Alunos participam de repovoamento do Rio Pardo

Na manhã de terça-feira, 12 de maio, cerca de 300 estudantes ajudaram a soltar 30 mil alevinos nas águas do Rio Pardo. Os pequenos pacus têm, em média, sete centímetros. O ato foi realizado às 10h no Recanto Euclidiano. O repovoamento é uma atitude simbólica de preservação do rio, considerado o maior patrimônio natural da cidade.
O evento é resultado da cooperação mútua entre a Prefeitura e a AES/Tietê.
Em reunião do prefeito João Luís Cunha com o vice-presidente e o diretor de Meio Ambiente da AES/Tietê, em março passado, ficou acertado que a empresa iria proceder à limpeza do lago da represa da Hidrelétrica Euclides da Cunha, ao repovoamento do rio, e a estudos para o plantio de árvores para recomposição da mata ciliar, além de uma parceria para instalação de um laboratório (criatório de peixes). O prefeito estava acompanhado do secretário de Agricultura, Toninho Ferreira; do diretor de Meio Ambiente, Felipe Antonio Quessada, do engenheiro agrônomo da Secretaria, Luiz Roberto de Oliveira, e do vereador Cláudio de Lima.
A limpeza do lago está em fase de licitação, informou a AES/Tietê e o repovoamento do rio com a espécie pacu-guaçu, foi alvo de novas negociações entre a Secretaria e a empresa. Inicialmente, seriam lançados no rio 20 mil alevinos de porte pequeno, mas a pedido do diretor de Meio Ambiente, a empresa acabou por autorizar a colocação de 30 mil, e de porte maior (10 centímetros), com isso, se acredita que o percentual de sobrevivência seja bem maior, segundo Quessada. O repovoamento com o pacu-guaçu é de interesse porque se trata de peixe que se alimenta de ervas e frutas e tem crescimento relativamente precoce, sendo de bom valor comercial.

Projeto Rio Pardo Vivo
Dando seqüência à manutenção desse processo, com a fiscalização e proteção desses
peixes, a Prefeitura ir´alançar o “1º Festival de Pesca Esportiva do Rio Pardo Vivo”, a ser realizado pela Diretoria de Meio Ambiente da Secretaria de Agricultura, já programado para março de 2010, no aniversário da cidade, época que coincide com o fim da piracema, que acontece em fevereiro. “Os peixes já estarão com um porte maior, atingindo quase um quilo”, explica o diretor de Meio Ambiente Felipe Quessada. “Tentaremos, com isso, fazer um trabalho de conscientização da população e do poder de polícia para combater a pesca predatória com redes e tarrafas, que, com certeza, iriam acabar com os peixes e destruir todo o trabalho.”

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