Emílio Antônio Duva
O Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ), hoje presidido por Carlos Roberto de Oliveira, jamais imaginaria que este mesmo presidente, mais conhecido por Roberto Dinamite conseguisse tal proeza no dia 3 de maio de 1980 em pleno Maracanã.
Sim. Roberto Dinamite, recém chegado do Barcelona da Espanha, a menos de poucas horas, reestréia no Vascão em cima do Corinthians. Placar do jogo: 5 a 2 para o Vasco, com 5 gols sensacionais de Dinamite. No intervalo da partida, o centroavante que jogava com a camisa de número 10, presenteia com a jaqueta famosa, o então dirigente mor cruzmaltino, tal de Eurico Miranda. O melhor é que está partida teve como preliminar (fato raro), o Mengo versus Bangu, que fizeram reforçar, depois, a torcida a favor do time mosqueteiro da capital paulista. Esforços inúteis.
Competência, desempenho e capacidade total do “Bob Dinamite”. Foi a glória, cinco gols impiedosamente no frágil Coringão.
Nós corinthianos, jamais esqueceremos essa partida.
Na segunda-feira, seguinte, dia 4, eu e milhares de corinthianos estávamos com os nervos à flor da pele, muito sensíveis. Tradicionalmente minha pequena loja comercializa há muitos anos renomados fogos de artifícios. Sustento da família e ganha pão de mal-fadados governos. Neste dia o ilustre amigo (ou inimigo?) José Roberto Barreto me telefona logo de manhã e diz:
- Emílio, bom dia, tudo bem?
- E... dia. Mais ou menos. O que manda?
- Emilinho, você tem caixinhas de traques e caixinhas de bombinhas?
- Sim.
- Emilinho, você tem fósforos de cor, bastão colorido e fumaça colorida?
Sim, tenho.
Emilinho, você tem rojões de tiro especial, baterias de tiros treme-treme?
- Tenho sim.
Emilinho, para encerrar. Você tem Dinamite?
- %$#@#$$%%$$%+@###%¨
Prezados leitores, adivinhem minha resposta e o lugar para onde eu o mandei.
Eu e o Futebol: Bombas e Dinamites
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