Raúl Castro é confirmado em Cuba, petistas apostam em mudanças
O presidente interino de Cuba, Raúl Castro, foi confirmado no domingo, dia 24, como o único congressista proposto pelo Parlamento cubano para encabeçar o Conselho de Estado, durante a primeira sessão do parlamento local. Em seu primeiro pronunciamento à nação, Raúl Castro manifestou confiança em contar com o apoio de seus compatriotas na condução da tarefa de substituir em definitivo seu irmão, Fidel Castro, líder da revolução cubana de 1959 que ficou 49 anos no governo, ao qual renunciou na última terça-feira (19).
Raúl Castro citou a "dignidade inabalável" do povo cubano nos destinos do país, bem como a "invulnerabilidade da revolução" como bases para conduzir mudanças progressivas e graduais na vida econômica, social e política de Cuba. Ressaltou, contudo, que "o ritmo do avanço" vai depender da capacidade e dos recursos existentes.
O deputado Nilson Mourão (PT-AC), analisou que apesar de todas as dificuldades o país terá mudanças. "O Conselho do Estado escolheu o Raul que, de certo, dará continuidade à obra de Fidel e, ao mesmo tempo, vai modificar o país tanto politicamente quanto do ponto de vista econômico". Para Mourão, o foco principal será o modelo econômico e, para isso, a solidariedade de todos os países será muito importante, principalmente se essa colaboração vier do Brasil. "Não vai ser uma mudança repentina, de um dia para outro, requer tempo e paciência para que as melhores decisões sejam tomadas e bons projetos sejam desenvolvidos", disse.
Na avaliação do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), algumas linhas de pensamento de Fidel serão mantidas. "O princípio político do governo de Fidel será mantido na questão socialista e a crítica ao capitalismo vai continuar. Mas, sem dúvida, vão existir mudanças. Raúl vai se aproximar mais dos outros governos, buscar integração com a América do Sul. Em relação ao Estados Unidos, deve manter a mesma crítica, podendo mudar com as eleições" afirmou.
O presidente interino de Cuba, Raúl Castro, foi confirmado no domingo, dia 24, como o único congressista proposto pelo Parlamento cubano para encabeçar o Conselho de Estado, durante a primeira sessão do parlamento local. Em seu primeiro pronunciamento à nação, Raúl Castro manifestou confiança em contar com o apoio de seus compatriotas na condução da tarefa de substituir em definitivo seu irmão, Fidel Castro, líder da revolução cubana de 1959 que ficou 49 anos no governo, ao qual renunciou na última terça-feira (19).
Raúl Castro citou a "dignidade inabalável" do povo cubano nos destinos do país, bem como a "invulnerabilidade da revolução" como bases para conduzir mudanças progressivas e graduais na vida econômica, social e política de Cuba. Ressaltou, contudo, que "o ritmo do avanço" vai depender da capacidade e dos recursos existentes.
O deputado Nilson Mourão (PT-AC), analisou que apesar de todas as dificuldades o país terá mudanças. "O Conselho do Estado escolheu o Raul que, de certo, dará continuidade à obra de Fidel e, ao mesmo tempo, vai modificar o país tanto politicamente quanto do ponto de vista econômico". Para Mourão, o foco principal será o modelo econômico e, para isso, a solidariedade de todos os países será muito importante, principalmente se essa colaboração vier do Brasil. "Não vai ser uma mudança repentina, de um dia para outro, requer tempo e paciência para que as melhores decisões sejam tomadas e bons projetos sejam desenvolvidos", disse.
Na avaliação do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), algumas linhas de pensamento de Fidel serão mantidas. "O princípio político do governo de Fidel será mantido na questão socialista e a crítica ao capitalismo vai continuar. Mas, sem dúvida, vão existir mudanças. Raúl vai se aproximar mais dos outros governos, buscar integração com a América do Sul. Em relação ao Estados Unidos, deve manter a mesma crítica, podendo mudar com as eleições" afirmou.
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