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Cleonice, Gugu e o Betão na sede do Sindicato comemorando o convênio
Pensando no bem-estar dos funcionários municipais, o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo assinou na última semana convênio com o Rio Pardo Futebol Clube (RPFC). O acordo firmado entre as partes dará oportunidade aos servidores sindicalizados de utilizarem todas as dependências do clube.
Segundo o presidente do Sindicato, Roberto Taujanskas Bittencourt, Betão, a parceria dará oportunidade aos servidores e suas respectivas famílias em ter acesso a um clube que possui uma das melhores infra-estruturas voltada ao lazer da região. “Por tanto, por uma pequena mensalidade o funcionário terá mais opção”.
Cleonice Aparecida Ludovique Callegari, vice-presidente do sindicato, falou das parcerias que a entidade tem buscado para propiciar novas oportunidades aos servidores. “Há menos de um mês fechamos acordo com a Faculdade Euclides da Cunha (FEUC), já temos diversos seguimentos do comércio da cidade, e até fora dela, que são conveniados com a gente, agora acertamos com o Rio Pardo. Isso não quer dizer que o funcionário tenha que pedir a carteirinha para utilizar o clube, o que estamos proporcionando é apenas mais uma opção para os sindicalizados”. Na próxima semana o clube deverá enviar ao Sindicato os documentos de adesão para os funcionários interessados. Após o preenchimento do documento e aprovação da direção do Sindicato, o documento retorna ao RPFC para que seja confeccionada a carteirinha que, diferente das convencionais, terão a logomarca do Sindicato. Segundo Mário César Carvalho, Gugu, diretor administrativo do RPFC, ao aderir ao convênio, o funcionário terá acesso às quadras de tênis, piscinas, academia, mini campo, quadra para futebol de salão, campo para futebol de areia, voleibol de areia, ginásio de esportes, quiosques com banheiro, pias e churrasqueiras, sauna, campo de bocha, escolinha de basquete e natação e também as dependências da sede social. Os funcionários sindicalizados interessados deverão procurar à sede do Sindicato, localizado na Praça das Bandeiras, 13 – centro – com RG, CPF e comprovante de residência e uma foto recente. Betão informou que a carteirinha do titular será paga pela entidade, porém os dos dependentes serão pagas pelo próprio servidor.
Emerson comandou a equipe alvinegra de basquete na vitória contra o Jacarei no dia, 4
A equipe Rio Pardo/DEC venceu mais uma partida da série A-2 do Campeonato Paulista de Basquete, desta vez jogando contra Jacareí, pelo placar de 93 a 67. O jogo aconteceu na última sexta-feira, 4, no ginásio poliesportivo do Rio Pardo Futebol Clube.
O técnico da equipe rio-pardense, Emerson de Souza, atribuiu a vitória ao rodízio de jogadores em quadra. “A relativa folga no placar ainda possibilitou que poupássemos jogadores titulares no último quarto e utilizássemos os atletas que estavam na reserva, realizando, assim, um rodízio de jogadores na partida”, destacou o técnico.
O Rio Pardo/DEC jogará na próxima sexta-feira, dia 11, às 20h, contra a equipe de Dracena e no sábado, dia 12, contra Presidente Prudente. Ambos os jogos acontecerão na casa dos adversários.
O secretário da Educação, Luís Carlos Caruso, discursando no Altar da Pátria no início da noite de segunda-feira, 7 de setembro
Ao contrário dos anos anteriores, a cerimônia cívica da Independência do Brasil foi realizada no Altar da Pátria – Praça dos Três Poderes – no início da noite de segunda-feira, 7. Normalmente, o evento é realizado no período da manhã do feriado.
Segundo os organizadores, o novo horário foi adotado para tornar o evento mais acessível a todos, inclusive para as famílias, entre outros públicos. A cerimônia foi coordenada pelo Departamento de Esportes e Cultura (DEC) e teve como orador oficial o secretário de Educação Luís Carlos Caruso.
O evento contou com a participação de alunos das Escolas Municipais de Educação Básica “Professora Ada Parisi”, “Nossa Senhora do Loreto” e “Vinício Spessotto”, que apresentaram vários números de danças. Também se apresentaram os Atiradores do Tiro de Guerra 02-038 de São José do Rio Pardo, sob instrução do 1º sargento, Daniel Ricardo de Oliveira.
As alunas de Dança da Fábrica de Expressão apresentaram uma coreografia inédita durante o evento cívico, que também contou com a participação da Corporação Musical Euclides da Cunha, além da Guarda Municipal. O orador oficial da de cerimônia, Luís Carlos Caruso, destacou em seu discurso que o Brasil de hoje é bem diferente daquele de quase duzentos anos atrás. “O país, juntamente com seu povo, melhorou em todas as esferas, inclusive na econômica e social. Porém, ainda há muito que se fazer para termos um Brasil com menos desigualdade, menos preconceito, menos corrupção. Pelo menos por aqui estamos fazendo a nossa parte. A atual administração está investindo bastante em educação e derrubando muitas barreiras no processo de crescimento do município”, destacou.
Já o presidente do DEC, Marlon Callegari da Silva, destacou que São José do Rio Pardo é privilegiada por oferecer uma formação diferenciada às crianças e jovens. “O DEC, juntamente com a prefeitura vem criando e oferecendo atividades esportivas e culturais gratuitas para desenvolver, desde cedo, a cidadania nos rio-pardenses. Por isso, neste dia festivo, o qual lembramos uma das mais importantes conquistas para o Brasil, gostaria de também destacar nossas conquistas, tanto no campo cultural, quanto no esportivo, as quais muito contribuem para a formação cidadã das nossas crianças e jovens”.
Já o Prefeito João Luís Cunha agradeceu a todos pela participação e presença na cerimônia e ressaltou o orgulho de ser brasileiro.
O evento cívico foi encerrado com as apresentações das fanfarras das escolas E.E. “Euclides da Cunha”, E.E. Conjunto Habitacional “Natal Merli” e EMEIF “Profª Stella Maris Catalano”.
Emílio Antônio Duva
Caríssimos leitores, hoje descreveremos duas passagens distintas de um de nossos melhores futebolistas. Ele iniciou seus passos no mundo da bola num campinho próximo a uma gruta famosa em São José do Rio Pardo. Lá, com seu formidável tio José, formou um timinho simpático, o inesquecível Grutense, com mais uma turminha de garotos habilidosos e sonhadores com um futuro em algum time deste imenso Brasil.
Alguns garotos, hoje, homens de sucesso, não envergaram camisa nenhuma de time nenhum. Alguns meninos, hoje homens realizados ou alguns ainda desafiando vencer neste desafinado país de congressistas e senadores inescrupulosos, da mãe gentil. Ele recebe o apelido de Speed (pois se parecia muito com o personagem herói daquele desenho animado), e galga brilhantemente pelos juniores da Associação Atlética Riopardense, onde se destacou e foi rapinho para o São Paulo Futebol Clube.
Estamos referendando o talentoso Márcio Longo de Araújo. E naquele longínquo ano de 1977, num treino entre juvenis e titulares do tricolor (Campeão Brasileiro daquele ano) ele, num daqueles lances raros de beleza, categoria e principalmente elegância, aplica um “sonoro” chapeuzinho no dono do time, alguém nada mais nada menos que Chicão (falecido recentemente). Aplausos, risos, ovações em geral a favor daquele lance e de seu autor. Márcio, então ruborizado, depois da reação do público, dirigisse calmamente até o zagueiro e diz: - Desculpe, Seu Chicão. O violento e marrudo Chicão vira uma fera em cima de Márcio, entendendo que foi mais uma vez ridicularizado por aquele, que é considerado um dos maiores gentleman do futebol pentacampeão do mundo.
A propensa atitude de Chicão jamais poderia tirar o brilho do lance e o gesto raro de respeito do craque rio-pardense... O tempo passa, e anos mais tarde naquele timaço da Portuguesa (Vice-Campeão Paulista de 1985) na partida da semifinal, num Morumbi super lotado, novamente Márcio Araújo, pelas forças das circunstâncias em campo, teve que aplicar um lindo e vistoso chapéu. Desta vez em ninguém mais, ninguém menos do que o melhor beque-central que o futebol já viu jogar – Luís Pereira. Delírio geral do povão. O cadenciado e elegante atleta dirige-se a ele diz:
- Desculpe-me senhor Luís Pereira. Repetiu os gestos dos bons sem querer magoar a vítima. O que se viu e ouviu foram altíssimas gargalhadas do honrado camisa três (3) que um dia defendeu as melhores equipes que o mundo futebolístico possa imaginar, e que no alto de sua majestade, deslumbrou-se com aquele jogador, tido como súdito, e que um dia barrou naquela mesma equipe, Falcão, o Rei de Roma.
Coisas do futebol, coisas de homens que diferenciam neste mister denominado vida.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Tudo bem, falar de Emerson Nogueira não trás muita novidade, afinal, o que um músico comum inova ao cantar músicas consagradas no passado? Certo? Errado. Emerson foi um dos primeiros a gravar sucessos em versões acústicas e simplesmente ficou ótimo.
Entre seus oito Cds, sendo quatro acústicos: versão I, II, III e IV mostram músicas como Hotel California, Tom Sawyer, Blowin’the Wind, Crazy, Money, Everybody wants to rule the world, Ordinary World, Changes, Shine on your crazy diamond, entre várias outras, e todas com arranjos muito originais.
Mas, o que mais encanta mesmo, são as gravações de hits dos Beatles. É um Cd delicioso, um som calmo e inovador (nesse quesito prestem atenção em Norwegian Wood) conseguindo ser muito além de meras versões. Cheio de improvisos (como, por exemplo, o início de With a little help from my friends – uma guitarra havaiana nos apresenta uma falsa impressão de um outro gênero musical antes de entrar em Beatles, ou a maravilhosa I’ve Just seen a face, ou ainda Nowhere man – enfim, são tantos os exemplos que poderia descrever o Cd todo.
O mineiro Emerson, para quem não sabe, é compositor, cantor e toca vários instrumentos, além de produzir seu próprio trabalho. Seus arranjos são inteligentes, passando a impressão de algo simples, mas com toques de refinamento, deixando seu trabalho deliciosamente incomparável.
Se falarmos de seu novo trabalho (versão acústica IV), percebemos a inovação com o uso e abuso da viola caipira de 10 cordas em quase todo o disco, trazendo o rock mais perto do folk.
Enfim, apreciem esse músico, pois, quantos são capazes de nos presentear com um repertório simples, confortável e de qualidade (essas palavras foram tiradas de sua página na web para defini-lo)?
Apreciem!
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
02 kg de bisteca (suína ou bovina)
100 g alcaparra lavada
150 g filé de anchova picada
500 g Tomate sem pele e semente em cubos pequenos
02 tabletes de caldo de carne Maggi
500 ml água quente
01 cebola picada
06 dentes de alho picados
03 colheres (sopa) manjericão picado
Sal, pimenta branca e azeite a gosto.
Modo de preparar
Tempere com sal e pimenta as bistecas.
Grelhar as bistecas temperadas – reserve-as quentes
Puxa a cebola e o alho no azeite até dourar
Junte os tomates, caldo de carne, água e deixe cozinhar por 5 minutos.
Coloque o manjericão e coloque o molho em cima da bisteca grelhada.
Convidado pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT), o prefeito João Luís Cunha esteve em Brasília no dia 27 de agosto para se reunir com os ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Educação, Fernando Adad
Por iniciativa do deputado federal Paulo Teixeira (PT) sete prefeitos e representantes de cinco municípios estiveram no último dia 27 reunidos respectivamente com o ministro José Gomes Temporão, da Saúde, e da Educação, Fernando Adad. Os encontros ocorreram em Brasília e foram acompanhados pelo parlamentar. O prefeito de São José do Rio Pardo, João Luís Cunha, fez parte da caravana da região e achou positiva a agenda.
Segundo Paulo Teixeira, o encontro teve o objetivo de aproximar os municípios dos projetos do governo federal que estão em andamento em cada ministério. “A intenção foi justamente que cada prefeito apresentasse suas demandas e assim agilizasse os encaminhamentos”, disse o deputado.
Além do prefeito rio-pardense, estiveram presentes também Aparecido Sati, Casa Branca; Emilio Bizon Neto, São Sebastião da Grama; Nelson Mancini Nicolau, São João da Boa Vista; Paulo Klinger Costa, Espírito Santo do Pinhal; João Sebastião Almeida, Divinolândia; Agenor Mauro Zorzi, Santa Rita do Passa Quatro.
As cidades de Mogi Guaçu, Santo Antônio do Jardim, Cosmópolis, Águas da Prata e Itobi também enviaram representantes à Brasília.
Ministérios
Junto com o parlamentar, os prefeitos foram recebidos na Casa Civil pelo subsecretário de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Gilmar Dominicci, que explicou sobre os investimentos e projetos que estão em andamentos e também das possibilidades que cada município possui para ter acesso a eles. Falou da estabilidade da economia brasileira frente à crise e do pacto social feito pelo Presidente Lula que vem garantido desenvolvimento e, ao mesmo tempo, a distribuição de renda e poder de compra de todos os brasileiros.
Logo após, eles foram para reunião com o ministro José Gomes Temporão onde o assunto principal foi gripe A, provocada pelo vírus H1N1 – gripe suína. Temporão relatou a atual situação do país, o número de casos por região e principalmente as medidas que vêm sendo tomadas pelo Ministério da Saúde.
Como já haviam sido registrados casos da gripe em São José do Rio Pardo, o prefeito João Luís Cunha aproveitou para pedir agilidade na distribuição dos medicamentos de combate ao vírus.
De acordo com a assessoria do deputado, ficou definido que haverá uma nova reunião com o ministro Temporão entre os dias 6 e 10 de outubro.
Em seguida reuniram-se com Fernando Adad, no Ministério da Educação, onde foi colocado os investimentos e ações do setor para inclusão e garantia do acesso de todos nas escolas e universidades. Em relação a Rio Pardo, foi levantada pelo atual prefeito a possibilidade de convênios, construção do campus da FEUC e a necessidade de uma universidade pública na região.
No município o Ministério está investindo mais de R$ 700 mil na construção de uma nova creche, no Vila Verde - próximo à EMEI “Profª Zélia Maria Zanetti”, dos quais apenas 1% caberá à prefeitura como contrapartida financeira.
Atletas rio-pardenses subiram ao pódio nas quatro modalidades disputadas na Corrida Duque de Caxias realizada na noite de domingo, 30 de agosto
O Departamento de Esportes e Cultura (DEC) e o Tiro de Guerra 02-038 promoveram no último domingo, 30, a 7ª edição da Corrida “Duque de Caxias”. O evento esportivo reuniu atletas de várias cidades da região, entre as quais Poços de Caldas, Muzambinho, Caconde, Guaxupé, Casa Branca, Divonolândia, etc.
Os atletas rio-pardenses fizeram bonito e subiram ao pódio nas quatro modalidades disputadas na corrida, sendo a Master (acima de 40 anos), Adulto Masculina, Feminina Livre e Sub-16 Masculina.
Na categoria Adulto Masculina, o vencedor foi o atleta Rosemiro Espanha da equipe DEC/Papaléguas. Já o atleta Luís Pereira Filho, também da equipe DEC/Papaléguas, conquistou o 2º lugar na categoria Master. Quem também subiu ao pódio foi o atleta rio-pardense Luís Fernando Filho, que ficou em 3º lugar na categoria Sub-16 Masculina. Na Feminina Livre, a atleta rio-pardense Franciele Barbosa Vital conquistou a 5ª colocação.
A largada ocorreu em frente à sede social do Rio Pardo Futebol Clube, com percurso de seis quilômetros. Os três primeiros colocados de cada categoria receberam prêmios em dinheiro e os cinco primeiros também foram premiados com troféus.
Maiores informações no DEC, com o Diretor de Esportes, Marinho Silva.
A partir da próxima quarta-feira, dia 9, começa a 4ª edição “Filosofia em Debate”. O evento será realizado na sede social do Rio Pardo Futebol Clube e segue até o dia 11, sempre a partir das 19h30.
Segundo um dos coordenadores do evento, Carlos Eugênio Alves, este ano serão abordados os temas: Filosofia na Atualidade, Filosofia e Religião e Filosofia e a Educação.
A participação nas três noites é gratuita, no entanto, os organizadores estarão aceitando a doação de um quilo de alimento não perecível para ser doado no final do evento às entidades assistenciais do município. A doação não é obrigatória.
A Filosofia em Debate é uma reflexão sobre diferentes temas da sociedade contemporânea. Conta com a participação de palestrantes renomados de diferentes Universidades e Instituições de Ensino Superior. O projeto é coordenado e foi idealizado pelo professor Carlos Eugênio Alves, filósofo e psicólogo, e pelos professores Marli de Fátima Alves Silva e João Batista da Silva.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
Muito se comentou sobre os 40 anos do Festival de Woodstock, mas pouco se disse sobre quem eram e o que queriam as pessoas que estavam presentes no evento.
Vistos por muitos como arruaceiros ou até mesmo vagabundos, os integrantes do movimento hippie tinham um propósito, um ideal de vida a ser difundido e, quem sabe, empregado. Contemporâneos de um momento histórico marcado por guerras, hostilidades entre nações e países e de muita opressão da sociedade e das gerações antecessoras, esses jovens protestaram à sua maneira contra as imposições que lhes eram outorgadas; mostraram a todos um novo estilo de vida e de comportamento, tentaram provar que a paz poderia existir e que um outro mundo, bem diferente daquele, era possível acontecer.
Se hoje um jovem adota um comportamento que ele julga ser-lhe adequado; se ele conquista sua liberdade sem muitos transtornos ou contratempos; é ouvido e respeitado dentro da sociedade, ele deve isso à juventude das décadas de 1960 e 1970 que foi contra tudo e todos, correndo todos os riscos para que todos esses direitos fossem desfrutado.
Embora a paz sonhada pelos hippies ainda não tenha se tornado uma realidade a situação do jovem progrediu muito comparada a outros momentos. Hoje o seu valor é reconhecido e seus direitos garantidos.
Cabelos compridos, vestuário feito de acordo com aquilo que sua personalidade determina, liberdade de ação e pensamento junto com outros tantos elementos que antes eram considerados um sacrilégio fazem parte da vida da juventude de hoje, sem que isso cause estranheza ou alarde.
Sempre alguém é sacrificado de uma forma ou outra quando uma luta para se conquistar um objetivo é iniciada, é uma condição natural que não deixa escapatórias. Seu objetivo é atingido, mas alguém paga o seu preço. Esse preço foi muito bem pago pela geração Woodstock, eles sentiram na pele a rejeição, o isolamento, a resistência de gerações conservadoras que não conseguiam ou não queriam entender o que na verdade eles estavam pedindo. Jovens e adolescentes da atualidade devem agradecimentos aos que hoje são considerados velhos e caretas. Seu engajamento, sua atitude e sua modernidade é um fruto da justa rebeldia de outros tempos.
Emílio Antônio Duva
Dias desses o Brasil perdeu uma de suas vozes mais brilhantes e formidáveis de ser ouvidas. Doalcei Camargo, das rádios cariocas Globo e Tupi. Ao seu lado brilhou também um dos mais extrovertidos radialistas, que na verdade o primeiro comentarista de arbitragens futebolísticas. Trata-se de MÁRIO GONÇALVES VIANNA, com dois “ennes” como fazia questão de frisar. Figura lendária e folclórica a todo vapor. Conta os boleiros que sua voz era ouvida dentro dos gramados, mesmo nos dias em que o Maracanã superlotava. Berrava, questionava tudo e a todos com um estilo próprio. Antes, porém, de militar nas cabines de rádio, foi jornaleiro, fiscal da guarda civil, policia especial, técnico do Palmeiras, Portuguesa e São Cristóvão, e finalmente, juiz de futebol.
Dono de um porte e condição física avantajada marcou época. Único juiz que expulsou Domingos da Guia. Nilton Santos foi para o chuveiro mais cedo por ele também, mas descobriu em tempo que foi uma treta dum bandeirinha, e dirigiu-se ao vestiário pedindo desculpas ao Famoso “Enciclopédia” Num jogo entre Fogão e Mengão a coisa ferveu.
As torcidas começaram a atirar pedra, paus e outros objetos periculosos ao gramado. Nosso valente Mário ViaNNa, devolvia tudo de volta às arquibancadas. Apitou um jogo de Copa do Mundo: Itália e Suíça. O italiano Boniperti discordando violentamente de uma marcação foi aos gritos e empurrões para cima dele. ViaNNa dá-lhe um tremendo direto no queixo, que o faz desmaiar. E logo avisa: “Se ele estiver condições, pode voltar para o segundo tempo”. Boniperti voltou, bem mansinho. Certa vez, numa mesa redonda de programa de TV, sentiu-se asfixiado pela fumaça dos cigarros que os companheiros fumavam. E desabafou:
PAREM DE FUMAR. ISSO É UM VENENO, POLUI OS PULMÕES.
O problema é que o único e rico patrocinador daquele programa era a SOUZA CRUZ. Pano rápido...
Mario Vianna, foi um homem de muitas historias. Colhida são longo dos anos de serviço na Polícia, no rádio e nos campos de futebol. Faleceu em 16 de outubro de 1989, no Rio de Janeiro.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
01 kg de feijão cozido (escorrido)
01 kg arroz cozido (al dente)
250 g de coalho
1/2 copo de manteiga-de-garrafa ou 3 colheres de manteiga normal
500 g de carne seca cozida
500 g de lingüiça calabresa picada
Quanto baste de coentro picado(s)
Quanto baste de cebolinha verde picada(s)
Modo de preparar
Coloque a manteiga de garrafa numa panela, deixe aquecer e adicione a lingüiça. Refogue.
Adicione a carne seca desfiada. Refogue um pouco.
Junte o feijão, misture.
Coloque o arroz, misture.
Tempere com coentro e cebolinha e, por último, o queijo de coalho picado,
Junte coentro e cebolinha. Sirva quente.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Calma, antes de jogarem as pedras já afirmo: não sou fã, muito menos leitora de Paulo Coelho, mas convenhamos, os diretores gringos e o resto do mundo conhecem esse homem.
A diretora inglesa Emily Young foi a primeira a arriscar a dirigir uma obra do escritor brasileiro no cinema e o resultado... bem, é melhor vocês assistirem e tirarem suas próprias conclusões – mas já adianto, não criem expectativas.
Os roteiristas Larry Gross (o mesmo de 48 horas) e Roberta Hanley, conseguiram criar uma obra sem muita lógica, meio absurdamente absurda e que na tela transmite frio e vazio de emoções. A história é a mesma do livro: a eslovena de 24 anos, Veronika, que dessa vez está morando em Nova York, decide que deve morrer e toma uma overdose de calmantes por dois motivos: a vida que vivia era comum demais e o sentimento de impotência frente aos grandes problemas do mundo a atormentavam.
Adivinhem?! Após a tentativa, vai parar em um hospital psiquiátrico, lógico. Mas, o interessante é que descobre que realmente vai morrer e nesse exato momento começa a reconhecer seus verdadeiros sentimentos e descobre que viver vale a pena. Um belo clichê, mas até que o escrito tem algo de originalmente Paulo Coelho. Já o filme, é um desastre pela falta de empatia com os personagens e algumas situações ingênuas ao ponto de serem infantis no sentido mais pejorativo.
A atriz principal é Sarah Michelle Gellar, a mesma de Scooby- Doo, e continua como sempre: nada de excepcional.
O livro escrito em 1997/8 foi baseado nas próprias memórias do autor que também passou algum tempo de sua adolescência numa clínica. Aos realmente curiosos, assistam, mas nunca criem expectativas, pois a decepção pode ser grande.