Vereador Ismael Batista renuncia à 1ª Secretaria da Mesa


O vereador Ismael Batista quer reconquistar espaço no plenário da Câmara

Em ofício dirigido à Presidência da Câmara, lido no expediente da sessão ordinária de 8 de abril, o vereador Ismael Batista da Silva (PV) renunciou ao cargo de 1° Secretário da Mesa, que vinha ocupando desde janeiro de 2007.
Com o cargo vago, a Mesa providenciará na próxima sessão ordinária (15 de abril) eleição específica para o preenchimento, devendo ser escolhido um vereador dentre os cinco em condições de voto, pois além de Ismael, não podem ser votados: Marco Antonio Gumieri Valério (PSDB), que está na presidência; Lúcia Helena Libânio da Cruz (PTB), 2ª secretária; Antonio Marcos Zanetti (PSDB), vice–presidente, e Márcio Callegari Zanetti (PTB), que conforme as normas do Regimento Interno, não pode se reeleger, já que foi 1º secretário no biênio passado.
A priori, a indicação deverá recair entre José Roque Rueda (PV), Reinaldo Milan (PV), Amilton Pizzoli (PV), Paulo César Vedovato (PV) e Luiz Paulo Cobra Monteiro (PSB).

Perdeu espaço
No expediente livre, durante longa exposição, Ismael comentou os motivos que o levaram a renunciar ao cargo, primeiro alegando que por motivos profissionais, por muitos e freqüentes compromissos fora da cidade, sentia não estar acompanhando de perto as decisões tomadas pela Mesa, das quais “gostaria de fazer parte, de estar atuando plenamente nas funções”.
Outro fato citado por ele diz respeito a como se elegeu secretário: “Lembrou–me um eleitor que esse cargo me foi dado quando na época eu representava o PSB, partido cuja história respeito demais, mas que gostaria de riscar de minha memória pelas últimas decepções que tive”.
Ismael declarou ainda que perdeu espaço, ocupando a secretaria: “Por ter ficado calado esse tempo todo (desde janeiro de 2007) durante o trabalho (de secretário na Mesa), permiti abertura para que colegas utilizassem um espaço que deixei, no sentido de achar que eu quase que não tinha mais direito de falar aqui na Câmara, ou que quando eu me pronunciasse, estivesse a serviço de alguém”.
No final, ressaltou que no Plenário (não mais na Mesa, como secretário) se sentiria mais livre: “A partir de hoje, não vou dar mais esse espaço, aqui estarei defendendo com dignidade os votos que tive dos rio–pardenses, pois o cargo de vereador não me pertence, mas sim aos que me elegeram, e tentarei dignificá–lo e que defenderei, custe o que custar”.
(Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal)

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