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A praça Maria Clara Neumayer, localizada no jardim Santa Tereza, está passando por reformas. O local era mantido por uma empresa terceirizada ainda na gestão anterior.
Segundo o diretor de Meio Ambiente, Felipe Quessada, a praça não era mantida pela prefeitura, porém, “já iniciamos o trabalho de revitalização da mesma, com corte e poda de árvores, além da parte de iluminação”.
Explicou que nos próximos dias será realizada a parte de alvenaria - calçadas, guias, bancos, lixeiras -, além da reposição da vegetação, com jardinagem.
Ele explicou que nos próximos dias será realizada a parte de alvenaria (calçadas, guias, bancos, lixeiras), além da reposição da vegetação, com jardinagem. Concomitantemente com esta, a praça Vitório Chiconello (Jardim São Roque) também está recebendo serviços de revitalização, sendo que ambas fazem parte do programa ’Praças da Paz’, desenvolvido desde o ano passado pela Prefeitura, cujo objetivo é recuperar as praças e torná-las, novamente, locais de encontro da comunidade, principalmente com a visitação das famílias rio-pardenses.
“A Prefeitura está fazendo a sua parte, limpando e revitalizando as praças, porém, pedimos para que a população colabore mantendo os locais limpos, sem lixo e entulhos”, ressaltou Quessada.
Além destas, outras praças já foram recuperadas pela Prefeitura, entre elas a Maria F. de Carvalho (praça dos Três Reis), onde ocorreram reformas na parte de alvenaria e instalação de brinquedos (playground) para as crianças. No início de fevereiro será realizada a pintura, reparos na parte elétrica e iluminação, além de canteiros de flores.
“A previsão é que neste ano outras praças da cidade sejam recuperadas pelo programa ‘Praças da Paz’. Muitas já receberam manutenção e a população dos bairros agradeceu muito a prefeitura pela iniciativa”, finalizou Quessada.
A Associação Comercial e Industrial (ACI) de São José do Rio Pardo e a Secretaria Municipal de Turismo realizaram na noite de quinta-feira, 14, no Mercado Cultural o desfile da campanha “Liquida Rio Pardo”. O evento seria realizado na semana passada, mas acabou sendo transferido em razão das constantes chuvas.
O desfile contou com a participação das lojas que aderiram à campanha, que mostraram ao público, através dos modelos, as tendências de confecções, maquiagem, acessórios e cabelos para o verão 2010.
Além dos munícipes, também prestigiaram o desfile o presidente da ACI, Izonel Tozzini, a vereadora Rosângela Berti e a Diretora de Cultura, Lúcia Vitto. A Campanha conta com forte apoio da prefeitura, e tem como objetivo movimentar o comércio neste início de ano, com várias promoções em diversos setores comerciais da cidade, como já acontece tradicionalmente em grandes capitais do país para queimar os estoques.
De acordo com o Diretor de Turismo, Marcio Barbosa, “o desfile foi um sucesso, onde o público presente pode conferir a variedade do comércio local e ao mesmo tempo conferir a qualidade dos produtos que estão na liquidação”.
LOJAS QUE ADERIRAM À CAMPANHA
Afrodite Moda Feminina; Alma Gêmea; Arcádia Materiais para Construção; Arte Ouro; Bagodi Informática; Bela Perfumaria; Bella Donna; Bia Modas; Carpeluxo; Casa Violeta; Colchões Ortobom; Del Fina Jóias; Della Torre Decoração; Detalhes Presentes; Dri Oliveira; Extreme Board; Foto Líder; Hit Modas, Íntimus Moda Íntima; La No Lu Moda Jovem; Lexus Boutique; Lica Joalheiro; LOFT; Loja de Móveis Dom Bosco; Loja do Zequinha; Lojão dos Enxovais; Michely Modas; Motocor; Mundo Mágico Brinquedos; Nana Modas; Pantano Calçados; Papelaria Ideal; Pequeno Toque; Princezinha Modas; Quissis; Rami Calçados; Rei Magazine; Rosa Flor; Sexto Sentido Jóias; Sicca Imagem; SOS Motos; Stillus Calçados; Stravaganza Boutique e Vernissage.
Emílio Antônio Duva
“Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho.”
Palavras de Carlos Drummond de Andrade no dia 20/01/83 –
dia em que falecia Garrincha “alegria do povo”.
Reza-se no mundo do futebol que certas coisas só acontecem no Botafogo (RJ). Verdades ou coincidências à parte, regadas de boas doses de folclore, ou puras e simples mazelas de reles mortais, acontecem sim. Uma delas foi que no comecinho dos anos 50 em General Severiano, aportou um mulatinho de pernas tortas, levado por Araty (zagueiro do Bota naquele tempo). A perna direita era um semi-arco para a esquerda, e a esquerda circundava para a direita. De jeito humilde, tímido e calado, conta-se, que ele não se deslumbrou, e nem pouco tremeu quando pegou a bola e meteu entre as pernas do lendário Nilton Santos. Logo depois, aplicou um drible - que se tornaria marca registrada dele -, no respeitável atleta, que imediatamente parou o treino, pegou a camisa do então titular e entregou-a a Manoel Francisco dos Santos, o nosso inesquecível Mané Garrincha.
Nilton Santos, depois foi tratado por Garrincha, por “um tal de Nilton Santos”, haja vista que nos campinhos do longínquo e pequenino bairro de Pau Grande (RJ), Garrincha tinha por marcadores, os pobres coitados: Pincel e Suingue.
E a vida fluía naquela corrutela carioca, onde o jovem caçador de garrinchas – passarinho cujo nome cientifico é thryothorus - e simples operário da grande fabrica de tecidos, teria o mundo a seus pés, com suas formidáveis pernas tortas, e com dribles demoníacos (que o digam Coronel (Vasco), Jordan (Mengo), Vilela (Flu) e alguns Gustavssons, da qual não guardando nomes complicados dos gringos, tratava-os de “Joãos”.
Conta-se que em plena Copa do Mundo de 1958, contra a temível Inglaterra, no intervalo do jogo, o então já compadre Nilton Santos chega a Mané Garrincha e fala:
- Mané, o médio volante deles disse-me que você é veado.
- O que é isso de médio volante? Pergunta-lhe Garrincha.
- Ora, é o mister Flowers. Retruca-lhe Nilton.
- Não entendo palavra americana.
- Porra Mané, é o numero 5 deles, entendeu?
- Ah... Agora entendi. Deixa ele comigo...
E veio o segundo tempo. Garrincha pegava a bola driblava o lateral esquerdo, voltava, driblava-o novamente, voltava e partia para cima de Flowers, que assustado e zonzo pelas fintas, não entendia tamanha humilhação aplicada por parte daquele mulato envergando uma camisa amarela, como se estivesse brincando, porém o placar foi de 3x1, com 2 gols de Garrincha.
Diz a lenda, que Mané comentou com Pelé & Cia., que “o torneiozinho (a Copa) foi muito curtinho.” E quando ele viu a Tchecoslováquia entrar em campo para enfrentar o Brasil, comentou com seu compadre o que o São Cristovão estava fazendo naquele lugar.
Coisas da vida, coisas da bola... Até a próxima edição, com a segunda parte de alguns momentos da vida de Manoel Francisco dos Santos, o Charles Chaplin do futebol.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes:
01 lombo suíno ( 2 a 3 kg)
02 xícaras (chá) suco de abacaxi
01 xícara (chá) vinho branco seco
02 raminhos de alecrim fresco
05 dentes de alho
01 cebola
Sal e pimenta branca a gosto
300 g bacon fatiado
Fatia de abacaxi
Ameixa sem caroço
Cereja
Fio de ovos para decorar
Modo de Preparar
Marque o centro no sentido do comprimento do lombo no sentido horizontal, deste centro marque três dedos para a direita e três para esquerda. Deste ponto fazer três tiras.
Bata no liquidificador suco de abacaxi, alho, cebola vinho, sal e a pimenta. Coloque o lombo numa vasilha funda, junte o molho batido com os ramos de alecrim e deixe temperado na geladeira durante a noite.
Retire do tempero, faça trança nas duas extremidades encaixe fatia de bacon e ameixa, prenda as pontas com palitos, fazendo um acabamento para que não solte.
Coloque em assadeira, cubra com alumínio e asse por uma hora e 15 minutos em forno quente. Retire o alumínio, volte ao forno e deixe dourar.
Decore com fatias de abacaxi, ameixas, cerejas e fio de ovos.
Ao servir retire os palitos.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Há alguns raros casos na história do cinema e literatura em que a criatura supera o criador. Por exemplo, todos sabem que o professor Robert Langdon foi criado por Dan Brown, que Hercule Poirrot foi concebido por Agatha Christie, Capitão Nemo veio da imaginação de Julio Verne, e assim por diante. Entretanto, Sherlock Holmes ganhou uma força tão surpreendente que muitas vezes se passa por uma pessoa real. São poucos os casos assim – Drácula é um clássico exemplo.
Quando bem mais jovem, era fã dos livros de Sir Arthur Conan Doyle – especialmente O cão dos Baskervilles, leia quem ainda não conhece, é o melhor de todos – e desde aquele tempo, sempre acreditei piamente que Holmes tinha existido de verdade. Ainda lembro o dia em que li, pela primeira vez, uma curta biografia de Doyle e a explicação amarga de que um dos seus mais famosos personagens era ficção. Minha adolescência desmoronou ali mesmo!
Não é a primeira vez que o detetive aparece no cinema – alias, são inúmeros os filmes- mas Guy Ritchie fez uma mistura que vale a pena investir algumas horas de nossa vida para dar risada do sarcástico Holmes (Robert Downey Jr.), do sensual Dr. Watson (o lindo Jude Law) e da trapaceira Irene Adler (Rachel McAdams).
A história é bem próxima dos livros de Doyle: mistério, assassinato, sobrenatural, ciência, inteligência e muito sarcasmo – aliás, esse foi o toque especial da obra. Holmes continua tocando violino muito mal, ainda é depressivo, com muitas dificuldades de relacionamento interpessoal e o mais puro sangue britânico. Entretanto, ele agora é lutador de boxe, apaixonado pela ação e com uma forma física um pouco diferente da apresentada aos fãs em Um estudo em vermelho, o livro que mais detalhadamente narra o perfil físico do detetive: 1,80m, muito magro, nariz agudo de águia e olhos penetrantes – exceto quando estava sob o efeito de cocaína. Robert Downey Jr. não é tão alto, é muito charmoso e em nenhum momento aparece usando drogas (com exceção de alguns medicamentos pesados). Entretanto, ele tem uma coisa muito importante: o raciocínio brilhante e veloz, o senso de humor duvidoso – o que o torna engraçado – e o carisma da personagem.
Assistam! É bom.
Carlos Eugênio Alves – Filósofo e Psicólogo
O que você faria de sua vida, se não tivesse tanto medo?
É mais seguro lutar por algo novo, do que ficar reclamando das coisas que não conseguiu no passado.
O conformismo é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento.
Quem quer fazer, procura um meio; quem não quer, procura uma desculpa.
Tenha cuidado com pessoas caladas, desconfie das que sorriem muito e fuja das que falam mal dos outros.
Se você cair 7 vezes, levante 8.
Desligue um pouco o computador e a televisão, substitua-os por uma boa caminhada, um diálogo com a família ou um bom livro.
Tenha hoje um objetivo, comece a lutar contra a rotina, pois a vida sem buscas não passa de uma droga, de um vazio na alma, uma morte em vida.
E a festa foi realizada em grande estilo, num dos cartões postais mais bonitos da cidade: o Cristo Redentor, que ficou lotado, com cerca de 8 mil pessoas, que brindaram o início do novo ano na noite do último dia 31.
Além dos munícipes, a família do Prefeito João Luís Cunha e do Vice-Prefeito, José Carlos Zanetti, bem como de Secretários e Diretores Municipais também prestigiaram o evento. “Ficamos muito felizes por notar a presença das famílias rio-pardenses num dos locais mais bonitos da cidade e numa data tão especial. Todos puderam brindar a chegada de 2010 com muita alegria e, principalmente, muita segurança”, destacou o Prefeito João Luís Cunha. Durante o evento, inclusive, muitas famílias elogiaram a atitude do Prefeito João Luís em promover, pela primeira vez na cidade, uma festa de Reveillon tão bonita, segura e gratuita para todos. O evento, que teve início às 22h00, contou com a apresentação da Banda Sunset, além de praça de alimentação e muita segurança, conforme destacado pelo Prefeito. De acordo com o Secretário de Segurança e Trânsito, José Fernando Folharini, “nenhum incidente grave foi registrado no local, que contou com segurança realizada por 12 Guardas Municipais, 8 Policiais Militares, além da Base da PM que também permaneceu próxima ao evento”.
Vereadores discutindo emendas ao orçamento de 2010 no final do ano passado
Entidades que depende de subvenção da Prefeitura de São José do Rio Pardo para manter seus trabalhos ficarão sem os repasses no mês de janeiro. O motivo foi o impasse gerado entre os poderes legislativo e executivo a partir das emendas dos vereadores aditadas ao projeto de subvenção enviado à Câmara durante aprovação do orçamento de 2010 no final do ano. Segundo o secretário de Gestão, Antônio Celso Cardoso Filho, os parlamentares aumentaram em R$ 600 mil o valor do repasse sem indicar receita. Com isso, os gastos subiriam de aproximadamente R$ 3,7 milhões para mais de R$ 4 milhões. “A prefeitura não tem esse dinheiro”.
“Para 2010, colocamos R$ 1 milhão a mais do que no orçamento de 2009. O ano passado foram R$ 2.611.700,00 este ano o valor seria de R$ 3.711.500,00, um aumento substancial no nosso entendimento. No entanto, os vereadores decidiram acrescentar mais R$ 600 mil, o que é inviável”, disse.
Segundo ele, a prefeitura não pode ter despesas sem receita e, neste caso, “não temos receita para assumir o compromisso de mais de R$ 4 milhões”.
Sobre o R$1.7 milhão que a Câmara resolveu destinar para o pagamento da aplicabilidade, o secretário informa que há falhas graves que, se cumprido, compromete o executivo. “Eles tiraram R$ 600 mil da saúde – recurso vinculado que não pode ser mexido - e R$ 516 mil da Educação, vindos do Fundeb. Um absurdo. Mesmo assim, tivemos que sancionar o Orçamento com esses erros para não inviabilizar os andamentos da cidade”.
Disse que esteve com o prefeito João Luís Cunha reunido com o Sindicado dos Servidores Públicos há poucos dias conversando sobre a melhor forma de pagamento da aplicabilidade. “Não há demagogia de nossa parte, e o prefeito João Luis Cunha tem interesse que a ela seja paga ainda este ano. A intenção é usar os R$ 450 mil que seria colocado no Orçamento da Câmara para dar início ao pagamento, depois parcelar o restante ao longo do ano”, finalizou
O executivo enviará à Câmara, após o recesso parlamentar, um Projeto de Lei Substitutivo voltando os valores das subvenções das entidades e também dos R$ 1.7 milhão aos seus lugares de origem.
Mas antes que isso aconteça, a prefeitura deve enviar o veto ao projeto de subvenção para as entidades e depois envia o projeto substitutivo. Já os recursos que a Câmara tirou de verbas vinculadas, será envia apenas um projeto substitutivo.
A São Silvestre, a mais aguardada e importante corrida de rua do Brasil tem seu brilho não só pelas passadas largas e constantes dos atletas africanos, mas também pelos centenas e centenas de amadores, amantes do esporte, que fazem deste evento uma verdadeira festa.
Na última edição da prova, realizada na tarde do dia 31 de dezembro, na cidade de São Paulo, dois rio-pardenses estiveram entre os 21 mil inscritos e ajudaram a fazer a festa do atletismo brasileiro.
José Roberto Lopes, 54 anos, e Luiz Fernando Pereira de Jesus, 42, da equipe Loucos por Corrida percorreram os 15Km de percurso em menos de uma hora e meia. José Roberto terminou a prova em 237ª com o tempo de 01:17:28 e Luiz Fernando em 997ª com o tempo de 01:27:40.
Os outros dois membros da equipe, Luiz Carlos de Oliveira e Alexandre Magno, não puderam participar da competição por motivos pessoais.
Com a 85ª edição da São Silvestre, a equipe encerrou o ano de 2009.
Só deu Quênia
Na elite, a decepção do ano passado se repetiu: pelo segundo ano consecutivo, o Brasil sequer chegou ao pódio da corrida. Com grande facilidade, os corredores quenianos faturaram as três primeiras colocações.
Campeão em 2008, Kipsang se desgarrou dos demais competidores e venceu com 44min40s, dois segundos melhor que no ano passado. Ele é o primeiro atleta a conquistar dois títulos consecutivos desde o pentacampeão Paul Tergat, que venceu três vezes na seqüência em 1998, 1999 e 2000. A segunda colocação ficou com o atual campeão da maratona de São Paulo, Elias Chelimo, que foi seguido por Robert Cheruyot, tricampeão da São Silvestre. Em quarto e quinto, dois colombianos: Diego Colorado e William Naranjo. O melhor brasileiro foi Clodoaldo Gomes da Silva, em oitavo - em 2008, Raimundo Nonato havia sido o melhor atleta verde-amarelo, em sétimo.
Entre as mulheres, a vitória também ficou com o Quênia, através de Pasalia Chepkorir, que completou oupercurso em 52min30s. Ela deixou para trás nada menos que seis ex-campeãs da São Silvestre, inclusive gente do porte da bicampeã olímpica Derartu Tulu. A segunda posição da prova feminina ficou com a sérvia Olivera Jevtic. Em terceiro, apareceu a brasileira Marily dos Santos, seguida pelas compatriotas Maria Zeferina Baldaia e Cruz Nonata da Silva.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
Ir ao cinema durante os meses de dezembro e janeiro com a intenção de ver algum lançamento que não seja uma superprodução ou então um filminho inocente é uma investida perdida, pois nessa época só há filmes que se encaixam nesses estilos.
Como não há mais nada interessante resolvi assistir a megaprodução do momento, Avatar, do diretor James Camerom, que dispensou milhões de dólares em investimentos e tem lotado as salas de cinemas de todo mundo. Assim fui com a maior despretensão, já preparado para ver algo que não seria nenhuma novidade.
De fato o filme segue o velho esqueminha dos roteiros previsíveis, que conseguimos saber o final já nos primeiros minutos de exibição e com efeitos especiais que o assemelham a um vídeo game de última geração.
O que me chamou a atenção, apesar do enredo tosco, é a versão nova de algo antigo que o longa metragem trabalha. Explico: a história se passa no futuro, num planeta chamado Pandora, onde os seres humanos o invadem com o objetivo, é claro, de explorar algum recurso que lhe traga bons lucros, que nesse caso é um minério que lá existe em abundância. Porém o inconveniente são os nativos desse mundo que não aceitam a invasão humana e lutam como podem para manter o inimigo afastado. Um soldado deficiente é enviado numa missão especial àquele lugar e tem o seu avatar criado – criatura feita em laboratório que se sintoniza com o ser humano numa espécie de simbiose, onde esse humano enquanto dorme numa cápsula passa a ser um elemento nativo, denominado assim de avatar – o qual penetra na paisagem natural de Pandora, uma floresta colorida e habitada pelos mais estranhos seres, cujo aspecto mais se assemelha a uma capa de disco de banda progressiva de 1970 e assim passa a conviver com os seres de Pandora.
Do outro lado há um militar, seu superior, muito parecido com um misto de Rambo com o boneco Max Stell, que deseja a todo custo conquistar as reservas minerais que são habitadas pelos nativos do planeta. Este faz uma proposta ao militar deficiente para trazer o maior número de informações sobre o local e acabar dessa maneira com os nativos. Nesse meio tempo o avatar do militar começa a envolver com os nativos e a ter o mesmo sentimento de amor à natureza, suas ligações com ela e o seu senso de preservação, o que faz ele a não ficar do lado dos terrestres.
Em meio a isso tudo, apesar da mesmice da trama onde o personagem tirano se redime e fica do lado dos oprimidos, o curioso é que por se tratar de um filme atual e futurista o velho problema que vemos acontecer durante toda a nossa história ainda acontece, como a invasão de territórios já habitados, o não respeito às diferenças, a intolerância e a não aceitação daqueles que são diferentes devido ao interesse de enriquecimento. Dessa vez ele é fora da Terra, provavelmente pelo fato de não mais haver onde explorar e a quem dominar por aqui.
Mas, independente do local os acontecimentos são os mesmos; o massacre é o mesmo.
O que fez o roteirista e o diretor desse filme foi mudar de tempo algo que não é novidade, tirou o problema do passado e do presente e o mandou para o futuro e para um local distante. Quanto à mentira de que alguém pode pensar no outro e que os que são molestados podem inverter o jogo foi mantida, talvez para mascarar essa tendência ambiciosa e preconceituosa, tão presente e característica no povo que realizou o filme.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Foi alguns dias antes do Natal. A casa de shows estava lotada e muitos ali estavam na mesma situação que eu: marinheiros de primeira viagem, fãs do músico e esperando que o concerto fosse do mesmo nível que seus CDs acústicos (o que, surpreendentemente foi muito superior).
Imaginando uns 50 minutos de apresentação, nada de muita emoção e nem tanta simpatia com o público, afinal, Emmerson Nogueira era somente um cara legal, que tocava bem e tinha bom gosto para selecionar músicas para gravar. Porém, e esse “porém” deveria ser escrito em letras maiúsculas para evidenciar muito bem essa parte do texto, ele é um conjunto perfeito do que há de maravilhoso no mundo musical e, o que vai além, é acompanhado por uma banda de tirar o fôlego.
Foram mais de duas horas de show com qualidade musical e técnica impecável, um figurino simples mas encantador e que a cada conjunto de músicas nos fazia vibrar de emoção.
Esbanjando simpatia, ele abriu o espetáculo com músicas dos anos 60 e 70, chegando a atender pedido do público e a improvisar. Cantando num inglês perfeito, ele fez uma viagem musical passando pelos saudosos anos 80 e 90.
O público delirava principalmente com o solo de gaita e a voz de Vanessa e Carol (acompanhantes da banda).
Segundo o cantor, esse foi o último show de 2009 - e talvez por isso tenha sido tão emocionante – da banda, que voltará aos palcos em março de 2010. Quem tiver oportunidade, vale a pena conferir ou ouvir seu mais novo trabalho “Versão acústica volume 4”, com regravações de Pink Floyd, Lynyrd Skynyrd (só pelo fato de regravar Sweet Home Alabama já merece todo o respeito e adoração dos fãs) e mais.
Emílio Antônio Duva
Quando garoto, dirigia-me por quase todos os cantos e campos desta cidade, sempre a procura de jogar futebol, nadar em algum canto do Rio Pardo, atravessar pastagens, e subir alguns morros e colinas.
Estilingues, bolas de capotão, bóias de pneus eram apetrechos inseparáveis por tantas e tantas aventuras da mais gostosa fase do viver. Pude presenciar, ver treinando no campo do Vasco, o querido José Vitta, mais conhecido carinhosamente pela alcunha de Farelo. Seu porte físico e sua altura não eram das mais avantajadas, porém de uma raça e vigor diferente de muitas pessoas neste mundo. Logo depois, já cansado de correr tanto atrás da redonda, nosso estimado Farelo desandou a apitar jogos de futebol, mas sempre com o seu Vascão no coração.
E pelo lado do bairro do Bonsucesso, o clube que leva o mesmo nome, tinha em suas fileiras, um mulato alto, forte, e para variar vestia a camisa 3 ou 4 do Bonsussa impondo respeito, com muita seriedade no jogo da bola, porém, para mim, era um tremendo de um gozador. Seu nome pouco importava para aqueles torcedores, mas seu apelido era o respeitoso Fubá.
E naquelas “jovens tardes de domingo”, onde Roberto Carlos e sua turma, em plena TV Record, embalavam o Brasil com suas músicas, os embates futebolísticos por aqui eram espetáculos à parte. E num desses espetáculos, enfrentaram-se no campo do Bonsucesso, em semifinal das mais acaloradas, o time da casa e o Vasco. Juiz da partida? De Vitta, o Farelo. Duelo das torcidas à parte, Farelinho levava a partida em pulso firme, e Fubá despachava bola, bolim e bolacha. Já no meio do prélio, este zagueiro dá uma entrada violenta em um atacante do Vasco, Farelo, sem titubear apresenta-lhe o indefectível Cartão Vermelho. Delírios, pressão, um ambiente hostil. E Fubá, com seus 2 metros de altura chega ao árbitro, quase lhe encosta o peito suado e rígido sobre ele, e vocifera: “Pô Farelo, você vai me expulsar? Poxa o que é isso...? Nós somos parentes, você é o Farelo e eu sou o Fubá... Coisas da
vida, coisas de seres humanos, coisas da bola...
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
01 kg de carne de porco com pouca gordura
05 dentes de alho picados
01 xícara (café) de vinho branco seco
Sal, pimenta branca a gosto.
4 cebolas grandes descascadas
01 kg de batatas
600 gr de tomate maduro e limpo
01 pimentão vermelho
01 pimentão verde
01 xícara (café) de azeite
Modo de preparar
Corte a carne em bifinhos e tempere com sal, pimenta, alho e vinho. Deixe marinar por 2 horas.
Corte as cebolas, os tomates e as batatas em rodelas.
Limpe os pimentões e corte-os em rodelas finas.
Coloque em uma panela a batata, o pimentão, o tomate, a cebola e a carne em camadas alternadas.
Sendo a última camada de batata.
Tempere com um pouco mais de azeite, sal e pimenta.
Tampe a panela e leve ao fogo brando.
Cozinhe lentamente. Quando as batatas estiverem quase cozidas, regue com o vinho branco que sobrou do tempero dos bifinhos.
Deixe cozinhar sem mexer, mas agitando a panela várias vezes. Sirva bem quente na própria panela.
A diretora da FEUC Isabela Bozzini e o prefeito João Luís Cunha inauguraram na tarde de quarta-feira, 16 de dezembro, na antiga pista do aeroporto, a pedra fundamental do campus da Faculdade. O evento foi acompanhado por dezenas de pessoas e várias autoridades do município como secretários, diretores e vereadores. Luís Paulo Cobra Monteiro, arquiteto responsável pela planta do futuro prédio da instituição e o assessor parlamentar do deputado federal Paulo Teixeira, José Carlos Colaberdini, também estiveram presentes ao evento. A construção do prédio deverá ter início em janeiro de 2010. Já estão destinados para obra R$ 1,3 milhão que virão através de emendas parlamentares do Senador Eduardo Suplicy, do deputado Paulo Teixeira e do deputado Estadual Simão Pedro, todos do PT. Também fará parte do montante os recursos que serão adquiridos com a venda do terreno da instiuição no bairro Santo Antônio.
No local também ouve apresentação da Esquadrilha da Fumaça, da Academia da Força Aérea (AFA) de Pirassununga, exposição de aeromodelismo e apresentação de Fanfarras.
As atividades fizeram parte da programação de final de ano da cidade.
O PT elegeu no domingo, 13 de dezembro, a nova coordenação da Macrorregião. Os novos dirigentes assumirão no dia 20 de fevereiro com mandato de três anos.
Entre os membros estão os rio-pardenses Miguel Paião, que assumirá um cargo na executiva, e Aloísio Calsoni Bozzini, o Professor Bibo, que fará parte do coletivo.
A disputa ao cargo majoritário foi entre os candidatos Ismar Ernani, vereador de Divinolândia, e Gerson Jesus Prado, ex-coordenador da Macro, da cidade de Santa Cruz das Palmeiras.
A eleição ocorreu no Centro Comunitário do Bairro São João na cidade de Casa Branca.
A Macrorregião é uma instância partidária, subordinada ao Diretório Estadual de São Paulo que comanda 21 cidades - Mogi Guaçu, Estiva Gerbi, Santo Antônio do Pinhal, Águas da Prata, São João da Boa Vista, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, Vargem Grande do Sul, São Sebastião da Grama, Tapiratiba, Caconde, Divinolância, São José do Rio Pardo, Itobi, Mococa, Casa Branca, Santa Cruz das Palmeiras, Porto Ferreira, Tambaú, Santa Rita do Passa Quatro e Pirassununga.
Participaram da votação os delegados eleitos durante o Processo de Eleição Diretas (PED) realizado no dia 22 de novembro em todos os municípios onde há diretório ou comissão provisória do PT. Na região, todos os 62 delegados compareceram à eleição. Foi registrado na apuração 37 votos (60,6%) para o vereador Ismar e 24 votos (39,4%) para Gerson. Foi apurado apenas um voto nulo.
A chapa encabeçada pelo companheiro Ismar – Garantia de Luta – obteve 36 votos. Enquanto que a Compromisso, Perseverança e Luta, representada por Gerson Prado 24. Foram contabilizados dois votos brancos.
Antes da votação, a atual coordenadora, Maria Rosa Lazinho, abriu para que os delegados pudessem colocar suas opiniões e se posicionarem, de acordo com cada chapa que defendiam ou representavam. Em seguida, foi a vez dos candidatos expor suas idéias e projetos para conduzir a direção da Macro em 2010 – ano eleitoral.
A primeira reunião de trabalho do grupo está marcada para janeiro do próximo ano.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Ok, por que falar de um livro e filme que todo mundo já leu ou assistiu? Ora, pelo simples fato de ser uma história maravilhosamente sensível que todos ou a grande maioria já conhece: fala de uma família em formação que adota Marley, um cão labrador que os ensina valores como amor, fidelidade, respeito, tolerância e inúmeras lições que só o convívio com um animal pode nos mostrar.
Numa dessas noites atrás, assisti na TV o filme (só conhecia o livro) e, minha reação foi a mesma: rios de lágrimas e um profundo sentimento de amor. Por que? Ora, porque tenho um Marley em minha vida. O meu não é um labrador, mas é tão amoroso, arteiro, bagunceiro, engraçado quanto.
Amarildo é um basset daschund caramelo, é uma tripinha magrela, mas tão amoroso, arteiro, com um apetite voraz por tudo o que não é comestível, curioso e elétrico, que é impossível não se apaixonar.
Antes dele vieram outros: Thuska Helena (in memorian), Nani (in memorian), Azul Turquesa, Mancha (in memorian) e Semente(in memorian). Todos esses cachorros me ajudaram a me transformar no ser humano que hoje sou. Aprendi sobre o verdadeiro valor de uma amizade, o amor incondicional, a tolerância e respeito que temos uns com os outros, a ter uma melhor qualidade de vida, a ser humilde.
Amar um animal e tê-lo ao seu lado é algo indescritível. Você nunca se sente sozinho porque eles sempre estarão lá, com seus olhares pedintes de amor, com o rabo elétrico e com sua língua salivante para te dar um enorme beijo canino que irá te lambuzar todo. Há quem diga que é muito trabalhoso cuidar de um ser assim, porque eles fazem sujeira, defecam, etc. Mas, posso garantir que, por mais que essas pequenas coisas possam parecer grandes, na verdade são minúscula perto do afeto que você tem em troca. O animal vive cerca de 10 anos, e nós uma média de 80, então, claro que vamos vê-los envelhecendo, adoecendo e partindo para outro lugar e, quando isso acontece, o buraco que abre na nossa alma é tamanho, a dor da perda é tão profunda que, muitas vezes, chegamos a adoecer. Entretanto, perdas fazem parte da vida e se sentimos tal coisa, é sinal de que isso foi muito importante e forte durante nossa existência (só sentimos falta do que foi realmente bom).
Já ouvi falarem por aí que conviver com o animal é muito doloroso porque esse dia da despedida vai chegar. Poxa, essa é a forma mais egoísta de sentir algo.
Pensem, se um cão está ao seu lado durante 10 anos, serão, no mínimo 10 anos de festa e uma fase de despedida e quando essa acontece, você já não é mais a mesma pessoa, pois, com certeza seus valores, sua sensibilidade se aperfeiçoaram.
Amar um animal é aprender a amar o universo e a si- mesmo. Foi isso que John Grogan conseguiu mostrar na sua obra e eis aí o segredo de tanto sucesso e de vendas tão bem sucedidas. Só quem tem um Amarildo sabe do que estou falando!