Carol ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Clive Owen é um agente secreto que encara um grande banco internacional envolvido com terrorismo, uma série de mortes, lavagem de dinheiro e várias outras atrocidades.
Apesar de não ter sido muito bem recebido no festival de Berlim, evento em que foi a atração de abertura, o longa do diretor alemão Tom Tykwer é um bom filme que faz a linha drama/suspense e cuja proposta é fazer refletir sobre a real posição de gente com muito dinheiro. Será que é possível existir bancos e democracia, sem que nenhum saia prejudicado? Os bancos usam nosso dinheiro adequadamente?
Sorte para uns e azar para outros, mas o fato é que o tema caiu como uma luva diante da fase econômica que o mundo está vivendo (e isso realmente foi uma incrível coincidência, já que a obra começou a ser trabalhada há três anos atrás e nunca sofreu modificações. O filme mostra a história de um agente da Interpol que, junto com uma promotora (Naomi Watts), decide desmascarar operações ilícitas de uma grande instituição financeira, além de tentar solucionar a morte (ou assassinato) de um colega que também estava a par das investigações. Muita tensão, adrenalina e ação rodeiam essa história que, aliás, lembra muito os antigos filmes de Hitchcok, cheios de paranóia e possibilidades absurdas. Uma das mais impressionantes cenas é a que ocorre num museu de Nova York. Prestem atenção na hora em que ocorre o tiroteio, uma verdadeira mostra de violência e medo em que Owen está muito bem quando transfere para o público a sensação de terror que o apossa. Fica aqui uma dica para quem quer se divertir e pensar em frente a mais um longa. É bom, mas continua sendo um filme alemão com toques quase que inteiramente holliwoodianos. Vale pela diversão!
Trama Internacional - filme alemão
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