pimentão, tomate e a coxinha de asa do frango - deixem dourar ligeiramente. Junte sal e água do cozimento do grão de bico. Deixe até levantar fervura. Adicione batata, grão-de-bico, cenoura, músculo cozido, o sal e a pimenta. Deixe cozinhar até que fique macio. Coloque o creme de leite e salsa. Mexa bem e sirva acompanhado de arroz branco.