CAROL ORTIZ
cacal.ortiz@hotmail.com
O escritor Johannes Mario Simmel é muito conhecido pelos fãs da literatura policial. Suas obras são verdadeiras teias de aranha que envolve o leitor do começo ao fim. Há partes em que você acha que está perdido com tantos detalhes, mas eis que de repente e surpreendentemente o quebra-cabeça se encaixa. Mas, a dualidade está constantemente presente: será mesmo que essa peça se adapta aí? – a verdade e a mentira andam juntas sendo muito difíceis de distingui-las.
J.M. Simmel, escritor austríaco, viveu durante a Segunda Guerra e viu todo o desenrolar da Guerra Fria. Engenheiro químico, trabalhou com pesquisa e tradução para o exército americano – daí a descrição de seus personagens, todos envolvidos com algum tipo de conspiração ou guerra biológica que afetaria toda a humanidade. Muitos dos romances que publicou viraram filme nas décadas de 60 e 70.
Jimmy... (que é o trecho de um poema de Goethe, e a chave de toda a trama) narra a história de Manuel Aranda, um argentino que tem o pai assassinado por uma mulher que logo após se suicida, na cidade de Viena. Com o desenrolar da história, Aranda se vê envolvido numa conspiração que envolve a vida de todos os seres humanos.
A história é contada em vários flashback e provoca uma atração tão grande no leitor que é praticamente impossível não terminar um capítulo com gostinho de quero mais. Com suas 600 páginas, a leitura, que de cansativa não tem absolutamente nada, é facilmente digerida e envolvente. Aos fãs de suspense e policial, é uma ótima dica.
Onde achar? É um livro fora de circulação, portanto, é possível encontrá-lo na internet (procurem sites de sebos) por um preço muito acessível, ou talvez em bibliotecas.
Para quem gostar do delicioso estilo do autor, vale também conferir Nem só de caviar vive o homem, Pátria Amada, Nina, Deus Protege os que amam, Amor é só uma palavra, Ninguém é uma ilha, ou então alugá-los em VHS (não sei dizer se os filmes baseados em suas obras estão disponíveis em DVD).
cacal.ortiz@hotmail.com
O escritor Johannes Mario Simmel é muito conhecido pelos fãs da literatura policial. Suas obras são verdadeiras teias de aranha que envolve o leitor do começo ao fim. Há partes em que você acha que está perdido com tantos detalhes, mas eis que de repente e surpreendentemente o quebra-cabeça se encaixa. Mas, a dualidade está constantemente presente: será mesmo que essa peça se adapta aí? – a verdade e a mentira andam juntas sendo muito difíceis de distingui-las.
J.M. Simmel, escritor austríaco, viveu durante a Segunda Guerra e viu todo o desenrolar da Guerra Fria. Engenheiro químico, trabalhou com pesquisa e tradução para o exército americano – daí a descrição de seus personagens, todos envolvidos com algum tipo de conspiração ou guerra biológica que afetaria toda a humanidade. Muitos dos romances que publicou viraram filme nas décadas de 60 e 70.
Jimmy... (que é o trecho de um poema de Goethe, e a chave de toda a trama) narra a história de Manuel Aranda, um argentino que tem o pai assassinado por uma mulher que logo após se suicida, na cidade de Viena. Com o desenrolar da história, Aranda se vê envolvido numa conspiração que envolve a vida de todos os seres humanos.
A história é contada em vários flashback e provoca uma atração tão grande no leitor que é praticamente impossível não terminar um capítulo com gostinho de quero mais. Com suas 600 páginas, a leitura, que de cansativa não tem absolutamente nada, é facilmente digerida e envolvente. Aos fãs de suspense e policial, é uma ótima dica.
Onde achar? É um livro fora de circulação, portanto, é possível encontrá-lo na internet (procurem sites de sebos) por um preço muito acessível, ou talvez em bibliotecas.
Para quem gostar do delicioso estilo do autor, vale também conferir Nem só de caviar vive o homem, Pátria Amada, Nina, Deus Protege os que amam, Amor é só uma palavra, Ninguém é uma ilha, ou então alugá-los em VHS (não sei dizer se os filmes baseados em suas obras estão disponíveis em DVD).
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