Eu e o Futebol: Eternamente dentro dos nossos corações


Emílio Antônio Duva

Ele foi levado pelo desportista Zulli, ainda menino, para cidade grande. Com sua nova chuteira Olé (ganhada de presente pelo entusiasta e estimado pai), pares de meias abóbora e o desbotado calção negro, levou o sonho de qualquer garoto à flor da idade para o tão almejado teste na Ponte Preta de Campinas. Recebeu, na época, o carinhoso apelido de Abobrão, pelo então futuro compadre e padrinho Juninho Fonseca. Destacou-se brilhantemente pela lateral direita, no meio de cobras como Dicá, Oscar, Rui Rei e outros. Rapidamente chegou a Seleção Juvenil Brasileira de 1976 e, finalmente, chega ao Timão de Parque São Jorge. Passou então a chamar a atenção na maior cidade da América Latina; envergou a camisa da Seleção Canarinho numa copa do Mundo (1986). Mudou-se para outro Parque, o do rival. Assim ascendeu uma carreira promissora de um dos maiores laterais direito que este futebol brasileiro já possuiu. Hoje ele não veste mais as camisas alvinegras, alviverdes e de tantas outras cores com o numero 2, 5, ou 10 nas costas.
Hoje, ele enverga a camisa dos 50. Sim, 50 anos de uma rica existência. De coração puro, aberto e íntegro. Somente os bons possuem a vasta amizade que ele conquista a cada dia. Seu trabalho, sua competência e sua dedicação são marcas registradas, visivelmente, a todos que lhe cercam.
Sabemos que um amor, uma paixão pode não ser eterna, mas receba aqui amigo Edson Boaro, nosso querido Dicinho, todo carinho, todo açúcar, todo afeto predileto.
Salve seus 50 anos. Salve seu sorriso, suas glorias e sucessos. Comemore, festeje, você merece.

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