Envie uma mensagem no endereço abaixo e ajude a fazer um novo jornalismo!
dasilva@ciranda.net
Deixe a sua opinião sobre as notícias diretamente no Blog clicando nos links "Comentários"
E vote nas nossas enquetes!!!!
Major Oliveira Moço fez a entrega dos prêmios aos atiradores do TG
O Dia do Soldado, 25 de agosto, foi comemorado com solenidades no Tiro de Guerra 02-038 de São José do Rio Pardo na última terça-feira. A data lembra o dia do nascimento do Patrono do Exército, Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido em 1803.
Além desta comemoração, a solenidade também prestou uma homenagem aos pais, ocasião em que os atiradores entregaram lembranças a eles.
Entre as autoridades, estavam presentes o Major Alexandre de Oliveira Moço, Adjunto da Seção de Tiros de Guerra da 2ª Região Militar do Estado de São Paulo; o 1º Sargento Robson Selas Jorge, Auxiliar da Seção de Tiros de Guerra; o Prefeito João Luís Cunha; o Vice-Prefeito, José Carlos Zanetti; o Secretário Municipal de Segurança e Trânsito, José Fernando Folharini, a Diretora de Cultura do DEC, Lúcia Vitto, além do 1º Sargento Daniel Ricardo de Oliveira, Chefe de Instrução do Tiro de Guerra 02-038, Capitão Vanildo Costa, o 2º Tenente R/2, Fernando Ribeiro da Silva e os representantes da Câmara Municipal, vereadores Antonio Marcos Zanetti e Amilton Pizzoli.
“É uma honra homenagearmos nosso Patrono, Duque de Caxias. Possuidor de virtudes únicas, ele foi, é e continuará sendo um herói da nossa Pátria. Parabenizo ainda os atiradores do TG, os quais sempre se fazem presentes apoiando e participando de campanhas sociais, bem como seus pais, que esperamos que continuem sendo o porto seguro dos filhos”, destacou
o 1º Sargento, Daniel Ricardo de Oliveira.
O Major Oliveira Moço disse que o Tiro de Guerra é uma oportunidade ímpar para os jovens. “O TG possibilita que todos vocês sirvam a Pátria sem ter que abandonar suas casas, estudos e empregos. As atividades promovidas desenvolvem a responsabilidade e a disciplina, atributos indispensáveis para a formação do cidadão. O recado que deixo para todos é que estudem, aprimorem seus conhecimentos, mesmo depois deste período no TG”.
Premiação - Durante a cerimônia ocorreu a premiação aos atiradores vencedores das Competições Internas, a qual o Prefeito João Luís fez a entrega das medalhas. Também foi realizada a premiação para os destaques nas provas de Desmontagem e Montagem de Mosquefal, cujo Secretário Fernando Folharini fez a entrega dos prêmios; Pista de Progressão, Tiro de Fuzil de ar comprimido e Atiradores Destaque (mensal), cuja premiação foi feita pelo Major.
Dando continuidade a uma série de trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de São José do Rio Pardo, 15 pessoas aproveitaram o último domingo, 23, para fazer o planejamento de atuação do partido até 2010.
A reunião teve início às 9h30 e terminou às 17h30 com intervalo para o almoço. O evento foi conduzido pelo jornalista Miguel Biazzo sob a coordenação da presidente da Macro, Rosa Lazinho.
Na primeira parte dos trabalhos foram identificados pontos negativos e positivos da campanha em 2008 e também os objetivos do partido a serem cumpridos a curto, médio e longo prazo.
Também foi analisada a atual conjuntura política do município – administração e a movimentação dos partidos políticos –, a representação do PT neste contexto e sua representatividade.
Na segunda parte foram revistos os obstáculos e as alternativas para superá-la para atingir o objetivo traçado. A meta do partido é chegar à prefeitura em 2012. No entanto, ficou claro entre os participantes que para atingir esse objetivo o comprometimento e o embate do partido na disputa em 2010 são fatores primordiais. Também foi discutido os últimos acontecimentos no Senado e o comportamento da Direção Nacional do PT frente à crise. Para a direção do PT rio-pardense, o partido está pagando caro demais pela tal governabilidade.
Em São José do Rio Pardo, assim como em diversos diretórios espalhados pelo Brasil, estamos focados no princípio socialista, no compromisso com a transformação, e na busca de um mundo mais justo, igualitário e sustentável”, disse Miguel Paião, presidente do Diretório Municipal do PT.
A diretora da FEUC Isabela Bozzini e o presidente do Sindicato Roberto Bittencourt
A diretora da Faculdade Euclides da Cunha, Isabela Custódio Talora Bozzini, e o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos, Roberto Taujanskas Bittencourt, Betão, assinaram na tarde de quarta-feira, 26, o convênio para conceder descontos nas mensalidades aos funcionários públicos sindicalizados que queiram concluir algum curso superior na (FEUC). O benefício poderá ser estendido aos familiares dependentes do servidor. Os funcionários que já estiverem matriculados poderão pedir o desconto através de requerimento dirigido a secretaria da faculade.
Em contrapartida a faculdade tem a certeza de que estará recebendo sem atraso as mensalidades, pois serão descontadas direto da folha de pagamento de quem for estudar.
Para a diretora, ganha os funcionários públicos que a partir de agora passam a ter uma opção real de ter um curso superior, e ganha a faculdade que cumpre sua função social e estreita relações com o funcionalismo.
Segundo Betão, o convênio é mais uma conquista do Sindicato. “Já temos parceria com a Unifeob (São João da Boa Vista) e agora, conseguimos ampliar as opções aos sindicalizados que pretendam concluir uma faculdade. O convênio dará condições do funcionário e seus respectivos filhos cursarem uma faculdade de qualidade com um custo bem mais em conta. Isso sem precisar sair da cidade”. Segundo Isabela, a função da FEUC no município e região é desenvolver articuladamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão, buscando formar profissionais com sólida formação científica e capacidade para enfrentar os desafios e mudanças do mundo contemporâneo. “Estamos em um momento muito importante da história da instituição, em breve estaremos oferecendo novos cursos e também em o tão sonhado campus. Por isso, quem estiver na faculdade compartilhará dessa história que está em construção”.
Quem pretende estudar na FEUC poderá optar pelos cursos de Arte, Geografia, História, Matemática, Ciências Biológicas, Educação Física, Letras (Habilitação em Português, Inglês e Espanhol) e Pedagogia.
Miguel Paião
miguelpaiao@ibest.com.br
Rua
Parte da rua Henry Nestlé está literalmente se desintegrando. O trecho já estava ruim, mas as chuvas que caíram nos últimos dias aceleraram o processo de degradação. Por tanto, motoristas, ao passarem pelo local, muito cuidado.
Convênio Médico
No decorrer da semana os burburinhos foram de que a prefeitura pretende terceirizar o convênio médico dos funcionários públicos. A notícia deixou o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos em alerta. A informação também deixou alguns vereadores preocupados com a possível medida. De acordo com a LDO que tramita na Câmara e que deverá ser votada na próxima segunda-feira, 31, o prefeito pode transferir o convênio por decreto, ou seja, sem ter que passar pela Câmara. A intenção dos vereadores e do Sindicato é se reunirem com o prefeito para discutir esse e outros assuntos antes da LDO ser votada.
Gripe suína
Ninguém quer comentar o assunto nem assumir, mas o fato é que a gripe A (H1N1) já está entre nós. O laconismo na informação é com certeza para não causar histeria no município. Também nem é necesário, pois todas as medidas preventivas já foram e estão sendo tomadas pelo setor de saúde público e privado do município. O que é certo: não é momento de pânico e sim precaução.
Saúde pública
Os moradores do Conjunto Habitacional Buenos Aires, localizado próximo à rotatória de acesso ao Sítio Novo, estão reclamando do mau cheiro ocasionado pela estação de tratamento localizado a poucos metros das residências. Segundo eles, por algum tempo a fetidez havia amenizado, mas ultimamente o cheiro está insuportável. “Hoje eu tenho vergonha de receber alguém em minha casa”, disse um morador que não quis se identificar.
Emílio Antônio Duva
Todos nós, além de nossa inteligência nata, temos também os nossos particulares ou visíveis preconceitos. Como o fato que vou relatar e que ocorreu lá atrás, no ano de 1916.
A Seleção Brasileira de Futebol iria disputar o seu primeiro campeonato Sul-americano com os países vizinhos: Argentina, Chile e Uruguai. Este pioneiro e importante quadrangular seria disputado na hermana Buenos Aires, capital da Argentina – do tango, das milongas e das suculentas chuletas. Nossos atletas, no mínimo sonhavam com isso tudo e mais um poquito, pero que si, pero que no. O navio disponível para viagem era um tal de Júpiter, que levaria também a delegação Plenipotenciária do Brasil, que iria participar do Congresso de Centenário de Tucumán, na cidade de San Miguel de Tucumán, província de Tucumán, local onde foi proclamada a Independência Argentina em 1816. Ele tinha sido fretado para este fim,
no entanto, tinha apenas um terço dos seus camarotes ocupados. E a escassez de navios era tal... devido à Primeira Guerra Mundial. Em face disso, o Ministro do Exterior, o Sr. Lauro Miller, esboçou embarcar a delegação de futebol neste citado navio, e telefonou para o Conselheiro Ruy Barbosa, chefe da comitiva diplomática. Nosso prezado Ruy Barbosa dispensa apresentações. Além de jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor foi também um brilhante orador – que o digam os que puderam presenciar a 2ª Conferência da Paz, em Haia (Holanda) em 1907. Ele é dono de frases como: a pressa é inimiga da perfeição, a miopia intelectual é a mais constante geradora do egoísmo, mais que a tristeza de não haver vencido, é a vergonha de não ter lutado, as leis que não protegem nossos adversários, não podem proteger-nos, e outras mais.
Então ocorre o telefonema e o diálogo:
- Senhor Conselheiro, os jogadores brasileiros que irão para o Sul-americano de Futebol, também viajarão no Júpiter. Estou te telefonando para avisar minha decisão. No mesmo instante veio a resposta do “bom” baiano.
- Pois saiba senhor Ministro, a minha família e meus auxiliares não viajarão com esta corja de malandros.
- Mas nobre Conselheiro, eles são jogadores da nossa adorada Seleção.
- Futebolistas é sinônimo de vagabundos. E pode escolher imediatamente: ou eles ou eu.
O Júpiter acabou partindo sem os atletas, que tiveram de viajar de trem até a Buenos Aires querida, em cinco longos, duríssimos e cansativos dias. Eles chegaram no dia da abertura da competição. Coisas da vida, coisas do futebol.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
A editora Agir está lançando no Brasil a sua mais nova obra: Woodstock, de Pete Fornatale. Nostalgicamente, voltamos ao tema já explorado, mas que sempre ganha espaço quando quer voltar à moda.
O festival, que reuniu cerca de 400 mil pessoas, 20 artistas, numa fazenda de 400 mil hectares em Bethel, NY, durante três dias, foi o marco da cultura hippie, numa época de revolução e protesto, cuja grande turbulência causou mudanças político, social e musical no mundo todo. Para se ter a noção do pensamento da época, o cabeludo que foi atrás da realização do seu megalomaníaco sonho, deu uma rasteira em seus empresários. Com o lema “ paz, amor e música”, após perceberem a multidão que se acumulava para entrar na feira, eles decidiram parar de vender os ingressos e abrir o evento para todos os “irmãos” que precisavam de cuidado. Não houve tumulto, não houve violência ou agressões e todos respeitavam quem estava ao lado, respondendo a uma forma de conscientização coletiva.
Voltando à obra, o livro mostra os bastidores do evento político e libertário, cujo principal conseqüência foi o reforço do discurso contra a Guerra do Vietnã, a defesa dos direitos civis e a segregação racial, através de entrevistas com as mais variadas pessoas, desde o público até os artistas, traçando um paralelo entre o momento vivido e o festival inserido naquele contexto. Os saldos da festa foram interessantes. Apesar da grande multidão, todos estavam tão envolvidos no clima paz e amor que houve só uma morte (por overdose) e pouquíssimas pessoas machucadas. Mas, o mais incrível foi o fato de dois indivíduos nascerem em pleno festival. Aproveitando a onda, ainda para comemorar os 40 anos do evento, o diretor Ang Lee mostra ao público o longa Taking Woodstock, que deve estrear no país em setembro. O filme, segundo conta, não é especificamente sobre o festival, mas sim sobre um rapaz que está em fase de transação para a vida adulta e, conseqüentemente, está fazendo descobertas sobre si mesmo. O filme tem, entretanto, o Woodstock como pano de fundo.
Aguardem!
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
Era só mais uma dura, resquício de ditadura. Mostrando a mentalidade de quem se sente autoridade nesse tribunal de rua.
Tribunal de Rua – O Rappa
Há alguns dias atrás houve um caso nos EUA em que um professor negro, ao tentar arrombar a porta de sua casa que estava com problemas, foi surpreendido pela polícia daquele país como sendo suspeito de estar roubando o imóvel. Depois foi preso sob a alegação de que ele teria desrespeitado e acusado os policiais de a girem com preconceito. Conforme afirmei nessa coluna a etnia do professor foi o fator decisivo para que uma suspeita sobre ele fosse levantada, reafirmando a tese de que o racismo é presente nas relações atuais.
No Brasil como muito é copiado do estrangeiro - principalmente o que não é positivo - tivemos na semana passada uma dessa triste experiência em que um negro foi abordado e tratado como ladrão devido a sua cor. O que difere o caso ocorrido aqui em relação ao dos EUA é que o brasileiro não só fez igual, fez pior.
Ao ver o vigilante Januário Alves de Santana de 39 anos abrindo a porta de seu EcoSport no estacionamento do Carrefour, cinco seguranças da rede de supermercados se aproximaram dele já o acusando de ladrão, sem dar ouvidos às suas explicações que se tratava de seu carro. A tragédia ainda continuou em um “quartinho” no supermercado o qual Santana assegura ter sido levado. Lá ele fora gravemente espancado e conforme afirmava que era seu o automóvel apanhava mais. Com a chegada de três policias que foram chamados para atender a ocorrência a situação se agravou ainda mais, pois os PM”s ironizavam dizendo que “com aquela cara ele deveria ter no mínimo três passagens pela polícia”. A violência só terminou quando os policiais se convenceram a ir até o carro de Januário para ele mostrar seus documentos que lá se encontravam.
Se nos aprofundarmos mais nesse acontecimento vemos que ele tem desdobramentos que o tornam ainda mais sério, pois nele há uma questão que preocupa tanto quanto o racismo e a violência prestada por essas pessoas. Pergunto quem são na realidade os profissionais contratados para oferecer esse tipo de serviço nos estabelecimentos, os quais estamos sujeitos a sermos abordados por eles a qualquer momento? Eles realmente têm o poder, mesmo atuando dentro de uma propriedade particular, de abordar pessoas? Eles têm o preparo necessário para lidar com essas situações, uma vez que mesmo na polícia onde o profissional passando por diversos testes e capacitações não age corretamente no exercício de sua função? Quem se responsabiliza se algum deles usar da força física contra o cidadão ou então da violência verbal? Nada adianta o William Bonner, a marionete do clã Marinho, grupo capitalista estruturado em valores coloniais e racistas fazer uma expressão fingida de piedade e lamento em rede nacional ao findar a reportagem sobre esse caso, numa tentativa de solidarizar com os negros. Que esses fatos acontecem e são corriqueiros estamos cansados de saber, não adianta mais narrá-los, o que gostaríamos de ver é que isso venha a acabar. Assim como a própria esposa da vítima concluiu, o presente nós sabemos como é, ele não difere muito daquele dos séculos passados; porém mais assustador do que ele é o futuro das pessoas que pertencem a uma minoria. Para se conquistar uma elevação no nível de relacionamento e sabedoria da população é necessário percorrer um longo caminho, onde os resultados serão colhidos no futuro; caminho que deveria ter se iniciado há muito tempo atrás, mas quer excepcionalmente se encontra em profundo atraso. Por isso quanto mais tarde começarmos a trilhá-lo, mais casos desses veremos acontecer. O cenário atual nos mostra que infelizmente a concentração de renda, os valores arcaicos, o racismo e a ignorância ainda vão assombrar por muito tempo a vida dessas pessoas.