Juno não ganhou Oscar de melhor filme, mas cativou público
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
O delicioso filme "Juno" pode ser classificado entre o drama e o humor negro. Conta a história de Juno MacGuff (interpretado pela atriz canadense Ellen Page) que é uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravidou depois de transar uma única vez com um de seus melhores amigos.
A menina se vê com um problema sério: como ter um filho na adolescência? A primeira solução a ser pensada e logo acaba descartada, é um aborto. Junto com a amiga Leah e o apoio de seus pais, ela passa a procurar em jornais um casal a quem possa entregar o bebê assim que ele nascer. É assim que conhece Vanessa e Mark, um casal com boas condições financeiras e dispostos a adotar o bebê.
História interessante para todas as idades, principalmente para os jovens. Aborda temas polêmicos como aborto, adoção, relacionamento familiar, escolar e social. Assuntos que nunca se esgotam.
É um complexo de situações sensíveis, com uma grande direção, bela fotografia, interessante trilha sonora e atuações excelentes (reparem na protagonista). Esse foi mais um caso surpreendente de Hollywood: um filme de baixíssimo orçamento, considerado "independente", que surpreende e agrada.
Roteiro excelente, só peca pelos efeitos e a qualidade de imagem que não surpreendem (mas também não prejudicam). Apesar de não ser um tema inédito, muito pelo contrário, a história se difere com seu desenrolar bastante original.
Algumas curiosidades: Ellen Page foi quem escolheu as músicas de sua personagem (destaque para Kimya Dawson e The Moldy Peaches). O famoso telefone de hamburger visto em cena pertence à roteirista do filme, que emprestou para as gravações. Esse foi o 1º filme lançado pela Fox Searchlight Pictures a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões arrecadados nas bilheterias dos Estados Unidos (o orçamento do longa foi de US$ 7,5 milhões). Juno ganhou o Oscar de Melhor Roteiro, escrito pela ex-stripper Diablo Cody.
Pode-se dizer que a beleza do filme está na forma com que foca as emoções; não busca ajuda no sentimentalismo. Os silêncios são mais cativantes do que as palavras.
Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
O delicioso filme "Juno" pode ser classificado entre o drama e o humor negro. Conta a história de Juno MacGuff (interpretado pela atriz canadense Ellen Page) que é uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravidou depois de transar uma única vez com um de seus melhores amigos.
A menina se vê com um problema sério: como ter um filho na adolescência? A primeira solução a ser pensada e logo acaba descartada, é um aborto. Junto com a amiga Leah e o apoio de seus pais, ela passa a procurar em jornais um casal a quem possa entregar o bebê assim que ele nascer. É assim que conhece Vanessa e Mark, um casal com boas condições financeiras e dispostos a adotar o bebê.
História interessante para todas as idades, principalmente para os jovens. Aborda temas polêmicos como aborto, adoção, relacionamento familiar, escolar e social. Assuntos que nunca se esgotam.
É um complexo de situações sensíveis, com uma grande direção, bela fotografia, interessante trilha sonora e atuações excelentes (reparem na protagonista). Esse foi mais um caso surpreendente de Hollywood: um filme de baixíssimo orçamento, considerado "independente", que surpreende e agrada.
Roteiro excelente, só peca pelos efeitos e a qualidade de imagem que não surpreendem (mas também não prejudicam). Apesar de não ser um tema inédito, muito pelo contrário, a história se difere com seu desenrolar bastante original.
Algumas curiosidades: Ellen Page foi quem escolheu as músicas de sua personagem (destaque para Kimya Dawson e The Moldy Peaches). O famoso telefone de hamburger visto em cena pertence à roteirista do filme, que emprestou para as gravações. Esse foi o 1º filme lançado pela Fox Searchlight Pictures a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões arrecadados nas bilheterias dos Estados Unidos (o orçamento do longa foi de US$ 7,5 milhões). Juno ganhou o Oscar de Melhor Roteiro, escrito pela ex-stripper Diablo Cody.
Pode-se dizer que a beleza do filme está na forma com que foca as emoções; não busca ajuda no sentimentalismo. Os silêncios são mais cativantes do que as palavras.
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