Essa é uma pergunta amiúde formulada quando mencionamos que a Logosofia é uma ciência. É uma pergunta muito difícil de ser respondida. Não há dúvida que o ser humano é dotado de um poderoso sistema mental, de uma inteligência a toda prova; uma inteligência cuja capacidade de expansão é limitada. Essa característica é revelada na criação de coisas inteligentes. Se partirmos do princípio de que “coisas” inteligentes são produzidas por mentes inteligentes, não há como negar a existência de uma inteligência que criou o homem inteligente. Diferentemente de “coisas inteligentes” que não são dotadas de inteligência, o ser humano é. Assim, a “coisa” não pode pretender aproximar-se da inteligência que a criou, ao contrário do homem que pode. A inteligência tem o poder de gerar conhecimento. Assim, somente existe uma via para aproximar a inteligência do homem - inferior - à inteligência – superior – na qual ele se inspira: o conhecimento.
Através dos séculos, graças aos esforços de poucas mentes, o ser humano em buscado o conhecimento e dele se beneficiado. Mas o conhecimento não pode ser privilégio de umas poucas mentes. O conhecimento isolado, embora beneficie uma grande quantidade de seres, não cria vínculos. O beneficiário do conhecimento dele usufrui ou por recompensa financeira ou por caridade, mas isso não lhe dá posse do conhecimento. Em ambas as situações emergem as figuras do credor e do devedor, de uma forma ou de outra sendo caracterizada como um gesto de caridade por parte de quem o gerou. Nessa circunstância, o devedor jamais será credor, formando-se assim, um desequilíbrio difícil, impossível de ser corrigido. O devedor somente deixaria de sê-lo se empenhasse no esforço inteligente da difusão do conhecimento, o que o obrigaria, através do estudo e da experimentação, aperfeiçoar-se e desenvolver novas aptidões com o objetivo de beneficiar o semelhante, ou seja, se a caridade estimulasse o cultivo da gratidão, Nesse contexto, quem dá – dar é ensinar – é grato por poder dar; quem recebe sente a imperiosa necessidade de ser grato, não somente a quem lhe deu, mas também a quem lhe oferece a oportunidade de dar. Esse segundo elemento – o sentimento de gratidão – é que dá vida ao conhecimento, porque possibilita o encadeamento de uma corrente vinculante do conhecimento entre os seres humanos.
Portanto, o elo da corrente do conhecimento é o sentimento. Sem ele o conhecimento é seccionado, isolado, frio, submetendo um grande contingente de seres humanos às trevas da ignorância. Cabe ao ser humano conscientizar-se da necessidade desse elo para a formação de uma grande inteligência humana, o que permitirá sua aproximação à Inteligência Criadora, ao Criador.
Daniel Rodrigues
Através dos séculos, graças aos esforços de poucas mentes, o ser humano em buscado o conhecimento e dele se beneficiado. Mas o conhecimento não pode ser privilégio de umas poucas mentes. O conhecimento isolado, embora beneficie uma grande quantidade de seres, não cria vínculos. O beneficiário do conhecimento dele usufrui ou por recompensa financeira ou por caridade, mas isso não lhe dá posse do conhecimento. Em ambas as situações emergem as figuras do credor e do devedor, de uma forma ou de outra sendo caracterizada como um gesto de caridade por parte de quem o gerou. Nessa circunstância, o devedor jamais será credor, formando-se assim, um desequilíbrio difícil, impossível de ser corrigido. O devedor somente deixaria de sê-lo se empenhasse no esforço inteligente da difusão do conhecimento, o que o obrigaria, através do estudo e da experimentação, aperfeiçoar-se e desenvolver novas aptidões com o objetivo de beneficiar o semelhante, ou seja, se a caridade estimulasse o cultivo da gratidão, Nesse contexto, quem dá – dar é ensinar – é grato por poder dar; quem recebe sente a imperiosa necessidade de ser grato, não somente a quem lhe deu, mas também a quem lhe oferece a oportunidade de dar. Esse segundo elemento – o sentimento de gratidão – é que dá vida ao conhecimento, porque possibilita o encadeamento de uma corrente vinculante do conhecimento entre os seres humanos.
Portanto, o elo da corrente do conhecimento é o sentimento. Sem ele o conhecimento é seccionado, isolado, frio, submetendo um grande contingente de seres humanos às trevas da ignorância. Cabe ao ser humano conscientizar-se da necessidade desse elo para a formação de uma grande inteligência humana, o que permitirá sua aproximação à Inteligência Criadora, ao Criador.
Daniel Rodrigues
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