Enquanto o salário dos funcionários foi sendo arrochado nos últimos anos, o do prefeito, vice e de seus secretários aumentaram de forma GRITANTE E ABUSIVA. Confira o gráfico fornecido pelo Sindicato ao jornal da Silva.
Para o presidente do Sindicato, projetos só irão contribuir para as perdas do funcionalismo público
Estupefatos. Foi assim que a direção do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo ficou na segunda-feira, dia 7, após receber a notícia de que no sábado, 5, os vereadores aprovaram o aumento do tíquete alimentação de R$ 200 para R$ 207,50, ou seja, meio salário mínimo. A votação ocorreu durante uma Sessão Extraordinária realizada no início da manhã.
O tíquete era de R$ 200 – R$ 190 do mínimo da época (R$ 380), mais R$ 10 conseguidos pela negociação da categoria em 2007, valor extra que deixou de existir a partir de agora. “Além de não ter nos avisado, nenhum vereador questionou essa perda”, disse o presidente do Sindicato, Roberto Taujanskas Bittencourt (Betão).
Outra surpresa foi à equiparação dos vencimentos dos servidores enquadrados no Nível II ao valor do salário mínimo nacional, que hoje é de R$ 415, mesmo valor dos Servidores do Nível I.
A justificativa enviada pelo executivo a Câmara foi de que a urgência da votação seria em razão da legislação eleitoral, que veda a equiparação pretendida após o dia 8 de abril. O executivo alega que o artigo 38 da Lei 2.712/2004, do Estatuto dos Servidores, veda que qualquer servidor público receba menos do que o mínimo nacional.
Para o presidente do Sindicato, a medida do prefeito mostrou, mais uma vez, que ele não está preocupado com os servidores. Disse que João Santurbano sequer comunicou o Sindicato de sua intenção e de quando iria enviar os projetos para Câmara para serem votados. Para Betão, os vereadores não deveriam ter votado nenhum dos dois projetos sem antes ter comunicado o Sindicato. “Para nós, essa votação às pressas, para arrochar ainda mais parte dos servidores foi no mínimo estranha”.
A vice-presidente do Sindicato, Cleonice Aparecida Ludovique Calegari, complementou o fala de Betão dizendo que mais uma vez a prefeitura prejudicou os servidores. No caso do tíquete, em 2007, o Sindicato tinha conseguido além do meio salário mínimo, um acréscimo de R$ 10 para compensar, segundo o próprio prefeito, o reajuste da época. “Este ano ele não quis nem discutir o aumento do tíquete, estipulou meio salário e esqueceu dos R$ 10 que vinha sendo pago”.
Agora, o caso mais grave foi dos servidores de Nível II que tiveram seus vencimentos achatados ao serem equiparados aos servidores do Nível I – isso sem contar a defasagem salarial que todos os funcionários vêm sofrendo desde 2003, ano da reforma administrativa.
Até o dia 4 de abril, quem era do Nível I recebia R$ 380,75 e o do Nível II R$ 393,64, ou seja, R$ 12,89 de diferença. Com a equiparação, simplesmente essa diferença deixou de existir para prejuízo desses servidores.
Perdas
De acordo com os cálculos apresentado pelo Sindicato, se a prefeitura acompanhasse o que foi determinado pela Reforma Administrativa em 2003, hoje o salário de quem é do Nível I seria de R$ 560,25, o Nível II de R$ 581 e o III, que hoje é de R$ 417, seria de R$ 614,20. “Com isso, quem é do Nível I teve uma perda de R$ 166 de 2003 até hoje; o Nível I de R$ 145,25. Voltamos na estaca zero, no mesmo lugar antes da reforma administrativa”, disse Cleonice.
Pegando um outro exemplo, quem é do Nível XIX recebe hoje R$ 1.472,65, se a prefeitura tivesse acompanhado a reforma seria de R$ 2.170,45.
Reajuste salarial
Para não agravar ainda mais a situação dos servidores, o Sindicato espera que este ano, ao contrário dos anteriores, a prefeitura dê o que é de direito, que seria 9,21% de reajuste.
“Infelizmente o servidor público rio-pardense se acomodou e tem se contentado com pouco. O simples fato de o prefeito fazer o pagamento em dia faz com que a categoria se sinta prestigiada por ele. Só que isso não é favor, e sim obrigação. Hoje o prefeito equiparou o Nível II ao salário mínimo, o ano que vêm será o III, o IV e assim por diante, isso sem falar das perdas”, disse Betão.
Ele finalizou dizendo que o prefeito e sua base de sustentação na Câmara fazem o que quer e continuaram fazendo se a população assim deixar. “Será que o servidor irá esperar sua família começar a passar fome para se mexer”, finalizou.
Para o presidente do Sindicato, projetos só irão contribuir para as perdas do funcionalismo público
Estupefatos. Foi assim que a direção do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo ficou na segunda-feira, dia 7, após receber a notícia de que no sábado, 5, os vereadores aprovaram o aumento do tíquete alimentação de R$ 200 para R$ 207,50, ou seja, meio salário mínimo. A votação ocorreu durante uma Sessão Extraordinária realizada no início da manhã.
O tíquete era de R$ 200 – R$ 190 do mínimo da época (R$ 380), mais R$ 10 conseguidos pela negociação da categoria em 2007, valor extra que deixou de existir a partir de agora. “Além de não ter nos avisado, nenhum vereador questionou essa perda”, disse o presidente do Sindicato, Roberto Taujanskas Bittencourt (Betão).
Outra surpresa foi à equiparação dos vencimentos dos servidores enquadrados no Nível II ao valor do salário mínimo nacional, que hoje é de R$ 415, mesmo valor dos Servidores do Nível I.
A justificativa enviada pelo executivo a Câmara foi de que a urgência da votação seria em razão da legislação eleitoral, que veda a equiparação pretendida após o dia 8 de abril. O executivo alega que o artigo 38 da Lei 2.712/2004, do Estatuto dos Servidores, veda que qualquer servidor público receba menos do que o mínimo nacional.
Para o presidente do Sindicato, a medida do prefeito mostrou, mais uma vez, que ele não está preocupado com os servidores. Disse que João Santurbano sequer comunicou o Sindicato de sua intenção e de quando iria enviar os projetos para Câmara para serem votados. Para Betão, os vereadores não deveriam ter votado nenhum dos dois projetos sem antes ter comunicado o Sindicato. “Para nós, essa votação às pressas, para arrochar ainda mais parte dos servidores foi no mínimo estranha”.
A vice-presidente do Sindicato, Cleonice Aparecida Ludovique Calegari, complementou o fala de Betão dizendo que mais uma vez a prefeitura prejudicou os servidores. No caso do tíquete, em 2007, o Sindicato tinha conseguido além do meio salário mínimo, um acréscimo de R$ 10 para compensar, segundo o próprio prefeito, o reajuste da época. “Este ano ele não quis nem discutir o aumento do tíquete, estipulou meio salário e esqueceu dos R$ 10 que vinha sendo pago”.
Agora, o caso mais grave foi dos servidores de Nível II que tiveram seus vencimentos achatados ao serem equiparados aos servidores do Nível I – isso sem contar a defasagem salarial que todos os funcionários vêm sofrendo desde 2003, ano da reforma administrativa.
Até o dia 4 de abril, quem era do Nível I recebia R$ 380,75 e o do Nível II R$ 393,64, ou seja, R$ 12,89 de diferença. Com a equiparação, simplesmente essa diferença deixou de existir para prejuízo desses servidores.
Perdas
De acordo com os cálculos apresentado pelo Sindicato, se a prefeitura acompanhasse o que foi determinado pela Reforma Administrativa em 2003, hoje o salário de quem é do Nível I seria de R$ 560,25, o Nível II de R$ 581 e o III, que hoje é de R$ 417, seria de R$ 614,20. “Com isso, quem é do Nível I teve uma perda de R$ 166 de 2003 até hoje; o Nível I de R$ 145,25. Voltamos na estaca zero, no mesmo lugar antes da reforma administrativa”, disse Cleonice.
Pegando um outro exemplo, quem é do Nível XIX recebe hoje R$ 1.472,65, se a prefeitura tivesse acompanhado a reforma seria de R$ 2.170,45.
Reajuste salarial
Para não agravar ainda mais a situação dos servidores, o Sindicato espera que este ano, ao contrário dos anteriores, a prefeitura dê o que é de direito, que seria 9,21% de reajuste.
“Infelizmente o servidor público rio-pardense se acomodou e tem se contentado com pouco. O simples fato de o prefeito fazer o pagamento em dia faz com que a categoria se sinta prestigiada por ele. Só que isso não é favor, e sim obrigação. Hoje o prefeito equiparou o Nível II ao salário mínimo, o ano que vêm será o III, o IV e assim por diante, isso sem falar das perdas”, disse Betão.
Ele finalizou dizendo que o prefeito e sua base de sustentação na Câmara fazem o que quer e continuaram fazendo se a população assim deixar. “Será que o servidor irá esperar sua família começar a passar fome para se mexer”, finalizou.
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