Nagib Anderáos Neto
Quando se vê as estatísticas sobre produção e consumo de livros no país, número de livrarias e desenvolvimento o mercado livreiro nos últimos anos, chega-se à conclusão que o quadro nacional é desalentador. Uma livraria para oitenta mil habitantes; dois livros lidos por habitante por ano; duas mil livrarias em todo o país. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com países vizinhos como a Argentina que, em números relativos, chega a ter quase quinze vezes mais que o nosso país.
Como reverter este quadro? O que fazer para que os jovens passem a ler mais e a matar menos o tempo em inutilidades. Afinal, por que ler é importante?
Não falemos da literatura imprestável, os enganadores, dos impostores, dos que vendem palavras sem conteúdo, auto-ajudas que não valem nada. Falemos das obras de qualidade que ajudam a pensar, a criar, a se comunicar. O leitor é também um criador orientado pelo autor; constrói personagens, convive com eles, extasia-se, sofre, transporta-se para outros locais e outras épocas, buscam soluções, pensa, sente e vibra com o desenrolar do romance ou do conto, reflete com as reflexões do autor, amplia seus conhecimentos sobre os homens, aprende a ouvir, falar e escrever.
Através da leitura e da escrita podemos chegar a muitas partes e a muitos mundos, revisitar o passado e arrojarmos-nos para o futuro, reviver ou viver antecipação.
Cada bom livro é uma aventura particular e única que pode ser muito útil a quem empreende esta viagem ímpar. Os livros são como os seres humanos: nascem, tem um tempo de vida e desaparecem. Pode surgir depois de muitos anos em novas edições, se forem muito bons. Há os que têm conteúdo e os vazios, os bons e os maus; os inteligentes e os ignorantes. Sua leitura pode ajudar a leitura da própria vida, dos próprios dias, do próprio acontecer. Devemos todos ler muitos livros, bons livros, e dar um exemplo para que os jovens aprendam a gostar de ler. Há um livro, em especial, ao qual devemos dar atenção a cada dia de nossa existência: o nosso próprio livro, o livro da nossa vida, aquele que vamos escrevendo e lendo a cada dia, no qual somos autores e personagens, onde ficará consignada a nossa trajetória humana nesta breve passagem pela terra, o livro dos livros, o livro da vida, a obra pessoal que cada um de nós pode e deve realizar.
Quando se vê as estatísticas sobre produção e consumo de livros no país, número de livrarias e desenvolvimento o mercado livreiro nos últimos anos, chega-se à conclusão que o quadro nacional é desalentador. Uma livraria para oitenta mil habitantes; dois livros lidos por habitante por ano; duas mil livrarias em todo o país. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com países vizinhos como a Argentina que, em números relativos, chega a ter quase quinze vezes mais que o nosso país.
Como reverter este quadro? O que fazer para que os jovens passem a ler mais e a matar menos o tempo em inutilidades. Afinal, por que ler é importante?
Não falemos da literatura imprestável, os enganadores, dos impostores, dos que vendem palavras sem conteúdo, auto-ajudas que não valem nada. Falemos das obras de qualidade que ajudam a pensar, a criar, a se comunicar. O leitor é também um criador orientado pelo autor; constrói personagens, convive com eles, extasia-se, sofre, transporta-se para outros locais e outras épocas, buscam soluções, pensa, sente e vibra com o desenrolar do romance ou do conto, reflete com as reflexões do autor, amplia seus conhecimentos sobre os homens, aprende a ouvir, falar e escrever.
Através da leitura e da escrita podemos chegar a muitas partes e a muitos mundos, revisitar o passado e arrojarmos-nos para o futuro, reviver ou viver antecipação.
Cada bom livro é uma aventura particular e única que pode ser muito útil a quem empreende esta viagem ímpar. Os livros são como os seres humanos: nascem, tem um tempo de vida e desaparecem. Pode surgir depois de muitos anos em novas edições, se forem muito bons. Há os que têm conteúdo e os vazios, os bons e os maus; os inteligentes e os ignorantes. Sua leitura pode ajudar a leitura da própria vida, dos próprios dias, do próprio acontecer. Devemos todos ler muitos livros, bons livros, e dar um exemplo para que os jovens aprendam a gostar de ler. Há um livro, em especial, ao qual devemos dar atenção a cada dia de nossa existência: o nosso próprio livro, o livro da nossa vida, aquele que vamos escrevendo e lendo a cada dia, no qual somos autores e personagens, onde ficará consignada a nossa trajetória humana nesta breve passagem pela terra, o livro dos livros, o livro da vida, a obra pessoal que cada um de nós pode e deve realizar.
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