Logosofia: Por uma inteligência mais humana

Nagib Anderáus

O
s conceitos convencionais sobre o que seja a inteligência e como devolvê-la vão caindo por terra pouco a pouco. O inteligente já não é mais aquele indivíduo capaz de decorar a lista telefônica ou o primeiro da classe que sempre tira nota dez. Uma conceituação mais moderna, a inteligência passa ter uma relação maior com habilidade no relacionamento humano, o otimismo, a perseverança, a capacidade de conhecer as próprias limitações e o auto-controle.
Como se vê, são atributos que podem ser desenvolvidos desde a infância. No entanto, infelizmente, as escolas de hoje, mesmo as mais modernas, não se ocupam com esse tipo de educação. Para a Logosofia, o ensinamento transmitido pelo professor que não seja confirmado por ele com seu exemplo de vida em sentido contrário na alma do aprendiz. O educador deveria ter sido educado na cultura de uma inteligência mais humana, o que, em geral, não acontece.
Modernamente, para enfrentar o mercado de trabalho, valoriza-se o domínio de uma língua estrangeira, fundamentos de informática , e, principalmente, a posse das características pessoais mencionadas que conforme o que hoje denominamos mais humana.
O estudo e o desenvolvimento da inteligência e da capacidade e sentir do ser humano faz parte do programa de estudos logosóficos. Para a Logosofia, ser mais inteligente significa, antes de tudo, ser mais humano; tal inteligência pressupõe harmonia na convivência consigo mesmo e com os outros seres humanos.
O descobrimento de si mesmo das próprias limitações, da própria capacidade pessoal, constitui uma barreira intransponível para quem deseje superar a sua inteligência aperfeiçoando-se, humanizando-se. O conhecimento de si mesmo, um dos grandes objetivos do estudo logosófico permitirá o indivíduo que queira efetivamente evoluir avaliar, honestamente, a própria cultura moral, intelectual e espiritual e, a partir desse ponto, iniciar sua obra pessoal de aperfeiçoamento individual.

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