Nagib Anderaos Neto
O que é amizade? Como preservá-la O que fazer para impedir que ela se transforme em inimizade distanciando as pessoas para as quais aquela união parecia ser imorredora?
A amizade é um sentimento que dignifica a espécie humana; capaz de elevar a conduta pessoal a níveis de desprendimento, humanismo e heroismo que chegam a surpreender a união do mais frio observador. No entanto, apesar de dignificar a espécie humana e de reconfortar os corações daqueles que a experimentam, é fugaz e efêmera.
Quantos distanciamentos incompreensíveis! Quanto sofrimento nas separações que jamais se cogitou! Quanta incompreensão! E a que se deve tudo isto? Por que o sentimento morre como nunca tivesse existido?
Esta é a pegunta que cada um deve fazer a si mesmo ao contemplar a própria incapacidade e conservar o que um dia julgou justo belo e imorredouro. O que não se chega a compreender é que a manutenção da amizade exige a correspondência do afeto. Em geral, espera-se tudo do outro; que o outro dê tudo de si mesmo; da própria parte se quer dar muito pouco ou quase nada. Se a posição pessoal fosse a oposta, se não se esperasse quase nada do amigo dando o máximo de si mesmo, certamente muitas amizades seriam preservadas.
Para a Logosofia, a amizade é umas das maiores reservas morais que tem o ser humano. O esforço que se faça por preservá-la será largamente recompensado pela correspondência espontânea do que se prodigou. Um amigo é uma riqueza imponderável que nos acompanha sempre. Nem mesmo o distanciamento ou a morte poderá abalar uma amizade conscientemente cultivada. Cada amizade é como uma planta que, de semente, poderá chegar um dia a florir se dispensamos a ela o cuidado que exige tudo aquilo que queiramos que seja permanente em nossa vida.
Este entendimento superior deve ser despojado de qualquer interesse pessoal ou mesquinhez. Comecemos por ser amigos de nós mesmos; ensaiemos estas gentilezas, a sinceridade e o afeto com nossa própria pessoa e quem sabe, um dia, este sentimento deixe de ser palavra morta, expressão literária, e possamos experimentá-lo em sua plenitude em nossos corações.
O que é amizade? Como preservá-la O que fazer para impedir que ela se transforme em inimizade distanciando as pessoas para as quais aquela união parecia ser imorredora?
A amizade é um sentimento que dignifica a espécie humana; capaz de elevar a conduta pessoal a níveis de desprendimento, humanismo e heroismo que chegam a surpreender a união do mais frio observador. No entanto, apesar de dignificar a espécie humana e de reconfortar os corações daqueles que a experimentam, é fugaz e efêmera.
Quantos distanciamentos incompreensíveis! Quanto sofrimento nas separações que jamais se cogitou! Quanta incompreensão! E a que se deve tudo isto? Por que o sentimento morre como nunca tivesse existido?
Esta é a pegunta que cada um deve fazer a si mesmo ao contemplar a própria incapacidade e conservar o que um dia julgou justo belo e imorredouro. O que não se chega a compreender é que a manutenção da amizade exige a correspondência do afeto. Em geral, espera-se tudo do outro; que o outro dê tudo de si mesmo; da própria parte se quer dar muito pouco ou quase nada. Se a posição pessoal fosse a oposta, se não se esperasse quase nada do amigo dando o máximo de si mesmo, certamente muitas amizades seriam preservadas.
Para a Logosofia, a amizade é umas das maiores reservas morais que tem o ser humano. O esforço que se faça por preservá-la será largamente recompensado pela correspondência espontânea do que se prodigou. Um amigo é uma riqueza imponderável que nos acompanha sempre. Nem mesmo o distanciamento ou a morte poderá abalar uma amizade conscientemente cultivada. Cada amizade é como uma planta que, de semente, poderá chegar um dia a florir se dispensamos a ela o cuidado que exige tudo aquilo que queiramos que seja permanente em nossa vida.
Este entendimento superior deve ser despojado de qualquer interesse pessoal ou mesquinhez. Comecemos por ser amigos de nós mesmos; ensaiemos estas gentilezas, a sinceridade e o afeto com nossa própria pessoa e quem sabe, um dia, este sentimento deixe de ser palavra morta, expressão literária, e possamos experimentá-lo em sua plenitude em nossos corações.
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