Direção do Sindicato vai à Câmara na terça

O abono de R$ 72,37 concedidos aos servidores pelo prefeito João Luís Cunha em janeiro surtiu efeitos diversos que puderam ser constatado na sede do Sindicato nos últimos dias. No geral, mesmo esperando os R$ 281 prometidos em campanha, os servidores não reclamaram do valor. A voz corrente era: “antes isso do que nada”. É claro que teve opiniões divergentes, e com razão.
O fato é que, por mais que não concordássemos, nós da direção do Sindicato não poderíamos ter nos manifestado sobre a aprovação, pela Câmara, do projeto que autorizou o executivo a dar o abono sem antes consultar a base. Temos que ouvir todos os funcionários para que haja o menor descontentamento possível. O Sindicato tem suas bandeiras de reivindicações que, se cumpridas, atenderão perfeitamente as necessidades dos servidores. 
O momento não é de precipitação, estamos dando um tempo para que o prefeito, de forma tranqüila, avalie todo processo administrativo do funcionalismo público para que depois possamos cobrá-lo de forma efetiva. Temos consciência das suas promessas de campanha e temos consciência, também, das nossas urgências. O nosso limite será nossa data base, o 1° de Maio.
No momento estamos trabalhando para conquistar o que nos é de direito – um salário justo para que cada servidor possa de maneira digna, pagar suas contas e sustentar suas famílias. É inadmissível que um município rico como o nosso, tenha servidores vivendo em situação precária. É uma vergonha para um administrador ter funcionários à beira da miséria. Por isso estamos atuando em cima de fatos reais, a recuperação do poder aquisitivo dos servidores rio-pardenses. Para que isso ocorra, queremos uma reforma administrativa que restabeleça a ordem dos níveis salariais que estão sendo achatados a cada ano com as perdas. 

Câmara dia 10
Informamos que na próxima terça-feira, 10, estaremos presentes à sessão da Câmara para acompanhar a votação do veto do prefeito ao projeto de lei dos vereadores derrubando de R$ 6 mil para R$ 3 mil o salário dos secretários.
Reafirmamos que não somos contra esse valor, somos contra os R$ 415 pagos aos servidores. Não podemos aceitar essa desigualdade salarial. 
O executivo alegou não ter recurso para dar um abono superior a R$ 72, mas tem se mostrado favorável a conceder 100% ao secretariado. É sabido que um setor sem um secretário pode funcionar normalmente, no entanto, se não houver funcionário ele pára. Por isso, o poder público tem que valorizar mais os seus servidores, pois eles são tão importantes quanto os secretários. 
(Fonte: Fala Sério – boletim informativo do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São José do Rio Pardo)

Nenhum comentário: