Mercado Cultural repleto na noite de abertura do primeiro Fórum da Mogiana
Pelo menos 1500 pessoas passaram pelas dez atividades do primeiro Fórum Social da Mogiana no último fim de semana em São José do Rio Pardo. Ele teve início na manhã de quinta-feira, 14, na Fundação Educacional, com a exibição do documentário da TV Unaerp “Contracorrente, nas águas de um Rio Pardo” e acabou às 13h30 com a “Reflexão sobre a crise – os desafios para geração de emprego” com a participação do sociólogo Vinícius Macário e do jornalista Alípio Freire. O debate ocorreu no auditório da Biblioteca Municipal.
Para a organização, o evento superou as expectativas – criou o ambiente para o debate e reflexão e ainda movimento muitas pessoas da região para Rio Pardo.
Das 21 cidades que o Fórum quis atingir, representantes de 13 delas participaram de pelo menos um dos eventos – São José do Rio Pardo, Mococa, Tapiratiba, Divinolândia, São Sebastião da Grama, São João da Boa Vista, Estiva Gerbi, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Itobi, Aguai, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal. “Faltaram Santa Rita do Passa Quatro, Pirassununga, Porto Ferreira, Vargem Grande do Sul, Santo Antônio do Jardim, Mogi Guaçu, Caconde e Águas da Prata. Conseguimos movimentar a região trazendo para Rio Pardo o prefeito de Itobi, Alexandre Toríbio, o de Casa Branca, Aparecido Antonio Sati. Participaram também vereadores de Rio Pardo e de varias cidades”.
Para Renato Cassemiro, estudante do curso de História na FEUC, o Fórum foi muito bom. “Fui a todos os eventos, mas gostei mesmo foi da palestra do Suplicy e do jornalista Cristiano Navarro falando sobre a questão indígena. Outra coisa que achei muito interessante foi à participação da arquiteta com deficiência visual no Sarau Cultural que aconteceu no sábado à noite no Mercado, a participação e a superação dela no espetáculo foi surpreendente”, comentou o estudante da cidade de Mococa.
O evento foi realizado pelo Comitê Organizador do Fórum e a Faculdade Euclides da Cunha em parceria com a Prefeitura de Rio Pardo. Contou também com o apoio da Bananada Fazendinha, Fundação Educacional, Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo, Departamento de Esporte e Cultura (DEC), Mixagem Web Rádio, da Câmara Municipal e da agência de comunicação Rossi & Salles.
“É importante citar os apoios, pois sem eles não conseguiríamos promover o vento. É claro que contamos também com a colaboração de dezenas de amigos, cada um dentro de sua limitação ajudou a materializar esse sonho”, disse Miguel Paião, um dos idealizadores do Fórum. Infelizmente, a socióloga Helena Abramo e os jornalistas Fred Maia e Daniel Merli, não puderam comparecer. Helena por problemas familiares, os outros dois por compromissos inadiáveis no Ministério da Cultura, onde trabalham – o primeiro como secretário de articulação, o segundo como assessor especial do ministro Juca Ferreira.
Ao final do último debate, no domingo, os organizadores disseram que o próximo Fórum começará a ser discutido ainda este mês durante a reunião de avaliação do evento que deverá ocorrer nos próximos dias.
O Fórum é um espaço aberto que possibilita a participação de qualquer atividade de cunho educacional, cultural e político comprometido com a luta de um novo mundo - igualitário e justo. Uma das idéias surgidas durante a semana é de se criar uma comissão de estudantes da FEUC para compor o Comitê Organizador e ajudar a pensar no segundo Fórum.
“É importante abrir para ouvirmos novas idéias, sugestões e nomes. Não podemos fazer do evento algo engessado e estático, ele deve estar em movimento e aberto aos movimentos sociais e o estudantil é um deles”, explicou Paião.
Fórum Social da Mogiana surpreende pelo número de pessoas e qualidade dos debates
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