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Qualidade de Vida - São José do Rio Pardo recuou três pontos segundo Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS)
Segundo as conclusões do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), de 2004 para 2006, aumentou o número de cidades que apresentaram os piores indicadores sociais, é o caso de São José do Rio Pardo e de Mococa que estavam entre os municípios mais ricos (grupo 1) e agora estão entre os mais pobres (grupo 4). O IPRS é divulgado a cada dois anos e é uma adaptação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU), à realidade paulista. O índice avalia três indicadores: riqueza, escolaridade e longevidade da população.
O IPRS é divulgado a cada dois anos e é uma adaptação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU), à realidade paulista. A ONU reconhece o índice, que avalia três indicadores avaliados como aqueles que podem ser modificados conforme a qualidade da gestão municipal: riqueza, escolaridade e longevidade da população.
Os dados mais recentes do IPRS são de 2006 e indicam que os três indicadores avaliados no Estado apresentaram melhora em relação a 2004. Na pontuação, que varia de 0 a 100, a longevidade média no Estado teve a melhor nota entre os três indicadores, com 72 pontos, seguido por escolaridade, com 65 pontos, e riqueza, com 55 pontos. Em 2004, longevidade tinha pontuação de 70, escolaridade estava com 54 e riqueza, com 52.
"Houve um crescimento expressivo na educação, que já vinha acontecendo nas edições anteriores, e um crescimento importante em longevidade. A diferença foram os primeiros sinais de retomada de economia com reflexo no indicador de riqueza", explicou o diretor adjunto da Fundação Seade, Sinésio Pires Ferreira. "Esses bons sinais de riqueza provavelmente serão mais intensos em 2008. E 2010 é uma incógnita."
Apesar dos avanços, a divulgação do índice mostra que nem a retomada do crescimento em 2006 foi capaz de fazer com que o Estado de São Paulo recuperasse os níveis de riqueza do ano 2000, primeira vez que o índice foi calculado, quando a pontuação chegou a 61 pontos. O indicador riqueza caiu para 50 pontos em 2002, manteve-se praticamente estável em 2004, com 52 pontos, e subiu para 55 pontos em 2006.
No IPRS, a reunião desses três indicadores coloca cada um dos municípios em cinco grupos. Nos grupos 1 e 2 estão os municípios mais ricos; a diferença se dá pelos indicadores sociais - no grupo 1 estão os melhores e no grupo 2, os piores. Nos grupos 3, 4 e 5, estão os municípios mais pobres do Estado. Os que apresentam os melhores indicadores sociais estão no grupo 3; níveis intermediários de indicadores sociais ficam no grupo 4; e níveis ruins, no grupo 5.
Avanços
Segundo a Fundação Seade, o crescimento econômico fez com que todos os municípios tivessem avanços, mas a diferença é que uns avançaram em proporção maior que outros e nivelaram por cima os grupos a que pertencem. Foi dessa forma que caiu de 73, em 2004, para 64, em 2006, a quantidade de municípios no primeiro grupo, o grupo 1, e aumentou de 101 para 113 o número de cidades que fazem parte do último grupo, o 5.
Ferreira destacou que um dos diagnósticos da pesquisa é que as regiões mais desenvolvidas do Estado tendem a se manter nesse nível ao longo dos anos - São Paulo, Santos, São José dos Campos e regiões no entorno dessas localidades -, da mesma forma que as regiões mais pobres continuam, apesar dos avanços, com os piores resultados - como o Vale do Ribeira.
"Esse IPRS mostra o início de um movimento de aumento das diferenças entre essas regiões. Ao contrário da tendência de homogeneização que vinha mostrando o IPRS, nesta edição houve uma certa dispersão, explicada especialmente pela retomada da atividade econômica, que aparentemente tem se dado concentradamente em algumas regiões em detrimento de outras", afirmou Ferreira. Isso explica por que 23 municípios deixaram o grupo 1 e apenas 14 entraram nessa classificação. No grupo 5, com os piores indicadores, entraram 44 municípios e 28 saíram.
Municípios
Analândia, Ipiguá, Ipuã, Mococa, São José do Rio Pardo e Barra Bonita despencaram no ranking e saíram do grupo 1 para o grupo 4. Águas de Santa Bárbara, Matão, Estiva Gerbi, Jaú e Cerquilho, que também estavam no grupo 1 em 2004, caíram para o grupo 3 em 2006. Araçatuba, Descalvado, Botucatu, Jambeiro, Luís Antônio, Guaira, Paulínia, Sertãozinho, Vista Alegre do Alto, Pirassununga, Santos e Cordeirópolis deixaram o grupo 1 e passaram para o grupo 2. Apenas 14 municípios entraram no grupo 1: Águas de São Pedro, Caieiras, Jarinu, Mauá, Mogi das Cruzes, Orindiúva, Pedreira, Porto Feliz e São Sebastião, que estavam no grupo 2, e Colômbia, Iracemápolis, Nova Aliança e Santa Adélia, que estavam no grupo 3.
Barretos apresentou o maior avanço de 2004 para 2006 ao deixar o grupo 5 e passar a integrar o grupo 1. Também tiveram avanços significativos em indicadores sociais os municípios de Trajibu, que deixou o grupo 5 e passou a integrar o grupo 2, e as cidades de Cardoso, Patrocínio Paulista, Rinópolis e São Joaquim da Barra, que deixaram o grupo 5 e passaram para o 3.
Também deixaram o grupo 5 Apiaí, Bofete, Bom Jesus dos Perdões, Cachoeira Paulista, Capela do Alto, Casa Branca, Chavantes, Espírito Santo do Turvo, Franco da Rocha, Gália, Glicério, Iaras, Igaratá, Itapuí, Itaquaquecetuba, Itariri, Monte Azul Paulista, Natividade da Serra, Palestina, Pedregulho, Ribeirão Grande, São José da Bela Vista, São José do Barreiro, Socorro, Teodoro Sampaio e Vargem Grande do Sul.
Com recuos significativos, 44 municípios passaram a integrar o grupo 5. O pior em termos de regressão nos indicadores sociais foi Votorantim, que deixou o grupo 2 e passou para o grupo 5. Também passaram a fazer parte do grupo 5 Barbosa, Borebi, Cafelândia, Charqueada, Ibirarema, Indiaporã, Itirapina, Morungaba, Populina, Promissão, Santa Maria da Serra, Alambari, Alvinlândia, Angatuba, Aparecida, Arandu, Areiópolis, Avaré, Barra do Turvo, Bernardino de Campos, Boa Esperança do Sul, Bom Sucesso de Itararé, Brotas, Campos Novos Paulista, Cerqueira César, Cosmópolis, Guariba, Ibitinga, Igaraçu do Tietê, Irapuru, Itapira, Jacupiranga, Piquete, Pracinha, Ribeirão Bonito, Sabino, Salto de Pirapora, Salto Grande, Santa Branca, Santa Cruz da Esperança, Sete Barras, Severínia e Vargem.
O psicólogo Carlos Eugênio falando com os alunos da Feuc
Na quarta-feira, 11, o psicólogo Carlos Eugênio Alves esteve na Faculdade Euclides da Cunha (Feuc) falando sobre a importância do amor à profissão e os desafios do professor na sala de aula. Além do atendimento clínico, Alves é consultor de Recursos Humanos e professor de filosofia. Participaram da palestra alunos dos cursos de história, letras, geografia, artes, biologia e também professores.
Falou da forma como são recebidos os gestos afetivos, culturais e até transcendentais durante o período de formação do ser humano. De pendendo da forma como é transmitido poderá refletir negativa ou positivamente no comportamento da pessoa – no caso o aluno.
Segundo o palestrante, na parte afetiva, a criança tem que ser bem recebida dentro dos laços familiares - da concepção ao nascimento. Já no âmbito cultural, destacou o comprometimento dos professores em transferir o acumulo de conhecimento ao aluno ainda em formação e, finalmente, a importância de se compartilhar as experiências transcendentais, que podem ser entendidas como a fé a uma força sobrenatural, um Deus. Para o psicólogo, ser um bom profissional é também ter um bom jogo de cintura para lidar com a diversidade. “Enquanto estudante é importante que se queira aprender, quem não quer ficará para trás e será um professor medíocre. Por outro lado, o desafio de quem está ensinando é motivar quem está aprendendo, é fazer com que ele deseje o saber”, disse.
Ainda na linha motivacional, falou da necessidade de se colocar o coração no desenvolvimento do trabalho. “Quem faz mal feito terá problemas e terá que fazer novamente. É claro que a dificuldade sempre existe, mas quando se tem amor às coisas, elas se tornam mais fáceis”.
Por fim, explicou que o aluno de hoje é o professor de amanhã, e se ele não gosta de aprender, também não irá gostar de ensinar. “É a dialética do ensino. O aluno deve se encantar com o professor que para transmitir o conteúdo, tem que estar feliz com o que está fazendo. É através dessa troca que se construirá um profissional comprometido com o conhecimento e com a transformação”.
No último sábado, 7 de março, foi realizada no Conjunto Desportivo “Baby Barioni”, em São Paulo, a reciclagem de voleibol da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo, ministrada pelo árbitro internacional Alfio Sacchi Filho, com a presença de mais de 300 árbitros, apontadoras e funcionários.
A reciclagem foi gratuita e exclusivamente para árbitros já cadastrados na SELT e a IREL. De São José do rio Pardo esteve presente o árbitro Rinaldo Farah Ortega e a apontadora Fernanda Cristina Missura. Com o curso eles estão aptos a trabalharem Olimpíadas Escolares, Jogos Regionais do Idoso, Jogos Abertos da Juventude, Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior.
Após o encerramento, os presentes receberam certificado de participação assinados pelos professores José Roberto Buongermino (Diretor da Divisão de Esportes da CEL) e Nelson Gil de Oliveira (Coordenador de Esportes da SELT), comprovando a veracidade e importância da reciclagem.
A professora Sonia Regina Gomes, responsável pelos cursos da SELT/CEL, também esteve presente no evento e agradeceu a presença dos participantes e falou sobre a importância de se fazer uma reciclagem.
Emílio Antônio Duva
Ricardo, o Coração de Leão, viveu muito tempo antes dele, mas seu nome também era Ricardo e também era um coração de leão. Sua profissão, uma das mais nobres que classifico, era de médico cirurgião - traz ao mundo seres humanos e também lutam para que suas vidas sejam prolongadas com mais saúde e dignidade.
No esporte, além de inúmeras modalidades que praticava, amava a meta. As balizas ou o gol, como queiram. Mas com uma pequena diferença dos demais atletas: portava uma deficiência física na perna esquerda, uma significante paralisia, porém para ele pouco importava. Defeito? Quem não os tem?
Seus pulos rumo à bola eram espetaculares. O vi várias vezes embaixo das traves na Associação Atlética Riopardense (AAR). Cabelos longos, camisa, calção e meias pretas. Cheio de estilo e muito falante. E como sempre, alguns espalhafatos. Este era o Nino, ou Dr. Ricardo Dias.
Em seus tempos de estudo, no Rio de Janeiro, em que balas perdidas eram aquelas que se perdiam em gavetas antigas, coldres velhos ou coisas que o valham, freqüentava a Gávea, assistindo treinos e alguns jogos realizados por lá. Era convidado especial do Deus da Raça - Rondinelli – nesses eventos. E para espanto do famoso zagueiro, ouvia-se vaias, gozações e reprovações do próprio Nino nas arquibancadas, quando ocorria um lance infeliz do renomado atleta rio-pardense. O pessoal ria muito das reprovações do amigo-convidado às falhas do ídolo conterrâneo.
Em uma bela tarde de sol, em mais um treino do Mengão, Rondinelli entra com Nino no vestiário e, logo depois, passa um material para ele. Entram em campo juntos com Nunes, Merica e Zico. Alguns minutos depois aproxima-se Cláudio Coutinho, técnico do Flamengo para a preleção costumeira dizendo aos pupilos que o treinamento técnico terá que ser diferente, haja visto mudanças à parte... Rondinelli pede a palavra ao grupo e apresenta ao capitão-técnico o mais novo “ponta esquerda” do time. E joga a bola em cima do seu conterrâneo: “quero ver você me vaiar agora...”. Alegria geral. A equipe do Mengo sem o Nino deu muitas compensações à imensa torcida.
Ricardo Dias foi mais um exemplo de Doutor que foi médico e jogador de futebol.
Aloísio Calsoni Bozzini – Professor Bibo
No mês de fevereiro foi comemorado o aniversário do PT. Deixando de lado divergências ideológicas de alguns, não podemos deixar de valorizar o nascimento deste partido que teve sua origem na classe dos trabalhadores e que hoje se apresenta com mais de um milhão de filiados.
O PT tem como nascedouro as históricas greves do ABC de 1978 e 1979, sobre a liderança de Lula, mas foi oficialmente fundado no dia 10 de fevereiro de 1980, em São Paulo, por um grupo de dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos.
São 29 anos de conquistas e mudanças. Uma vida dedicada à democracia e à justiça social.
A importância do PT no cenário político está na construção de um projeto de transformação nacional alicerçado no diálogo e na composição com outros partidos.
Com Lula, os indicadores sociais e econômicos atingiram um patamar nunca visto. O Brasil pode atravessar a crise com menos sofrimento, sair dela ainda mais forte, porque está preparado. Uma marca forte do PT, na esfera federal foi que, pela primeira vez, o governo deu prioridade às políticas de desenvolvimento com inclusão social. Atualmente são mais de 20 milhões de brasileiros que saíram da pobreza absoluta.
Não estou aqui para ressaltar os feitos do PT, nem falar dos projetos e sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas para tomar o exemplo deste partido para a nossa realidade em São José do Rio Pardo.
É preciso que haja, em nosso município, diálogo entre as classes sociais para alcançarmos um desenvolvimento sustentável. Assim como temos, em âmbito nacional, os partidos aliados ao governo do PT, é preciso ter na política local uma composição dialogável e diversificada.
Estamos passando por momentos de crise, não apenas da ordem econômica, mas crises na educação, na família, entre outros; e podemos diminuir os problemas a partir de uma administração não autoritária; que saiba ouvir os vários seguimentos da sociedade.
Observo, às vezes, muita competição e pouca cooperação, muita quantidade e pouca qualidade, muito autoritarismo e pouca parceria. O PT cresceu, passou por problemas, assim como qualquer outro partido, mas com muita sabedoria fez política para melhorar a vida de todos. A história deste partido mostra que é possível administrar democraticamente.
Que os grupos políticos de São José do Rio Pardo aproveitem esta data para refletir sobre como contribuir para melhorar a vida da população, em especial daqueles que mais precisam. Cabe lembrar que para quem mais precisa o que importa é o que foi feito, e não quem fez.
Marcelo Augusto da Silva
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
No dia 8 deste mês o mundo todo comemorou o Dia Internacional da Mulher, data que tem como finalidade aumentar o debate e criar condições para que mulher ganhe o respeito merecido dentro da atual sociedade.
Desde o início da civilização a mulher teve um papel inferiorizado em relação ao homem, talvez por ter uma força física menor comparada ao sexo masculino e nos primórdios da humanidade, o homem sendo mais resistente, era o que garantia o alimento – principal necessidade dos seres vivos - para os núcleos populacionais.
Embora isso explique, mas não justifica as diferenças entre ambos, através dos tempos a mulher foi carregando essa marca, e durante toda a sua trajetória sofreu diversas atrocidades, crimes, barbáries, segregações e injustiças. Mesmo com os avanços nas relações atuais e apesar do mundo reconhecer o papel e a importância da mulher, elas ainda sofrem com o preconceito, a discriminação, a violência por parte dos homens, a desqualificação no mercado de trabalho e a falta de confiança nas que optam pela carreira política. Só para se ter uma idéia desse processo discriminatório, foi somente em 1932 durante o governo Vargas é que as mulheres tiveram direito à participação nas eleições brasileiras. Faz pouco tempo que elas tiveram um direito político garantido e faz muito tempo que elas vêm tendo todos os seus outros direito suprimidos. A escolha do dia 8 de março para a comemoração do Dia Internacional da Mulher foi escolhida devido a um crime monstruoso cometido contra as operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade estadunidense de Nova Iorque, que fizeram uma grande greve. As trabalhadoras ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Assim como outras datas que comemoram o dia de alguma minoria ou de algum grupo, essa também não pode ficar restrita somente ao campo das solenidades e festividades. Entregar rosas e cumprimentar as mulheres nesse dia não vai acabar com discrepâncias que existem entre os dois sexos. É preciso ir além e conscientizar todos a participarem dessa luta, pois a diferença entre homens e mulheres é a primeira e principal causa dos conflitos humanos, que urgentemente deve ser extinta para que outros não existam. Há de se buscar novos rumos para a estrutura social do mundo e acabar com o preconceito.
Odair Corsini
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
01 repolho grande
500 g coxão mole moído
200 g pernil suíno moído
02 xícaras (chá) arroz cru
02 tomates sem pele e semente picado
02 cenouras raladas
01 colher (sopa) de manteiga
04 dentes de alho picado
01 cebola picada
01 suco de limão
01 colher (sopa) de pimenta síria
02 colheres (sopa) hortelã picada
02 colheres (sopa) de salsa picada
Sal e pimenta branca à vontade
Molho para cozimento
50 g bacon picado
01 cebola picada
03 dentes de alhos picados
01 sache de molho de tomate
01 litro de caldo de carne
Modo de preparar
Coloque o repolho inteiro em uma panela com água fervente, conforme vai murchando as folha, retire com cuidado e coloque em uma bacia com água fria. Reserve. Misture todos os ingredientes do charuto menos o repolho.
Coloque uma porção do recheio na folha de repolho e dobre em forma de envelope e prenda com palito de dente. Reserve
O molho de cozimento
Puxa o bacon em duas colheres de azeite até que fique bem dourado. Junte a cebola e o alho até dourar. Coloque o caldo de carne e o molho de tomate; ao ferver desligue.
Coloque o charuto neste molho e deixe cozinhar por 30 minutos.
Observação: Pode se substituir à carne bovina por carneiro ou coxa de frango sem pele, moída.
Dom Abade Paulo Celso Demartini O. Cist., Abade eleito
DESCRIÇÃO HERÁLDICA
ESCUDO:
Partido;
I – De preto com uma banda enxadrezada, de duas linhas, de preta e de vermelha, acompanhada, em chefe, de um coração de ouro, rematado por uma cruz do mesmo metal e no contrachefe, por outro coração de ouro, igual ao primeiro, também rematado por uma cruz do mesmo metal.
II – Cortado;
1º, em campo de ouro, com cinco montes de prata, dispostos em triângulo eqüilátero, com vértice para cima, atravessados por uma asna de vermelho; o monte central é rematado por uma águia de preto, estendida; 2º, uma faixa de prata, sendo o traço superior reto e o traço inferior, ondado. Sob a faixa, campo de azul centrado por uma flor-de-lis de prata.
INSÍGNIAS:
Chapéu prelatício de preto, forrado de vermelho, do qual pendem três fileiras de borlas do primeiro esmalte; báculo de ouro, posto em pala, preso por uma fita de vermelho, a um véu branco, ornado do mesmo metal.
LEMA:
“PIUS PATER” – Tradução: Pai Amoroso, Pai Piedoso e Pai Misericordioso. (Prólogo da Regra de São Bento, versículo primeiro). Este lema está inscrito de preto, em letras romanas e maiúsculas, sobre um listel branco, forrado de azul, colocado em baixo das seis borlas inferiores da insígnia.
COMENTÁRIO SIMBÓLICO
O Primeiro campo do partido ostenta a banda enxadrezada de prata e de vermelho, sobre o campo de preto, principais símbolos da Ordem Cisterciense, aludindo a São Bernardo, à qual pertence o Abade. Este campo é completado por dois corações de ouro, rematados, respectivamente, por duas cruzes do mesmo metal e, são alusivos ao lema abacial. O primeiro coração com a cruz, ressalta os predicados de Amor Caridade, de Piedade e de Misericórdia do Pai Eterno. O segundo coração retrata o Deus Criador, origem de nossas vidas visando a nossa salvação.
O segundo campo do partido, da águia e da flor-de-lis, reproduz o escudo da Família Demartini, que individualiza o Abade, na sua origem prosapial. É o escudo da estirpe Demartini da região de Treviso na Itália, conforme notas documentais de propriedade do Abade. Por feliz oportunidade, este escudo apresenta a flor-de-lis sobre campo azul, emblema principal da pureza de Nossa Senhora, Padroeira da Abadia e devoção do Abade, embora o significado das figuras deste campo fale, apenas, do histórico familiar, do conhecimento dos seus membros.
A inclusão das armas da prosápia no Brasão Abacial, representa ainda a renúncia do Abade à ufania dos fatos memoráveis da sua estirpe na vida temporária, ainda que, reitere seu valor da sua linhagem, para se entregar ao Serviço do Senhor no ministério monástico por sua grande vocação.
E é proclamando os dons de Deus em sua Caridade e Misericórdia, consoante o enunciado bem expresso no seu lema Abacial “Pius Pater”, que fica a devoção ao Pai Criador e a sua Igreja imortal.