Ano V - Edição 66 - São José do Rio Pardo - SP - 12 de abril de 2008

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A liberdade de expressão na ótica de Caetano Cury


Sindicato fica de fora das discussões do tíquete


Enquanto o salário dos funcionários foi sendo arrochado nos últimos anos, o do prefeito, vice e de seus secretários aumentaram de forma GRITANTE E ABUSIVA. Confira o gráfico fornecido pelo Sindicato ao jornal da Silva.

Para o presidente do Sindicato, projetos só irão contribuir para as perdas do funcionalismo público


Estupefatos. Foi assim que a direção do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo ficou na segunda-feira, dia 7, após receber a notícia de que no sábado, 5, os vereadores aprovaram o aumento do tíquete alimentação de R$ 200 para R$ 207,50, ou seja, meio salário mínimo. A votação ocorreu durante uma Sessão Extraordinária realizada no início da manhã.
O tíquete era de R$ 200 – R$ 190 do mínimo da época (R$ 380), mais R$ 10 conseguidos pela negociação da categoria em 2007, valor extra que deixou de existir a partir de agora. “Além de não ter nos avisado, nenhum vereador questionou essa perda”, disse o presidente do Sindicato, Roberto Taujanskas Bittencourt (Betão).
Outra surpresa foi à equiparação dos vencimentos dos servidores enquadrados no Nível II ao valor do salário mínimo nacional, que hoje é de R$ 415, mesmo valor dos Servidores do Nível I.
A justificativa enviada pelo executivo a Câmara foi de que a urgência da votação seria em razão da legislação eleitoral, que veda a equiparação pretendida após o dia 8 de abril. O executivo alega que o artigo 38 da Lei 2.712/2004, do Estatuto dos Servidores, veda que qualquer servidor público receba menos do que o mínimo nacional.
Para o presidente do Sindicato, a medida do prefeito mostrou, mais uma vez, que ele não está preocupado com os servidores. Disse que João Santurbano sequer comunicou o Sindicato de sua intenção e de quando iria enviar os projetos para Câmara para serem votados. Para Betão, os vereadores não deveriam ter votado nenhum dos dois projetos sem antes ter comunicado o Sindicato. “Para nós, essa votação às pressas, para arrochar ainda mais parte dos servidores foi no mínimo estranha”.
A vice-presidente do Sindicato, Cleonice Aparecida Ludovique Calegari, complementou o fala de Betão dizendo que mais uma vez a prefeitura prejudicou os servidores. No caso do tíquete, em 2007, o Sindicato tinha conseguido além do meio salário mínimo, um acréscimo de R$ 10 para compensar, segundo o próprio prefeito, o reajuste da época. “Este ano ele não quis nem discutir o aumento do tíquete, estipulou meio salário e esqueceu dos R$ 10 que vinha sendo pago”.
Agora, o caso mais grave foi dos servidores de Nível II que tiveram seus vencimentos achatados ao serem equiparados aos servidores do Nível I – isso sem contar a defasagem salarial que todos os funcionários vêm sofrendo desde 2003, ano da reforma administrativa.
Até o dia 4 de abril, quem era do Nível I recebia R$ 380,75 e o do Nível II R$ 393,64, ou seja, R$ 12,89 de diferença. Com a equiparação, simplesmente essa diferença deixou de existir para prejuízo desses servidores.

Perdas
De acordo com os cálculos apresentado pelo Sindicato, se a prefeitura acompanhasse o que foi determinado pela Reforma Administrativa em 2003, hoje o salário de quem é do Nível I seria de R$ 560,25, o Nível II de R$ 581 e o III, que hoje é de R$ 417, seria de R$ 614,20. “Com isso, quem é do Nível I teve uma perda de R$ 166 de 2003 até hoje; o Nível I de R$ 145,25. Voltamos na estaca zero, no mesmo lugar antes da reforma administrativa”, disse Cleonice.
Pegando um outro exemplo, quem é do Nível XIX recebe hoje R$ 1.472,65, se a prefeitura tivesse acompanhado a reforma seria de R$ 2.170,45.

Reajuste salarial
Para não agravar ainda mais a situação dos servidores, o Sindicato espera que este ano, ao contrário dos anteriores, a prefeitura dê o que é de direito, que seria 9,21% de reajuste.
“Infelizmente o servidor público rio-pardense se acomodou e tem se contentado com pouco. O simples fato de o prefeito fazer o pagamento em dia faz com que a categoria se sinta prestigiada por ele. Só que isso não é favor, e sim obrigação. Hoje o prefeito equiparou o Nível II ao salário mínimo, o ano que vêm será o III, o IV e assim por diante, isso sem falar das perdas”, disse Betão.
Ele finalizou dizendo que o prefeito e sua base de sustentação na Câmara fazem o que quer e continuaram fazendo se a população assim deixar. “Será que o servidor irá esperar sua família começar a passar fome para se mexer”, finalizou.

Rio-pardense visita prefeitura modelo em gestão pública


O professor Aloísio Calsoni Bozzini, Bibo, com o prefeito de Alterosa (MG) Dimas dos Reis Ribeiro

O município de Alterosa (MG) foi classificado no “Ranking Gestão” em 2º lugar em Minas Gerais e 8º no Brasil, vale ressaltar que os critérios analisam a conduta da gestão administrativa da cidade. O estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) avaliou o Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão dos Municípios (IRFS), sendo que o mesmo é composto por indicadores previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. Foram analisados o superávit primário, custeio da máquina pública, grau de investimento no município e custo do Legislativo, entre outros.
Na questão social, foram avaliados investimentos em saúde e educação em comparação às receitas municipais.
Neste cenário, o professor Aloísio Calsoni Bozzini, Bibo, pré-candidato a prefeito pelo PT, acompanhado de outros políticos, foi até Alterosa conferir os investimentos realizados, analisar e estudar a administração pública que colocou o município no cenário político nacional. A visita ocorreu na segunda-feira, dia 7.
Segundo Bozzini, a Gestão Municipal de Alterosa não fica vinculada apenas ao Orçamento Municipal. “O prefeito Dimas dos Reis Ribeiro (PT) tem elaborado projetos com sua equipe e buscado recursos em outras instâncias - públicas e privadas -, principalmente no Governo Federal”.
“A administração eficiente e a participação da população estão trazendo benefícios, investimentos e desenvolvimento para toda a região” afirma o professor.
“Pólo Universidade Aberta do Brasil (Universidade Pública e gratuita atendendo cerca de 600 estudantes na Educação a Distância), Casas Populares (pagamento em seis anos com parcelas de R$ 40 por mês); café da manhã nas escolas municipais; 350 novos computadores para acesso público a internet; Programa Agrovida; obras de ampliação do cemitério; asfalto em praticamente 100% da área urbana; criação do Centro de Educação Infantil Integrada; construções de vários complexos esportivos; estação de tratamento de esgoto (100% do tratamento); construção da cozinha comunitária (refeição a R$ 1 por pessoa carente e R$ 2 para outras pessoas); construções e reformas de vários postos do Programa Saúde da Família (PSF); construções de creches; utilização de unidade móvel de saúde médica odontológica; construção da estação rodoviária, entre outros investimentos, fez com que a administração do Professor Dimas e a Prefeitura de Alterosa fossem referências de conduta da boa gestão da cidade”, comenta Bozzini.
Aproveitando a viagem, fizeram também uma visita ao Município de Alfenas (MG), cujo prefeito Pompilio Canavez (PT) conseguiu do governo Lula investimentos da ordem de R$ 50 milhões para vários projetos (Farmácia Popular, Construções de Casas Populares, Estação de Tratamento de Esgoto, Projeto de Monitoramento da Segurança Social entre outros).
“O governo de Alfenas conseguiu ampliar os recursos financeiros e investiu em projetos criativos de humanização e saúde coletiva. O trabalho integrado das várias secretarias e o comprometimento com a população é fundamental para uma boa administração”, enfatizou o pré-candidato.

SJ: Moradores podem ter de deixar bairros irregulares

O Ministério Público de São José do Rio Pardo não descarta a possibilidade de remover os moradores de dois bairros. Um dos loteamentos foi feito numa área de preservação permanente. O outro, perto de um aterro sanitário e a possibilidade de existir gases inflamáveis impede que os órgãos competentes legalizem a situação. Enquanto isso, os moradores convivem com a dúvida de ser ou não donos das casas onde vivem há quase duas décadas.
É o caso da trabalhadora rural Sirlei Marcelino, que começou a construir sua casa há seis anos, em uma parte do bairro que está em área de preservação permanente. Agora ela não sabe se continua os melhoramentos no imóvel, já que está difícil conseguir a regulamentação.
O Caso mais grave, no entanto, está na Vila dos Servidores, construída ao lado de um aterro sanitário. Por causa disso, a Cetesb não aprova o loteamento, o que inviabiliza a legalização dos imóveis nos cartórios. O Ministério Público entrou com uma ação alegando prejuízo aos moradores. A prefeitura já recebeu uma multa de R$ 1 milhão, dividida em dez vezes, e pagou duas parcelas até agora. Caso a Cetesb comprove que o aterro compromete a saúde dos moradores, a punição pode ser maior.
O promotor José Cláudio Zan diz que uma medida mais extrema seria a retirada de todas as famílias do bairro e a prefeitura teria de providenciar novas moradias.
O secretário de Planejamento e Obras do município, Mário Gusmão, disse que a prefeitura tenta uma solução junto à Cetesb e que já apresentou algumas alternativas. Uma delas seria isolar o aterro, com alambrados, postes de monitoramento e construção de valas.
O engenheiro da Cetesb Vandir Kalas Torraca informou que existe gás metano na área do antigo aterro, mas isso é normal em locais com materiais em decomposição e, segundo ele, não traz problemas para os moradores. O engenheiro informou ainda que a Cetesb solicitou para a prefeitura algumas obras, mas não existe nenhum prazo estipulado para começar os trabalhos no local.
Fonte: EPTV Central.

Vereador Ismael Batista renuncia à 1ª Secretaria da Mesa


O vereador Ismael Batista quer reconquistar espaço no plenário da Câmara

Em ofício dirigido à Presidência da Câmara, lido no expediente da sessão ordinária de 8 de abril, o vereador Ismael Batista da Silva (PV) renunciou ao cargo de 1° Secretário da Mesa, que vinha ocupando desde janeiro de 2007.
Com o cargo vago, a Mesa providenciará na próxima sessão ordinária (15 de abril) eleição específica para o preenchimento, devendo ser escolhido um vereador dentre os cinco em condições de voto, pois além de Ismael, não podem ser votados: Marco Antonio Gumieri Valério (PSDB), que está na presidência; Lúcia Helena Libânio da Cruz (PTB), 2ª secretária; Antonio Marcos Zanetti (PSDB), vice–presidente, e Márcio Callegari Zanetti (PTB), que conforme as normas do Regimento Interno, não pode se reeleger, já que foi 1º secretário no biênio passado.
A priori, a indicação deverá recair entre José Roque Rueda (PV), Reinaldo Milan (PV), Amilton Pizzoli (PV), Paulo César Vedovato (PV) e Luiz Paulo Cobra Monteiro (PSB).

Perdeu espaço
No expediente livre, durante longa exposição, Ismael comentou os motivos que o levaram a renunciar ao cargo, primeiro alegando que por motivos profissionais, por muitos e freqüentes compromissos fora da cidade, sentia não estar acompanhando de perto as decisões tomadas pela Mesa, das quais “gostaria de fazer parte, de estar atuando plenamente nas funções”.
Outro fato citado por ele diz respeito a como se elegeu secretário: “Lembrou–me um eleitor que esse cargo me foi dado quando na época eu representava o PSB, partido cuja história respeito demais, mas que gostaria de riscar de minha memória pelas últimas decepções que tive”.
Ismael declarou ainda que perdeu espaço, ocupando a secretaria: “Por ter ficado calado esse tempo todo (desde janeiro de 2007) durante o trabalho (de secretário na Mesa), permiti abertura para que colegas utilizassem um espaço que deixei, no sentido de achar que eu quase que não tinha mais direito de falar aqui na Câmara, ou que quando eu me pronunciasse, estivesse a serviço de alguém”.
No final, ressaltou que no Plenário (não mais na Mesa, como secretário) se sentiria mais livre: “A partir de hoje, não vou dar mais esse espaço, aqui estarei defendendo com dignidade os votos que tive dos rio–pardenses, pois o cargo de vereador não me pertence, mas sim aos que me elegeram, e tentarei dignificá–lo e que defenderei, custe o que custar”.
(Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal)

Bananada Fazendinha é sucesso no Japão




São José do Rio Pardo, interior de São Paulo, distante 20 mil quilômetros do Japão. Mas nem essa distância é capaz de impedir que os decasséguis, descendentes de japoneses, nascidos no Brasil, que vivem no Japão - possam matar a saudade de casa comendo bananada. O doce começa com a seleção da banana. São 4,5 mil caixas de banana nanica por mês.
Os empresários têm três fornecedores de bananas e já combinam com eles, antecipadamente, o ponto que as bananas têm que chegar a São José do Rio Pardo. E é igual quando a gente vai ao supermercado, à feira e compra banana para comer no dia! Nem muito verde, nem muito madura. Senão, o doce não tem ponto.
Das caixas para a mesa. Depois de descascadas as bananas vão para o tacho. Aliás, seis tachos. As bananas são cozidas em banho-maria junto com o açúcar.
“O ponto tem que estar, mais ou menos, cremoso. Fica uma hora e meia, uma hora e quarenta dentro do tacho. Mas não tem máquina para saber o ponto, é na experiência. Quando fica firme no tacho, aí vai”, conta Adilson Marques Lopes, funcionário da fábrica.
Enquanto o ponto ainda não está bom, o empresário José Oswaldo Merli explica que, além da banana e do açúcar, o doce leva um pozinho branco, o sorbato de potássio. Mas no Japão, esse conservante é proibido. “Nós excluímos, fizemos teste lá no Japão, ele funcionou bem. Agora, no Brasil, nós tentamos excluir, mas não deu por causa da questão da umidade”, diz o empresário.
“Agora está no ponto. O próximo passo é pôr dentro da caixinha”, diz Adilson.
As caixinhas são fôrmas feitas de madeira, que mantêm a temperatura de 120ºC. Lá, a bananada é alisada e coberta com plástico. De cada forminha vão sair 30 bananadas. O ponto é bem molinho, bem fofo, não gruda e está garantida a qualidade do produto.
Depois de um dia descansando, hora do corte. A máquina foi desenvolvida por um dos sócios da empresa, o engenheiro Antônio Raul Campanha. O pulo do gato é o sistema de lâminas que consegue cortar a bananada sem que ela grude.
Já envolvida no açúcar, a bananada entra de um tamanho e sai de outro. Com 6,5 centímetros . Esse é o tamanho exigido também pelo mercado japonês.
Para conquistar de uma vez esse mercado, o próximo passo dos empresários é mexer na receita. Os japoneses querem trocar a banana nanica pela prata e assim, atender o segmento esportivo no Japão. “Eles querem com mais potássio, visando a parte de atletismo”, diz Campanha.
São 30 toneladas de bananada por mês. Há quatro anos, 8% desta produção vão para o Japão. Bananada natural, sem açúcar e com coco. Os empresários investiram R$ 200 mil no negócio. Hoje, o faturamento fica em torno de R$ 147 mil mensais. Mas eles têm estrutura para produzir quatro vezes mais. E se depender das negociações feitas com empresários japoneses, isso vai acontecer em breve.
“As vendas estão boas. O Japão, já faz muito tempo que a gente fornece. Está com uma venda constante e está crescendo bastante, agora, porque eles estão abrindo além do mercado latino, que tem os sansei, eles estão abrindo pro Japão também. E está aumentando bastante”, garante Merli.

Fonte: http://pegntv.globo.com/

Escola Cândido Rodrigues chega aos 100 anos



A direção da Escola Estadual “Dr. Cândido Rodrigues” está terminando os preparativos das festividades do seu centenário. Com 31 salas, mais de 20 professores e cerca de dois mil alunos – nos três períodos –, a escola chega ao século 21 com ar jovial e totalmente interado ao seu tempo.
As comemorações terão início às 8h do dia 22, com a missa na Igreja Matriz de São José, logo após, as 9h30, em frente à Escola, haverá a solenidade cívica que contará com a presença da direção, de alunos e professores. Às 20h, na Câmara Municipal, os vereadores farão uma Sessão Solene em homenagem aos 100 anos da escola (22 de abril de 1908).
No dia 23, quarta-feira, a comissão organizadora de eventos do Cândido, juntamente com os alunos, irá inaugurar a exposição comemorativa da instituição. A mostra terá, dentre outras coisas, fotos desde a inauguração do prédio, fotos comemorativas e também matérias publicados em jornais. A exposição ficará aberta até o dia 25, sexta, durante o dia e também no período noturno sob os cuidados dos alunos. Para a coordenação, a participação dos estudantes é fundamental na vitalidade da escola.
No dia 24, os jovens do Tiro de Guerra estarão pela manhã participando do ato Cívico de Hasteamento da Bandeira e da execução do Hino Nacional. Também está sendo aguardada a presença de ex-alunos e de ex-professores.
Na ocasião, os 80 integrantes da Banda Marcial da Escola estarão se apresentando em frente o prédio.
Logo após, o Grupo Ecológico Nativerde convidará os alunos a realizar um plantio de uma árvore. Em um ato simbólico, no dia 25, alunos e professores estarão unidos, de mãos dadas, e darão um abraço no prédio.
Ainda de acordo com os coordenadores, de 21 a 25, o Grêmio Estudantil estará realizando diversas atividades internas como gincanas, shows, palestras, e outras.
Encerrando as atividades festivas, no dia 26, a coordenação está preparando um jantar de confraternização no Buffet Raddi.

Histórico
No dia 25 de março de 1906, representantes da Câmara Municipal de da Repartição de Obras Públicas de São Paulo, assinaram um contrato para a construção do esperado grupo escolar. A obra foi orçada em 87 mil contos de réis, podendo haver uma suplementação de 20.000 contos.
No terreno, de 9.000 m² , no Largo do Rosário (atual Praça Barão do Rio Branco), iniciou-se a construção da nova escola, dia 3 de junho de 1906, que ocuparia 750 m² , com 10 salas para 400 alunos, com um pátio interno cimentado de 205 m² para qual se abrem as salas de aula, diretoria, etc.
Por decreto de 19 de fevereiro de 1908, foi criado o novo grupo. O inspetor escolar José Carneiro da Silva foi o responsável pela organização do grupo escolar.
A grande festa de inauguração aconteceu no dia 22 de abril de 1908...
Texto retirado do livro No Ventre da Terra Mãe, do professor Rodolpho José Del Guerra.

Psicologia: Mudar a cabeça pode fazer a dieta funcionar!


Thereza Giorgi
tc.giorgi@uol.com.br


Todos nós conhecemos alguém que já tentou fazer alguma dieta. Sabemos que a própria indústria da beleza com freqüência nos induz a buscar alguma, gerando e espalhando dezenas de reportagens sobre perda de peso em pouco tempo e, de preferência com pouco esforço! Esqueça! Papai Noel não existe!
Quando nos propomos a seguir uma dieta seja ela: da lua, do sol, do tipo sanguíneo, da vizinha, da tia, da nutricionista, da sopa, do endocrinologista entre tantas outras nos preparamos para tal. Sob o ponto de vista da nutrição pegamos o cardápio e nos dirigimos ao mercado. Enchemos o carrinho com os alimentos permitidos e tentamos dar adeus às guloseimas, frituras e afins. Sob o ponto de vista psicológico nos preparamos de outra forma. È preciso nos fortalecer, acreditar que somos capazes e colocar os pés no chão para que a jornada comece.

PENSE POSITIVO
A cabeça comanda boa parte destes processos. Para alcançar nossos objetivos e metas é preciso escutar e entender nossas crenças e nossas convicções. As convicções são as idéias que julgamos verdadeiras. O que você crê como verdade, tem forte influência no que você faz. Sendo assim, as crenças afetam seu jeito de pensar e realizar as coisas. Será que você realmente acredita ser capaz de seguir a orientação e/ou o cardápio da dieta? Tirar da cabeça a idéia fixa de que é impossível seguir ou que é impossível emagrecer, faz você modificar as suas crenças, alterando suas atitudes diante da comida. Você poderá ter sucesso se acreditar que seu emagrecimento é: desejável, importante, realista...
Policie-se todas as vezes que você faz uso da auto-depreciação. Você tem coragem de chamar uma amiga que está gordinha de “rolha de poço”? Claro que não! Mas existe o risco de dizer coisas desse tipo (ou piores) para si mesma, programando seu cérebro para uma derrota na balança. Se você conserva pensamentos como “sempre estive gorda” ou “nunca fui capaz de perder peso”, acaba bloqueando qualquer possibilidade de mudança, mantendo o corpo pesado. Comece a ser positivo a partir de agora!
Além de frases sobre um corpo magro e saudável, é importante criar imagens na mente. Como? Feche os olhos e se veja caminhando num parque ou numa praia paradisíaca. Se disser “eu vou andar ouvindo axé”, cria também um estímulo auditivo. As representações sensoriais visuais e auditivas ajudam o cérebro a traduzir os pensamentos em ações.

EXERCITE A GRATIDÃO
Você tem o hábito de agradecer as coisas boas da vida? Ótimo! Esse exercício, de acordo com pesquisas na área da psicologia positiva, mantém o bom humor e deixa você mais disposta. O que isso tem a ver com o controle de peso? Quando está bem, você reduz o risco de encher o prato para curar uma dor emocional. Reserve um horário do dia para agradecer tudo aquilo que sua vida tem de bom - pode ser a família, a casa, o emprego, uma cama macia com lençóis cheirosos, um bilhete carinhoso do namorado ou do filho. O ideal é fazer isso logo antes da refeição - é um exercício que acalma a alma e deixa você com o estado de espírito perfeito para comer com tranqüilidade.

PROVOQUE SUA MENTE
Sabe aquelas historinhas populares que as avós adoram contar? Elas podem valer por várias sessões de terapia direcionadas para a perda de peso, segundo terapeutas especializados em programação neurolingüística. Exercite com o conto O Milagre da Mudança, de Dennis Wholey: um homem está nadando para atravessar um rio segurando uma grande pedra em uma das mãos. Quando chega ao meio da travessia, as pessoas que estão à margem do rio percebem que ele está em apuros, engasgando e engolindo água, se esforçando para continuar boiando. “Largue a pedra!”, diz um homem. “Assim poderá nadar melhor.” Mas o homem na água segura a pedra com mais força. “Largue a pedra!”, grita o povo. “Largue a pedra!” Finalmente o homem se vira e, com seu restinho de fôlego, diz: “Não posso. É minha”. Agora responda a estas perguntas:
• Você sente seu peso puxando-a para baixo?
• Se enxerga agarrando-se a um corpo pesado apesar de estar perto de se “afogar”?
• Como você justifica os quilos extras?
• Existe algo que alguém pudesse dizer ou fazer para convencê-la a liberar o excesso de gordura?

TRANSFORME DESEJOS EM METAS
Viver só no desejo de derreter as gordurinhas não resolve. Você precisa dar passos concretos em direção ao que quer. A pesquisas mostram que a característica que diferencia as garotas de sucesso é o estabelecimento de metas claras e específicas. Portanto, ao adotar seu programa de perda de peso, trace objetivos viáveis. E, conforme progredir, adicione ou modifique as metas de maneira que elas continuem sendo inspiradoras em vez de opressoras. Veja o que fazer.
• Visualize, fale e escreva. Imagine-se magra dentro do biquíni ou sorrindo ao subir na balança. Depois, registre essas cenas num diário. Pronto! O desejo foi transformado em compromisso. À medida que você for progredindo, revise, melhore e amplie suas metas.
• Vá devagar para ir longe. Mesmo se quiser perder 10 ou mais quilos, almeje reduzir um pouco por vez. E antecipe a sensação prazerosa de atingir sua meta a cada quilo perdido. Cada pequena vitória garante uma explosão de motivação e incrementa a autoconfiança.
• Amplie suas estratégias. Pensar dia e noite em emagrecer pode ser limitante e frustrante. Estabeleça objetivos com foco na mudança de comportamento e torne-os o mais específicos possível, por exemplo
Meta diária: vou caminhar 15 minutos no horário do almoço e tomar leite desnatado em vez de chocolate gelado com chantilly.
Meta semanal: ao menos três noites na semana, vou comer frutas no lugar da sobremesa ou dispensá-la.
Meta mensal: vou descer do elevador num andar inferior e subir de escadas até meu apartamento. Ao final do mês, estarei subindo ou descendo dois ou três lances antes de entrar no elevador.
Comer é necessário, mas você pode escolher bem cada bocado. A mesma regra vale para a gula - ela parece incontrolável, mas não passa de uma decisão interna que pode ser modificada. Como? Prepare planos para enganá-la.
• Beba água aos goles. Muita gente confunde sede com gula. Então, da próxima vez que você sentir fome fora de hora, beba um copo de água em pequenos goles. Se for sede, a vontade de comer vai passar rapidinho.
• Conte até dez. Em vez de se entregar à gula logo de cara, resista a ela por dez minutos. Esconda as guloseimas e saia para andar ou ocupe as mãos com um trabalho manual.
• Resista à junk food. Se você come fast food de segunda a sexta, comece a fazer isso dia sim outro não, depois a cada três dias e, finalmente, uma vez por semana.

AME SEU CORPO
Quando olham no espelho ou fotos as pessoas geralmente não gostam do que vêem. Mesmo aquelas que estão com o corpo legal tendem a achar que precisam perder uma gordurinha aqui outra ali. Não espere secar os excessos para cuidar da auto-estima. Comece valorizando as partes do seu corpo que você gosta. Uma das maneira de se sentir feliz é cuidar de si mesma com o carinho que costuma tratar seus amigos e familiares.
Cultive o bom humor, adote atitudes saudáveis e trace perspectivas positivas. Quanto mais você fizer isso, mais sua mente vai trabalhar a seu favor. Não esqueça!

Artigo: Direito do Consumidor - Cláusula de Fidelidade


Clayton Williams Draibi Gervásio, rio-pardense, advogado e corregedor da Prefeitura Municipal de Jacareí


Muitos consumidores ao tentarem cancelar antes do vencimento os serviços que adquiriram das empresas de telefonia móvel, fixa, internet banda larga ou TV por assinatura, acabam por desistir diante da imposição de uma multa a título de não cumprimento da chamada “cláusula de fidelidade”, ou “fidelização”, sempre de valor muito alto e sempre pelo valor integral, independentemente do tempo cumprido ou a ser ainda cumprido pelo consumidor.
Essas cláusulas de fidelidades são legalmente permitidas, desde que o consumidor seja previamente avisado de maneira clara, em função de alguns benefícios, como um bom desconto na assinatura ou na aquisição de algum aparelho necessário para o serviço, assim como modens, decodificadores de sinais de TV e outros.
Tal exigência somente deve ser dispensada de pagamento em casos de vícios na prestação de serviços ou descumprimento da oferta, podendo, então, o cancelamento ocorrer antes do tempo determinado sem a multa, pois a quebra de contrato não foi causada pelo consumidor, e sim, pela empresa fornecedora.
Assim que o consumidor detectar o vício na prestação de serviço ou o descumprimento da oferta deverá contatar a empresa. Se for por meio de telefone, anote todos os dados, nome do atendente, data, hora e o protocolo, caso seja fornecido. Se for por correspondência, envie a carta registrada relatando o fato e guarde uma via da carta.
Se o caso não for solucionado, o consumidor deve procurar o Procon ou a Justiça, sendo essencial que o consumidor tenha em mãos todos os documentos que deram origem ao contrato e as suas razões para cancelá-lo antes do tempo previsto.
Assim sendo, o consumidor deve sempre ficar atento na hora de contratar serviços que incluam as cláusulas de fidelidade. Uma delas é o tempo determinado de fidelidade, ou seja, quando inicia e quando encerra o prazo; outra, é sobre o valor da multa, que deve estar previsto no contrato ou em qualquer outro documento que se mostre hábil para demonstrar o descumprimento do serviço.

Prédios da Prefeitura de Mococa estão às escuras

A Prefeitura de Mococa pretende negociar um acordo com a CPFL para suspender o corte de energia elétrica em quatro prédios públicos do município. A prefeitura, o ginásio de esportes, a biblioteca e a casa de cultura estão às escuras há 11 dias por causa da falta de pagamento. O município deve três parcelas de R$ 150 mil à companhia. A proposta do prefeito Cido Espanha é pagar uma delas, para que a energia seja religada, mas ainda não recebeu um retorno da empresa. Até o fechamento desta edição, o problema da falta de energia persistia na cidade vizinha.

Amorim diz que Brasil passa por uma revolução

Palestra do jornalista e apresentador Paulo Henrique Amorim pôde ser acompanhada, ao vivo, em São José do Rio Pardo

Crescimento econômico, queda na taxa de desemprego, melhor distribuição de renda, crédito em expansão. Foi dessa maneira que o jornalista Paulo Henrique Amorim apresentou a situação atual do Brasil durante o workshop promovido pelo Grupo Educacional Uninter realizado na segunda-feira, dia 7. O evento serviu para comemorar o Dia Nacional do Jornalista.
O evento aconteceu das 15h às 17h, nos estúdios do Grupo, e contou com a participação de Wilson Picler, diretor-presidente do Grupo Educacional Uninter, e foi transmitido para todos os Centros Associados no Brasil. Em São José, a palestra pode ser acompanhada, ao vivo, na tele sala da Data Plus.
Amorim recordou do tempo em que foi correspondente da Globo em Londres (Inglaterra), disse que quando participava de debates via-se acuado quando se falava em desigualdade social no Brasil. “Isso vem caindo nos últimos anos. Há um crescimento da classe C de 25% de 2001 a 2006, ou seja, o Brasil já não é mais um país pobre. A classe C é responsáveis pelos maiores volumes de compra do País”, informou.
O Brasil que desde 1822 sempre foi um país endividado passou a ser credor desde 2007, ele saiu do FMI, possui um mercado de capital de primeiro mundo. Citou a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo com a Bolsa de Futuros e falou que ela será a 4ª maior do mundo.
Esses números foram para mostrar o momento positivo que atravessa o Brasil, talvez o melhor de sua história, e que parte dessa melhora está relacionada ao acesso a educação. “Quem estuda mais, ganha mais. Um ano a mais na faculdade pode elevar o rendimento de uma família em cerca de 20%”. Para ele, o crescimento econômico e educação andam juntos. E encerrou dizendo que é uma revolução que uma família consiga fazer com que o filho dobre os anos de estudos dos pais, “pois o rendimento também irá dobrar”.

Artigo: Eternos sucessos, novos hits


Marcelo Augusto da Silva
marcelo3151@itelefonica.com.br


As pessoas que apreciam um estilo musical diferenciado daquele difundido pelas rádios comerciais ou daqueles que estouram como um grande sucesso efêmero, sabem que o lugar indicado para encontrar suas músicas sendo executadas não é na televisão, pois a idéia das emissoras é conquistar o público para assim atrair os anunciantes e, obviamente, a grande massa não tem muita proximidade com uma MPB ou mesmo uma Bossa Nova.

Mas um fato curioso acontece com os temas de abertura das novelas da Rede Globo, pois muitos deles não são canções passageiras compostas e interpretadas por músicos ou bandas medíocres, muito pelo contrario, grandes compositores brasileiros desfilam pelos horários em que as novelas são exibidas, trazendo uma luz nas trevas da imbecilidade.
Muitas dessas músicas não são obras recentes, mas sim composições que foram gravados há alguns anos e que voltam a ser executadas, o que leva muitos a pensarem que trata-se de uma nova canção. Tais músicas rapidamente conquistam o gosto de várias pessoas, fazendo com que elas se propaguem com facilidade, tornando se um novo hit.
Na página www.teledramaturgia.com.br encontra-se disponível todas as trilhas de todas as novelas da Rede Globo. Lá é possível conferir todo o repertório das novelas e pode-se observar que excelentes canções e interpretações fazem parte não só da abertura, mas também de temas de alguns de seus personagens.
Só para citar alguns exemplos – somente da abertura das novelas das oito – magníficas composições como Corcovado e Pela luz dos olhos teus de Tom Jobim, Encontros e Despedidas de Milton Nascimento, Wave de João Gilberto (que fez parte da trilha de duas novelas), Você é linda de Caetano Veloso, E vamos à luta de Gonzaguinha, Sábado em Copacabana de Milton Nascimento, entre outras.
O interessante é que alguns compositores e intérpretes se incluem em várias trilhas, podendo supor que suas gravadoras devem ter uma espécie de “acordo” com a Globo, tornando constante a sua participação nas trilhas sonoras. Isso é bem provável, pois quando um artista assina um contrato com determinada gravadora a sua obra deixa de ser sua e passa a ser de propriedade da gravadora, dando a ela a autoridade de vendê-la a novelas, filmes e exigir que o artista se apresente em determinados programas televisivos, mesmo que ele não concorde.
Incoerente é ouvir tão refinadas composições em produções toscas como a maioria das novelas, porém há um lado positivo, pois dessa forma trazem a muitas pessoas grandes obras musicais que possivelmente elas não teriam a oportunidade de ouvir.

Artigo: Cinema Nacional - “Podecrer!”



O mundo há de concordar que o cinema nacional está em ótima forma. Desde O Quatrilho, Central do Brasil (esse com certeza todo mundo viu e relembra do triste episódio em que La Vita... abocanhou o Oscar e deixou o Brasil pra trás), os engraçados O homem nu, O auto da compadecida, Lisbela e o prisioneiro, o dramático e cheio de ação Cidade de Deus, até os atuais Cinema, Urubus e aspirinas, Saneamento Básico e o polêmico Tropa de Elite, enfim, uma longa trajetória de anos em que os filmes brasileiros se destacam.
Agora é a vez da comédia teen Podecrer!, feito exclusivamente para gerações que viveram o início dos anos 80.
O filme de Arthur Fontes, que estreou no final do ano nos cinemas, fala sobre a geração de jovens que viveram sobre o regime militar mas já com uma certa abertura.
O diretor mostra, nas telas, conflitos de famílias tradicionais e mais liberais, numa época de grandes mudanças. Meninos sonhavam em formar uma banda e ganhar o mundo (anos 80 foi a época das bandas de garagem), mas se deparavam com a cobrança por responsabilidades mais sérias.
Podemos encontrar quadros ocorridos no mundo durante essa fase, como a era Ronald Reagan nos EUA e o início do liberalismo econômico logo após a queda do bloco comunista, o que levou ao atual mundo global. Essas passagens são contadas de forma muito tênue, mas que pode ser vista num ângulo mais forte através do comportamento mais marcante da sociedade: a juventude.
Outro aspecto que também merece comentários é a ótima trilha sonora que por si só bastaria para narrar toda a história. Organizada sistematicamente, mostra uma época em que se ouviam muito rock e também o reggae filosófico de Bob Marley (para os mais puritanos, há a presença de cigarrinhos de maconha sim).
Fontes se baseou no livro de Marcelo O. Dantas, que também assina o roteiro, embora deixe todos os créditos para o diretor. A influência do francês François Truffant também é evidente, principalmente no final em que há uma falsa impressão de felicidade, em que os personagens, embora acabem com um final feliz, se analisados mais profundamente, assimilam perdas porque o tempo passa e o que resta são só lembranças.
Curiosidades: Podecrer! é o nome da banda inspirada em Bob Marley. Lulu Santos faz uma ponta no filme como o diretor do colégio. A história se passa em 1981 e a redenção ao roque juntamente com o nascimento do bebê do protagonista foi propositalmente inseridos no longa como uma metáfora do nascimento do amor à música pop-rock que predominaria aquela década. Dado Villa-Lobos (ex Legião) é o responsável pela maior parte da trilha. Há nomes como Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tim Maia, Secos e Molhados, Frenéticas, Telma Houston, entre outros que compõe o som. O final feliz em que todos se dão bem pode ser encarado como a angústia saudosista de um tempo que foi bom. A crítica chegou a dizer que é um caso em que a trilha sonora supera o vídeo, mas mesmo assim é bom e vale a pena ser visto.

Notas e Fatos por Miguel Paião


Miguel Paião
miguelpaiao@ibest.com.br


Dia Municipal Espírita
O advogado e professor universitário Lincoln Tavares Vieira será o palestrante nas comemorações do Dia Municipal Espírita, que a Câmara sediará no dia 16 de abril, na abordagem do tema “Espiritismo e Educação”.
A solenidade ocorrerá a partir das 19h30, no Plenário da Câmara, como nos anos anteriores. Vieira é de Muzambinho. O Dia Municipal Espírita foi instituído pela Lei nº 2.771, de 8 de abril de 2005, por iniciativa do vereador Ismael Batista da Silva, e faz parte do calendário oficial de eventos do município.

Jantar dançante no São Roque
Neste sábado, 12, a partir das 20h, o Projeto de Evangelização Javé Yiré realiza seu II Jantar Dançante. Assim como no ano passado, ele será realizado no Salão Dom Bonifácio, com a animação da Banda Dinorock. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente a R$ 15, a bebida é à parte. O jantar é uma iniciativa financeira, que envolve todos os agentes do Projeto e os voluntários, a arrecadação é revertida às atividades anuais do Projeto.

Classe C é maioria no País
A classe C já é a maioria da população. No ano passado, 46% dos brasileiros pertenciam a essa camada social, ante 36% e 34% em 2006 e 2005, respectivamente. Ela também foi a única que aumentou de tamanho no último ano. De 2006 para 2007, quase 20 milhões de pessoas ingressaram nesse estrato social, um número cinco vezes maior que no período anterior. A classe C reúne hoje 86,2 milhões de brasileiros com renda média familiar de R$ 1.062. A maior parte do contingente vem da base da pirâmide populacional, as classes D e E, perto de 12 milhões de pessoas. Outros 4,7 milhões vieram das camadas A/B, que perderam poder aquisitivo.

Concursos: TJ de Minas têm 719 vagas

Foram reabertas as inscrições para o concurso público do Tribunal de Justiça (TJ) de Minas Gerais, que selecionará 719 candidatos para serviços de Tabelionato e Registro, em todo o estado. Dessa vez, as inscrições poderão ser efetuadas até às 19h do dia 22 de abril, através do site da Fundep (www.fundep.br). A taxa de participação é de R$ 100.
Os candidatos serão submetidos a uma prova de conhecimentos e outra de títulos, que serão aplicadas na cidade de Belo Horizonte (MG), em dia, horário e local, divulgados, oportunamente, pela comissão organizadora do concurso (Fundep).

Prato do Dia: Língua bovina sofisticada


Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br






Ingredientes
2 línguas bovina cozida e picada
600 g de cebola picada
800 g de tomate sem pele e semente picado
6 dentes de alho picado
300 ml de vinho tinto seco
150 g de uva passa
100 g de manteiga
100 g de bacon
100 g de pimentão vermelho picado
1 maço de agrião lavado e picado grosso
Sal, orégano e pimenta branca a gosto

Modo de preparar
Puxe na manteiga o bacon até dourar.
Junte a cebola e o alho até murchar.
Adicione o vinho e deixe reduzir pela metade.
Coloque o restante, menos o agrião e a uva passa. Refogue bem, vá juntado água devagar para não ficar muito liquido até a língua ficar macia.
Ao servir, com o refogado bem quente, junte o agrião e a uva passa.

Momento Espírita: Fragilidade

Grupo Espírita Hilário Silva

"Deixai vir a mim as criancinhas" é uma célebre frase de Jesus. Dela podem ser extraídas inúmeras lições. Por vezes, se identifica na passagem evangélica a necessidade de abordar o sagrado com simplicidade e sem afetação. Afinal, as crianças são espontâneas e singelas em suas manifestações. Outra lição possível é a de que se deve manter a capacidade de encantamento perante a vida. Assim são as crianças, que lançam olhares deslumbrados ao mundo que principiam a descobrir. Um enfoque igualmente interessante é sobre a necessidade de proteger as criaturas frágeis.
Jesus era forte em todos os sentidos. Possuía infinita sabedoria, que impressionava e confundia os sábios e os grandes da época. Sua autoridade moral era incontestável, a ponto de dominar as massas com sua simples presença. Há relatos espirituais de pessoas que, frente ao Mestre, caíram ajoelhadas, sem poder dominar a sensação de estar na presença de alguém superior. Foi esse homem forte que, entre todos, abriu os braços à própria imagem da fragilidade: as crianças.
A Sabedoria Divina veste a infância com encantadora roupagem
para despertar o instinto protetor dos adultos. A violência contra a criança sempre parece a mais repulsiva de todas. A graciosidade dos pequenos seres enternece os mais rudes corações. Ocorre que a fragilidade nem sempre se apresenta encantadora. A velhice é um bom exemplo. Os idosos gradualmente perdem as forças físicas e passam a depender da paciência e do auxílio alheio. Do mesmo modo, os enfermos carecem de socorro.
A imagem do sofrimento e da miséria humana não costuma ser
agradável. É mais fácil ter arroubos de ternura com uma criança rosada e risonha do que com um adulto definhante.
Mas há um gênero de fragilidade ainda mais carente de compreensão e auxílio. Trata-se dos homens moralmente frágeis. Ninguém é mais necessitado de compaixão do que os viciosos do corpo e da alma. Curiosamente, eles costumam suscitar apenas reprovação e desprezo. Suas dificuldades são vistas como falta de vergonha ou de
vontade. Não raro, tem-se um sentimento de rejúbilo quando algo mau ocorre com alguém de hábitos corrompidos. Mas é necessário lembrar que são seres humanos. Que trilham caminhos tortuosos que lhes preparam grandes dores. Cedo ou tarde, terão de reparar todos os males que causaram. Contudo, permanecem irmãos na caminhada da Humanidade rumo à plenitude.
Importa, pois, adotar uma postura cristã, em especial quanto
aos seres moralmente débeis. Reprovar seus erros e prevenir os abusos, mas sem se tomar de ódio e sem embrutecê-los com maus tratos. Procurar educá-los e auxiliá-los, a fim de que se recuperem. Afinal, quem se diz cristão tem o dever de tornar-se amparo dos irmãos de jornada.
Não nos esqueçamos que saímos em períodos diferentes das mãos do Criador. Há os que são mais velhos e experientes e há aqueles que, perante a vida espiritual, ainda são crianças necessitadas de cuidados e educação. São essas "crianças" que Jesus espera encontrarem condições de caminharem até Ele.

Confira as fotos dos eventos sociais


No sábado, dia 5, os amigos Fábio Darcie e Jonas Almeida fizeram um passeio de bicicleta pelo famoso Caminho da Fé. Saíram de São José do Rio Pardo rumo a Águas da Prata, pedalaram cerca de 80 km entre uma cidade e outra, passando por São Sebastião da Grama e São Roque da Fartura.




Resultado da enquete sobre o salário do prefeito

O prefeito de uma cidade como São José precisa ganhar R$12 mil de salário por mês?

SIM - 21 (16%)

NÃO - 109 (83%)

Pesquisa: ENCERRADA
Período: 29/jan/08 a 29/mar/08
Número de votos: 130