Grupo Espírita Hilário Silva
Ele carregou aquele peso inútil durante todo o dia. Saíra de casa afobada, nervosa e, ainda por cima, havia discutido com a esposa. Defendera uma idéia, um pensamento, com unhas e dentes, como se não conseguisse admitir, de forma alguma, que sua opinião poderia não ser a verdadeira. Foi grosseiro, teimoso e impaciente.
Voltava agora para casa, e ao sintonizar a rádio no carro, ouviu a frase: Posso estar errado. Era um professor dizendo o quanto sua vida se tornou diferente, quando passou a considerar esta opção, perante os alunos. Dizia que passaram a respeitá-lo mais do que antes, quando pretendia ser sempre o dono da verdade. Afirmava que até mesmo os conteúdos, sendo tratados de uma forma mais humilde, menos impositiva, eram melhor absorvidos pela classe. Ele resumia sua teoria dizendo: “Admitir falhas é o melhor caminho.”
Será que costumamos fazer este exercício? Considerar, nesta ou naquela situação ou discussão, que podemos estar errados? Ou ainda insistimos em achar que o nosso ponto de vista é sempre o mais correto?
Parece que, ao acharmos que estamos com a razão, acreditamos que a nossa opinião é mais importante do que a dos demais, e que tem de prevalecer. Não percebemos, mas isso é manifestação do vício do orgulho, em uma de suas muitas formas de atuação.
Um exercício interessante é tentar, a cada momento, considerar a simples hipótese de que podemos estar errados, e fazer um esforço para enxergar as coisas por outro ângulo. Podemos experimentar ser mais flexíveis e abertos e lembrarmos que, algumas vezes, podemos não estar com a razão. Tal forma de agir nos ajuda a tomar decisões mais acertadas e, conseqüentemente, duradouras, pois elas não terão sido frutos de uma reação automática de nossa personalidade. Ao nos desapegarmos da necessidade de estarmos sempre com a razão, transformamos nossas vidas numa experiência bem mais prazerosa.
Afinal, por que temos que estar sempre certos? Não parece um peso desnecessário que carregamos nos ombros?
Buscar acertar sempre é saudável, nos faz crescer. Porém, querer ser sempre o dono da verdade, é desperdício de energia. Além de ser uma pretensão muito grande. O caminho para a verdade está em conhecer todos os ângulos possíveis de visão sobre algo, e isso só é possível ouvindo os outros, considerando as experiências alheias na construção de nosso conhecimento.
Quanto mais humildes, mais ouvimos. Quanto mais orgulhosos, mais queremos ser ouvidos. Você dificilmente terá aborrecimentos admitindo que possa estar errado. Isto evitará discussões e fará com que o outro companheiro se sinta tão inteligente, tão claro e tão sensato quanto você. Fará com que ele também possa admitir que também possa estar errado. A inflexibilidade de uma opinião gera quase sempre aversão e um gesto de humildade sempre inspira outro.
Ele carregou aquele peso inútil durante todo o dia. Saíra de casa afobada, nervosa e, ainda por cima, havia discutido com a esposa. Defendera uma idéia, um pensamento, com unhas e dentes, como se não conseguisse admitir, de forma alguma, que sua opinião poderia não ser a verdadeira. Foi grosseiro, teimoso e impaciente.
Voltava agora para casa, e ao sintonizar a rádio no carro, ouviu a frase: Posso estar errado. Era um professor dizendo o quanto sua vida se tornou diferente, quando passou a considerar esta opção, perante os alunos. Dizia que passaram a respeitá-lo mais do que antes, quando pretendia ser sempre o dono da verdade. Afirmava que até mesmo os conteúdos, sendo tratados de uma forma mais humilde, menos impositiva, eram melhor absorvidos pela classe. Ele resumia sua teoria dizendo: “Admitir falhas é o melhor caminho.”
Será que costumamos fazer este exercício? Considerar, nesta ou naquela situação ou discussão, que podemos estar errados? Ou ainda insistimos em achar que o nosso ponto de vista é sempre o mais correto?
Parece que, ao acharmos que estamos com a razão, acreditamos que a nossa opinião é mais importante do que a dos demais, e que tem de prevalecer. Não percebemos, mas isso é manifestação do vício do orgulho, em uma de suas muitas formas de atuação.
Um exercício interessante é tentar, a cada momento, considerar a simples hipótese de que podemos estar errados, e fazer um esforço para enxergar as coisas por outro ângulo. Podemos experimentar ser mais flexíveis e abertos e lembrarmos que, algumas vezes, podemos não estar com a razão. Tal forma de agir nos ajuda a tomar decisões mais acertadas e, conseqüentemente, duradouras, pois elas não terão sido frutos de uma reação automática de nossa personalidade. Ao nos desapegarmos da necessidade de estarmos sempre com a razão, transformamos nossas vidas numa experiência bem mais prazerosa.
Afinal, por que temos que estar sempre certos? Não parece um peso desnecessário que carregamos nos ombros?
Buscar acertar sempre é saudável, nos faz crescer. Porém, querer ser sempre o dono da verdade, é desperdício de energia. Além de ser uma pretensão muito grande. O caminho para a verdade está em conhecer todos os ângulos possíveis de visão sobre algo, e isso só é possível ouvindo os outros, considerando as experiências alheias na construção de nosso conhecimento.
Quanto mais humildes, mais ouvimos. Quanto mais orgulhosos, mais queremos ser ouvidos. Você dificilmente terá aborrecimentos admitindo que possa estar errado. Isto evitará discussões e fará com que o outro companheiro se sinta tão inteligente, tão claro e tão sensato quanto você. Fará com que ele também possa admitir que também possa estar errado. A inflexibilidade de uma opinião gera quase sempre aversão e um gesto de humildade sempre inspira outro.
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