O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) reafirmou esta semana no plenário do Senado, a sua ideia de realizar um plebiscito para que a população decida se o Congresso deve ser fechado. Contrário à medida, o parlamentar disse que cogitou a consulta popular devido às críticas crescentes ao Poder Legislativo. “Estamos diante de um momento em que muitos de nós não se orgulham do cargo de parlamentar que ocupam, a ponto de a gente ouvir jornais dizerem que as pessoas querem ser eleitas para ter uma ‘boquinha’ e não para servir ao país”, declarou Cristovam.
“Eu disse, numa entrevista na rádio, que a reação é tão grande hoje contra o Parlamento que talvez fosse a hora de fazer um plebiscito para saber se o povo quer ou não que o Parlamento continue aberto. Muitos me criticaram, porque disseram que podia haver, sim, uma votação propondo fechar. Mas e se o povo quiser? O nome disso é golpe? Não, o nome disso não é golpe. Pode até ser equívoco, mas não seria golpe”, acrescentou. Da tribuna, Cristovam afirmou que faria campanha em defesa do Congresso.
Além disso, ressaltou ter ficado feliz com a quantidade de críticas que recebeu. As queixas, segundo o senador, mostrariam que “a opinião pública ainda sabe que um Congresso, por piores que sejam seus defeitos, é mais bem aberto do que fechado”. “Não vou retirar a ideia. Deixo o povo comentar quem é a favor ou contra um plebiscito sobre fechar ou não o Congresso, até porque as razões para fechar não são apenas as dos escândalos. São as razões da inoperância. São as razões do fato de que estamos hoje em uma situação de total disfunção diante do poder das medidas provisórias do Executivo, de um lado, das medidas do Judiciário, do outro. Somos quase irrelevantes.”
“Eu disse, numa entrevista na rádio, que a reação é tão grande hoje contra o Parlamento que talvez fosse a hora de fazer um plebiscito para saber se o povo quer ou não que o Parlamento continue aberto. Muitos me criticaram, porque disseram que podia haver, sim, uma votação propondo fechar. Mas e se o povo quiser? O nome disso é golpe? Não, o nome disso não é golpe. Pode até ser equívoco, mas não seria golpe”, acrescentou. Da tribuna, Cristovam afirmou que faria campanha em defesa do Congresso.
Além disso, ressaltou ter ficado feliz com a quantidade de críticas que recebeu. As queixas, segundo o senador, mostrariam que “a opinião pública ainda sabe que um Congresso, por piores que sejam seus defeitos, é mais bem aberto do que fechado”. “Não vou retirar a ideia. Deixo o povo comentar quem é a favor ou contra um plebiscito sobre fechar ou não o Congresso, até porque as razões para fechar não são apenas as dos escândalos. São as razões da inoperância. São as razões do fato de que estamos hoje em uma situação de total disfunção diante do poder das medidas provisórias do Executivo, de um lado, das medidas do Judiciário, do outro. Somos quase irrelevantes.”
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