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O PT Rio-pardense deu posse à nova direção do partido, eleita no dia 22 de novembro de 2009 no Processo de Eleição Direta (PED). Aloísio Calsoni Bozzini (Professor Bibo) é o novo presidente, com mandato de três anos. Ele assume o lugar de Miguel Paião que agora passa a responder como tesoureiro da sigla no município. O evento ocorreu na manhã do último domingo, 7, na sede da Guarda Mirim. O novo presidente foi candidato a prefeito na eleição de 2008 e obteve 4.446 votos (14,66% do total de votos válidos).
Durante a reunião, foi discutida a atual conjuntura do município, os avanços do governo federal e o bom desempenho nas últimas pesquisas da Ministra da Casa-Civil Dilma Roussef. Outro tema levantado durante as discussões foi à contribuição que o PT local vem dando ao município através de emendas parlamentares. “Graças ao nosso bom relacionamento com as lideranças do partido, conseguimos recursos dos senadores Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante e também dos deputados Paulo Teixeira, Devanir Ribeiro e Simão Pedro”, comentou Miguel Paião ao fazer a prestação de contas de seu mandato. Lembrou também do empenho do partido em viabilizar a construção do campus.
Durante sua fala, Bibo convocou os presentes a se prepararem para a eleição do sucessor do presidente Lula. “Temos que nos preparar e trabalhar muito também para eleger nossos deputados, senador e o governador”. Por fim, ele traçou metas e criou uma agenda de ações para a militância que, segundo ele, “culminará em resultados positivos para o PT e toda população”.
Estação fixada na Praça Barão do Rio Branco, no centro
São José do Rio Pardo já possui uma estação de monitoramento da qualidade do ar. A estação, manual, foi instalada na Praça Barão do Rio Branco sem nenhum custo para a Prefeitura.
Considerando-se as características da cidade, como população, número de fontes de poluição fixas e móveis, o Setor de Amostragem e Análise do Ar optou por instalar uma estação medidora de fumaça na atmosfera (OPS/OMS).
De acordo com a CETESB, para a seleção do local foram observados critérios técnicos como a existência de população, distância de obstáculos, segurança, disponibilidade de energia elétrica, entre outros. Procurou-se um local na área central, com movimentação de pedestres e sujeito à influência de tráfego de veículos no seu entorno.
“Os dados coletados oferecem suporte para as áreas de saúde, embasando estudos epidemiológicos, contribuem para o desenvolvimento de programas para o controle das emissões veiculares e subsidiam as ações de controle das emissões atmosféricas industriais e os processos de licenciamento, visando reduzir os impactos sobre a qualidade do ar”, explicou a Gerente da Agência Ambiental de São José, LGS CETESB, Ednéa Parada. Todos os dados gerados pelas redes automática e manual são consolidados pelo Setor de Meteorologia e Interpretação de Dados, que analisa e interpreta as informações coletadas ao longo do ano.
Baile de Máscaras realizado no dia 6, no Mercado Cultural, deu início ao Carnaval 2010 em Rio Pardo
Em São José do Rio Pardo a festa de Momo começou no dia 6, no Mercado Cultural com o Baile de Máscaras. Na noite de ontem, 12, a folia continuou na Associação Atlética Rio Pardense (AAR) e no pátio do Tartarugão, com o Rio Pardo Folia. Mas, a animação não pára.
Durante a semana, o Departamento de Esportes e Cultura (DEC) montou toda estrutura, que neste ano será 30% maior que em 2009, para os bailes, cujo tema de decoração será o meio ambiente.
“Preparamos um carnaval diferenciado, com várias opções para que toda família rio-pardense e também turistas da região possam se divertir. A Prefeitura aumentou a estrutura, inclusive as arquibancadas, para proporcionar ainda mais conforto aos foliões. Além disso, a administração atentou também, e principalmente, para a questão da segurança. Mais câmeras estarão espalhadas em todo recinto e também a Guarda Municipal estará presente nos cinco dias de festa para manter o ambiente em ordem e seguro”, destacou o prefeito João Luís Cunha.
No Tartarugão serão cinco noites, com a participação de cinco bandas, uma por noite, além de duas matinês. Além do ambiente carnavalesco, a prefeitura proporcionará mais um ambiente, com DJ Platinun, que também agitará as noites com muita música eletrônica. Além dos dois ambientes, o Rio Pardo Folia terá ainda camarote para convidados com abadá e praças de alimentação.
Importante ressaltar que os menores de 18 anos só poderão entrar nos bailes noturnos com apresentação de documento de identidade. Já os menores de 16 anos só poderão entrar e permanecer nos bailes à noite acompanhados pelos pais ou responsáveis.
Ainda sobre a segurança, o Diretor-Presidente do Departamento de Esportes e Cultura, Marlon Callegari da Silva informou que haverá revista pessoal logo na entrada do recinto. O secretário de Segurança e Trânsito, José Fernando Folharini disse que a Guarda Municipal, com cerca de 20 homens, também estará presente no Rio Pardo Folia todas as noites.
Os bailes noturnos serão realizados das 21h30 às 3h. Já as matinês (domingo e terça), das 16h às 18h.
A Associação Atlética Riopardense também realiza o rodízio de bandas, ao redor das piscinas do clube. O palco ficará localizado na área do parquinho e os camarotes de frente para as piscinas.
Na sexta-feira, a festa foi animada pela Banda do Gueto. Neste sábado, a animação fica por conta da banda Pirata com sertanejo universitário. No domingo a matinê começa às 16h com a banda Badulaka e a partir das 23h se apresenta a banda Bruno Lopes. Na segunda-feira, a festa é da Banda Pau Elétrico com participação do Tradisamba e, na terça-feira, a banda Badulaka anima a matinê, que começa as 16h e segue com a festa para os adultos que tem inicio às 19h.
Carnaval de rua
E para os mais nostálgicos, nos dias 13, 14, 15 e 16, a prefeitura promoverá o ‘Carnaval Nostálgico’ no Coreto da Praça XV de Novembro, tocando as inesquecíveis e saudosas marchinhas, sempre a partir das 18h. No domingo de carnaval, a partir das 20h, haverá desfile de escolas de samba e blocos na rua Francisquinho Dias. Isso sem contar com a imprevisível, mas, tradicional Banda do Grelo que pode sair no domingo e terça-feira, sempre às 17h, de um ponto qualquer da cidade.
A judoca Nádia Bagnatori Merli
A judoca rio-pardense Nádia Bagnatori Merli, de 17 anos, disputou a Seletiva Nacional para o Campeonato Pan-Americano de judo na cidade do Guarujá, vencendo um total de sete lutas de forma brilhante sem sofrer um ponto se quer. Nádia passou pelas eliminatórias (1º fase) vencendo primeiras três lutas. Na segunda fase, as quatro melhores judocas foram para a pulley (sistema de uma contra todas) e Nádia venceu todas as lutas, indo assim para a 3º e última fase (melhor de 3) com a carioca onde aplicou um belo Ippon, finalizando a luta com uma incrível chave de braço. Como Nádia já havia derrotado a carioca na pulley, carregou a vitória para a melhor de 3 não precisando assim realizar uma segunda ou terceira luta.
A judoca, que hoje mora reside com a família em Mococa, é atleta pela Associação Masters de Judo de Mococa e filha do professor e também seu treinador Luís César Merli.
Nádia que é bicampeã Pan-Americana, títulos conquistados em 2006 na Venezuela e 2009 em El Salvador, pode conquistar sua terceira medalha em setembro na cidade de Orlando (EUA). Ela também foi medalha de bronze na Copa do Mundo Adulto em 2009 com apenas 16 anos. Devido à conquista em Guarujá no último sábado, Nádia renovou com a Seleção Brasileira Junior (sub-20) para 2010 e estará embarcando para a Alemanha no próximo dia 17 de março para disputar o Grand Slan de Judo, o evento mais importante que a judoca já participou.
O diretor interino Ary Menardi Junior diz que instituição passa por momento histórico
A direção da Faculdade Euclides da Cunha (FEUC) comemorou a aprovação dos cursos de Engenharia de Produção e de tecnólogo em Gestão de Produção Industrial pelo Conselho Estadual de Educação. A decisão foi publicada no Diário Oficial na sexta-feira, dia 5. Eles haviam sido protocolados na Secretaria no segundo semestre de 2009.
Com os novos cursos, a instituição passará a oferecer vagas diferentes dos tradicionais, voltados para formação de professores (licenciatura). O curso de Engenharia terá cinco anos de duração, enquanto que o de tecnólogo, dois.
O diretor interino da FEUC, Ary Menardi Junior, disse estar aguardando, ainda para este ano, a deliberação de outros cursos que já estão tramitando na Secretaria. Revelou que um deles também será para a formação de tecnólogo.
Menardi assumiu a direção no lugar de Isabela Custódio Talora Bozzini, que pediu temporariamente afastamento do cargo.
Segundo o diretor é um momento histórico para a Faculdade, porque pela primeira vez ela irá oferecer um curso que não seja voltado para a formação de professores. “Isso não quer dizer que iremos abandonar nossa identidade. Somos responsáveis pela formação de grande parte dos profissionais da área de educação da região. Por isso, antes de tudo, temos um compromisso com a qualidade de ensino, formação e desenvolvimento do município e das cidades circunvizinhas”.
Mas, esclareceu que a abertura de cursos diferentes dos de licenciatura, está relacionada às mudanças naturais do país e do mercado de trabalho. E que somente foram possíveis graças a criação do Instituto Superior de Educação Euclides da Cunha (ISEEC), em 2004. “Sem ele seria impossível abrirmos novos cursos”.
Explicou, por exemplo, que o tecnólogo é uma graduação de nível superior, que habilita o estudante para concursos, para a pós-graduação, para o emprego e para o empreendedorismo. “É realizado em dois anos, pois está totalmente voltada ao desenvolvimento das competências e habilidades que interessam ao mercado de trabalho. O tecnólogo vem conquistando cada vez mais espaço no mundo empresarial”.
Entusiasmado, contou que o próximo passo para a implantação dos cursos são as adequações da instituição e a espera da visita dos conselheiros. “Eles irão avaliar se a FEUC possui espaço físico suficiente e adequado para receber os novos cursos. Eles avaliam também, os laboratórios e biblioteca. Tudo isso deixa claro que para sua ampliação, a construção do campus é fundamental”, explicou.
Disse, no entanto, que a direção fará o possível para que a visita seja agendada até o final deste primeiro semestre e, dependendo do parecer, eles comecem a funcionar já no segundo semestre. “Mas, se por algum motivo não for possível, temos o prazo de até um ano para agendarmos a visita”.
Ary explicou que os projetos pedagógicos foram muito bem redigidos, por isso o resultado positivo. “Agora vamos torcer para que os outros cursos também sejam liberados, pois eles foram feitos com a mesma preocupação que os outros dois já aprovados.
Frisou o interesse e os esforços do prefeito João Luís Cunha para aprovação dos projetos pedagógicos e também do bom andamento da FEUC. “Ele tem apoiado as iniciativas da direção e também chegou a ir pessoalmente ao Conselho Estadual de Educação pedir a aprovação, com urgência, dos cursos”.
Lembrou também do empenho do deputado estadual Simão Pedro, do federal Paulo Teixeira e do senador Eduardo Suplicy, todos do PT, na viabilização de recursos por meio de emendas, para o início da construção do campus.
A locutora Carla Locatelli no estúdio da Mixagem Web Rádio
Depois de três anos, a Mixagem Web Rádio & Produtora de Áudio provou ser uma realidade viável. Diferente das demais emissoras que estão na rede mundial de computadores simplesmente retransmitindo a programação convencional para web, ela foi ousada e criada exclusivamente para ser gerada via internet, com uma nova forma de se comunicar com o ouvinte.
É também a primeira e única emissora com esse perfil na região. Começou a ser gerada em 2007, exatamente no dia 10 de fevereiro, com esforços e sonhos de rio-pardenses. É um projeto totalmente pioneiro que envolve, além da equipe da rádio, as empresas Max.com, responsável pela manutenção dos micros e também do programa de execução, e a WK Tecnomedia, responsável pela tecnologia streaming, do servidor e do site.
Sua sede está localizada na Avenida Independência, 306, centro, local onde é gerada toda programação e também onde está o estúdio de gravações de spots para carro de som, rádio, TV, espera telefônica, campanhas políticas, narrativas de vídeos, entre outros.
Expectativa
Foram muitas as dificuldades e superação até que as empresas envolvidas no projeto chegassem ao nível satisfatório que atendesse a expectativa da equipe e dos ouvintes. Mesmo sendo um projeto experimental, na época, a idéia era levar para a internet, uma programação madura, equilibrada que não agredisse os ouvidos das pessoas com muito falatório e excesso de propagandas. Resumindo, pouco ou quase nada de blá blá blá e muita música.
Maxwell Vigorito Quessada, um dos proprietários da Max.com, lembra da novidade de se levar uma rádio para web. “Tínhamos a idéia e o conceito, mas não sabíamos bem como fazer. Havia problema de velocidade para navegar na Internet e poucas pessoas tinham acesso à banda larga. Mas passados três anos, houve mudanças significativas nessa área, e hoje o servidor está mais robusto e a velocidade para navegar aumentou, isso sem falar das novas possibilidades de se conectar a Internet: computadores portáteis celulares e por ai vai”.
Para o coordenador e idealizador da emissora, Edimir Feriam, com a popularização dos micros computadores e também do acesso à Internet banda larga, a forma de se comunicar vem causando mudanças profundas também nas emissoras de rádio. Ao mesmo tempo, Feriam conta que viu na Internet a possibilidade de eliminar a distância entre o ouvinte e a emissora. “Com ela deixamos de ser uma rádio local, ou regional, e passamos a ser mundial”.
“A grande sacada da rádio na web é justamente romper fronteiras e interagir com pessoas, inimagináveis até 10, 15, 20 anos atrás. Hoje recebemos mensagens, como a do ouvinte Dalmo Marques, de Feira de Santana (BA), parabenizando a qualidade da programação. “Continuem assim... Ouvi, gostei e salvei nos meus favoritos”. Para Edevaldo Ramos Nogueira, o Kuka, proprietário da WKTecnomedia, o desenvolvimento de um site exclusivamente para uma web rádio foi um desafio para ele e o seu sócio, o programador Wilson Amâncio de Oliveira, mas ao mesmo tempo prazeroso. “Foi um trabalho em conjunto entre a equipe da Mixagem, o Maxwell, e nós da Tecnomedia, onde fomos trocando informações, ajustando, adequando, até que conseguimos chegar ao produto final de transmissão que pode ser conferido e ouvido 24 horas sem nenhum problema.”
Além do coordenador, a Mixagem conta com uma equipe que acredita no romantismo do rádio, seja ele como for. Elias Feriam, Maria Elisa, Carla Locatteli e Alexandre Chiconello, todos se revezam, no dia-a-dia, nas mais diversas funções para manter as atividades da emissora. Locução, programação, produção, atendimento ao cliente, ao ouvinte, etc. Parafraseando o álbum dos Titãs: “Tudo ao mesmo tempo agora”, e o resultado disso tudo é música de qualidade.
Quem já conhece sabe que a Mixagem é uma emissora que respeita o ouvinte, nela não se tem playlist (as mais tocadas), e nem jabá. Os pedidos musicais são atendidos pelo espaço do ouvinte, no site, e também pelo chat ao vivo - espaços de interação entre o internauta e o programador – tudo em tempo real.
O fascínio do rádio
A rádio é um meio de comunicação extraordinariamente rico com uma narrativa singular e fascinante. Tradicionalmente conhecida como um meio imediato e sem repetições, com advento da Internet, ele pôde manter esse romantismo e redefinir-se.
A transição do sistema analógico para o digital e a sua difusão na web pressupõe a ruptura de fronteiras locais, regionais e nacionais para ter acesso ao meio de qualquer parte do mundo. Com isso, o ingresso da rádio no ciberespaço permite que os seus canais sejam alcançados a partir de qualquer computador que tenha conexão à rede. Com a web o rádio diversificou os seus serviços, os seus conteúdos e emissões, dando-lhe outro ritmo de produção e distribuição diferente do modo linear até então conhecido.
Por isso, ao contrário do que algumas pessoas pensam, o rádio não está perdendo espaço para outras mídias, na verdade ele está vivendo um momento de ampliação. Com a Internet ele está se atualizando e se moldando à nova realidade. Isso sem perder a interação com o público nem com o romantismo. “Talvez o romantismo não exista mais para quem nunca realmente foi do rádio, e talvez tenha caído de pára-quedas no meio. É preciso ser muito limitado profissionalmente falando para achar que o rádio está perdendo espaço para outras mídias, como um carro de som, por exemplo,” disse Feriam.
Preocupado com as transformações, desde o início a emissora trabalhou muito para definir um perfil, um público alvo e uma identidade. “É isso que garante a fidelidade do ouvinte – não importa aonde. Na Mixagem, por exemplo, não se toca música sertaneja, ou axé, isso não se trata de gosto, mas de termos definido previamente qual seria nosso público. Isso é respeitar os ouvintes. “Na Mixagem, não se troca a programação como se troca de roupa, aqui temos uma proposta e não copiamos a programação de nenhuma outra rádio. A Mixagem não tem modismos, mas tem uma identidade e uma verdadeira equipe onde todos exercem seu papel com a devida importância para o sucesso final da nossa emissora”.
Foi justamente esse respeito e qualidade na programação que fez com que várias empresas da cidade adotassem a emissora como som ambiente no interior de seus estabelecimentos. “Isso nos orgulha muito, pois sinaliza que estamos no caminho certo”, avalia Feriam.
Outra vantagem de se trabalhar com uma rádio na web é poder comprovar, através do site, o número de pessoas que acessaram a página da emissora, o que é quase impossível numa rádio convencional.
“A única forma de se comprovar a audiência de uma emissora convencional é por meio de uma pesquisa séria, feita por um instituto legalizado, com dados registrados que possam ser utilizados como ferramenta de trabalho”. No caso da Mixagem, onde se comprova o número de ouvintes, no primeiro ano de trabalho havia em média 800 visitas no mês, hoje ela gira em torno de 15 mil.
Michele Darcie, funcionária da Hidrata Pharma, conta que tanto no trabalho quanto em sua casa, quando está com o micro ligado, só ouve a Mixagem. “É uma rádio que não cansa, toca músicas que eu gosto e serve de ambiente enquanto vou trabalhando e ou realizando alguma tarefa em minha casa”.
“Para ter a mixagem como som ambiente basta conectar a saída da placa de som do micro computador à entrada auxiliar de um amplificador ou aparelho de som – pronto estará ouvindo o melhor da música”.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
O que nos faz venerar uma obra de arte eternamente? A beleza contida nela? A poesia subentendida? A ponte que ela faz com a realidade? Caiu em minhas mãos, assim quis o destino, essa jóia do diretor David Lynch.
Ele, que é considerado o mestre do bizarro e do caos (inclusive, vale citar que essa “esquisitice” é congênita: sua filha Jennifer Lynch dirigiu o clássico trash Encaixotando Helena– assistam porque é bom) fez essa maravilha, que nos faz debulhar em lágrimas e sorrisos: choramos
porque é uma história sensível, um drama que comove; damos risada pelas ironias da história: o mostro é o homem e o homem é o monstro.
Lançado em 1980, nos Estados Unidos, o longa de 118 minutos conta com atores de peso como Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft, entre outros. O roteiro foi assinado por Christopher De Vore, Eric Bergren e David Lynch e foi baseado no livro de Sir Frederick Treves (o verdadeiro médico da trama) e Ashley Montagu.
A história é sobre John Merrick, um homem de seus 20 e poucos anos que carrega o peso de uma doença que deformou 90% do seu corpo. Por esse motivo, era exposto em verdadeiros circos de horror, se passando por monstro. As coisas mudam quando Treves o conhece e decide apostar todas as suas fichas numa possível recuperação.
Interessante é perceber que, ao longo do longa, nossa relação com a personagem vai mudando: logo de início vem o incômodo, a angústia, a estranheza, mas, com o passar das cenas, vamos nos apaixonando por Merrick, e conseguimos enxergar que coisas diferentes são belas. É o sapo que virou príncipe.
O filme nos mostra que em todo ser humano existe uma possibilidade, cada homem pode ir muito mais além do que ele consegue imaginar e que a inclusão social é sempre importante, independente da área de nossas vidas.
Algumas curiosidades: John Merrick foi criado em cima do verdadeiro Homem Elefante, Joseph Merrick, que era assim chamado por portar uma rara doença (diagnosticada em 1996 como Síndrome de Proteus). Para cada maquiagem feita em Hurt, eram necessárias 12 horas seguidas e Lynch até tentou ser o maquiador, mas desistiu após não conseguir chegar ao resultado esperado.
Enfim, um clássico maravilhoso e emocionante, onde a palavra central é redenção: precisamos fazer um “link” entre aquilo que somos hoje e o que vamos ser um dia, afinal, como dizia Ulisses Tavares: “olha de novo: não existem brancos, não existem amarelos, não existem negros: somos todos arco-íris”. Assistam e preparem os lenços!
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes:
1,5 kg de carne de Javali ou Java porco ou suíno
1,5 kg de batata cubos
04 tomates picados
01 cebola picada
01 cabeça de alho picado
02 folhas louro
1/2 copo de vinho tinto seco
Pimenta branca, banha de porco, água e sal a gosto,
Suco de um limão.
Modo de preparar
Corte a carne em cubos,
Tempere com vinho tinto, louro, alho, sal, pimenta branca e o suco de limão.
Puxe na banha a carne até fritar
Junte o tomate picado e a cebola, até dourar
Coloque molho da marinada e deixe reduzir pela metade
Junte um pouco de água e quando começar a ferver coloque as batatas.
Deixe cozinhar até que a batata esteja cozida
Obs.: Se for preciso coloque água, aos poucos, para que fique apurado.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
A Ponte Metálica, motivo de orgulho e símbolo rio-pardense, foi entregue à cidade no ano de 1901, e devido a sua construção, Euclides da Cunha aqui residiu com sua família por três anos e às margens do rio Pardo num escritório feito de folhas de zinco escreveu a maior parte da obra “Os Sertões” – um clássico da literatura mundial.
A ponte era uma antiga reivindicação dos rio-pardenses, pois atrairia a produção de café do outro lado do rio e também do município de Mococa.
No início de 1896 foi aberta uma concorrência pública para execução das obras da tal ponte, que foi vencida pelo engenheiro Arthur Pio Dechamps de Montmorency. Euclides da Cunha ficou designado como fiscal da obra.
No ano de 1897 a ponte chega da Alemanha e é montada a 60 metros abaixo do local aonde ela se encontra hoje. No dia 3 de maio de 1897 a ponte foi franqueada e entregue ao público, sendo que 50 dias após essa data a mesma viria a ruir, pois devido a uma rachadura em um dos pilares, não resistiu à correnteza do rio Pardo.
Euclides da Cunha pediu então para reconstruí-la, chegando a São José do Rio Pardo em fevereiro de 1898 e a partir dessa data tratou de construir uma ponte provisória e de desmontar a ponte tombada e retorcida.
O material metálico da ponte foi todo consertado, tendo o serviço terminado em julho de 1900. Feito isso a ponte foi montada primeiramente em terra, nas suas dimensões originais.
Em abril de 1901, a imprensa rio-pardense já anunciava que a data da inauguração da ponte se daria no dia 18 de maio daquele ano. No dia 14 de maio Euclides convidou a Câmara e todo o pessoal da Superintendência de Obras do Estado para ver as experiências de resistência da ponte, que foi feita com quatro carroças carregadas, cujo resultado não apresentou nenhum risco às estruturas da ponte.
Na tarde do dia 18 de maio de 1901, com muita festa e a presença da população e autoridades a ponte foi inaugurada. Na noite do mesmo dia o povo acompanhado por uma banda fez uma homenagem a Euclides em frente a sua casa como forma de gratidão à colaboração que o engenheiro dera ao município.
Hoje, passado mais de um século dessa data, a ponte continua imponente e majestosa sobre as águas do Pardo, embelezando a paisagem e contribuindo com o escoamento de inúmeros veículos, que devido ao crescimento que houve à margem direita do rio, trafegam diariamente naquela região.
Recentemente os veículos pesados tiveram o seu trajeto desviado da ponte para garantir sua conservação, o seu uso e também para que possa, dessa maneira, continuar abrilhantando e servindo a cidade.
Até o dia 19 de março, data comemorativa da emancipação política de São José do Rio Pardo, nosso companheiro e colunista Marcelo Augusto, estará trazendo ao público fatos e imagens históricas que marcaram os 145 anos do município. Todas as fotos utilizadas neste espaço são de autoria do autor.