INCLUSÃO

Paulo Teixeira consegue Telecentro para São José


Paulo Teixeira (PT) foi o terceiro deputado federal mais bem votado em São José do Rio Pardo nas eleições de 2006

Por indicação do deputado Paulo Teixeira (PT), cidades do interior receberão do governo Lula, através do Ministério das Comunicações, seis Telecentros Comunitários. As unidades fazem parte da política de inclusão digital do Governo Federal.
Os municípios contemplados para os primeiros Telecentros são: São João, São José do Rio Pardo, Vargem Grande do Sul, Mogi Guaçu, Águas da Prata e Aguaí. O projeto vai ser realizado em parceria com as prefeituras municipais, que deverão ceder, cada uma, um espaço de pelo menos cinqüenta metros quadrados para a instalação dos equipamentos. Paulo Teixeira foi o terceiro deputado federal mais votado no município, ficando atrás apenas dos rio-pardenses Sílvio Torres (PSDB) e Ismael Batista (na época PSB).
Os Telecentros são espaços com computadores conectados à Internet com banda larga. As unidades que terão a verba liberada até abril de 2008 deverá ter 10 microcomputadores. O uso livre dos equipamentos, cursos de informática básica e oficinas especiais são as principais atividades oferecidas à população.
"Todos os projetos do Governo Lula que pudermos implantar nas cidades do interior, irá contar com nosso trabalho e nossa força junta à Câmara de Deputados e ao Governo Federal" comentou o deputado federal Paulo Teixeira. "Queremos transformar os votos que recebemos, em muito trabalho em benefício dos que mais precisam. Podem ter certeza que outros projetos virão por aí", ressaltou Teixeira.
Os Telecentros serão instalados em 4.850 municípios inscritos no programa e a intenção do Governo Lula é instalar um em cada município brasileiro, segundo notícia publicada no sitio da inclusão digital (http://www.inclusaodigital.gov.br/).

Objetivos
Segundo dados do Ministério das Comunicações, combater a exclusão digital é o objetivo central dos Telecentro. Trata-se de uma iniciativa fundamental para capacitar a população brasileira e inseri-la na sociedade da informação, para assegurar a preservação de nossa cultura com a construção de sites de língua portuguesa e de temáticas vinculadas ao nosso cotidiano, qualificar profissionalmente nossos trabalhadores, incentivar a criação de postos de trabalho de maior qualidade, afirmar os direitos das mulheres e crianças, para um desenvolvimento tecnológico sustentável e ambientalmente correto, aprimorar a relação entre o cidadão e o poder público, enfim, para a construção da cidadania digital e ativa.
De acordo com o Censo 2000 do IBGE, apenas 10,6% dos domicílios brasileiros têm computadores. Tudo indica que o Brasil tem 13,6 milhões de usuários de Internet (7,74% da população do país), segundo dados de maio de 2002.
Argentina, Chile, Peru e Uruguai, países com populações menores que a brasileira, têm um percentual maior de usuários de Internet - 10,38% na Argentina, 20,02% no Chile, 10,73% no Peru e 13,61% no Uruguai.
O Estado que apresenta o maior grau de inclusão digital é o Distrito Federal, e o menos incluído é o Maranhão. Entre os mais incluídos temos ainda: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Já entre os menos incluídos estão o Piauí, Tocantins, Acre e Alagoas. Vemos que a média educacional mais alta entre essas dez unidades da Federação é a do Distrito Federal: nove anos de estudo e a renda mais alta: R$ 2.255,00 em média. Este
dado confirma não só a importância da educação na geração de renda, como a importância de ambas variáveis na inclusão digital. Por outro lado, devido às características do processo econômico-social brasileiro é nítido que
mesmo nos Estados mais ricos existe um enorme grau de exclusão digital, como ocorre nas periferias das grandes cidades e em áreas como o Vale do Ribeira (SP) e a Baixada Fluminense (RJ).

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