Grupo Espírita Hilário Silva
Quer aprender a viver no presente? Então tenha filhos.
Observar um bebê e a sua relação com o tempo é simplesmente divino, afirma a escritora e professora de yoga, Isabela Fortes.
Nessa observação da vida infantil, através da lupa da sensibilidade, ela afirma que, para o bebê, o passado e o futuro não existem, apenas o agora. Em variações de pequenos segundos, ele tenta nos comunicar o que precisa, no momento em que precisa: fome, sono, dor, fraldas – tudo só existe no agora.
Também as crianças maiores, na primeira infância, levam algum tempo para conseguir entender o tal do tempo. Ontem, amanhã, daqui a dois dias ou dois anos, para elas é tudo igual e incompreensível.
Essa questão nos leva a experiências curiosas, como por exemplo, a do casal que adotou uma forma peculiar de conseguir explicar o tempo para sua filha de 5 anos. Quando queriam dizer que faltavam 2 dias para ela viajar, ou para começar as aulas, afirmavam: Você terá que dormir e acordar, e depois dormir e acordar novamente, aí chega o dia. Dessa característica especial dos pequenos, podemos aprender que o foco, no tempo presente, é fundamental para ter uma vida equilibrada. Gastamos energias em demasia quando presos excessivamente ao passado, às lembranças. Da mesma forma que nos desgastamos muito com a tal da preocupação, isto é, uma ocupação prévia com algo que ainda não aconteceu, e pode nem vir a acontecer. Foi assim que conhecemos a temida e tão analisada ansiedade que, nos dias de hoje, nos traz problemas e mais problemas existenciais.
Quando nos focamos no presente, vivendo um dia de cada vez, como se diz popularmente, aproveitamos o tempo com muito mais eficiência e menos desgaste. Fazemos cada tarefa pensando nesta tarefa, e não naquilo que deixamos de fazer ou naquilo que faremos amanhã ou depois. Quando estamos com alguém que amamos, com a família, por exemplo, estejamos lá por inteiro, e não metade ali, aproveitando, e outra metade voando com o pensamento para longe. Alguns de nós chegamos a fazer uma espécie de autoterrorismo, cultivando pensamentos como: Pena que esses momentos não duram! Como viverei quando tudo isso acabar? São sofrimentos voluntários, desnecessários, que impomos aos nossos dias, por não nos darmos chance de viver o presente, e dele extrair tudo de bom que está nos ofertando. Viver o presente não significa, porém, viver sem planos, sem objetivos. Nem desconsiderar o passado, sem tê-lo como referencial importante - de forma alguma! Viver o presente é dar o devido peso a cada um desses tempos, aprendendo com o passado, vislumbrando o futuro, mas trabalhando no presente, e apenas no presente. É fundamental lembrar do ensino do Cristo, quando, ao perceber as inquietações de nossa alma, quanto aos dias vindouros, afirmou:” Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.”
Quer aprender a viver no presente? Então tenha filhos.
Observar um bebê e a sua relação com o tempo é simplesmente divino, afirma a escritora e professora de yoga, Isabela Fortes.
Nessa observação da vida infantil, através da lupa da sensibilidade, ela afirma que, para o bebê, o passado e o futuro não existem, apenas o agora. Em variações de pequenos segundos, ele tenta nos comunicar o que precisa, no momento em que precisa: fome, sono, dor, fraldas – tudo só existe no agora.
Também as crianças maiores, na primeira infância, levam algum tempo para conseguir entender o tal do tempo. Ontem, amanhã, daqui a dois dias ou dois anos, para elas é tudo igual e incompreensível.
Essa questão nos leva a experiências curiosas, como por exemplo, a do casal que adotou uma forma peculiar de conseguir explicar o tempo para sua filha de 5 anos. Quando queriam dizer que faltavam 2 dias para ela viajar, ou para começar as aulas, afirmavam: Você terá que dormir e acordar, e depois dormir e acordar novamente, aí chega o dia. Dessa característica especial dos pequenos, podemos aprender que o foco, no tempo presente, é fundamental para ter uma vida equilibrada. Gastamos energias em demasia quando presos excessivamente ao passado, às lembranças. Da mesma forma que nos desgastamos muito com a tal da preocupação, isto é, uma ocupação prévia com algo que ainda não aconteceu, e pode nem vir a acontecer. Foi assim que conhecemos a temida e tão analisada ansiedade que, nos dias de hoje, nos traz problemas e mais problemas existenciais.
Quando nos focamos no presente, vivendo um dia de cada vez, como se diz popularmente, aproveitamos o tempo com muito mais eficiência e menos desgaste. Fazemos cada tarefa pensando nesta tarefa, e não naquilo que deixamos de fazer ou naquilo que faremos amanhã ou depois. Quando estamos com alguém que amamos, com a família, por exemplo, estejamos lá por inteiro, e não metade ali, aproveitando, e outra metade voando com o pensamento para longe. Alguns de nós chegamos a fazer uma espécie de autoterrorismo, cultivando pensamentos como: Pena que esses momentos não duram! Como viverei quando tudo isso acabar? São sofrimentos voluntários, desnecessários, que impomos aos nossos dias, por não nos darmos chance de viver o presente, e dele extrair tudo de bom que está nos ofertando. Viver o presente não significa, porém, viver sem planos, sem objetivos. Nem desconsiderar o passado, sem tê-lo como referencial importante - de forma alguma! Viver o presente é dar o devido peso a cada um desses tempos, aprendendo com o passado, vislumbrando o futuro, mas trabalhando no presente, e apenas no presente. É fundamental lembrar do ensino do Cristo, quando, ao perceber as inquietações de nossa alma, quanto aos dias vindouros, afirmou:” Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.”
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