O homem e as emoções

CARLOS EUGÊNIO ALVES - Psicólogo e professor de Filosofia

O importante é a somatória de um conjunto de atividades racionais e afetivas.
O homem a todos os instantes está tomando decisões, algumas mais fáceis, outras mais difíceis.
Decisões são de certa forma, mais fáceis de tomar, porém as afetivas muitas vezes tiram o sono de muitas pessoas. Decidir a quem amar é algo difícil e complexo, estamos falando de sentimentos, não de uma soma matemática.
Na matemática, 1 + 1 são dois, mas nas relações afetivas o resultado pode ser 1 ou 0, estou falando de relações falidas por falta de diálogo, carinho e disposição de retomada. Nunca se falou tanto em amor, mas na realidade a interpretação dada é apenas do desejo, satisfação instintiva (sexo).
Onde o homem se perdeu no afeto? Qual é o amor?
Diria que aquele que não se encontrar com sigo mesmo nunca poderá perceber o próximo, quem não valoriza a própria vida não poderá valorizar o outro. Estamos a todo instante procurando resposta, mas será que estamos fazendo a pergunta correta?
E o homem caminha para o futuro; mas que futuro, se seu projeto não tem sentido?
Transformamos nossa liberdade, muitas vezes em falta de compromisso, seria esta uma boa resposta para nossas perguntas?
Quando o instinto domina a razão chegamos ao caos, será que transgredir todos os valores é ter felicidade? Onde está a liberdade? Onde esta a felicidade? Nos vícios das bebidas? Apenas nas relações físicas e não afetivas e vazias?
Então, o que é liberdade?
O homem sem qualquer apoio e sem qualquer auxílio, está condicionado a cada instante a inventar o homem?. (Jean Paul Sartre)
Acorde, assuma sua existência, seja original e não apenas mais um na massa.

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