Conexão Mente e Corpo: Equilíbrio ou Desequilíbrio?
Thereza Giorgi
tc.giorgi@uol.com.br
O corpo e a mente podem ser compreendidos como duas unidades, cada qual com suas funções, interagindo constantemente. Na mente ocorrem todos os processos que envolvem sentimento, emoções, expectativas, crenças, valores e etc... Refere-se ao mundo subjetivo de cada indivíduo, marcado pelas experiências únicas que advém da história de cada um.
O corpo pode ser compreendido como uma “máquina” composta por vários órgãos, que em seu perfeito estado propicia o funcionamento necessário para a existência e sobrevivência do ser humano.
Será que só o funcionamento do corpo é suficiente para uma vida saudável? Se pensarmos na complementaridade desses dois pólos (mente e corpo), uma interação em desequilíbrio pode gerar tanto desconforto mental quanto físico, resultando em sintomas expressos no corpo e/ou nos comportamentos. Como, por exemplo, insônia, irritação, dores, repetições de atitudes que parecem estar num ciclo vicioso. Isto pode ser observado quando uma pessoa que, ao sentir-se ansiosa busca um alívio, mesmo que inconsciente, através do alimento. Momentaneamente a ansiedade parece ser aliviada, porém a médio e longo prazo, o corpo e a mente podem sofrer conseqüências nocivas, que acabam gerando mais ansiedade e estresse. O físico engorda e os sentimentos de culpa, frustração prejudicam a auto-estima. Não é comendo que se resolve a ansiedade. Ela permanece voltando ainda mais forte. Inicia-se um descontrole alimentar, que envolve a ingestão de grandes quantidades de alimento num curto período de tempo, refletindo o desequilíbrio emocional.
Uma maneira de alcançar o equilíbrio mente e corpo, se dá através do autoconhecimento. A partir do momento em que um indivíduo passa a conhecer seus pontos fortes e fracos, seus sentimentos, ele aprende a lidar de forma diferente da qual estava acostumado, passando a ter controle das suas escolhas, evitando muitos sintomas desconfortáveis e doenças. A busca desse autoconhecimento, muitas vezes, se dá com a ajuda de uma psicoterapia, na qual o indivíduo constrói, com o auxílio do terapeuta, um caminho mais saudável que visa a qualidade de vida. Nem sempre é fácil esta busca pelo profissional, pois além do estigma, entrar em contato com sentimentos desconhecidos pode parecer muito assustador.
Mas será que fugir desse encontro com as emoções não acarreta em desequilíbrio?
Thereza Giorgi
tc.giorgi@uol.com.br
O corpo e a mente podem ser compreendidos como duas unidades, cada qual com suas funções, interagindo constantemente. Na mente ocorrem todos os processos que envolvem sentimento, emoções, expectativas, crenças, valores e etc... Refere-se ao mundo subjetivo de cada indivíduo, marcado pelas experiências únicas que advém da história de cada um.
O corpo pode ser compreendido como uma “máquina” composta por vários órgãos, que em seu perfeito estado propicia o funcionamento necessário para a existência e sobrevivência do ser humano.
Será que só o funcionamento do corpo é suficiente para uma vida saudável? Se pensarmos na complementaridade desses dois pólos (mente e corpo), uma interação em desequilíbrio pode gerar tanto desconforto mental quanto físico, resultando em sintomas expressos no corpo e/ou nos comportamentos. Como, por exemplo, insônia, irritação, dores, repetições de atitudes que parecem estar num ciclo vicioso. Isto pode ser observado quando uma pessoa que, ao sentir-se ansiosa busca um alívio, mesmo que inconsciente, através do alimento. Momentaneamente a ansiedade parece ser aliviada, porém a médio e longo prazo, o corpo e a mente podem sofrer conseqüências nocivas, que acabam gerando mais ansiedade e estresse. O físico engorda e os sentimentos de culpa, frustração prejudicam a auto-estima. Não é comendo que se resolve a ansiedade. Ela permanece voltando ainda mais forte. Inicia-se um descontrole alimentar, que envolve a ingestão de grandes quantidades de alimento num curto período de tempo, refletindo o desequilíbrio emocional.
Uma maneira de alcançar o equilíbrio mente e corpo, se dá através do autoconhecimento. A partir do momento em que um indivíduo passa a conhecer seus pontos fortes e fracos, seus sentimentos, ele aprende a lidar de forma diferente da qual estava acostumado, passando a ter controle das suas escolhas, evitando muitos sintomas desconfortáveis e doenças. A busca desse autoconhecimento, muitas vezes, se dá com a ajuda de uma psicoterapia, na qual o indivíduo constrói, com o auxílio do terapeuta, um caminho mais saudável que visa a qualidade de vida. Nem sempre é fácil esta busca pelo profissional, pois além do estigma, entrar em contato com sentimentos desconhecidos pode parecer muito assustador.
Mas será que fugir desse encontro com as emoções não acarreta em desequilíbrio?
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