Chuva de bênçãos
Dinheiro é bom ou ruim? Desde que o Evangelista anotou a célebre frase do Senhor Jesus: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus, as pessoas têm acreditado que ter posses é algo pernicioso. De tal forma cresce o preconceito, que se faz referências a pessoas de fortuna como aquelas para quem estão reservados os maiores tormentos, após a morte. Trata-se tanto de má interpretação do texto, quanto, por vezes, de um certo despeito e inveja por não ser o detentor de todo aquele esplendor e facilidades. Convenhamos que a fortuna, os bens materiais em si mesmos não são bons, nem maus. Tal qual a faca, o ácido, a droga medicamentosa tem sua utilidade específica, apropriada. O que não impede a muitos que lhe dêem outra, perniciosa. A faca que serve para cortar o pão, passar a manteiga é a mesma que destrói vidas preciosas. O medicamento que salva é o mesmo que, indevidamente ministrado, pode alterar perigosamente a saúde. Ou mesmo matar. Tudo depende da função que se lhe dê. Assim também com o dinheiro. São as grandes fortunas que mantêm e incentivam as pesquisas científicas, que redundam em benefícios para a Humanidade. São os valores amoedados em abundância que permitem a criação de novas fábricas, que geram empregos, que sustentam famílias. É o dinheiro abençoado que permite a construção e manutenção de hospitais, de escolas, de indústrias. Lembramo-nos da fortuna de Oscar Schindler. Pertencente ao Partido Nazista, sensibilizou-se pela sorte dos perseguidos judeus da Polônia. Passou a comprar vida por vida do sofrido povo. Foram crianças, idosos, homens e mulheres maduros, jovens. Alguns portadores de deficiência física ou debilitados. Os mais fáceis de virem a perecer na mão dos impiedosos carrascos. Comprou-os e durante meses os sustentou. Despendeu toda a sua fortuna, num simulacro de fábrica que foi modelo de não produção. Quando acabou a guerra, ele somente possuía seu carro e um precioso relógio. E ante o vislumbrar do horror nazista, que destruiu tantas vidas, ele lamentou não se ter desfeito daquilo também. Afinal, se perguntou: Quantas vidas mais eu poderia ter comprado: uma, duas, cinco? Por que não o fiz? Dinheiro na mão de quem padece a dor do seu irmão é bênção de Deus que se multiplica na Terra, em forma de pão, agasalho, medicamento, escola. Desta forma, não desprezemos os que possuem riquezas, pois lhes desconhecemos as intenções íntimas. Quem quer que olhasse para Oscar Schindler, nada veria além de um homem que gozava os prazeres efêmeros da vida. Não é o dinheiro que nos condena aos processos da angústia. É a nossa maneira de empregá-lo, quando nos esquecemos de facilitar a corrente do progresso, através da ação na fraternidade e do devotamento ao bem, com que nos cabe colaborar no engrandecimento do trabalho e da vida.
Dinheiro é bom ou ruim? Desde que o Evangelista anotou a célebre frase do Senhor Jesus: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus, as pessoas têm acreditado que ter posses é algo pernicioso. De tal forma cresce o preconceito, que se faz referências a pessoas de fortuna como aquelas para quem estão reservados os maiores tormentos, após a morte. Trata-se tanto de má interpretação do texto, quanto, por vezes, de um certo despeito e inveja por não ser o detentor de todo aquele esplendor e facilidades. Convenhamos que a fortuna, os bens materiais em si mesmos não são bons, nem maus. Tal qual a faca, o ácido, a droga medicamentosa tem sua utilidade específica, apropriada. O que não impede a muitos que lhe dêem outra, perniciosa. A faca que serve para cortar o pão, passar a manteiga é a mesma que destrói vidas preciosas. O medicamento que salva é o mesmo que, indevidamente ministrado, pode alterar perigosamente a saúde. Ou mesmo matar. Tudo depende da função que se lhe dê. Assim também com o dinheiro. São as grandes fortunas que mantêm e incentivam as pesquisas científicas, que redundam em benefícios para a Humanidade. São os valores amoedados em abundância que permitem a criação de novas fábricas, que geram empregos, que sustentam famílias. É o dinheiro abençoado que permite a construção e manutenção de hospitais, de escolas, de indústrias. Lembramo-nos da fortuna de Oscar Schindler. Pertencente ao Partido Nazista, sensibilizou-se pela sorte dos perseguidos judeus da Polônia. Passou a comprar vida por vida do sofrido povo. Foram crianças, idosos, homens e mulheres maduros, jovens. Alguns portadores de deficiência física ou debilitados. Os mais fáceis de virem a perecer na mão dos impiedosos carrascos. Comprou-os e durante meses os sustentou. Despendeu toda a sua fortuna, num simulacro de fábrica que foi modelo de não produção. Quando acabou a guerra, ele somente possuía seu carro e um precioso relógio. E ante o vislumbrar do horror nazista, que destruiu tantas vidas, ele lamentou não se ter desfeito daquilo também. Afinal, se perguntou: Quantas vidas mais eu poderia ter comprado: uma, duas, cinco? Por que não o fiz? Dinheiro na mão de quem padece a dor do seu irmão é bênção de Deus que se multiplica na Terra, em forma de pão, agasalho, medicamento, escola. Desta forma, não desprezemos os que possuem riquezas, pois lhes desconhecemos as intenções íntimas. Quem quer que olhasse para Oscar Schindler, nada veria além de um homem que gozava os prazeres efêmeros da vida. Não é o dinheiro que nos condena aos processos da angústia. É a nossa maneira de empregá-lo, quando nos esquecemos de facilitar a corrente do progresso, através da ação na fraternidade e do devotamento ao bem, com que nos cabe colaborar no engrandecimento do trabalho e da vida.
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