Rafael Kocian - formado em Educação Física pela Unesp
rafaelkocian@gmail.com
Teve início no sábado passado o Campeonato Brasileiro de Futebol das Séries A e B, com 20 clubes cada. Logo teremos o início do campeonato da Série C, com cerca de 64 clubes participantes. Corre nos bastidores da CBF que ano que vem já teremos o início do campeonato da Série D.
De agora até o início de dezembro, teremos um campeonato por pontos corridos, que certamente irá mexer com o emocional dos torcedores. Passaremos muita raiva, muitas alegrias, choraremos e com certeza faremos piadas com torcedores rivais.
O futebol é sem dúvida uma fonte rica de sensações e emoções, para aqueles que torcem e para aqueles que secam (torcem contra alguém). Podemos ir além, pensemos em algumas situações do cotidiano, primeiro porque não existe algo parecido com a Copa do Mundo, nada paralisa o país como esse campeonato. Ruas, comércio, repartições públicas, tudo para. Um evento que muitas pessoas consideram melhor que qualquer outro encontro familiar: no Natal a família briga, mas na Copa torcem juntos. Quantas bandeiras do Brasil não encontram na rua? O nacionalismo em nenhum momento do ano é tão forte. Quantos não ganham dinheiro com o futebol? Tirando os jogadores e técnicos, temos médicos, fisioterapeutas, psicólogos, advogados, jornalistas, motoristas, secretárias, vendedores e até cambistas envolvidos no negócio.
Mesmo para quem não gosta ou não acompanha, o mínimo é se chatear, pois o Jornal e a novel acabam mais cedo para início da transmissão, ou então, tem que aturar o namorado (a) assistindo o jogo e não dando a mínima para você. Assim é o futebol, uma atividade que mistura paixão e sentimento das pessoas.
É inegável, para qualquer torcedor de qualquer equipe, a força de uma torcida, o quanto ela pode ajudar sua equipe, e atrapalhar também. Enquanto a torcida acredita, gritam, torcem, incentivam, mas se perderem a confiança na equipe, com certeza alguém vai cair, jogador ou técnico. Vale a pena acompanhar de perto, pois assim como muitas Instituições no Brasil, o futebol também é alvo de corrupção, e a torcida percebe e se desencanta. Alguém aqui se lembra como se sentiu quando soube da venda de resultados por um árbitro?
Espero que os nossos dirigentes esportivos reflitam, e os nossos governantes também, pois se o povo brasileiro que é nossa torcida parar, sem acreditar no país nada melhora.
Artigo: A torcida e o futebol
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