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O professor Aloísio Calsoni Bozzini, Bibo, e Edinho Silva, Presidente Estadual do PT e prefeito de Araraquara
A nova direção do PT rio-pardense tem procurado dinamizar as atividades do grupo no município e, ao mesmo tempo, buscado interagir com os acontecimentos políticos da região e até mesmo fora dela.
Segundo Miguel Paião, presidente do PT, essa interação tem o objetivo de fazer com que a militância discuta os problemas da cidade, mas que também aponte soluções para eles. “Temos que nos colocar como vanguarda de condução política para São José. Não é possível que a cidade continue sem perspectiva e sem projetos. O município merece algo melhor do que vem sendo apresentada a população. Os rio-pardenses merecem respeito, merecem viver melhor”, colocou Paião.
Pensando nisso, alguns partidários, principalmente o pré-candidato a prefeito petista, Aloísio Calsoni Bozzini, Bibo, tem participado de diversas reuniões e visitado cidades mineiras como Varginha, Alfenas e Alterosa para conhecer o desempenho e projetos dessas administrações – todas do PT. As visitas para as cidades de Araraquara e São Carlos também estão sendo agendadas.
“Além de representar o moderno, Bibo tem mostrado muita vontade de ter seu nome homologado na convenção de junho para fazer a disputa eleitoral. Fez contatos importantes, principalmente com o atual presidente Estadual do partido, Edinho Silva, que também é prefeito de Araraquara”. Eles estiveram juntos em uma reunião, em abril, no Sindicato dos Ceramistas de Mogi Guaçu. Na ocasião, Edinho declarou apoio ao professor e se colocou a disposição, juntamente com a coordenação da Macrorregião, do pré-candidato e a direção rio-pardense. “São José deverá ser uma das poucas cidades da região que deverá ter candidato a prefeito, por isso deveremos dar uma atenção maior à cidade”, disse Edinho.
O livro de receita, bilíngüe, La Cucina Della Nonna irá contribuir com as homenagens do Distrito Rotário 4590 à colônia italiana
O Rotary Clube Oeste, de São José do Rio Pardo, estará lançando nos dias 5, 6 e 7 de junho, durante a 51ª Conferência Distrital na cidade de Águas de Lindóia, o livro “La Cucina Della Nonna”.
A obra é um verdadeiro compilado de receitas italianas, bilíngüe (italiano e português), que foi objeto de pesquisa, escolha e tradução da professora Elizabeth Santos Abichabki - membro atuante do grupo Fratelli D’Itália. O livro servirá como parte das homenagens dos rotarianos rio-pardense à colônia italiana presente na região 4590 do Rotary. A idéia da elaboração do livro surgiu após os rio-pardenses terem recebido o convite do governador do Distrito Rotário 4590, Valério Dellamanha e sua esposa Márcia, solicitando a participação do Rotary Clube Oeste à Conferência, onde a governadoria já havia proposto a homenagem aos italianos.
O presidente do Rotary rio-pardense, José Ruy Junqueira Andreoli, contou que para que livro fosse editado foi necessário a união de vários esforços e apoios. “Tivemos o apoio cultural do Arroz Maná e do Supermercado Fonseca. A eficiente colaboração da presidenta eleita do Rotaract Oeste, Fernanda Dias Tessari e de seu irmão Daniel. Tivemos também o da agência Boomerang e do apoio técnico da agência Comtatomc, do amigo Mário Márcio de Castro e equipe, além da participação indispensável da Grafcenter, do Hélio Paduelli. O que a princípio foi um sonho, aos pouco foi se tornando um desafio e agora é uma gratificante realidade”, disse José Ruy.
Os resultados que projeto rio-pardense irá produzir serão encaminhados à Fundação Rotária, que mantém diversos projetos humanitários, em especial a erradicação da poliomielite no mundo, ainda presente em alguns paises.
Carro da vítima foi encontrado todo danificado próximo a estrada de acesso a Cachoeira dos Nasser
Um homem ficou gravemente ferido após um assalto, às 23h na terça-feira 27, em uma casa no Centro de São José do Rio Pardo. Segundo a polícia, dois homens armados e encapuzados invadiram a casa e trancaram a família em um dos quartos, tomando o proprietário e comerciante Francisco Alves de Lima, de 41 anos, dono da joalheria Chico Alianças, localizado na rua Treze de Maio, como refém.
A vítima levou diversas coronhadas na cabeça e foi encaminhada em estado grave para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa. Os assaltantes fugiram com o carro da família e, apesar das buscas, até agora ninguém foi encontrado. O veículo uma perua Corsa, prata, foi encontrado na por volta das 16h de quinta-feira, 29, em uma propriedade rural ao lado da vicinal que dá acesso a Cachoeira dos Nassser. Os criminosos, até onde se sabe, de forma proposital, bateram com o carro em uma pequena construção localizada no meio de um canavial. Até a manhã desta sexta, a vítima continuava hospitalizada. O caso está sendo investigado na delegacia do município.
Reunião na Cooxupé para a assinatura do convênio
A Fundação de Pesquisa e Difusão de Tecnologia Agrícola “Luciano Ribeiro da Silva”, formalizou nesta semana o convênio de cooperação de pesquisas com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
A assinatura do convênio foi na última segunda-feira, 26 de maio, durante reunião na Cooxupé. O ato teve a participação de representantes do Sindicato Rural, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, Secretaria Municipal de Agricultura, Cooxupé, Pólo Regional da APTA (Mococa).
O prefeito João Santurbano esteve na reunião, assinando o convênio juntamente com a presidente da Fundação, Giuliana Menconi Breda. O documento também teve assinaturas do diretor de administração superior do IAC, Eduardo Antonio Bulizani e do coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), João Paulo Feijão Teixeira.
O convênio assinado na segunda-feira formaliza a parceria de extensão de pesquisas entre o IAC, a APTA e a Fundação de Pesquisa nas áreas de hortaliças e café, que vêm sendo realizadas há alguns anos. Os estudos são principalmente sobre adensamento de café e plantio direto de cebola, com a adoção de técnicas inovadoras, que preservam solo, aumentam a produção e a qualidade dos produtos.
“O papel da Fundação tem sido o de levar, para mais próximo do produtor, as respostas para as questões em que ele enfrenta maior dificuldade no dia a dia”, disse a presidente da Fundação de Pesquisas, Giuliana Breda. Segundo destacou, desde que as atividades foram iniciadas, tem crescido o interesse dos agricultores pelas pesquisas elaboradas através da Fundação.
Além das pesquisas com as hortaliças, como cebola, e do café, Giuliana disse que há interesses de produtores na área de fruticultura, principalmente o maracujá e disse que há possibilidade de serem iniciados estudos nesta área. “Só temos a agradecer ao IAC, pela oportunidade de nos permitir esta parceria”, completou.
O coordenador da APTA, João Paulo Feijão Teixeira, sugeriu que o município faça um levantamento de demandas tecnológicas na agricultura local, de forma a serem iniciados novos estudos para beneficiar os produtores. “Sendo identificados quais são os interesses dos produtores, isso pode ser trabalhado futuramente, sendo, pois, objeto de estudos para atender a demanda”, disse.
O prefeito João Santurbano destacou o papel da Prefeitura no apoio às atividades da Fundação de Pesquisas, destacando que a administração tem sido atuante desde os primeiros trabalhos, que levaram à aquisição da área onde está localizada a Fundação. “Os municípios nem sempre têm condições de tocarem sozinhos os seus projetos, de modo que a parceria com o IAC vem a contribuir com as atividades da Fundação de Pesquisa e, portanto, a Prefeitura tem direcionado seus esforços para que este projeto obtenha sempre bons resultados”, declarou na reunião.
Segundo lembra o engenheiro agrônomo da Secretaria Municipal de Agricultura, Luís Roberto de Oliveira, as técnicas estudadas na Fundação de Pesquisa visam não apenas a melhoria da produção como também a preservação ambiental, tanto nas áreas da cafeicultura quanto no setor de hortifruti.
A Prefeitura de São José do Rio Pardo deve iniciar em breve uma ampla reforma na Creche e Emei “Maria França Torres”, no Vale do Redentor. A unidade, que atende cerca de 100 crianças, passará por serviços de adaptações e ampliação, conforme projeto elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Obras e Serviços, com acompanhamento da Secretaria Municipal de Educação.
De acordo com a diretora da unidade, Rozely Maria Della Torre Viana, as obras visam oferecer mais espaço para atendimento às crianças. “Pretendemos construir um novo berçário e melhorar outras dependências da escola”, informou. De acordo com o prefeito João Santurbano, as obras atendem solicitações dos educadores, funcionários e da própria comunidade. “Sabemos da importância não só desta, como de todas as creches, sobretudo para as famílias cujos pais precisam trabalhar. A reforma na Creche “Maria França Torres” vai proporcionar mais segurança e espaço para as atividades das crianças”, destacou. A reforma terá investimentos na ordem de R$ 90 mil. Além da reforma planejada para a creche, a Prefeitura está executando trabalho de reforma no PPA Central. A unidade, localizada na Avenida Deputado Eduardo Vicente Nasser, terá novo telhado. “Temos um período sem chuvas o que nos permite a execução de diversos serviços, como a reforma no telhado do PPA”, explica o prefeito.
Marcelo Augusto da Silva
marcelo3151@itelefonica.com.br
Um dia após o Corpus Christi, uma importante data, ao menos para os paulistas, passou quase despercebida. O dia de tão significativo que é, dá nome a uma das principais ruas do centro de São Paulo, justamente por ter ocorrido lá o episódio que deu início a Revolução Constitucionalista de 1932.
De 1894 a 1930 o Brasil viveu um período republicano chamado café-com-leite, onde os presidentes eram eleitos em alternância entre os governadores dos estados de São Paulo e Minas Gerais - um desenvolvendo a cultura cafeeira e outro a pecuária. Todo esse esquema de revezamento era sustentado pelo coronelismo, que através da fraude eleitoral, garantia o acordo e a vitória nas urnas.
Enquanto essa prática desleal e abusiva acontecia vários movimentos sociais rurais e urbanos explodiam pelo país, e as elites de outros estados, que sentiam-se lesadas pela escolha de apenas esses dois estados, começaram a se articular.
A intolerância chega ao seu limite em 1930, ano que Getúlio Vargas e o movimento tenentista nascido no Rio Grande do Sul, resolvem invadir a capital do Brasil e pôr fim a um sistema não condizente com a moral nem com o contexto social e político da época. Vargas que fora candidato à presidente naquele mesmo ano, mas não conseguiu a vitória devido às fraudes, não aceita o resultado das urnas que elegem Júlio Prestes, um paulista que quebra o rodízio entre os dois estados) e invade o Rio de Janeiro para depor pelas armas o presidente Washington Luís ainda no exercício do poder, que diante da ameaça não oferece resistência e renuncia ao cargo. Vargas instaura um governo provisório, cujo representante é ele mesmo, acabando com o Congresso, as Assembléias Legislativas e depondo os governadores de estados, substituindo-os por interventores federais que governariam até a promulgação de uma nova Constituição. No entanto essa Constituição não vinha nunca, dando ao governo provisório um caráter permanente.
A insatisfação paulista era grande, uma por ter um interventor de outro estado no comando, irritando a elite cafeeira que perderia privilégios, outra pela demora na aprovação da Constituição.
No dia 23 de maio de 1932 quatro estudantes, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo morreram em um confronto com as tropas getulistas ao tentar invadir o prédio da Liga Revolucionária - organização favorável ao regime - nas esquinas da Praça da República com a Barão de Itapetininga. Eles viraram mártires e suas iniciais batizaram o MMDC, entidade civil que se tornou símbolo da revolução e que alistava voluntários civis para a luta contra Vargas, e a data de suas mortes batizou a rua. Pouco depois desse acontecimento, mais precisamente no dia 9 de julho de 1932, explode a Revolução Constitucionalista de 1932, onde paulistas enfrentam as forças federais de Getúlio Vargas.
Rafael Kocian
Formado em Educação Física pela Unesp
rafaelkocian@gmail.com
Semana passada o presidente do A.C. Milan da Itália, emitiu nota a imprensa de que não liberaria o jogador brasileiro Kaká, para atuar durante as Olimpíadas de Pequim na China, representando a seleção brasileira de futebol. Nada obriga a liberar o jogador, uma vez que Kaká já tem mais de 23 anos, ou seja, ele entraria na lista de trêsjogadores complementares acima da idade. Caso Kaká tivesse idade olímpica, aí sim seria obrigado a ser dispensado.
Como todos sabem, Kaká foi eleito melhor jogador do mundo, e com certeza se fizesse uma pressão sobre o clube, seria liberado para representar a seleção. Mas ao que parece Kaká não quer isso.
Muitos brasileiros ficariam revoltados com o jogador, afinal onde já se viu negar a seleção canarinho? Mas esquecemos que a própria seleção tem negado o futebol e seu povo. Todos amistosos da seleção são realizados fora do país, simplesmente por questões comerciais. As eliminatórias só são realizadas no Brasil, pois a FIFA obriga, se não possivelmente aconteceriam na Europa.
Agora Kaká tem que se esforçar pela seleção e pelo povo? Acredito que não. O máximo que pode acontecer é: se ganhar a medalha de ouro, não fez mais que obrigação, já que temos o melhor futebol do mundo. Se não ganhar vai ser responsabilizado, assim como foi Dida, Roberto Carlos e Ronaldo em Olimpíadas passadas. Kaká vai ser pai próximo a agosto, época de Olimpíadas, com certeza sua esposa, sua filha que está por vir, e o A. C. Milan darão mais valor a ele do que a C.B.F. dá a ele e ao povo brasileiro.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
2 kg de pintado desossado em cubos
06 dentes de alho
02 colheres (sopa) sal
½ copo de vinagre
Pimenta branca a gosto
200 g queijo parmesão ralado
01 envelope de colorau
Modo de preparar
Bata no liquidificador o alho, sal, vinagre e pimenta
Tempere o pintado e deixe marinar por 2 horas
Misture bem o queijo com o colorau até que fique avermelhado
Empane os cubos do Pintado com a mistura queijo/colorau e coloque em grelha própria para peixe
Assar em braseiro ligeiramente quente até dourar, vire a grelha e deixe dourar
Sirva quente.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
É verdade, cinema nacional está com tudo! Esse deve ser o filme do ano!
É um longa que tem como palavra-chave redenção. João Guilherme Estrella, após a separação dos pais, vai morar com o pai e cresce mimado e solitário. Como todo garoto de classe média dos anos 80, estuda nos melhores colégios e tem amigos influentes no Rio de Janeiro (local onde passa a história verdadeira). Na adolescência começa a consumir drogas e mais tarde vira um dos maiores traficantes da cidade. Chegou a ser um dos nomes mais procurados pela Polícia Federal e acabou preso num apartamento em Copacabana.
Cumpriu pena de 2 anos de reclusão num manicômio judiciário e exatamente esse fato foi o que o fez recuperar-se e dar a volta por cima. Hoje João Estrella (como é chamado) é músico e produtor musical, levando uma vida mais perto do normal possível.
Mariza Leão, a produtora do longa, leu o livro sobre a vida do traficante (lançado em 2001) e logo em seguida comprou os direitos autorais transformando a narrativa numa receita infalível: uma história de muita droga, baladas, viagens, dinheiro. Fala do vício, da dor, do declínio, da decadência. Mostra, entretanto, o pagamento de uma dívida com a sociedade, o medo, a angústia e, finalmente, a redenção, uma nova vida, uma nova chance.
Além de tudo isso, o filme tem como protagonista o fantástico Selton Mello que, sem exageros, está num dos seus melhores papéis. O elenco também conta com nomes de peso como Cléo Pires, Cássia Kiss, e outros.
Outro ponto positivo foi a escolha do diretor Mauro Lima que tem como marca registrada o toque de humor mesmo nas histórias mais dramáticas.
É um filme muito bom e deve ser visto por todos, principalmente jovens, adolescentes, pais e educadores. É uma lição a ser apreciada.
Curiosidades: a escolha do diretor Mauro Lima foi feita por ninguém menos que o escritor Marcelo Rubens Paiva (autor de Feliz Ano Velho). O roteiro também é assinado por Lima. O livro sobre João foi escrito por Guilherme Fiúza e lançado em 2001 com o mesmo título. João Estrella está lançando um disco e uma das músicas da trilha “Pra onde se vai” é de sua autoria. A história não é ficção.