Resultado da enquete sobre o salário dos vereadores

QUANTO um vereador de São José deveria ganhar para exercer o cargo?

R$ 465 (um salário mínimo) - 57 (34%)

R$ 3.700 (salário atual deles) 16 (9%)

R$ 0 - 28 (16%)

Um valor MAIOR do que o atual - 8 (4%)

Um valor MENOR do que o atual - 56 (33%)

Pesquisa: ENCERRADA
Período: 01/mar/09 a 29/abr/09
Total de votos: 165

Algum vereador de São José consultou você para saber quanto eles deveriam ganhar de salário?

SIM - 6 (4%)

NÃO - 129 (95%)

Pesquisa: ENCERRADA
Período: 01/mar/09 a 29/abr/09
Total de votos: 135

Ano VI - Edição 116 - São José do Rio Pardo - SP - 25 de abril de 2009

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Mafalda para salvar o Mundo


Aguaí protesta contra instalação de presídio


Os moradores e empresários de Aguaí fizeram uma carreata na manhã do último sábado, 18, em protesto contra a instalação de um presídio na cidade. A manifestação pacífica seguiu pelas rodovias que cortam o município e provocou três quilômetros de lentidão. Os empresários locais temem que a medida prejudique o desenvolvimento econômico da cidade. Lideranças do PT da região, inclusive o deputado estadual Simão Pedro, participaram da manifestação em solidariedade ao município.
No mês passado, o governo do estado desapropriou 12 dos 120 hectares de uma fazenda com cinco mil pés de laranja. A área foi considerada necessária para a instalação de uma unidade prisional ou de outros serviços públicos.
As obras devem começar até 2010 e fazem parte dos planos do governador José Serra de construir 49 presídios. A gerente administrativa da fazenda, Maria Elizabete de Paula, afirma que no local desapropriado também estão casas e barracões. “Tudo terá que ser derrubado. O resultado final vai ser que quando o Estado for indenizar pela desapropriação, isso vai entrar em um precatório que só Deus sabe quando vai ser pago”, comenta. A assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária informou que o presídio será construído, mas não determinou uma data.

Comissões estudam aplicabilidade e reajuste

Duas comissões estão sendo criadas pela Administração, para discutir o pagamento da aplicabilidade e o reajuste salarial do funcionalismo público municipal.
A comissão destinada a estudar o pagamento da aplicabilidade será formada por funcionários da Prefeitura, sendo um diretor (cargo em comissão), um funcionário efetivo do setor de RH, um funcionário efetivo de livre escolha da administração, um indicado pelo sindicato e outro, pela associação dos servidores.
Da comissão a ser formada para debater o reajuste salarial participarão o secretário de Gestão, um funcionário de cargo em comissão, especialista na área de finanças e três servidores efetivos da Prefeitura.

Prefeito participa de audiência pública


O prefeito João Luís Cunha apresentando dados da LDO

O Secretário da Gestão Pública, Antônio Celso Cardoso Filho, esteve na noite de quinta-feira, 23, na Câmara Municipal apresentando a elaboração da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2010. A explanação aconteceu durante a Audiência Pública iniciada às 19h na sala Antônio Pereira Dias, com participação dos vereadores, entidades de classe e público em geral.
A novidade foi a presença do prefeito João Luís Cunha que fez questão de colaborar na apresentação das intenções da LDO. A pesar da presença de muitas pessoas, não houve questionamento dos dados apresentados. Durante sua fala, Cunha procurou mostrar otimismo e falou das incessantes viagens que tem feito atrás de recursos.
De acordo com a Lei Orgânica do Município, “o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado à Câmara Municipal até o dia 30 de abril, e será devolvido para sanção e promulgação até o final do mês de agosto.”
E também atendendo ao art. 48, no seu parágrafo único da Lei Complementar n° 101/2000, “a transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos”.
No final, foi distribuído um material para preenchimento de sugestões.

Reunião marcará a formação do Consemma

Na quarta-feira, 29, às 16h, na sede da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente será realizada reunião para formação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, a ser constituído por membros titulares e suplentes indicados por 14 entidades, com direito a voto. A presidência do Consemma será exercida pelo Secretário de Agricultura e Meio Ambiente; o mandato dos membros do é de dois anos.
As principais funções do Conselho são a administração do Fundo Municipal de Meio Ambiente – Fumma; assessorar, estudar e propor ao Poder Público Municipal diretrizes políticas governamentais para o meio ambiente; realizar, quando necessário, estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, solicitando à respectiva Secretaria Municipal competente, bem como às entidades privadas, as informações necessárias para apreciação de estudos de impacto ambiental e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental.

Prefeitura remove lixo hospitalar

A Prefeitura Municipal foi alertada na manhã dessa quinta-feira, 23, para a existência de materiais de lixo hospitalar em meio a cascalho aplicado em estrada rural no trecho entre as fazendas Santa Manuela e Santa Cecília. Imediatamente, o Secretário de Obras esteve no local, constatando pessoalmente a existência da grave irregularidade em vários pontos de um trecho de 2 quilômetros da estrada. A Secretaria de Obra enviou uma equipe ao local, para remoção imediata do lixo hospitalar; fez constar um BO (Boletim de Ocorrência) na Delegacia de Polícia e abriu sindicância para apurar responsabilidades.

Skatistas participaram do Campeonato Regional


Cerca de 60 skatistas participaram do Campeonato Regional de Skate em São José no último domingo, 19. O evento contou com o apoio da Prefeitura Municipal, da Secretária de Turismo e do Departamento de Esporte e Cultura e foi realizado na pista da Área de Lazer Prof. Mário de Sylos.
Segundo João Pelegrini, secretário de Turismo, o campeonato foi um sucesso.
As modalidades disputadas foram de best trick, mirim e iniciantes.Vieram skatistas das cidades de Poços de Caldas, São João da Boa Vista, Santa Rita do Passa Quatro, Estiva Gerbi, Santa Cruz das Palmeiras, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Casa Branca, Mococa e Campinas, além dos atletas locais. Cada categoria teve seis colocados. O 1° colocado da categoria mirim foi Lucas Gussol de Divinolândia; 2° Diego “Dieguinho” de Casa Branca; 3° Jean “Amendoim” de Santa Cruz das Palmeiras; 4° Vinícius “Pará” de Mococa; 5° Iago “Iaguinho” de São José e 6° Marcelo “Bezonha” de Espírito Santo do Pinhal. Na categoria iniciante o 1° colocado foi Gabriel “Portuga” de Mococa; 2° Eber “Buiú”; 3° Flávio Lopes de Poços de Caldas; 4° Rogério; 5° Douglas “Foguinho” de São José e 6° Rafael de São José. E na categoria Best Trick o 1° lugar ficou com Douglas “Foguinho” de São José e o 2° lugar foi para Fábio “Cocão” de Mococa.A seleção e definição dos campeões foi feita por Thyago Ribeiro de São Paulo e Rafael Fantin Telles de Casa Branca.

Constrangimento na festa do peão

Ao que tudo indica tudo ocorreu bem na festa de rodeio de São José do Rio Pardo. Para quem gosta do novo estilo da música sertaneja, que chamam de universitário, o evento foi um espetáculo, tanto é que em todas as noites ouve um grande número de público.
No entanto, nem tudo é tão espetacular quanto parece. Durante a semana, por exemplo, encontrei com uma amiga, que preferiu não se identificar, que estava indignada com a organização da festa. Disse que foi humilhada em público por um segurança do evento. Segundo ela, o camarada “gente boa” desconfiado dela e de uma amiga, arrancou do seu braço a pulseira que lhe dava direito ao camarote - lamentável. “Além da má educação, foi simplesmente constrangedor”, disse ela. Contou que chegou a reclamar para um dos donos da festa, mas o máximo que ouviu foi que “isso não pode acontecer”. Só que aconteceu e nenhuma providência foi tomada. Nervosa, disse que sequer teve forças para ir à delegacia registrar uma ocorrência. Seguuura peão! (Miguel Paião)

Declaração de Imposto Renda até quinta

O prazo para declarar o Imposto de Renda termina às 24 horas da próxima quinta-feira, dia 30 de abril. Não haverá prorrogação.
É obrigado a declarar quem recebeu rendimentos tributáveis de mais de R$ 16.473,72.
Quem atrasa a declaração paga multa. O valor é de R$ 165,74, se o contribuinte não tiver imposto a pagar. Se houver imposto a pagar, a multa é de 1% ao mês, incidente sobre o imposto devido, ainda que este tiver sido integralmente pago. A multa não pode ser inferior a R$ 165,74 e maior do que 20% do imposto devido.

Albergados em rio-pardo são vítimas de preconceito

Um jovem de 22 anos conseguiu emprego em uma empresa de São José do Rio Pardo e trabalhou até o dia em que o chefe pediu seus documentos e informações para formalizar sua ficha e descobriu que ele morava no albergue. Foi mandado embora. Outros dois moradores do albergue (53 e 47 anos) perderam o emprego assim que revelaram seu endereço aos patrões.
O chefe de Divisão e Assistência ao Morador de Rua e Migrante, Carlos Alberto Rocha, responsável pelo albergue, lembra outros casos, mais antigos, de empresários que demitiram funcionários por morarem na instituição. Há um preconceito contra as pessoas necessitadas que se alojam no albergue. É como se fossem ex-presidiários, sabidamente vítimas de muito preconceito na sociedade.
Rocha pede que a população se conscientize de que os moradores do albergue não usam drogas e nem álcool, “não são arruaceiros e vadios”. Eles ajudam com o serviço de limpeza, mantêm tudo em ordem. Precisam arrumar emprego e os buscam ansiosamente, porque a estadia é de somente 6 meses. “Há casos de ex-moradores que não conseguiram arrumar emprego e tiveram que voltar para a rua”, diz ele.
O albergue municipal tem hoje 12 abrigados e está sendo projetada uma ampliação para receber mais 10 moradores.

Sobre Cabral e Tiradentes


Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com

“Naquele Brasil antigo, perdido no desengano / Seu Cabral chegou nadando, e não se preocupou com nada / Deu ordem à rapaziada, mandou varrer o terreiro / ‘Me chame o pai do chiqueiro, que hoje eu quero forró, que eu já virei brasileiro’” - Fuá na casa de Cabral – Mestre Ambrósio

Durante essa curta semana muitos alunos e amigos me questionaram o porquê de se comemorar somente o Dia de Tiradentes no dia 21 e não o Descobrimento do Brasil no dia 22. Antes de responder a essa questão queria lembrar que os equívocos cometidos pela Historiografia (que significa, a grosso modo, a história da História) estão aos poucos sendo suprimidos por um novo enfoque dado aos acontecimentos. A comemoração dessas datas, ainda bem, não veio a ser um equivoco, já de início foi dado o devido valor a cada uma delas.
Sobre o 22 de abril o erro já começa pelo nome do fato. Sabe-se que o Brasil não foi descoberto, pois aqui havia milhares de pessoas habitando esse território, porém o que aconteceu foi uma invasão dos portugueses que, com sua arrogância e brutalidade roubaram, pilharam, mataram, mutilaram, escravizaram, estupraram, sodomizaram e se apossaram daquilo que não era seu.
Pior do que classificar os portugueses como descobridores, é considerar o 22 de abril como a sua chegada aqui, pois na verdade ela só existe para oficializar o controle de Portugal sobre nosso país, já que é certo que a Coroa sabia que desse lado do Atlântico havia terras, e naquele momento elas eram extremamente essenciais para abastecer o reino com ouro e impulsionar o mercantilismo, a prática comercial da época.
Era tão clara a existência das Américas para a Europa antes de 1500, que em 1494 –seis anos antes dos portugueses terem chegado aqui – as terras do novo mundo foram dividas entre Portugal e Espanha pelo Tratado de Tordesilhas, cabendo a Portugal a porção leste e a oeste à Espanha. Do contrário será que os portugueses então aceitariam um acordo se não tivessem a certeza de que aqui havia algo que lhes interessasse?
Então o dia 22 e a história fantástica em que Cabral, ao enfrentar uma tormenta nas proximidades do litoral africano na ocasião em que navegava em direção às Índias, teve sua frota “acidentalmente” desviada e sem nenhuma intenção aportou no nosso litoral só serviu para mascarar aquilo que já era sabido por muitos na época.
Devido a todos esses fatos é que certamente não se deve lembrar do dia 22 de abril como um dia glorioso e marcante, mas sim apenas como uma alusão ou até mesmo uma simbologia do momento da chegada oficial dos portugueses, o que para nós não foi glória ou privilégio algum.
No entanto o Dia de Tiradentes já se trata de uma data significativa pois nela se comemora a Inconfidência Mineira, ou seja, um movimento de libertação do Brasil da condição de colônia de Portugal, a partir do estado de Minas Gerais.
Inspirados nos ideais do Iluminismo, mas embora sendo um levante elitista, a conspiração mostrou a insatisfação da colônia perante a exploração e arbitrariedade do governo português em relação à extração do ouro na região, a principal economia do período. Sufocado com violência pelas tropas metropolitanas, a tentativa de rompimento de dependência culminou com o confisco de bens dos envolvidos, exílios e o enforcamento de Tiradentes no dia 21 de abril de 1792, o único executado.
No que diz respeito à importância de datas históricas, esta sim merece o reconhecimento e um feriado em sua homenagem, pois se uma marca a dominação de um povo sobre o outro, obviamente não merece ser reconhecida; mas a que marca a tentativa do fim desse domínio merece sim ser lembrada. Ou melhor dizendo deve servir de referência para que o Brasil hoje não continue sendo uma colônia dos países dominantes atuais, onde estes, mesmo que não se apoderem de nossas terras, fazem isso de uma outra forma, sutil mais igualmente perigosa, nos trazendo uma dominação econômica e cultural, as quais infelizmente estamos vulneráveis.

Eu e o Futebol: O prêmio


Emílio Antônio Duva

A extinta TV TUPI Canal 4, da capital de São Paulo, nos anos 70, onde - os point’s daquela desvairada paulicéia era O Cá’doro, O Bar Bhrama, na Avenida São João, e as minissaias na Rua Augusta -, premiava os melhores atletas após as partidas de futebol. O premio era um rádio da marca MOTORÁDIO. Todos os jogadores almejavam, além de envergar a camisa amarelinha da Seleção, o prêmio. As entrevistas televisivas ou radiofônicas tinham um realce a mais com o premiado atleta. Sonhos multicores se mesclavam ao som do aparelho MOTORÁDIO.
Nosso craque rio-pardense CARMELITO, já envergava a camisa de um clube mineiro do interior (Uberaba E.C.). Este time enfrentou o bicho-papão Cruzeiro, dos selecionáveis Raul Plasmanm, Roberto Perfume, Wilson Piazza, Dirceu Lopes e outras estrelas. Carmelito arrebentou neste jogo. Seu time saiu vitorioso, e o nosso craque recebeu inúmeros prêmios - camisas de seda, perfumes italianos, relógios suíços, Raybans americanos, etc., etc., etc. E no momento de gloria a imprensa mineira premia-lhe com o famoso e esperado MOTORÁDIO. O repórter aproxima-se: - Estamos aqui, ao lado deste grande jogador, eleito o melhor desta memorável e dificílima partida. Receba aqui, Carmelito, o seu MOTORÁDIO. Que você faça o melhor proveito dele. E a sua palavra para o Brasil ouvir-te.
Então Carmelito capricha, pois caprichos eram com ele mesmo. No seu jeito de andar, jogar, falar e vestir.
- Muito obrigado a todos pelo reconhecimento de minha atuação. Agora o que vou fazer com este MOTORÁDIO? Bom, é o seguinte: vou ficar com a moto e o rádio, darei para minha mãe, de presente, ouvir os seus programas de estimação.

Um Plano para Moradia

Deputado Federal Paulo Teixeira (PT)

O Governo lançou, no final do mês passado, um plano corajoso que prevê a construção de um milhão de moradias para a população de baixa renda – que recebe até dez salários mínimos. Trata-se de um programa inovador, voltado para aqueles que nunca puderam ter acesso ao sonho da casa própria. E, como projeto que é, tem inúmeras virtudes, mas pode e deve ser melhorado.
A Constituição Brasileira prega que todo o cidadão, seja rico ou pobre, tem direito à moradia. O país, hoje, precisa de 7,2 milhões de novas casas para atender a esse direito. É preciso recordar que 85% dos brasileiros que hoje apenas sonha com a casa própria recebe, como renda mensal, nunca além de cinco salários mínimos. Ou seja, para atender a essa população e ao que exige nossa Carta Magna, é vital que haja um forte subsídio. Mas, sozinho, ele não resolveria o problema. Também é necessário um esforço conjunto, capaz de reunir o esforço das famílias beneficiadas, dos municípios e estados e da iniciativa privada. O Plano, batizado de “Minha Casa, Minha Vida”, terá contribuição fundamental para prevenir novos assentamentos informais, como favelas, palafitas e outros lares precários. Pelos cálculos do governo, o programa lançado será capaz de resolver 14% do déficit habitacional do país. Ou seja, não atende a todos os brasileiros que ainda precisam de moradia digna. O resultado é que o governo terá que dar uma solução de longo prazo para atender o restante das famílias para que, num prazo de vinte anos, consigamos zerar a demanda por moradias.
Sugerimos duas medidas que podem contribuir para que sejamos capazes de atender à meta de déficit zero: a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 285 (conhecida como PEC da Moradia) que vincula recursos para moradia até zerar o déficit habitacional e a organização de um cadastro nacional das pessoas que estão dentro dos critérios do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social para receber ajuda do governo para adquirir uma nova moradia. Essas medidas têm como objetivo principal, a consolidação da política habitacional no país como política de Estado.

Prato do Dia: Filet à parmegiana


Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br







Ingredientes
01 kg de filet mignon ou miolo de alcatra em bife
Sal e pimenta branca a gosto
200 g de farinha de trigo
200 g de farinha de rosca
03 ovos batidos
Óleo p/ fritura
200 g de presunto fatiado
200 g de mussarela fatiada
150 g de parmesão ralado

Purê de batata
01 kg de batata picada
500 ml de leite
01 cebola ralada
05 dentes de alho picadinhos
03 colheres (sopa) manteiga

Molho de tomate
100 g bacon picado
½ ebola picada
2 dentes de alho picado
½ xícara (cha ) de azeite
500 g tomate maduro sem pele e semente
01 sachê de molho de tomate pronto
Sal, pimenta branca, salsa picada e manjericão picado a gosto

Modo de preparar
Tempere os bifes com sal e pimenta. Depois empane passando pela farinha de trigo, pelos ovos e por último na farinha de rosca. Frite em óleo quente e reserve
Purê de batata - Cozinhe a batata com sal, que fique bem macia e passe pelo espremedor. Puxe na manteiga o alho e a cebola até murchar. Coloque a batata e o leite misture bem levante fervura desliga o fogo. Reserve

Molho de tomate - Puxe o bacon no azeite de oliva até dourar. Junte a cebola e o alho até murchar. Coloque o tomate e refogue ligeiramente.
Adicione o molho de tomate, sal, pimenta, um copo de água e deixe ferver até ficar ligeiramente espesso. Adicione a salsa e o manjericão - desligue o fogo e reserve

Montagem - Coloque o purê de batata em uma travessa.
Em seguida coloque em cima os bifes fritos. Na seqüência uma fatia de presunto e uma de queijo - jogue o molho de tomate e depois o queijo parmesão ralado.
Leve ao forno para gratinar. Ao servir faça com uma espátula, pegando o purê com o bife.

Reivindicações da Associação do Cassucci começam surtir efeito

A intensa atuação da direção da Associação Amigos do Bairro Eduardo Cassucci (AABEC) começou a surtir resultado. Com apoio do vereador José Antônio Tobias e da presidente da Câmara, Lúcia Helena Libânio da Cruz, o bairro passou a receber atenção da prefeitura.
Nos últimos dias, a entidade conseguiu reaver parte do espaço do Centro Comunitário e também a promessa do diretor de Meio Ambiente, Felipe Quessada, e do secretário de Obras e Planejamento, Marco Aurélio Feltran, de que o bairro passaria a receber melhorias.
Na última semana, a pedido da AABEC, a presidente da Câmara e os vereadores Tobias, Vicente Rodrigues e Márcio Calegari Zanetti, estiveram reunidos com os secretário Luís Carlos Caruso e Fernando Folharini, Educação e Segurança e Trânsito respectivamente, para solucionar o problema do trânsito na porta da escola Professora Stella Maris Barbosa Catalano, o Caic, e do iminente perigo do barranco localizado em frente à porta de acesso da escola.
Também estiveram presentes o Tenente Negrini, da Polícia Militar, e membros do Conselho Tutelar.
Segundo o presidente da entidade, Carlos Roberto do Nascimento, o acesso à escola se dá pela avenida dos Braghetas, onde está o barranco, com mais de três metros de altura, separando os bairros Carlos, do Eduardo Cassucci. Ainda de acordo com ele, as crianças e adolescentes atiram pedra do alto do barranco sobre as casas do Eduardo. “Há pouco tempo, uma menina de 11 anos caiu do barranco e quebrou o braço”.
Disse também que há um bom relacionamento entre a entidade e a diretora da escola e que o problema estaria mesmo do lado de fora. Ao final, Caruso falou que havia alternativa de se transferir a entrada pela rua Carlos Minussi, em frente ao destacamento da Polícia Ambienta. “Acho que resolveríamos o problema. No local há pouco fluxo de automóveis e tiraria a concentração de alunos próxima ao barranco”. A idéia foi compartilhada por todos na reunião.
No entanto, foi salientada a necessidade das secretarias de Obras e Agricultura e Meio Ambiente de darem andamento ao projeto de paisagismo e fixação de alambrado para evitar acidentes no barranco. Ainda estão previstas para o bairro a limpeza da área, a construção de calçadas, e a construção da praça.
Após a reunião Caruso e Folharini dirigiram-se ao Caic para ver a possibilidade de transferência de acesso do local depois comunicaria o setor de obras para dar andamento. Lúcia Libânio colocou a necessidade da participação dos pais, direção da escola, comunidade, poder público e também da PM, em resolver o problema. O tenente Negrini disse que pode contribuir com a comunidade ajudando na formação de monitores de segurança de trânsito para facilitar o bom funcionamento do ambiente de entrada e saída da escola.

Momento Espírita: A mesma medida

Grupo Espírita Hilário silva

Em uma conhecida passagem evangélica, Jesus afirma que cada um será medido com a medida que aplicar aos outros. Tem-se aí um princípio de justiça, já revelado no comando de amar ao próximo como a si mesmo.Pelo mandamento do amor, surge o dever de tratar o semelhante como se gostaria de ser tratado, se estivesse em seu lugar.
A idéia básica é uma igualdade essencial entre todos os homens. Embora diferentes pelas posições que ocupam na vida em sociedade, nenhum possui essência apartada da dos demais. Evidentemente, há criaturas mais adiantadas, cuja bondade e sabedoria causam admiração. Entretanto, na origem e no fim todos se aproximam. Saídos da mais absoluta simplicidade chegarão à plenitude das virtudes angélicas.
Enquanto percorrem a longa jornada, devem se auxiliar mutuamente. A lição cristã cinge-se basicamente à fraternidade. É possível sofisticar o pensamento e encontrar nuanças preciosas nos ensinamentos do Cristo. Mas é preciso cuidado para não esquecer o básico, nessa busca de detalhes, por valiosos que sejam. O essencial reside em aprender a olhar o próximo como um semelhante, um irmão de caminhada. Se ele se apresenta vicioso e de convívio pouco atrativo, nem por isso deixa de ser uma preciosa criatura de Deus.
Justamente perante os equivocados do mundo, convém refletir sobre a igualdade da medida. À parte os Espíritos puros, que já percorreram todos os degraus da escala da evolução, os demais cometem erros. Mesmo homens bem intencionados por vezes erram. Não se trata de uma tragédia, na medida em que a vida propicia meios de reparar os estragos e seguir em frente.
Uma visão estreita da Divindade pode levar à concepção de que Ela sempre está a postos para punir suas criaturas. Entretanto, não é assim. As Leis Divinas encontram-se escritas na consciência de cada Espírito. Elas visam a educação e a evolução dos seres, não a sua punição.
O sofrimento que a violação da lei provoca destina-se a incentivar a retomada do caminho correto. É possível ignorar os protestos da própria consciência um tempo, mas não indefinidamente. Sempre surge o momento em que ela fala alto e atrai as experiências retificadoras do mal cometido. Ocorre que o mesmo homem que encontra desculpas para seus equívocos, por vezes, é severo crítico do semelhante. Ao assim agir, molda em seu íntimo um juiz implacável. Quando chegar a sua hora de prestar contas dos próprios atos à eterna justiça, as medidas desse juiz severo é que lhe serão aplicadas. Ciente disso, convém treinar um olhar indulgente para as falhas alheias. Não se trata de tentar burlar a incidência da justiça divina, sempre perfeita. Mas de não valorizar em excesso a sombra e a dor e de compreender a falibilidade natural do ser humano.

Logosofia: A Esfinge do Destino

Nagib Anderáos Neto

A esfinge, monstro fabuloso que matava os viajantes que não decifravam o enigma que lhes propunha, tem nos dias atuais sua representação no Destino, gigante enigmático que devora todos os que não conseguem decifrá-lo.
Qual o mistério que envolve o Destino? Existiria a predestinação? Estaria o futuro escrito num grande livro? A prematura morte em um acidente ou por uma doença inesperada poderia ter sido evitada? A guerra e as misérias poderiam ter sido evitadas? E os sofrimentos promovidos pelos desentendimentos? É possível modificar o próprio destino?
Sim, é possível modificar o destino. O ser humano é livre para transformar sua vida, a sua maneira de ser e construir um destino melhor.
Um momento de desatenção pode ocasionar um acidente no trânsito; um pedestre ou motorista distraído, ali terminar os seus dias. O anterior cultivo da atenção poderia ter evitado esta morte e muitas outras. Dizer que tudo está escrito e que a hora daquela pessoa chegara é negar o livre-arbítrio e a possibilidade da evolução.
Podemos dizer que existe um destino comum e intranscendente para todos os que vegetam na vida sem nenhuma outra preocupação que aquela derivada de suas necessidades físicas.
No entanto, todo ser humano pode mudar a orientação de sua vida; deixar de preocupar-se apenas com as necessidades materiais; lembrar que é também um ser psicológico e espiritual e que estas naturezas precisam ser atendidas com o único alimento que as satisfaz: o conhecimento do qual a evolução provém.
Assim, o destino poderá deixar de ser a força cega e fatalista para transformar-se na obra pessoal que todo ser humano pode esculpir.

Breve Histórico do Mosteiro onde Dom Orani foi monge, prior e 1° Abade


Dom Abade Paulo Celso Demartini O. Cist.

Última Parte

8. Desenvolvimento desde o período da Inauguração ao fechamento do Mosteiro
De 1949 a 1964 outros monges italianos se juntaram aos que já estavam em São José do Rio Pardo, pois a Congregação na Itália contava com grande número de monges e um bom noviciado. Em São José do Rio Pardo os monges passavam por muitas dificuldades, até mesma para a sobrevivência e assim tiveram que assumir trabalhos pastorais atendendo nas paróquias da região. De carro ou a cavalo os monges se fizeram presentes onde quer que fossem solicitados. Dom Nivardo em 19/06/55 assumiu uma paróquia em São Paulo, na Vila Nova Cachoeirinha (Paróquia de Nossa Senhora das Graças). Aos 02/02/58 Dom Teobaldo Moscatelli, Abade Presidente, inaugurou o mosteiro, com transmissão radiofônica e grande concurso de fiéis. No início, por falta de perspectivas vocacionais o mosteiro serviu de pensionato para estudantes de cidades vizinhas e em 01/08/64 o Mosteiro foi fechado por decisão da Congregação, para grande tristeza dos rio-pardenses.

9. Da reabertura até nossos dias
Neste período de fechamento alguns monges retornaram à Itália, enquanto outros permaneceram em São Paulo, na Paróquia da Cachoeirinha. Contudo, por insistência de Madre Augusta e Dom Bonifácio Cicconofri, o Mosteiro foi reaberto no dia 01/10/1965 (Dom Tomás Vaquero, bispo diocesano, tinha até proposto a compra do Mosteiro para construir um Seminário Menor da Diocese). A partir de então, iniciou-se um trabalho social de educação e aprendizagem de ofícios para menores em marcenaria e olaria, denominado Artesanato São Bernardo, funcionando no território do Mosteiro. Aos 25/01/1968, Dom Tomás Vaquero, então Bispo de São João da Boa Vista, instalava a Paróquia São Roque, confiando-a aos cuidados pastorais do Mosteiro o qual escolheu para 1º pároco Dom Agostinho Zacchetti, jovem monge milanês, animado pelo espírito do Vaticano II; estruturou toda a paróquia com os pilares da comunidade, liturgia e redescoberta do Batismo (Caminho Neocatecumenal). No dia 02/02 do mesmo ano entrou para o noviciado na Congregação, o jovem Orani João Tempesta (o primeiro noviço brasileiro); emitiu os primeiros votos em 02/02/69 e os solenes em 02/02/72. Nesta mesma época Dom Eugênio Zenobi recebeu a permissão para a abertura de uma residência em Caracol (PI) que veio a durar mais de 20 anos. De 1968 a 1976 os que ingressaram fizeram o noviciado no Mosteiro de Itaporanga, incluindo o rio-pardense Orani. Todavia em 02/02/1978 é constituído o noviciado em São José do Rio Pardo, tendo como Mestre Dom Bonifácio Cicconofri e os primeiros noviços, Dom Edmilson Amador Caetano (será sucessor de Dom Orani como abade e agora é Bispo de Barretos) e Guilherme Galdino Neto (já falecido). Este é considerado o período de consolidação da comunidade monástica, quando as vocações afluem, cresce o número de membros e se instauram mais observâncias regulares. Com a eleição do prior Dom Guido Pierino Salvatore para Abade Presidente em 1984, Dom Orani, foi constituído o primeiro prior brasileiro (tal fato será confirmado em diversos Capítulos eletivos). Em 10/09/96 o Capítulo da Congregação elevou por unanimidade São José do Rio Pardo à categoria de Abadia; assim, foi eleito primeiro Abade em 05/12/96 Dom Orani João Tempesta. Com um número já razoável de professos solenes, pensávamos ter atingido uma certa estabilidade e programávamos eventos e agendas, porém, Deus reservava ainda surpresas... No dia 26/02/97, o Santo Padre Papa João Paulo II nomeou o Dom Abade Orani João Tempesta, 3º Bispo de Rio Preto. Dom Orani é o 7º Bispo Cisterciense no Brasil (sendo o primeiro brasileiro nato). A Comunidade elegeu para seu segundo Abade Dom Edmilson Amador Caetano (1º noviço em São José) no dia 19/03/97. Em 09/01/08 o papa Bento XVI nomeou-o 5o Bispo de Barretos. Depois de um ano sem abade, a Comunidade Monástica foi governada por um Prior Administrador: Pe. Raphael Lourenço de Morais O. Cist. No dia 24 /02/09 foi eleito como 3o Abade outro rio-pardense, Dom Paulo Celso Demartini O. Cist.

10. Situação atual da Comunidade Monástica
Contamos com cerca de 30 membros na comunidade, entre professos solenes (sacerdotes ou não), professos temporários, noviços e postulantes. Contamos ainda com uma experiência única entre os cistercienses no Brasil por termos cerca de 150 Oblatos Seculares, em São José do Rio Pardo, São Paulo e no Distrito de Igaraí, entre outras cidades. Desde o ano 2000, Ano do Grande Jubileu, a Abadia tem uma fundação no Chile (Monasterio de Santa Maria de Chada). Ao mosteiro está confiada também uma Paróquia na cidade de São José do Rio Pardo, “Paróquia São Roque”; no dia 22/06/04 foi elevada a Santuário passando a chamar-se Paróquia Santuário São Roque. O Mosteiro tem as Capelanias do Hospital São Vicente, da Escola Santa Maria, do Instituto Santa Inês e do Educandário São José e da Usina Itaiquara; em São Paulo tem a Paróquia Nossa Senhora das Graças em Vila Nova Cachoeirinha, onde o pároco, Pe. Agostinho Zacchetti, é também Vigário Episcopal da Arquidiocese. Ainda os monges auxiliam na Pastoral diocesana, assessorando e assistindo as Pastorais, na formação das Religiosas e dos seminaristas diocesanos.
Financeiramente o mosteiro nunca conseguiu ser autônomo, dependendo sempre de benfeitores. Desde 1987 o prédio está sendo ampliado.
Sempre temos confiado na Providência de Deus e na ajuda de irmãos que se sensibilizam com nossa situação. O prédio de nosso mosteiro teve a sua primeira parte inaugurada em 1958
Em 1987 foi iniciada uma grande ampliação e reforma que, infelizmente, até hoje não pode ser concluída por problemas financeiros. Em 1990 começou a ser usada uma nova ala, com celas novas, hospedaria, cozinha e refeitório. Em 2005 foi inaugurada e dedicada a Igreja Abacial, muito aconchegante para a oração e já bem freqüentada pelo povo. A Graça de Deus sempre nos enviou benfeitores para levar adiante a construção, mas como não temos fonte de subsistência fixa própria e os tempos atuais são difíceis, atualmente as obras estão paralisadas. Temos ainda algumas partes inacabadas, mas alguns locais já estão sendo utilizados mesmo sem o término. Precisamos terminar a lavanderia, a portaria e toda a fachada da Abadia, arrumar umas 10 celas que estão com janelas e piso deteriorados, terminar o claustro, com possível pintura de ícones.

Neste ano 2009 só podemos dizer as muitas misericórdias de Deus. Não somos nada e Deus nos abençoa tanto apesar de nossos pecados. Três dias depois da eleição do novo Abade do Mosteiro, nosso primeiro Abade, Dom Orani João Tempesta O. Cist. é nomeado Arcebispo do Rio de Janeiro. Quanta delicadeza de Deus para com nossa pequena cidade de São José do Rio Pardo, Abadia Cisterciense, Diocese de São João da Boa Vista. Que em tudo seja Deus glorificado!
(texto de um monge do mosteiro atualizado nestes dias).

Ano VI - Edição 115 - São José do Rio Pardo - SP - 18 de abril de 2009

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Aluna da FEUC realiza exposição no Mercado Cultural

De 23 a 30 de abril no espaço do Mercado Cultural acontecerá a exposição “Cores do Interior” com obras de Iara Nicola, aluna do 3º Ano do Curso de Arte da FEUC. O Mercado está localizado na Praça Barão do Rio Branco e a inauguração da mostra será a partir das 21h do dia 23 - quinta-feira próxima.
Por incentivo da mãe que é professora, Iara começou a pintar logo cedo, aos 9 anos. Com 18 ela já ministrava aulas de pintura em sua residência. Seu pai, vendo-a dedicada, construiu nos jardins de sua casa um atelier para que a filha pudesse trabalhar e ministrar melhor suas aulas.
Iara vem recebendo inúmeras encomendas de quadros de pessoas da região e de outros Estados. Ela sempre procurou aprender novas técnicas, fazendo diversos Workshops com vários artistas, entre eles: Satie Kawaguchi, Touth Andrade, Moro, Fátima Roque, Oswaldir Spíndola, Davi, entre outros, sendo premiada várias vezes no Salão de Artes Plásticas de Arceburgo (MG), recebendo medalhas de Prata, Bronze, Menções Honrosas.
Também nos anos 2006 e 2007 foi contratada pela Prefeitura Municipal de Arceburgo para desenvolver um trabalho de Arte para crianças de 3º e 4º anos da rede municipal de ensino.
Também desenvolve trabalhos de restauração de imagens sacras, sendo responsável por parte das restaurações das imagens da Igreja Matriz de Arceburgo e de inúmeros objetos do acervo do Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo.
Escolas interessadas em visitar a exposição favor entrar em contato com a secretaria da FEUC, de 2ª a 6ª, a partir das 13 horas.

Vivenda da Tilápia chega em Rio Pardo


O casal Alexandre e Adrina, donos da franquia em São José

Com um delicioso jantar servido para convidados, foi inaugurado na noite de desta sexta-feira, 17, o restaurante Vivenda da Tilápia, a mais nova opção gastronômica da cidade. Ele está localizado na rua São Vicente, ao lado do auto posto R3, na Vila Brasil.
O proprietário da franquia em Rio Pardo, Alexandre Ary Dias Ferreira, disse que há mais de um ano vinha pesquisando o município e outras cidades da região para instalar o restaurante. Por fim, constatou haver espaço para sua implementação.
Disse que a intenção é manter um ambiente familiar com almoço, jantar e também com happy-hour. “Estaremos abertos para o almoço, todos os dias das 11h30 às 15h e a partir das 17h para o jantar”.
Contou que há outras Vivendas nas cidades de Mococa, Arceburgo (MG), Guaxupé (MG), São João da Boa Vista, Poços de Caldas (MG) e em breve serão abertas outras duas – nas cidades mineiras de Alfenas e São Sebastião do Paraíso. Explicou também que o forte do estabelecimento, como sugere o próprio nome do restaurante, é o peixe, no entanto “vamos trabalhar com pratos alternativos para atender a exigência de cada cliente”.

Programa quer atrair crianças e adultos às praças públicas

Antes mesmo de ser inaugurada, e enquanto ainda recebia a instalação dos equipamentos de lazer, a praça Antonio Quirino Alves, conhecida como Praça do Criador, já estava tomada pelas crianças do bairro na tarde de quarta-feira, 15. Trata-se da primeira praça da cidade reformada pelo programa “Praças da Paz”, da Diretoria de Meio Ambiente da Secretaria da Agricultura, que pretende atuar em mais sete praças ainda este ano.
Segundo Felipe Quessada, diretor de Meio Ambiente, o projeto, nasceu de uma indicação do vereador Cláudio Márcio de Lima. O programa é patrocinado pelo empresariado rio-pardense em parceria com a Prefeitura. O playground da praça do Criador foi inteiramente patrocinado pela Centroscopia – Centro de Diagnóstico e Terapia em Endoscopia. O objetivo primordial do projeto é atrair para as praças da cidade as crianças e os adultos (pais e avós), razão pela qual os equipamentos instalados são balanças, gangorras, escorregador e um jogo de mesa com tabuleiro fixo de xadrez/dama, em eucalipto tratado.
“Eliminar o vandalismo, é um objetivo mais abrangente do projeto, pois praças abandonadas facilmente se tornam pontos de reunião de elementos destruidores do patrimônio público”, disse Quessada. O diretor pede que os moradores fiscalizem e denunciem qualquer ato de vandalismo no local ligando para Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente (3681-6664) ou para Polícia Militar (190). A próxima praça a ser recuperada pelo programa “Praças da Paz”, deverá ser do Vale do Redentor IV, onde existe uma quadra de areia abandonada.

Virgínia Carriero: de Ouro Preto para São José do Rio Pardo

Miguel Paião


Virgínia, em seu ateliê, trabalhando nas suas “bonecas namoradeiras”

Na tarde de terça-feira, 14, não contive a curiosidade e fui conhecer o ateliê da restauradora Virgínia Carriero. Soube na semana anterior que além de ser artista plástica, era especialista em restauração e conservação de bens culturais móveis do século 18 – algo que sempre achei fascinante. Depois de passar 20 anos em Ouro Preto (MG) ela e o marido Sérgio decidiram se mudar para São José do Rio Pardo e fixar residência na rua Tarsílio Siqueira, ao lado do Rotary Club. Ela nasceu em São Paulo e antes de se mudar para Minas, morou em São José nos anos 80 e parte dos anos 90.
Marquei minha visita antecipadamente pelo telefone e cheguei por volta das 14h – como o combinado.
Ela já estava me esperando. Sérgio, um homenzarrão simpático estava lapidando uma pequena pedra na varanda da cozinha de sua casa. Atencioso, mostrou-me que também é um artista. Com muita paciência, esculpi crucifixos em peças de madeiras rústicas, apanhadas em suas andanças. “Procuro não mudar a forma original da madeira, eu apenas ressalto a imagem que enxergo nela”.
Em seguida fomos para o ateliê e depois de duas horas de conversa, confesso que fiquei surpreso com a história e com a riqueza do ambiente e do trabalho da artista.
Ao som de as Quatro Estações, de Vivaldi, Virgínia explicou que em Ouro Preto, durante seis anos, cursou escolas de artes plásticas. “Esse estudo foi importante para que pudesse atingir o que realmente queria, ser restauradora. Mas para isso precisava de boas noções de pintura, desenho e conhecer a história da arte. Foram seis anos de artes e quatro de restauração, parece difícil, mas estando em Ouro Preto, você vive e respira cultura. A casa onde morava, por exemplo, era do século 18”, contou ela.
Depois de dez anos de estudos, Virginia acabou se tornando uma especialista em restauração de obras móveis - telas, imagens sacras, pintura de igrejas. Adquiriu tanta experiência que foi incumbida de restaurar uma imagem de Nossa Senhora da Piedade atribuída ao artista Aleijadinho. “Foram três meses intensos trabalho, durante esse período não tive sossego, fiquei com medo até de roubo”.

A técnica
O processo de restauração, segundo ela, é algo meticuloso. A pessoa tem que estudar a obra, a parte deteriorada, identificar o contexto histórico na qual ela está inserida, seu valor cultural e o material que foi utilizado na época para sua confecção. “Temos que ter essas noções para sabermos o material que irá compor a parte danificada sem prejuízo histórico. Não podemos fazer uma nova pintura da obra trabalhada, o restaurador deve se ater apenas ao local danificado”. Outro ponto importante para ela é a paciência, concentração, sensibilidade e principalmente ética para que o restaurador não interfira na obra original do artista. “O restaurador não pode achar que pode melhorar a expressão da obra de um artista, ele tem que respeitá-la”.
Falou da peculiaridade do Barroco Mineiro, diferente de todas as escolas do mundo. “A distância de Ouro Preto do litoral brasileiro, onde chegavam todas as novidades da Europa, impedia que os artistas mineiros, como Aleijadinho, tivessem um forte contato com as escolas de arte européia, assim passassem a utilizar matéria prima da própria terra para se construir suas obras. A madeira como o cedro e os pigmentos para fabricação de tinta eram extraídos da própria região”.
Falou da importância da união das pessoas para poder manter o patrimônio e sua tradição. “Em um distrito de Ouro Preto, a comunidade chegou a fazer uma rifa para conseguir recursos e restaurar uma imagem. Acredito que uma atitude como essa seja inimaginável em outra cidade”.
Ao final, Virgínia comentou o que chamou de “aparente” falta de consciência de se preservar bens culturais. Percebi que muitas casas históricas no centro da cidade têm sido demolidas. “Isso é uma pena. Estive visitando algumas igrejas e percebi que há varias imagens precisando de restauração”.
Como artista plástica, Virgínia Carriero estará participando da Feira de Artesanato da cidade e também dando uma oficina no Fórum Social da Mogiana sobre “A importância de se manter e preservar uma obra – móvel ou imóvel – como forma de história de um povo”.

Oitenta dirigentes estiveram no encontro regional de agropecuária

Na tarde de quarta-feira, 15, realizou-se na Câmara Municipal o 3º Encontro Regional para Integração de Dirigentes e Lideranças Agropecuárias da Região de São João da Boa Vista. O evento reuniu aproximadamente 80 dirigentes e líderes da área agrícola de 16 cidades – São José do Rio Pardo, Águas da Prata, São João da Boa Vista, Santo Antônio do Jardim, São Sebastião da Grama, Vargem Grande do Sul, Casa Branca, Caconde, Santo Antônio do Pinhal, Mococa, Tambaú, Aguaí, Divinolândia, São Paulo, Santa Cruz das Palmeiras e Tapiratiba.
De acordo com João Batista Vivarelli, diretor regional da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), da SAA (Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado), organizador do encontro, “foi destacada a importância fundamental da participação efetiva das lideranças agropecuárias na discussão dos problemas e no levantamento de propostas para solução”. Para ele, são imprescindíveis os trabalhos e a explanação do pensamento dos dirigentes de associações, sindicatos, conselhos, cooperativas e órgãos públicos da área pela responsabilidade dos cargos que ocupam. E acentuou “este momento em que estão sendo discutidas questões essenciais para a sobrevivência dos produtores rurais, tais como a implementação da cobrança de água e a revisão do Código Florestal com desdobramentos significativos em termos de Licenciamento Ambiental”.
O assistente agropecuário da CATI, Rodrigo Vieira, disse que “o encontro é importante para que possamos trabalhar de forma conjunta e mais efetiva na defesa de nossos interesses. Unidos podemos realizar ações mais concretas e assim rever a situação regional da agricultura para conseguir obter melhorias”. Por sua vez, o agrônomo, ex-diretor da CATI, João Cabrera, fez uma ampla exposição sobre o preenchimento correto de documentação de Licenciamento Ambiental.

Prefeitura faz atualização cadastral

Uma equipe de 20 agentes da Prefeitura Municipal está visitando os imóveis da área urbana, para obter informações sobre os responsáveis pelas contas de água, com a finalidade de atualizar o cadastro municipal. Apesar de estarem identificadas por crachá da Prefeitura, elas estão tendo resistência dos moradores para apresentar a documentação solicitada – uma conta de água recente e os números de CPF e RG da pessoa cujo nome conste da conta do imóvel. Segundo a Prefeitura, os moradores que não puderem ou se recusarem a fornecer os dados, deverão fazê-lo comparecendo com urgência ao Serviço de Protocolo na sede da Prefeitura, na Praça dos Três Poderes, nº 1.

Todo dia é dia de índio


Marcelo Augusto da Silva

http://marceloaugustodasilva.blogspot.com

O calendário está repleto de datas comemorativas - algumas em nível nacional outras em nível internacional - a algum grupo ou a alguma minoria como os negros, as mulheres e os idosos. Esses vêm tendo maior destaque de uns tempos pra cá, mas o Dia do Índio, que é comemorado no dia 19 desse mês, parece que ficou esquecido no tempo, ou ao menos foi deixado de lado, salvo em algumas escolas infantis que distribuem penas feitas de papéis para as crianças colocarem na cabeça, tão idênticas quanto à dos índios da América do Norte.
A celebração de uma data a algum grupo dá a impressão – assim como é dito em tom de piada – que somente um dia é dedicado a ele e os outros 364 restantes não são. O índio está ficando pelo jeito sem nenhum dia. Aliás, não se pode dizer que ela tenha algo; pois tudo o que lhe pertencia como cultura, tradição, terras, família, costumes e inclusive a sua alma lhe foi tirado sem piedade, condenando-os a uma situação de marginalidade e exclusão a qual eles vivem ultimamente. Ocupando todo o território brasileiro e possuidor de uma cultura infinitamente superior a qualquer outro que se julgue civilizado, o indígena foi submetido a um genocídio por parte dos portugueses que aqui chegaram, tão somente interessados em riqueza e conversão dos “infiéis”. De toda a exuberância que existia nessas comunidades pouco restou, há tribos que não sobrou nenhum descendente, nem sequer um vestígio para lembrar o que foram aquelas pessoas.
A ganância europeia não soube olhar a verdadeira riqueza que existia nos índios dos Brasil, que era a comunhão entre os membros da tribo, o respeito à natureza, a dedicação e proteção aos membros de sua família, principalmente às crianças e aos adultos. Já de início foram tachados de selvagens e sem alma pelo branco, que via somente a sua imagem como referência do que é certo ou belo. No entanto a história mostrou que o verdadeiro não civilizado era o próprio europeu, pois só assim pode-se classificar alguém que tira a vida de uma pessoa somente pelo fato dela ser diferente.
Mais de 500 anos se passaram e essa mancha na história brasileira não foi reparada, pois ainda se coloca o índio no mesmo patamar rebaixado que se colocava na chegada dos portugueses. Ainda hoje a palavra índio ainda é usada como sinônimo de selvageria, de burrice ou então anomalia. O mesmo branco que atualmente o agride verbalmente afirmando que ele não é legítimo, pois usa calçado, assiste televisão e pilota uma moto, se esquece que foi um membro de sua “raça” que tirou todo o modo de vida indígena para impor o seu, na convicção que era o correto.
Mesmo com uma miséria de terras atualmente lhes pertence - graças a leis que lhes garantem isso através da criação de reservas - ainda o branco o atormenta e o pressiona com a mesma truculência de outrora para roubar esse mínimo que está sob sua posse. É pouco divulgado, mas o massacre e a crueldade ainda é uma constante na vida dos indígenas.
Querer esconder a vergonha do passado do Brasil dedicando um dia ao índio é uma atitude não muito digna. Os verdadeiros donos do Brasil mereceriam inicialmente respeito por tudo aquilo que são e em seguida a devolução daquilo que foi seu no passado. O curioso é que o tempo não conseguiu ensinar ao branco que ele está errado desde a invasão dos portugueses, muito pelo contrário, esses erros persistem em acontecer sucessivas vezes, e nada tem sido feito para reverter a situação. No discurso, nas teorias e na legislação tudo parece caminhar em direção ao respeito e a convivência pacífica, mas no fundo o desprezo, o racismo e a pilhagem ainda fazem parte da mentalidade do branco.

Eu e o Futebol: Dinorah de Assis e os 100 anos da maior goleada do futebol brasileiro


Emílio Antônio Duva

O Museu dos Esportes, em São Paulo, o mais bem estruturado da América Latina (viu Argentina?) destaca em grande cartaz, a maior goleada registrada do futebol brasileiro. Trata-se da histórica partida onde o Botafogo (RJ) venceu o Sport Club Mangueira por 24 a 0. O Mangueira era um modesto time da zona norte do Rio que desapareceu em 1924, e nada tem a ver com a escola de samba.
Naquele Fogão de 30 de maio de 1909 brilhava um jovem atleta de nome Dinorah Cândido de Assis, irmão de ninguém mais ninguém menos que Dilermano Cândido de Assis (1889-1952), amante de Ana de Assis (1875-1951) e assassino do escritor Euclides da Cunha (1866-1909) - autor da obra Os Sertões.
Dinorah, infelizmente, foi coadjuvante de uma das maiores tragédias passionais do Brasil pior: acabou levando um tiro de Euclides ao tentar salvar o irmão.
Na manhã de 15 de agosto de 1909, no bairro de Piedade, o escritor chegou atirando na casa dos militares, atingindo seu rival, Dilermando, mas ferindo também quem nada tinha a ver com o caso, o zagueiro alvinegro Dinorah. A bala calibre 22 alojou-se na região cervical, próximo de uma de suas vértebras, deixando-o hemiplégico. Esse trágico relato mostra que foi em plena forma física e técnica que Dinorah participou da goleada que entrou para a história do futebol brasileiro, tendo marcado um gol.
Na gloriosa partida, o Botafogo jogou com Coggin, Pullen e Dinorah; Rolando, Lulú e Pullen; Henrique, Flávio Ramos, Monk, Gilbert e Emanuel Sodré Viveiros de Castro. Os gols? Gilbert (9), Flávio (7), Monk (2), Lulu (2), Raul (1), Dinorah (1) e Henrique e Emanuel (1 cada). Coisas que só acontecem ao Glorioso.
Mesmo com a bala encravada na nuca, sete dias depois, Dinorah entra em campo para enfrentar o Fluminense, no dia 22 de agosto de 1909, onde a partida termina em 2 a 1 para o tricolor das laranjeiras.
E o zagueiro não parou, seguiu jogando e sagrou-se campeão de 1910 - primeiro titulo com o nome de Botafogo Futebol e Regatas, sucessor legítimo do Botafogo Football Club. Tempos depois o projétil movimentou-se no organismo daquele promissor quarto zagueiro, deixando-o praticamente paraplégico. Seu irmão Dilermando, tenente do exercito brasileiro, é designado a servir em Bagé (RS) e Dinorah volta para Porto Alegre, sua terra natal, e após sete anos de doenças e bebedeiras pôs termo à vida em 1921, atirando-se no Rio Guaíba, em Porto Alegre, aos 31 anos de idade.
Mas a bala de Euclides foi fazendo efeito e Dinorah ficou praticamente paraplégico. Triste, acabrunhado, suicidou-se nas águas do Rio Guaíba, em Porto Alegre, mas foi enterrado no Rio. Ele é um símbolo da maior goleada que o futebol brasileiro registra em mais de 100 anos de história.

Equipe do Botafogo de 1909

Prato do Dia: Quiabada baiana


Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br







Ingredientes
01 kg quiabo picado
100 g bacon
01 kg charque
05 dentes de alho picados
01 cebola grande picada
03 tomates maduros picados
01 pimentão verde picado
½ maço de hortelãs picado
02 folhas de louro
Óleo, sal, água e pimenta branca a gosto.

Modo de preparar
Lavar bem o charque, pique em cubos. Aferventar duas vezes, trocando as águas e na terceira aferventada deixe cozinhar até que fique macia.
Frite no óleo o bacon até dourar.
Junte a cebola e o alho até dourar ligeiramente.
Coloque o charque e frite bem.
Adicione o tomate, pimentão, louro, pimenta branca, água e a hortelã.
Deixe cozinhar durante três minutos e junte o quiabo até cozinhar. Sirva.

Momento Espírita: A paz do Cristo

Grupo Espírita Hilário Silva

O Evangelista Mateus anotou palavras de Jesus que, até hoje, causam certo espanto ao estudioso dos Evangelhos, ao menos no primeiro momento. Dentre elas, a afirmativa: Não cuideis que vim trazer a paz à Terra. Não vim trazer a paz, mas a espada.
Acontece que o conceito de paz, entre os homens, desde muitos séculos está viciado.
Na expressão comum, ter paz significa ter atingido garantias do mundo, dentro das quais possa o homem viver, sem maiores cuidados. Paz, para muitos, significa ter a garantia de grandes somas de dinheiro, não importando o que tenha que fazer para as conseguir.
Isso porque muito dinheiro significa poder se rodear de servidores, de pessoas que realizem as tarefas que, normalmente, a criatura deveria executar.
Também tem a ver com viagens maravilhosas para todos os lugares possíveis, ida a restaurantes caros, roupas finas, perfumes exóticos. Desfrutar de tudo o que é considerado bom no mundo. Naturalmente, Jesus não poderia endossar esse tipo de tranquilidade, onde o ser vegeta e não vive realmente.
Assim, em contrapartida ao falso princípio estabelecido no mundo, Jesus trouxe consigo a luta regeneradora, a espada simbólica do conhecimento interior pela revelação Divina, para que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo.
Jesus veio instalar o combate da redenção. É um combate sem sangue, uma frente de batalha sem feridos. A guerra que o Senhor Jesus propõe é contra o mal. Ele mesmo foi o primeiro a inaugurar o testemunho pelos sacrifícios supremos. Convidado a se sentar no Sinédrio, junto aos poderosos do Templo de Jerusalém, optou, sem desprezar ninguém, por se dedicar à gente simples, para quem ensinou bondade, compaixão, piedade.
Exatamente numa época em que a lei do mais forte imperava. O dominador romano mandava e o povo escravo deveria obedecer. Uma época em que os portadores de hanseníase, que conheciam como lepra, eram colocados para fora das cidades, longe do convívio dos seus amores, sem cuidado algum. Uma época em que as crianças enjeitadas eram abandonadas nas ruas, entregues a ninguém.
Há mais de vinte séculos a Terra vive sob esses impulsos renovadores da mensagem de Jesus. Buscar a mentirosa paz do conforto exclusivo, pensando somente em si próprio, é infelicitar-se.
Todos aqueles que pretendem seguir Jesus encontram, pela frente, a batalha pela conquista das virtudes. Mas, igualmente, a serenidade inalterável, na Divina fonte de repouso dos corações que se unem ao amor de Jesus. Ele é o sustentáculo da paz sublime para todos os homens bons e sinceros.
A conquista da paz do Cristo, em essência, é fácil. Basta seguir pequenas regras: não ter ambição em demasia e saber valorizar o que se tem. Amar e perdoar, sem acumular mágoas, que somente pesam na economia da alma, infelicitando-a. Cumprir fielmente os seus deveres, na certeza de que a paz de consciência se alcança com o dever retamente cumprido. Finalmente, entregar-se confiante aos desígnios de Deus. O bom Deus, que cuida das aves do céu e dos lírios do campo, vela incessantemente por todos nós.

Logosofia: A equação do amor

Nagib Anderáos Neto

Quando John Nash descobriu que estava louco, tendo visões, alucinações diversas, ponderou, como cientista dado a lógicos raciocínios, que haveria para ele duas saídas: internar-se e submeter-se ao tratamento de praxe - química e choque - ou lutar contra a própria loucura, conhecê-la, debilitá-la, talvez anulá-la. Com a ajuda da esposa, enfrentou as próprias alucinações, aqueles pensamentos obsessivos que assumiam a forma humana e que com ele conversavam: um imaginário colega de quarto na Universidade com sua sobrinha e o poderoso Grande Irmão do FBI.
Se por um lado houvesse aquelas sombras mentais em sua vida - esquizofrenia pura - havia também o arcabouço - ainda intacto - de uma mente brilhante, capaz de vôos matemáticos cujas equações deslumbravam alunos e colegas.
John Nash reconheceu que estava louco e enfrentou as próprias visões, submeteu-as a uma espécie de coleira psicológica, domou-as, aquietou-as, transformou aquelas fantasmagóricas figuras em dóceis visões que pouco influenciavam a sua vida. Foi um trabalho científico, metódico, disciplinado. Ele conseguiu domar a própria insanidade e continuar seu trabalho na pesquisa e na docência universitária.
Ao receber o Prêmio Nobel na Academia em noventa e quatro, o cientista desvela em seu discurso o segredo do sucesso na maior de suas empreitadas: enfrentar-se e domesticar suas feras mentais. Diz que as equações foram a paixão de sua vida mas que sobre todas elas houve uma equação maior, complexa e misteriosa, que o salvou da loucura absoluta: a equação do amor que fora escrita em seu coração por sua amada esposa que o salvara de si mesmo. Nenhum raciocínio, nenhuma lucubração, nenhuma matemática comparável àquela divina matemática do amor.
John Nash viveu, aguda e intensamente, o drama de todos os seres humanos e conseguiu superar os seus temores, afastar os seus fantasmas, dominar os seus inimigos interiores através da alquimia do amor que tudo pode, que tudo transforma, somado a um lúcido e metódico trabalho que a si mesmo se impôs.
O que é então o amor senão esta força poderosa que tudo pode transformar e que está impregnado na mais ínfima partícula do Universo?
Sem amor não há vida, não há futuro, não há passado.
Lutemos, então, contra os nossos próprios fantasmas para que ele possa florir em nossos corações.

Breve Histórico do Mosteiro onde Dom Orani foi monge, prior e 1° Abade



Dom Abade Paulo Celso Demartini O. Cist., Abade eleito

Primeira Parte

1. Fatos iniciais
No ano de 1939, quando na Europa eclodia a Segunda Guerra Mundial e a Alemanha vivia sob os terrores de Adolf Hitler, nem mesmo a Vida Religiosa escapou à fúria nazista: conventos e mosteiros inteiros foram surpresos, a comunidade dispersada. Foi assim que aconteceu com a Comunidade Cisterciense da Abadia de Hardehausen. Seu Abade Dom Afonso Heun viu-se na obrigação de salvaguardar, ante a iminência de um ataque, seu mais precioso patrimônio: o Carisma Cisterciense na vida de seus monges.

2. A partida para o Brasil
Antes de partir para o Brasil Dom Afonso Heun escreveu para a Madre Augusta Von der Kettenburg, então superiora do Instituto Beatíssima Virgem Maria, em São José do Rio Pardo, perguntando se elas não estavam precisando de um Capelão para o atendimento e formação das irmãs. Como a resposta foi positiva, Dom Afonso partiu, chegando ao porto de Santos em 15/03/39.

3. Em São José do Rio Pardo
Aos 19/03/39 Dom Afonso Heun chegou à cidade, que na época contava com cerca de 40 mil habitantes, dois padres e uma Paróquia. A cidade vivia com base agrícola e com forte presença de imigrantes italianos. Dom Afonso assumiu o trabalho de Capelão das irmãs, auxiliou na Paróquia São José e seu maior trabalho foi à construção de um Santuário dedicado a São Roque em parceria com italianos devotos, pois no início do século na cidade ocorreu a peste amarela. Porém, as amizades cultivadas em Mairinque (SP), e as dificuldades com o pároco de São José na época fizeram com que ele se ausentasse repetidas vezes do município.

4. Ereção Canônica do Mosteiro São Bernardo - 1943
Com o rescrito da Sagrada Congregação para os Religiosos de 22 de fevereiro de 1943 e o decreto do Abade Geral de 25 de fevereiro do mesmo ano, erigiu-se canonicamente o Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo, com direito de ter noviciado próprio. Note-se que ainda não havia o prédio do Mosteiro, mas somente o Santuário São Roque.

5. A transferência para a Congregação Italiana
Por ocasião do Definitorium da Ordem em 1947, Dom Afonso Heun entregou a fundação de São José do Rio Pardo à Congregação de São Bernardo da Itália. Por falta de documentos e informações mais precisas, não sabemos ao certo em que termos se deu esta transferência. Hipóteses são levantadas tais como: a dificuldade em se reunir até aquela data os monges dispersos da abadia de Hardehausen; a intenção de Dom Afonso em não permanecer em São José; o grande espírito missionário de Dom Gregório Billi, então Abade Presidente da Congregação de São Bernardo da Itália; a busca de expansão financeira dos italianos, uma vez que a situação econômica da Europa não era das melhores.

6. Os primeiros italianos
Foi somente em 1949 que a Congregação de São Bernardo da Itália assumiu definitivamente a fundação rio-pardense. Os primeiros italianos a aportarem em Santos no dia 05/06 foram: Dom Nivardo Fontemaggi, Dom André Montecchi (que ainda vive e reside no Mosteiro de Fiastra – Itália) e Dom Bernardo Biagiolli. Chegaram acompanhados de Dom Atanásio Merckle, abade de Itaporanga, às 17h30 do dia 16/06. A recepção se deu com a presença de autoridades civis, militares e eclesiásticas, das irmãs religiosas, da corporação musical e de grande concurso de povo.

7. A entrega das chaves
Em solene celebração pontifical no dia 19/06/1949, Dom Afonso Heun, às 9h da manhã, entregou as chaves do Santuário São Roque a Dom Nivardo. Cinco meses mais tarde, durante uma Concentração Mariana, Dom Manuel Silveira D’Elboux, bispo de Ribeirão Preto, deu a Bênção à pedra fundamental do Mosteiro, pois até então os monges residiram numa casa pertencente às Irmãs da Escola Santa Maria.

Foto aérea da Abadia Nossa Senhora de São Bernardo em São José do Rio Pardo



Ano VI - Edição 114 - São José do Rio Pardo - SP - 11 de abril de 2009

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Entidades recebem alimentos dos festivais de futebol

Os alimentos arrecadados nos festivais de futebol realizados nos dias 15 de março, na fazenda São José da Barra, e 29 na fazenda Dalbon, foram entregues para 13 instituições que prestam serviçios à comunidade rio-pardense. A entrege foi realizada no último dia 30 no prédio da Rádio Difusora.
Os festivais de futebol beneficente são realizados desde 1999, pelo Programa Boletim Esportivo da Radio Difusora AM. Neste ano os eventos arrecadaram cerca de seis toneladas de alimentos, sendo uma tonelada no dia 15 na fazenda da Barra e cinco na fazenda Dalbon. Destaque para a arrecadação da equipe do Dalbon, que sozinha doou cerca de quatro toneladas de alimentos para a campanha.
Confira a relação dos doadores da campanha coordenada pelos esportistas Geraldo Dalbon Junior e Antonio Carlos Moreira:

Doadores - Adriano Nestlé, Alessandra Moreira, André Pneus, Antonio Carlos Crudi, Arroz Mateus, Ataíde/São Cristovão, Auto Elétrica Disbat, Auto Elétrica Rally, Auto Elétrica 3 R, Auto Elétrica W R, Auto Mecânica Guirro Ltda, Auto Peças Capitelli, Bagodi Informática, Baterias Freelight, Baterias Gabema, Baterias Reifor, Binga e Elvis Confecções, Carlão, Carlinhos Moreira, Carlos Afonso, Casa Bugre, Catito Auto Peças, Chaveiro Melo, Cia dos Animais, Claudinho, Comércio e Transportes Hernandez, Construmax, DEC (Marlon e Rina), Del Nino Tintas, Depósito de Doces Didi, Dr. Álisson Garcia Gil, Dr. Juninho Urzedo, Drogaria D´Osmar, Drogaria do Povo, Du Pont do Brasil, Duda Despachante, Edilson, Eduardo Mangarotti, Ensa Transformadores,.Escritório Contábil Informat, Fabiano Felipe Carlos, Fábio Mugica, Farinha Matilde, Fazenda Barreiro (Divinolândia), Fazenda Prata dos Soares (Mococa), Fazenda Santa Lucia, Fernanda Quessada, Fernando Pivato, Fernando Scarano, Festa & Cia, Funcionários do Mercantil Ribeirão Preto, , Gazeta do Rio Pardo, Geraldo Dalbon e Família, Giovana Moreira, Grêmio Nestlé, Ico Cereais (Divinolândia), Igatel, Ivanzinho, João Borges, João Rodrigo, Joãozinho Magalhães, Jogadores e Torcedores do Dalbon FC, Jorge Acosta (Argentina), Jorge Florêncio Ribeiro Neto, Jorge Montesi (Argentina), Juliano Feltran, Kélson, Laércio Machado, Leandro Maurício, Leão Diesel, Lelo, Líder Informática Ltda, Liga Riopardense de Futebol, Lim Lucia Libânio, Luciano Alves, Luciano Bálico, Luciano Magalhães, Madeireira Ludovicho, Mai, Marcelo Automóveis, Marcelo Serrano, Marcenaria Esteves, Mário Lopes, Marquinhos Souza, Mauricio Pimenta Escapamento, Mazer, Mercado do Kiko Marin, Mercantil Ribeirão Preto, Metal Arte, Moza Feltran, Mult-Trigo, Nei da Padaria, Nelson Leandro Capitelli, Nilvaldo da Ritro, Novo Bar, Paulo Sergio Rodrigues, Pedro Guerra, Peti Automóveis, Rede Maga, Rick, Rocan Comércio de Peças, Roque Roberto Machite e Irmãos, Salão de Beleza Espelho Magico, Santa Luzia do Galego, Sementes Rio Pardo, Serralheria Zanetti, Simonete Veículos, Sr. Bim Bálico, Sr. Totó Moreira, Stilo Veículos, Stufa Pizza Bar, Tu, Vime Veículos, Vanderlei Sapopemba, Wilsinho e Geraldo (Árbitros) e Zé Minussi.

Entidades - APAE, Cáritas, Asilo Lar de Jesus, Asilo Padre Euclides Carneiro, Igreja São Judas, Igreja São Roque, Pevi, SOS, Renascer (que doou sua cota para o Asilo Lar de Jesus), Hospital São Vicente, Creche São Paulo, Creche São Francisco de Assis e Lar da Infância.

Senador quer plebiscito para avaliar Congresso

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) reafirmou esta semana no plenário do Senado, a sua ideia de realizar um plebiscito para que a população decida se o Congresso deve ser fechado. Contrário à medida, o parlamentar disse que cogitou a consulta popular devido às críticas crescentes ao Poder Legislativo. “Estamos diante de um momento em que muitos de nós não se orgulham do cargo de parlamentar que ocupam, a ponto de a gente ouvir jornais dizerem que as pessoas querem ser eleitas para ter uma ‘boquinha’ e não para servir ao país”, declarou Cristovam.
“Eu disse, numa entrevista na rádio, que a reação é tão grande hoje contra o Parlamento que talvez fosse a hora de fazer um plebiscito para saber se o povo quer ou não que o Parlamento continue aberto. Muitos me criticaram, porque disseram que podia haver, sim, uma votação propondo fechar. Mas e se o povo quiser? O nome disso é golpe? Não, o nome disso não é golpe. Pode até ser equívoco, mas não seria golpe”, acrescentou. Da tribuna, Cristovam afirmou que faria campanha em defesa do Congresso.
Além disso, ressaltou ter ficado feliz com a quantidade de críticas que recebeu. As queixas, segundo o senador, mostrariam que “a opinião pública ainda sabe que um Congresso, por piores que sejam seus defeitos, é mais bem aberto do que fechado”. “Não vou retirar a ideia. Deixo o povo comentar quem é a favor ou contra um plebiscito sobre fechar ou não o Congresso, até porque as razões para fechar não são apenas as dos escândalos. São as razões da inoperância. São as razões do fato de que estamos hoje em uma situação de total disfunção diante do poder das medidas provisórias do Executivo, de um lado, das medidas do Judiciário, do outro. Somos quase irrelevantes.”

Estado beneficiará cidades com projetos ambientais


Antônio Agostinho Ferreira, Felipe Quessada, Rosangela Berti, João Luís Cunha, Xico Graziano, Marcos Zanetti e Cláudio Márcio de Lima

D
e segunda a quarta-feira desta semana - 6 a 8 -, em Batatais, realizou-se o evento, que reuniu representantes de 43 municípios para participarem do Curso de Capacitação de Interlocutores Municipais 2009 do Projeto Município Verde. De São José do Rio Pardo, além do prefeito João Luís Cunha, estiveram presentes os vereadores Antônio Marcos Zaneti, Cláudio de Lima Rosnagela Berti, o secretário de Meio Ambiente Antônio Agostinho Ferreira e seu diretot. Felipe Quessada.
Durante o evento foram ministradas aulas de como proceder para que municípios pontuem em cima das 10 diretivas que determinam a essência do programa. Xico Graziano acentuou a necessidade de todos os municípios do estado protocolarem sua intenção de participar, pois o governo do estado, para liberar verbas dentro de algum tempo passará a levar em consideração a pontuação do Município Verde. Para o secretário, a reunião de Batatais bateu o recorde de presença de prefeitos. “Eles se mostraram atentos à necessidade de integração ao projeto,” afirmou.
No caso de São José, o diretor Felipe Quessada será auxiliado pelo engenheiro agrônomo Luís Roberto de Oliveira. Na solenidade de terça-feira estiveram presentes os vereadores Cláudio Márcio de Lima, a presidente da Câmara Lúcia Libânio, Rosângela Berti, e Marcos Zanetti. O município tem prazo até junho para apresentar projetos que contarão para a pontuação. Devem ser projetos nas mais diversas áreas, tais como normas de construção civil, emissão de gases poluentes, arborização em loteamentos, lixo reciclado, uso da água e do solo, dentre outras.

Prefeitura dá início ao recapeamento nos bairros


Funcionários da Prefeitura na rua Agnaldo Machado Pourrat, na Vila Formosa

Desde terça-feira, 7, a Prefeitura está realizando o recapeamento de trechos do bairro Vila Verde. Segundo a secretaria de Planejamento e Obras, os trabalhos deverão ser concluídos neste final de semana. As prioridades são: trechos das ruas Paschoal Frontera, Domingos Possebon, Rodrigo Fernandes da Silva, Pedro Thadeu Guimarães, Francisco Rueda e Guido Righetti. Ainda será recapeada a rua Etelvina Galeazzo Cassucci e o cruzamento da Manoel Junqueira com Caetano Caruso.
Na próxima semana será feito recapeamento dos trechos iniciais das ruas Pedro Tadeu Guimarães e Manuel Junqueira, na entrada do Vila Verde. Segundo informações da Secretaria, o total da área recapeada é de 23 mil metros quadrados. Serão implantados ainda 300 metros de guias e sarjetas em trechos das ruas Tadeu Guimarães e Francisco Rueda.

Vila Formosa
Na rua Agnaldo Machado Pourrat, próximo ao Cemitério Municipal, foi feito no dia 3, o recapeamento de um trecho depois da desobstrução de uma boca de lobo que estava tampada com cimento e causava formação de poça d´água e, conseqüente buraco no asfalto. De acordo com secretário de Planejamento e Obras, Marco Aurélio Feltran, o problema era a existência de um desvio na rua”.

Santo Antônio
No dia 30 de março a Prefeitura Municipal deu início a uma obra no bairro Santo Antônio, próximo ao Hotel Millenium, para solução de um problema de captação de água fluvial, que há anos não era resolvido. O término da obra está previsto para 30 de abril.

DEC promove o terceiro Skate Rio Pardo

No dia 19 de abril, domingo, na Pista Municipal de Skate, na área de Lazer, o Departamento de Esportes e Cultura realiza o terceiro Skate Rio Pardo. O evento será de nível regional e está marcado para começar às 9h. Estará presente o skeitista Thiago Ribeiro que é atleta profissional da cidade de São Paulo, para atuar como árbitro desta competição.

Handebol
Pela Copa São Paulo de Handebol Categoria Sub 21, pela fase Sub Regional em jogos realizados na sexta-feira, 3 no Ginásio Municipal de Esportes “Tartarugão”, as equipes masculina e feminina do DEC – enfrentaram Mococa. Partida entre as mulheres, a equipe de Mococa levou a melhor e venceu por 30 a 5 já os homens ganharam de 30 a 15.
Com a vitória, a equipe masculina classificou-se para e pegou a equipe de São João da Boa Vista na Fase Regional. A partida ocorreu na quarta-feira, 8 no Ginásio Municipal “Tartarugão”.

Contratação de médico para no Pronto-Socorro municipal

Esta semana, a assessoria de imprensa da Prefeitura de São José do Rio Pardo informou que o prefeito João Luís Cunha determinou a contratação de um segundo médico para cobrir o período da tarde no Pronto-Socorro Municipal. Os motivos, segundo a assessoria, seriam para dar maior agilidade aos atendimentos.
O profissional ficará encarregado de fazer a triagem dos pacientes e auxiliar no atendimento, que chega a 120 por dia. Ao mesmo tempo, João Luís implantou uma farmácia do PS, que fica aberta inclusive aos sábados, domingos e feriados. Segundo o vereador Cláudio Márcio de Lima, a mellhora no atendimento irá beneficiar os atuais pacientes atendidos no Pronto-Socorro, que chegam a 6 mil por mês, “A instalação da farmácia beneficia diretamente cerca de 1.500 pacientes/ mês”, explica ele. “São os que são atendidos nos fins de semana e têm esperar até segunda-feira para receber remédio na farmácia municipal.”
Ao mesmo tempo, o movimento no local deverá ser reduzido efetivamente às urgências e emergências com a decisão do prefeito de abrir mais vagas para atendimento no PPA Central. Outra decisão do prefeito é a de liberar a locação de uma UTI móvel quando for necessário.

Assembléia proíbe fumo em ambientes coletivos

Por 69 a 18, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou na noite desta terça-feira (7) o projeto de lei antifumo do governador José Serra (PSDB), que proíbe o consumo de cigarro e similares em recintos coletivos do Estado de São Paulo. A proposta retorna ao gabinete do governador para sanção ou veto. Também foi aprovada emenda do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) que prevê um prazo de 90 dias para que a lei entre em vigor. Durante esse período, a lei deve ser regulamentada, com a definição de multas e punições. Serra tem até dez dias para sancionar a lei.
Outras duas emendas foram aprovadas junto a essa. Elas determinam que o governo paulista terá de fazer campanha sobre proibições e sanções impostas pela lei e disponibilizar no sistema de saúde público assistência terapêutica e medicamentos antitabagismo para fumantes que queiram parar de fumar.

Alunos da FEUC visitam “Olhar sobre São José”


Professor Marcos De Martioni (esq.) com os alunos do primeiro ano de História

Alunos de Artes, Geografia e de História da Faculdade Euclides da Cunha (FEUC) estiveram na noite de terça-feira, 7, no Museu Rio-Pardense Arsênio Frigo visitando a exposição “Olhar Sobre São José”. O Museu está localizado no centro da cidade, atrás da Igreja Matriz, ao lado da Biblioteca Municipal.
A exposição foi inaugurada no dia 4 – data da fundação do município – com exibição de fotos, gravuras, documentos, pinturas e desenhos de artistas que de alguma forma retrataram São José. Ela segue aberta ao público até o dia 19 deste mês. O evento é uma promoção do Departamento de Esportes e Cultura (DEC) e está inserida nos eventos comemorativos de aniversário da cidade.
Acompanhados pelos professores Marcos De Martini, Ary Menardi Junior, Ana Lúcia Porfírio, Arioswaldo Rizzo de Andrade e Jaime Sobrinho da Cunha, os alunos foram recebidos por Elisa Mori, curadora do Museu. Ela explicou a singularidade de cada artista em relação à cidade e também mostrou peças que estavam guardadas e que ainda não haviam sido expostas ao público. Antes de percorrerem as salas, os alunos assistiram a um pequeno vídeo produzido pelo médico e fotógrafo, Paulo Simas, demonstrando sua ótica da cidade.

A comemoração da Páscoa através do tempo


Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com

No primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, é celebrada a Páscoa, uma festividade tanto para os judeus quanto para os cristãos. Como a data é baseada no calendário judaico, e este é lunar, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário gregoriano, assim como as demais datas referentes a ela, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas.
Para a cristandade nesse dia se comemora a ressurreição de Jesus Cristo, que segundo o livro sagrado, subiu aos céus no domingo de Páscoa. Inicialmente pode soar estranho, pois se a Páscoa começa a ser celebrada nos anos seguintes à sua morte, como ele poderia ter ressuscitado então já no dia de Páscoa. É que a data já era comemorada pelos judeus como sendo o dia em que seu povo foi libertado da escravidão do Egito.
O termo Páscoa deriva do hebraico Pessach que significa passagem. Para os judeus a saída do Egito para a Terra Prometida simboliza a passagem para uma nova vida; assim como a morte de Cristo na cruz possibilitou à humanidade uma nova vida também. A data também foi comemorada por vários povos, muitos deles pagãos, com alguns simbolismos em comum com a festividade atual, tal como na Europa Medieval onde nesse dia se presenteava uns aos outros com ovos verdadeiros decorados; no hemisfério norte a Páscoa coincide com a chegada da primavera e consequentemente com a época das colheitas, importantes para as comunidades que dependiam das boas safras, sendo assim os ovos simbolizavam a vida que se chegava nessa ocasião.Para o ocidente o ato de se presentear no dia de Páscoa também tem, relativamente, o mesmo significado, pois Cristo entregou a sua vida para salvar a vida do homem e dessa forma o ovo para os cristãos também representa a vida. Já o fato dos coelhos entregarem esses ovos não tem nenhuma relação biológica, mas sim simbólica, uma vez que eles simbolizam igualmente à vida, pois o coelho é um ser que se reproduz com facilidade, representando assim a fertilidade.
Foi no século XVIII que confeiteiros franceses tiveram a idéia de fazer os ovos de chocolate, iguaria que apareceria apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca.
Independentemente da crença ou da religião a Páscoa tal como outras comemorações religiosas, cada vez mais se distancia do seu sentido original. A indústria e o comércio a cada ano se aproveitam da data para explorá-la, transformando o simbolismo e a tradição de oferecer ovos numa obrigação, principalmente entre as crianças. Para atingir seu objetivo, empresas acabam agregando outros produtos aos ovos como brindes e personagens para fisgar mais consumidores. Indícios da mudança dos tempos ou da mudança de valorização das coisas.