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O empresário Fernando Pivato
O empresário Fernando Pivato esteve na noite de quarta-feira, dia 1º de abril, na Fundação Educacional abrindo o ciclo de palestras dos cursos de Administração de Empresas e Contabilidade.
Junto com o irmão Marcelo, de quem é sócio, Fernando administra a Mateus Alimentos, localizada no Km 266,5 da rodovia SP 350.
O evento ocorreu no Salão Nobre da instituição e contou com a presença de quase cem alunos. Durante sua explanação, Pivato mostrou a importância da formação e na determinação em algo que se acredita. “O empresário não se pode dar ao luxo de errar, pois dele depende, no caso da Mateus alimentos, dezenas de famílias. Então, uma sucessão de erros leva a empresa a falência e com elas muitos desempregados”.
Ele também contou da trajetória da empresa, quando ainda era uma pequena máquina de beneficiar arroz no bairro Bonsucesso e dos esforços do pai, Wilson Pivato, em fazer o pequeno negócio crescer. “Temos que acreditar e batalhar os nossos sonhos”.
Segundo o professor Carlos Eugênio Alves, a idéia do ciclo de palestras é colocar o aluno em contato com a realidade. “No dia-a-dia da sala de aula os estudantes ouvem e discutem muito a questão teórica do curso. A vinda do empresário, principalmente o jovem empresário como é o caso do Fernando Pivato, ajuda a motivar e deixar a todos a par do que irão enfrentar após concluírem o curso”, disse.
O conferencista oficial da Semana Euclidiana deste ano será o jornalista Cícero Sandroni, presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL). A conferência será realizada no dia 14 de agosto, às 20h, na sede do Centro Cultural Ítalo-Brasileiro.
Sandroni tem sua biografia praticamente vivida nas redações dos principais jornais e revistas brasileiros do Século XX. Ele nasceu em São Paulo, a 26 de fevereiro de 1935, filho de Ranieri Sandroni e Alzira Ribeiro Sandroni (ambos nascidos em Guaxupé, Minas Gerais).
Fez os estudos primários e parte do ginasial na capital paulista. Com a transferência de sua família para o Rio de Janeiro, em 1946, concluiu os estudos secundários. Cursou a faculdade de Jornalismo (hoje de Comunicação) da Pontifícia Universidade Católica e a EBAP - Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas, onde foi bolsista.
Em 1954 fez os primeiros estágios em redações de jornais, inicialmente na “Tribuna da Imprensa”, de Carlos Lacerda e em seguida no “Correio da Manhã”, sob a direção de Antônio Callado e Luiz Alberto Bahia, onde chegou a chefe da reportagem. Convidado por Odylo Costa, filho, ingressou na redação do “Jornal do Brasil”, na época da reforma editorial do diário, e ao mesmo tempo atuou na Rádio Jornal do Brasil. Em julho de 1958 transferiu-se para “O Globo” onde foi destacado para a cobertura da área da política exterior. Em abril de 1960 integrou a equipe de “O Globo” que, chefiada por Mauro Salles, fez a cobertura da inauguração de Brasília. Naquele mesmo ano assumiu a chefia da reportagem política do “Diário de Notícias”, então sob a direção de Prudente de Morais, neto, onde escreveu a coluna “Notas Políticas”, em substituição de Heráclio Salles.
Convidado por José Aparecido de Oliveira e pelo prefeito de Brasília, Paulo de Tarso Santos, em 1961 transferiu-se para a nova capital, onde foi Secretário de Imprensa da Prefeitura do Distrito Federal, diretor de Relações Públicas da Novacap e ao mesmo tempo atuou, ao lado de José Aparecido, na coordenação da equipe, chefiada por Candido Mendes de Almeida, que preparou a primeira (e única) mensagem do Presidente Jânio Quadros ao Congresso Nacional. Integrou o Conselho Fiscal da Fundação Cultural de Brasília, presidida por Ferreira Gullar, ao lado do então deputado José Sarney.
Simão Pedro (ao centro) falou da importância do fortalecimento da Associação dos Pequenos Produtores
O deputado estadual Simão Pedro (PT) e sua assessoria estiveram no dia 14 de março no Sindicato Rural de Tapiratiba reunidos com a Associação dos Pequenos Produtores. O encontro teve início às 19h e contou com a presença de cerca de 30 pequenos pessoas.
De acordo com os presentes, a recém formada Associação já está em pleno funcionamento, está cadastrada no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura da Familiar (PAA) e já começaram a entregar suas produções para as entidades do município. O Programa é levado a cabo pela Conab, em parceria com o Incra, Ceagesp e prefeituras e associação de pequenos produtores rurais.
Ele é uma das ações do Fome Zero, cujo objetivo é garantir o acesso aos alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão social no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar.
O Grupo Gestor do PAA, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e composto ainda pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Fazenda e Ministério da Educação é responsável pela implementação do Programa, cujas diretrizes são estabelecidas e publicadas em Resoluções.
O Programa adquire alimentos, com isenção de licitação, por preços de referência que não podem ser superiores nem inferiores aos praticados nos mercados regionais, até o limite de R$ 3.500,00 ao ano por agricultor familiar que se enquadre no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF -, exceto na modalidade Incentivo à Produção e Consumo do Leite, cujo limite é semestral.
Os alimentos adquiridos pelo Programa são destinados às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, atendidas por programas sociais locais e demais cidadãos em situação de risco alimentar, como indígenas, quilombolas, acampados da reforma agrária e atingidos por barragens. O programa, segundo os produtores, é a garantia que o governo federal nos dá de que não teremos perdas com a produção. O deputado Simão Pedro se comprometeu em trabalhar para que a associação adquira um trator para facilitar a manutenção e a rotatividade da produção com diminuição de custos. Hoje os agricultores não possuem esse meio, o que dificulta o aumento e a diversidade dos produtos. No final, o deputado se dispôs a trazer técnicos do Incra para ajudar na elaboração de projetos de captação de recursos.
Em busca de bons resultados, Daniel Merli treina diariamente
O ciclista rio-pardense Daniel Merli, de 27 anos, estará neste domingo na cidade de Araxá (MG) participando da Copa Internacional de Mountain Bike.
Daniel estará acompanhado de seu colega de equipe, Alisson dos Santos. A dupla, juntamente com os atletas Adalto Godoy, Alexandre Ferreira, Renato Francelino Martins e Valdir Tavares, formam o Pedal Rio Pardo.
O resultado da prova em Araxá é valido para o ranking Internacional da UCI. “É importantíssimo que eu consiga o pódio nessa prova, pois ela irá garantir pontos e assim me dará chances de participar do Campeonato Brasileiro”, explicou.
Merli disse estar bem preparado e quer ficar entre os cinco primeiros colocados da competição.
Ele pratica o mountain bike há 10 anos, começou em 1998 nas competições, mas por falta de apoio deixou às provas nos anos seguintes. “Apesar de não estar nas disputas, nunca parei de treinar”, conta.
Somente em 2007, com apoio da Dimetil e do Supermercado Gomes, ele voltou às competições. Participou do Interestadual de Cross Country (Vinhedo, Campos do Jordão), onde ficou entre os dez primeiros colocados; participou também do Inter Municipal de Maratona, em Monte Azul Paulista, Brodowski, Altinópolis, entre outras. Nessa competição Merli conseguiu o 6º lugar na classificação geral.
Hoje, com apoio da Academia Conexão Saúde e com a supervisão do preparador físico Marcelo Zanetti, disse estar muito bem condicionado para as provas. “Treino todos os dias, de segunda a sexta-feira, de uma a duas horas, e nos sábados e feriados de três a quatro horas”.
No entanto, como a maioria dos atletas, Daniel lamenta a falta de apoio que ele e seus amigos, da equipe Pedal Rio Pardo, recebem.
“Para que eu e Alisson pudéssemos ir à Araxá tivemos que usar recursos próprios, que muitas vezes não temos, conseguimos ajuda de alguns amigos e também da Dimetil e da Conexão Saúde”.
Segundo ele, com colaboração de amigos e com o empenho do Renato Martins, em breve a Pedal Rio Pardo terá um site oficial. A intenção, é mostrar a evolução dos atletas rio-pardenses no mountain bike, inclusive dando dicas de trilhas, e também apresentando as competições e os resultados da equipe.
Reunião com a presidente da Câmara, Lúcia Libânio
Depois de algum tempo, os servidores públicos de São José do Rio Pardo voltaram a pagar a contribuição sindical anual. A dúvida de sua legalidade, até então questionada, foi encerrada no dia 30 de setembro de 2008 (ver quadro) através da Instrução Normativa do Ministro do Trabalho Carlos Lupi. Vale lembrar que a determinação não se restringe apenas a São José do Rio Pardo, ela é válida a todos os servidores e empregados públicos do território nacional - federal, estadual ou municipal.
O valor a ser cobrado de cada funcionário é de um dia de trabalho do salário base. Do montante, apenas 60% vai para o Sindicato.
De acordo com Ministro, “os órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indiretamente, deverão recolher a contribuição sindical prevista no art. 578, da CLT, todos os servidores e empregado públicos, observando o dispositivo nos artigos 580 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho”.
Para o Ministro era necessário uniformizar o procedimento de recolhimento da contribuição e que, a exclusão dos servidores estatutários do recolhimento da contribuição sindical violava o princípio da isonomia tributária prevista no art. 150, II da Constituição Federal.
A contribuição será descontada direto da folha de pagamento referente ao mês de março de cada ano. De acordo com vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos, Cleonice Aparecida Ludovique Callegari, o repasse da contribuição feito pela prefeitura não vai para as mãos do Sindicato como algumas pessoas pensão. “Existe uma conta específica na Caixa Econômica Federal onde os recursos são depositados nas seguintes proporções: 5% para Confederação dos Sindicatos dos Servidores Públicos; 15% para a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos; 20% para a Conta Especial de Emprego e Salário; 60% para o Sindicato de São José do Rio Pardo”.
Segundo informações de Cleonice, a contribuição é determinada por uma lei federal, “que vê a necessidade de manutenção e bom funcionamento dos órgãos representantes dos funcionários junto ao seu empregador, no caso a prefeitura e autarquias. A contribuição também existe no setor privado, independente se o trabalhador é sindicalizado ou não; e por um motivo simples: qualquer benefício que a direção sindical consiga, sejam por meio de acordo ou reivindicação, todos, sindicalizados ou não, serão beneficiados”, explicou a sindicalista.
Por tanto, segue ela, a contribuição ocorre em todas as categorias, comércio, indústria, empresas de prestação de serviço, transporte, e muitas outras, “e não seria diferente com o servidor público”.
Ainda sobre a contribuição sindical, na quarta-feira, 1º de abril, Cleonice e o presidente do Sindicato, Roberto Taujanskas Bittencourt estiveram reunidos com a presidente da Câmara, Lúcia Helena Libânio da Cruz, para discutir o assunto. Na ocasião foi explicada à parlamentar a legalidade da contribuição e da gama de trabalhos que o Sindicato presta aos servidores.
Na tentativa de colaborar, foi sugerido pela presidente da Câmara que os sindicalistas divulgassem através de panfletos, por exemplo, os serviços que vêm sendo realizado pela entidade.
“Desde que assumimos o Sindicato em 2005, enfrentamos dificuldades financeiras, mesmo assim, dentro das nossas limitações, conseguimos oferecer serviços que não tinham até então. Temos vários projetos para melhorar a prestação de serviço, isso sem falar do nosso trabalho representativo, mas tudo isso depende de recursos”. Informativo do Boletim Fala Sério, do Sindicato dos Servidores Públicos de São José do Rio Pardo
Rinaldo Ortega e Marlon Calegari da Silva
Depois de oito anos sendo realizado na sede social do Rio Pardo Futebol Clube, o “Oscar do Esporte Rio-pardense” será transferido para as instalações da Fábrica de Expressão.
Segundo informações do presidente da Associação Paulista de Esportes e Eventos, Rinaldo Ortega, a realização do evento no clube acabou inviabilizada por questões financeiras.
De acordo com ele, ao solicitar as dependências do Clube, como todo inicio de ano, a Associação Paulista de Esportes e Eventos, através de seu presidente, Rinaldo Farah Ortega, idealizador e organizador do evento há 14 anos, recebeu a informação da diretoria alvinegra que o valor referente ao aluguel, deveria ser pago até o dia 31 de março, para garantir a reserva solicitada.
No entanto, Rinaldo disse que a entidade não tem fins lucrativos e “por não dispor do valor cobrado, antecipadamente”, resolveu mudar o local.
Em busca de alternativas, Ortega reuniu-se com o presidente do Departamento de Esporte e Cultura (Dec), Marlon Callegari da Silva, onde ficou acertado que o evento será realizado no Teatro da Fábrica de Expressão.
“Eu já entrei em contato por telefone com a personalidade esportiva que será homenageada na categoria especial deste ano, no dia 11 de dezembro; ela já confirmou presença. Em breve irei pessoalmente a São Paulo acertar os detalhes”, finalizou Ortega.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
ÁFRICA TUDO O QUE SOFREU, PORTO DE DESESPERANÇA E LÁGRIMA, DOR DE SOLIDÃO, REZA PRA TEUS ORIXÁS - Lágrima do sul – Milton Nascimento
Na sua visita à África no mês de março, o papa Bento XVI criticou e condenou o uso do preservativo como forma de conter a contaminação do vírus da AIDS – doença que está dizimando a população africana - alegando que “ele só estimula um comportamento sexual que a Igreja Católica vê como irresponsável e que estaria na raiz do problema da epidemia”.
Durante séculos a Europa usou e abusou da África e de seu povo para o enriquecimento próprio; sendo assim a AIDS é uma conseqüência dessa perversão estrangeira, ou seja, depois de sugar tudo o que o continente possuía os países do chamado primeiro mundo o abandonaram condenando-o a um legado de miséria e lutas civis. Ironicamente um europeu vai até lá aconselhar que não se use o preservativo.
Eis aqui mais uma vez a mistura entre o poder temporal e o poder espiritual. A AIDS é um problema de saúde pública, de total responsabilidade dos governos ou dos órgãos competentes, não da Igreja que encara - segundo seu moralismo arcaico e infundado - o comportamento sexual atual como algo nocivo.
Não há como reverter uma mudança na conduta social da humanidade. Se hoje as pessoas se relacionam mais do que nas décadas passadas e se sentem bem em função disso; se tabus como a virgindade e o segundo casamento já não representam mais nenhum terror para as pessoas e a AIDS existe nesse meio, o que seria mais prudente a fazer é evitar a proliferação da doença. Pregar o não uso da camisinha e impor um pensamento que condicione as pessoas a se relacionarem menos é pedir demais.
Uma voz anacrônica soando como essa só faz com que a situação piore, principalmente num continente com tantas peculiaridades como o africano onde a pobreza, a falta de informação e as guerras produziram esse flagelo que está aniquilando a população: nas duas últimas décadas, a AIDS matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).
De cada três infectados pela AIDS no planeta, dois vivem na África. A cada minuto, oito novos doentes surgem no continente. Na África do Sul, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas. Em certas regiões, cultiva-se a lenda de que um portador do HIV pode curar-se ao violentar uma virgem. Oficialmente, ocorrem 50 mil estupros por ano - há estimativas de que esse número seja superior a 1 milhão.
Muitos africanos ignoram o que seja AIDS. Eles acham que a doença é causada apenas pela pobreza, por bruxaria, inveja ou por maldição de espíritos antepassados. Esses mitos aumentam o estigma em torno da AIDS, mantida em segredo por doentes e familiares devido ao preconceito e ao isolamento a que são submetidos na comunidade.
Se o mundo dá de ombros à África, o pontífice por sua vez ao reafirmar a posição católica, consagrou e perpetuou esse tratamento; não demonstrou nenhuma atitude de amparo ao continente. Pediu aos católicos que lutem contra a pobreza, violência, corrupção e abuso de poder – como se eles aceitassem passivamente essas heranças coloniais – e se esqueceu de pensar que a AIDS está diretamente ligada a esses males. Faltou ele dizer que irá salvar a África.
Emílio Antônio Duva
“Torcida amiga, carinhosamente, bom dia...” Assim começava mais um programa semanal pela Rádio Difusora ZYD-6, precisamente às 11h30 com apoio comercial da “Eletro-Motor, onde é mais fácil comprar”. Sérgio Ribeiro, Alberto Alves da Silva (Nenéco) e o prodígio Manoel Ferreira Pinto (Mafepi) compunham uma equipe de primeira linha ao apresentar aquele campeão de audiência para a provinciana cidade e próspera região nos idos anos 60 e 70.
As notícias informadas do mundo da bola e de outras modalidades eram lidas das páginas da “A Gazeta Esportiva” (se a Gazeta não deu, ninguém sabe o que aconteceu..”). Aleatoriamente, um dos três radialistas, passava diariamente pela banca de jornal e revistas Folharini – hoje denominado “Centro Cultural Baptista Folharini” – e levava o matutino aos estúdios da emissora. Quando circunstancialmente o jornal atrasava, ou pior, não aparecia, um breve relato dos grandes times da capital paulista era “criado” de uma forma pura e ingênua que tão somente os homens que nascem para tal mister poderiam apresentá-lo. O noticiário local era mais intenso, folclórico e verdadeiro. Nós, fiéis ouvintes, atentos a tudo e a todos.
Além das vozes incomparáveis e diferenciadas do trio, tínhamos verdadeiras aulas de geografia e história esportiva. Este modelo já não se faz mais. A internet com todo o recurso global e satelizado jamais faria idéia do que seriam aquelas produções históricas, não tão sempre improvisadas, para contento geral de gregos e até de troianos.
As enxurradas de TVs de hoje, antes não existiam. Algumas delas apresentavam rápidos programas bem mais tarde. Enquanto isso, o encontro esportivo tupiniquim já tinha dado o furo da reportagem trazendo as novidades e os resultados das partidas. Os idolatrados do Santos de Pelé, do Corinthians de Rivelino, do Palmeiras de Ademir da Guia e do São Paulo de Pedro Rocha se mesclavam aos temidos becões do Tremendão, dos artilheiros do Laticínios e dos malabaristas da bola dos times da zona rural. O interessante é que ficava a ansiedade para o dia seguinte, dos comentários, entrevistas e reportagens que viriam pelos competentes abnegados radialistas.
Dr. Sérgio, escrivão de polícia e professor, Nenéco, exímio torneiro mecânico, e Mafépi, banespiano por excelência, eternizaram em nossas mentes no imaginário indelével da força e do charme do rádio... Suas vozes maravilhosas estão gravadas em nossos sensibilizados tímpanos.
Em nossos corações, o agradecimento por tudo de bom que se realizava em uma outra São José do Rio Pardo.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
1 pacote de 200g de kani kama cortado em tirinhas
4 pepinos japoneses com casca cortados em tirinhas
1 cenoura cortada em tirinhas
1 pacote de 200 g de macarrão harussame
Sementes de gergelim torrado
Molho
5 colheres de sopa de vinagre de arroz
2 colheres de sopa de açúcar
1 e ½ colher de sopa de sal
2 colheres de sopa de sakê
Modo de preparar
O molho leva ao fogo quando levantar fervura desliga e resfria para ser utilizado.
Ferva água o bastante para cozinhar o macarrão por cerca de 4 minutos. Escorra bem, mas antes jogue muita água fria ou gelada.
Misture tudo delicadamente com o molho e leve à geladeira por cerca de 1 hora. Na hora de servir, salpique por cima sementes de gergelim torrado.
Rendimento: 15 porções
Dom Abade Paulo Celso Demartini O. Cist.
Bendito seja São José, esposo castíssimo da sempre Virgem Maria!
Servo fiel e prudente. Pai amoroso de Jesus
Excelentíssimo Senhor Bispo de nossa querida Diocese de São João da Boa Vista, Dom Davi Dias Pimentel, que V. Excia. continue a contar sempre com os monges cistercienses. Obrigado pela constante presença entre nós e por ter presidido a minha bênção abacial. Aqui fica nossa saudação pelos 50 anos de nossa Diocese e os parabéns ao Sr., que ontem aniversariou!
Excelentíssimo Dom Orani João Tempesta, também filho desta terra, nosso primeiro abade, agora Arcebispo eleito de São Sebastião do Rio de Janeiro (e que num futuro bem próximo poderá ser chamado de Sua Eminência). Seu lema abacial era “é mais útil que presidir” . E isso eu quero herdar do Sr. Muito obrigado pela presença desde os inícios de minha vocação, por ter ajudado em tantas fases de minha vida. Os seus conterrâneos te saúdam com carinho!
Excelentíssimo Dom Edmilson Amador Caetano, nosso segundo abade e agora Bispo de Barretos. Hoje V. Excia. faz 12 anos de eleição abacial e agora serve à mesma Igreja no serviço episcopal. Seu lema abacial foi “Deus providenciará”. Isto também tomo como meu, sobretudo nestes tempos difíceis em que passamos na economia do mosteiro. Tenho a grata satisfação de ser, como terceiro abade, seu sucessor e agradecer tudo que tem feito por mim.
Reverendíssimo Dom Mauro Esteva, Abade Geral da Ordem, que quis vir pessoalmente ao Brasil dar a Bênção Abacial, como é de sua competência. Obrigado pela gentileza e sempre se sinta bem vindo entre nós. Logo depois desta missa, antes do almoço, ele vai para a Áustria, dar a Bênção ao novo abade de Merherau. Reverendíssimo Dom Luigi Rottini, Abade Presidente da Congregação. Neste ano em que celebramos os 60 anos da chegada dos italianos queremos agradecer na pessoa de V. Paternidade tudo que a Congregação fez e faz pelos nossos Mosteiros, especialmente neste tempo de seu abaciado. A Congregação de São Bernardo, nos seus 512 anos, embora tão pequena, está cada vez mais oferecendo luzes para a Igreja inteira e sendo reconhecida por ela.
Reverendíssimo Pe. Raphael, que neste último ano exerceu a função de Prior Administrador do Mosteiro e Pároco-Reitor da Paróquia Santuário São Roque. Que Deus lhe recompense todo seu trabalho. Receba o reconhecimento sincero meu e de todos nós. Muito obrigado.
Reverendíssimo Cônego Darcie, Pároco desta bela e majestosa Matriz, obrigado pela prontidão em oferecer este espaço sagrado para a celebração do novo abade do mosteiro. Isto denota o grande carinho que todos temos por esta paróquia e demonstra o desejo de união maior entre todas as paróquias da cidade.
Reverendíssimo Dom Abade Luis Alberto Ruas Santos, Abade de Itaporanga e Presidente da Congregação Brasileira dos Cistercienses, na pessoa de quem saúdo todos os demais Abades e Abadessas, monges e monjas, e oblatos seculares cistercienses de vários mosteiros aqui presentes. Conte comigo para a continuação do intercâmbio entre os vários mosteiros.
Caríssimos presbíteros, religiosos e religiosas, missionários e leigos. Que bom saber que estão presentes em tão grande número nesta celebração, demonstração da unidade entre nós, nas alegrias e sofrimentos.
Caríssimos Missionários da CMPS, que hoje estão fundando na Itália um nova casa e que prontamente se dispuseram a cantar tão bonito nesta missa solene. O nosso muito obrigado e saudações aos fundadores da Comunidade.
Excelentíssimas autoridades, Senhor Prefeito Municipal Dr. João Luis Cunha, vice-prefeito, secretários, vereadores. Meritíssimos Juízes, Promotores e delegados. Como em toda a história dos mosteiros, nosso mosteiro sempre procurou contribuir para rezar pelo bem comum, especialmente neste ano da CF sobre a segurança pública.
Queridos familiares, entre os quais minha querida mãe Geny, que se casou nesta Igreja. Obrigado por ter nascido e por ter sido batizado nesta Matriz. Papai Martins está contente também.
E como não dizer agora? Meus queridos monges, filhos da Abadia Nossa Senhora de São Bernardo, que juntos queremos continuar a construir a Escola do Serviço do Senhor, da caridade. Por vós agora sou pai, mas procurarei nunca deixar de ser irmão, como dizia nosso antigo prior e abade presidente Dom Guido: ser servo, amigo e irmão. Fiat, amém, aleluia!
A todos os rio-pardenses e de outras cidades, gente de boa vontade, PAX!
Quanta emoção nestes dias.
Estamos no centro da cidade de São José do Rio Pardo, neste dia de São José, na presença do Bispo Diocesano, de outros dois Bispos que foram abades no nosso mosteiro, do Abade Geral e Abade Presidente da Congregação. De tantos outros Abades, Abadessas, monges e monjas de vários mosteiros, oblatos seculares cistercienses, paroquianos e amigos da cidade e de outras cidades.
Estamos aqui, pois precisamente hoje, conforme as crônicas de nosso mosteiro, faz 70 anos da chegada do primeiro monge cisterciense à cidade, o Abade alemão Alfonso Heun.
Estamos aqui na Matriz São José pois neste ano faz 60 anos que a fundação passou para a Congregação Italiana de São Bernardo, e na chegada dos 3 primeiros italianos houve solene missa nesta Matriz São José com canto do Te Deum, como faremos no final desta santa missa.
Hoje também faz 40 anos da dedicação do altar de nossa Matriz Santuário São Roque, ao redor do qual descobri minha vocação, animado por Dom Orani, pela D. Lourdinha Fontão, catequistas e familiares.
Quanta delicadeza de Deus para conosco, para com nossa diocese de São João da Boa Vista, forania São José, cidade de São José do Rio Pardo, mosteiro Abadia Nossa Senhora de São Bernardo, paróquia Santuário São Roque e minha família!
Não merecemos nada disso e Deus ainda continua a presentear-nos. Apesar de tantos pecados, dos padres, dos monges e dos leigos, Deus continua a manifestar sua misericórdia! Ele é o Pai das infinitas misericóridas!
Estando no centro da cidade, quero agora, como novo Abade, em nome de Deus e como filho da mãe Igreja, pedir perdão a todos os rio-pardenses pelos meus pecados, pelos pecados dos sacerdotes e demais monges da Abadia. Um mosteiro, como pensou São Bento é lugar de conversão, pois nem todos estamos prontos. Caímos e nos levantamos. Rezem pela minha conversão, como sempre dizia o Abade de Itaporanga Dom Estevão Stork, falecido há um mês aos 87 anos.
Peçam a Deus que me dê um coração amoroso, como é meu lema abacial (pius pater) e que me dê a serenidade e humildade ao exercer também a missão de mestre que corrige os que ama.
Peço que ajudem nosso Mosteiro pela oração, presença e auxílios necessários. Que Deus recompense a todos que nos ajudaram nestes dias com as orações, presença e seus dons.
Nosso mosteiro não pode ser chamado de fábrica de bispos... Que façamos o que devemos fazer, ser monges, prestando no interior do claustro o nobre e humilde serviço. Ajudem os monges a ser monges, pois é isso que a Igreja espera de nós e foi isso que prometemos na nossa profissão.
Que vivamos o Ora et Labora et sentire com Ecclesia.
Bendito seja São José, esposo castíssimo da virgem Maria. Amém. Bendito seja Nosso Pai São Bento, Nossos Santos Pais Roberto, Alberico e Estevão
Bendito seja Nosso Pai São Bernardo, patrono de nossa Abadia.
Bendito seja o nome de Maria, padroeira da Ordem cisterciense. Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos. Amém.