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Lixo e entulho próximo à área de recreação e esportes do bairro e Ponte pênsil sobre o rio Fartura
Moradores do bairro Domingos de Sylos há tempos reclamam do descaso em que se encontram. Mal cheiro da estação de tratamento localizada próximo o antigo curtume, lixo e entulho espalhados pelos terrenos baldios, animais mortos, abandono da área de lazer e esporte do bairro e os constantes atrasos do circular que, muitas vezes, “não cumpre o itinerário”. “Estamos abandonados, e não adianta reclamar”, disse a aposentada e moradora do bairro Neusa Del Ciampo Biondi.
E se não bastasse os problemas corriqueiros, Neusa conta que agora há também o problema da cana plantada próximo às casas. “Em maio colocaram fogo no canavial que chegou a tampar o bairro de fumaça, isso sem falar de quando aplicam veneno e o cheiro vai para o interior das casas”.
No bairro há um espaço – às margens do rio Fartura - com campo de futebol, quadra de futebol de esportes e um galpão onde havia um campo de bocha – tudo está abandonado. “O galpão serve hoje para jovens consumirem droga, eles não tem ocupação, não tem perspectiva, então ficam lá dentro e quando vêem alguma viatura da polícia descendo as ruas do bairro eles se escondem”, conta a moradora. Outro problema sério é a ponte pênsil sobre o Fartura que liga o bairro à rodovia SP 207 – que liga São José a São Sebastião da Grama – e está toda danificada, com madeiras podres e quebradas, “um perigo”.
“Tem ainda um buraco na rua Jorivê Alves Pinto que começou na calçada e está tomando parte da rua, já pedimos providência e ninguém dá jeito, o Posto de Saúde também não funciona direito. Essa é nossa realidade”.
A dupla sertaneja Milionário e José Rico
Mais de 3 mil pessoas estiveram na Praça Central da cidade de São Sebastião da Grama no último domingo, 2 de novembro, assistindo ao show da tradicional dupla sertaneja Milionário e José Rico. O evento fez parte de uma série de outras apresentações musicais iniciadas no dia 31 de outubro e que se estendeu até esta terça, 4, dia em que a cidade completou 137 anos. Pessoas de vários municípios como Vargem Grande do Sul, Casa Branca, São José, Divinolândia e Caconde prestigiaram as duas horas de show da dupla. A programação do aniversário de São Sebastião da Grama foi o segundo grande evento proporcionado pela cidade este ano. O primeiro, a Expocafé, realizada no mês de outubro, proporcionou aos gramenses e visitantes uma bem estruturada exposição dos produtores de café, principal atividade econômica do município, além de apresentações musicais que também reuniu um ótimo público durante a sua realização.
MARCELO AUGUSTO DA SILVA
http://marceloaugustodasilva.blogspot.com
O ano de 2008 comemorou muitas datas importantes. Dentre elas podemos destacar os duzentos anos da vinda da família real para o Brasil, os cento e vinte anos da “abolição” da escravidão e os quarenta anos do ano de 1968 que foi marcado por protestos e manifestações contra a ordem mundial vigente na época. Porém um aniversário pouco foi lembrado, talvez por poucos saberem da sua existência ou então pelo fato de não darem o valor a ele merecido. Trata-se dos sessenta anos da criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Inspirado na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, criado durante a Revolução Francesa, a ONU (Organização das Nações Unidas) adota o documento como forma de garantir a todos os seres humanos direitos inerentes à sua própria existência, que até então não haviam sido respeitados como a liberdade e o direito à vida. Por conta de arbitrariedades estatais e governos despóticos não havia restrições ou mesmo limites para o uso da violência, da tortura, da intolerância religiosa e de prisões e condenações arbitrárias.
O ano do decreto dos Direitos Humanos, 1948, coincide com o pós-guerra e a ONU como sendo um organismo mundial o abraça para colocar um basta em todas as formas de desrespeito contra a humanidade e também para evitar que não ocorra novamente o acontecido durante a Segunda Guerra Mundial em que o mundo assistiu a crueldade e o assassinato de mais de seis milhões de judeus em campos de extermínio e concentração comandados pela Alemanha nazista.
Passado seis décadas após a sua decretação vemos que hoje ele faz parte de mais um montante de belas leis, precisas e bem elaboradas, que não passam do plano escrito.
Se no nível internacional vemos o seu fracasso tal como é o caso do massacre promovido a milhares de civis pelas tropas estadunidenses e inglesas no Iraque, e do uso da tortura, evidenciada em casos de denúncias em Abu Graib, onde fotos reveladas à imprensa mostram os americanos aplicando seus mais novos métodos dessa prática abominável, nos estados e municípios brasileiros ocorre também o desrespeito às leis básicas, com casos de torturas, extorsões, agressões, humilhações, amontoamento de prisioneiros, diferença no tratamento e julgamento de acusados.
Embora muitos questionem os Direitos Humanos, eles prezam primeiramente pela vida, independente de quem for e procura não devolver o desprezo e a violência àqueles que não respeitaram o seu semelhante.
A Declaração dos Direitos Humanos deveria ser acima de tudo um acordo de convivência harmoniosa entre a comunidade internacional, que independesse de uma escritura ou de uma legislação; deveria ser um consenso natural, espontâneo e ser simplesmente seguido e respeitado.
Marco Antônio Soares de Oliveira - jornalista e escritor
Curiosamente ontem folheava na estante a coleção de livros de Monteiro Lobato e deparei-me com o volume “O Presidente Negro”, que ele escreveu em 1926, único romance adulto do escritor. Embora ainda não tivesse pisado em terras norte-americanas quando escreveu esse livro, Lobato ambientou sua história futurista nas terras de Henry Ford. Primeiramente, em 1926, o autor publicou o romance com o título “O Choque” e, duas décadas depois, mudou o nome para “O Presidente Negro” com o subtítulo “romance americano do ano 2.228”. Anteriormente foi publicado em folhetins no jornal carioca “A Manhã”. Naquela época Monteiro Lobato, escritor nacionalista e sobejamente corajoso, preso também porque defendia o nosso petróleo, abordou temas nunca antes ventilados pela sociedade como a segregação entre brancos e negros, aculturação, feminismo e, ainda profetizando o surgimento de uma rede pela qual as pessoas se comunicariam e trabalhariam à distância.
Monteiro Lobato no seu livro profetizava que o primeiro presidente negro seria eleito em 2228 e seria o 88.o presidente norte-americano. As eleições de 2008, portanto, anteciparam as previsões no romance de Lobato daquela data em 28 anos e Barack Obama figura na lista da Casa Branca como o 44.o presidente que ocupará a cadeira presidencial. Aos 47 anos ele torna-se o primeiro negro a governar o país, ao derrotar o rival republicano John McCain. Seu nome tem origens curiosas. “Barack” é uma palavra hebraica para raio. “Obama” quer dizer abençoado em suaíli, um dos idiomas do Quênia. Obama escreveu dois livros de sucesso que deram contorno à sua identidade política. “A Origem dos meus Sonhos”, que trata do esforço para ligar-se às suas raízes na África, e “A Audácia da Esperança” que apresenta sua filosofia política e os valores defendidos pela mãe e os avós. Obama também ganhou a preferência do presidente Lula, que se comparou ao democrata e falou da expectativa de ver o primeiro negro à frente da Casa Branca.
O livro “O Presidente Negro” de Monteiro Lobato foi relançado neste ano pela Editora Globo ( Travessa do Ouvidor, 17, cep.20040-040; fone (21)3231-8015, Rio de Janeiro) e contém 202 páginas.
A história é narrada por Ayrton, funcionário da firma paulista Sá, Pato & Cia, que depois de um acidente de carro, é iniciado na revelação do futuro por Jane, filha do professor Benson, cuja invenção – o porvíroscópio – lhe permite devassar o futuro. Jane, numa série de sessões domingueiras, revela ao espantado mas entusiasta Ayrton os episódios que envolvem a eleição do 88.o presidente norte americano. Três candidatos disputam os votos: o negro Jim Roy, a feminista Evelyn Astor e o presidente Kerlog, candidato à reeleição. A cisão da sociedade branca em partido masculino e feminino possibilita a eleição do candidato negro. Perante o fato consumado, a raça branca engendra uma típica “solução final”: a esterilização dos indivíduos de raça negra camuflada em processo de alisamento de cabelos. Paralelamente a esta narração o romance focaliza o amor de Ayrton por Jane, e a missão literária do moço: escrever um romance daquilo que lhe narrava. É deveras interessante este livro de Lobato, que escrito em 1926 profetizou exatamente há 82 anos a realidade dos nossos dias: a eleição de Barack Obama, o primeiro presidente negro que entra para a história dos Estados Unidos.
RAFAEL KOCIAL
rafaelkocian@gmail.com
Depois de muito tempo o Brasil voltou a ter uma referência forte e com possibilidades de título na Fórmula-1. Nada contra os pilotos que passaram em branco na era pós Senna, mas dessa vez foi diferente.
Tão diferente que a decisão este ano foi tomada apenas na última volta, especificamente na última curva do campeonato, quando Lewis Hamilton ultrapassou Timo Glock, sem carro e sem pneus para chuva.
Felipe Massa cruzou a linha de chegada campeão, mas o título ficou com Lewis Hamilton. Em termos de moralidade, merecimento e brilho, Felipe Massa continuou campeão, mesmo sem a taça na mão. Honrou o país e teve orgulho do que fez, foi ovacionado pela torcida, que hoje o vê como um herói, um herói de verdade.
Não alguém para substituir Senna, nem melhor nem pior, apenas diferente. Por outro lado, tivemos uma brincadeira ao mesmo tempo séria do torcedor. Cartazes e gritos enalteciam uma campanha “Bate nele Rubinho! E nós te perdoamos!”, priorizando uma prática anti-desportiva e imoral. Rubinho não deve nada ao Brasil, é o maior piloto da Fórmula-1 em números de provas disputadas e duas vezes vice-campeão do mundo.
Se isso ocorresse com certeza o título do brasileiro assim como sua reputação ficariam manchados. Felipe Massa se transformaria num campeão apenas num papel, num herói de papel.
Ainda bem que Rubens não tomou tal atitude, seria o mesmo que pedir para alguém trapacear ou roubar para cobrir uma conta do mês, seria tirar vantagem ilegal sobre um competidor. Parece que falta muito ao torcedor brasileiro, que ainda insiste em reclamar dos políticos corruptos, mas toma a mesma atitude.
ODAIR CORSINI
odaircorsini@ig.com.br
Ingredientes
01 kg carne em bife
01 cebola rodela
04 dentes de alho picados
03 folhas de louro
01 galho de alecrim pequeno
Vinho branco seco ou suco de limão
Pimenta branca, água, cheiro verde, óleo e sal à vontade.
500 g tomate sem pele e semente picado
300 g farinha de milho
Modo de preparar
Temperar os bifes (frango, suíno ou bovino) com alho, sal pimenta branca um pouco de vinagre, vinho branco seco ou suco de limão, deixe descansar por hora.
Frite os bifes no óleo até que fique ligeiramente passado. Retire da panela, junte o óleo da fritura dos bifes à cebola até que ela murchar bem. Em seguida adicione o tomate, louro, alecrim, sal e pimenta branca, mexa bem. Logo após coloque os bifes.
Se estiverem duros acrescente água até ficar macios. Retire os bifes do molho.
Montagem
Coloque no fundo de uma travessa metade da farinha de milho em cima os bifes, em cima dos bifes o restante de farinha de milho. Em seguida coloque por cima o molho para “afogar” carne. e a farinha. Está pronto
Ao servir junte o cheiro verde.