Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Calma, antes de jogarem as pedras já afirmo: não sou fã, muito menos leitora de Paulo Coelho, mas convenhamos, os diretores gringos e o resto do mundo conhecem esse homem.
A diretora inglesa Emily Young foi a primeira a arriscar a dirigir uma obra do escritor brasileiro no cinema e o resultado... bem, é melhor vocês assistirem e tirarem suas próprias conclusões – mas já adianto, não criem expectativas.
Os roteiristas Larry Gross (o mesmo de 48 horas) e Roberta Hanley, conseguiram criar uma obra sem muita lógica, meio absurdamente absurda e que na tela transmite frio e vazio de emoções. A história é a mesma do livro: a eslovena de 24 anos, Veronika, que dessa vez está morando em Nova York, decide que deve morrer e toma uma overdose de calmantes por dois motivos: a vida que vivia era comum demais e o sentimento de impotência frente aos grandes problemas do mundo a atormentavam.
Adivinhem?! Após a tentativa, vai parar em um hospital psiquiátrico, lógico. Mas, o interessante é que descobre que realmente vai morrer e nesse exato momento começa a reconhecer seus verdadeiros sentimentos e descobre que viver vale a pena. Um belo clichê, mas até que o escrito tem algo de originalmente Paulo Coelho. Já o filme, é um desastre pela falta de empatia com os personagens e algumas situações ingênuas ao ponto de serem infantis no sentido mais pejorativo.
A atriz principal é Sarah Michelle Gellar, a mesma de Scooby- Doo, e continua como sempre: nada de excepcional.
O livro escrito em 1997/8 foi baseado nas próprias memórias do autor que também passou algum tempo de sua adolescência numa clínica. Aos realmente curiosos, assistam, mas nunca criem expectativas, pois a decepção pode ser grande.
Filme se baseia em obra de Paulo Coelho
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