Emílio Antônio Duva
Ao longo dos anos, o futebol nos seus espetáculos proporcionados ao povão fez desfilar os guarda-metas, golkeepers e, traduzindo os mais típicos goleiros nos gramados e lendários estádios - Carbajal (México); Higuita (Colômbia); Gordon Banks (Inglaterra); Dino Zoff (Itália); Lev Yashin (URSS); Fillol (Argentina); e os nossos inúmeros verdes amarelos tupiniquins...
São José do Rio Pardo também apresenta ao fiel público, um goleiro, com seus quase 50 anos de história. Loiro, de porte físico adequado, e muito persistente à perfeição no guarda valas, ou melhor, as balizas dos campos do jogo da bola. Já lendário por tudo e por todos. Hoje prestamos nossas honras a Paulo César Xavier, o conhecido Becão - apelido dado por Nezinho Felisberto.
E num domingo de novembro de 1982, no estádio Donato Biaco, Becão defendia as cores do E.C. Rancho do Leão, contra o Bonsussa, no concorrido Campeonato Municipal. Em determinado momento importante da peleja, nosso querido goleiro fez brilhante defesa à queima-roupa. Encaixa a bola e imediatamente devolve-a á frente, e num chute sem pulo. Um adversário arremata novamente para á meta ora defendida pelo competente goleiro. Ele, es-pe-ta-cu-lar-men-te espalma la pelota para o canto direito, e... Começa o seu martírio.
É que nosso referendado estava a mascar um chiclete, e esta goma foi engolida, provocando um inusitado e terrível engasgo. Ainda recebendo os aplausos pelas defesas, nosso herói gesticulava solicitando o mais urgente socorro possível. Então Zé Geraldo De Pauli, enfia os dedos pela goela do goleirão e retira o Adams incomodo. Longos e desesperadores minutos... Depois dessa... Becão garante que “nunca mais vou colocar chiclete na boca, principalmente quando estiver jogando”.
Cacoetes à parte, coisas da bola, coisas da vida...
Eu e o Futebol: Goleiros, bolas e chiclete
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