Psicologia: A busca da felicidade


Thereza Giorgi
tc.giorgi@uol.com.br

Já li poesias que comparavam a vida com uma roda gigante. Faziam referências aos momentos altos e baixos dela. Desta maneira nossa vida é constituída de momentos felizes (alto) e tristes (baixo). Lidar com os momentos felizes é prazeroso e fácil de encarar.
Mas quando esses momentos são amargos e dolorosos, é o suficiente para desanimarmos e desequilibrarmos, fazendo com que os momentos felizes caiam no esquecimento; o suficiente para transformarmos a vida numa grande desilusão, como se o mundo estivesse desabando em cima de nossa cabeça. Sentimos como se fossemos os únicos a passar por isso.
Diversas vezes sonhamos e idealizamos: situações, pessoas, encontros... Muitos destes sonhos acabam antes mesmo de começar. Vivemos de olho no que possa vir a ser ao invés de aproveitarmos o presente, agir e pensar assim são os grandes responsáveis pelas frustrações que carregamos. O presente é o aqui e agora. O importante é termos em mente que nossos pensamentos são responsáveis por momentos felizes ou tristes, pois funcionam como mensageiros cerebrais.
Só o fato de se pensar em algo, já acaba favorecendo condições para que esse pensamento possa se tornar realidade. Por isso, a necessidade de ficarmos alertas aos pensamentos e mentalizar coisas positivas e alegres. E é simples: a vida é maravilhosa!
Basta olharmos para fora da janela e ver a natureza com sua riqueza em cores e vida, que ficará fácil percebermos que a felicidade está nas coisas mais simples. A vida é o reflexo do pensamento e, errado é pensar que sua felicidade depende da felicidade do outro. Não devemos buscar realização pessoal numa outra pessoa, pois cada um tem a sua: basta olhar para você com um pouco mais de atenção, carinho, sinceridade e humanismo e tudo ficará bem mais fácil.
“Ser feliz não é ter uma vida perfeita, ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios e perdas.”

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