Herbie Hancock: uma lenda viva
Herbie Hancock inovou o Jazz quando introduziu o piano elétrico
Carolina Vital Ortiz
Hoje falaremos sobre jazz (a maravilhosa herança do blues). Existe, atualmente nas bancas de jornais, uma imperdível coleção sobre esse estilo que, lógico, não poderia acontecer sem uma coletânea desse deus da música: Herbie Hancock. Músico desde criança, com formação em piano clássico, fez uma revolução no jazz quando começou a inovar com piano elétrico. Teve seu boom nos anos 60/70 e até hoje influencia nomes como o “must” dos nossos dias: Jamie Cullum (é inegável a influência jazzística desse ícone. Prestem atenção nas faixas Mind Trick ou Get your way). Hancock consegue mostrar-se aberto a novidades, viajando desde acordes do jazz puro e clássico, passando pelo soul, funk e o jazz de vanguarda. Com toda essa versatilidade, gravou também trilhas para o cinema e tocou na banda de Miles Davis. Seu trabalho foi fonte para músicos de estilos diferentes como o extinto Dee Light (quem não lembra, começo dos anos 90, quando tocaram aqui no Rock’n Rio II) Uma das composições mais impressionantes é a famosíssima Cantaloupe Island (prestem atenção no andar de acordes repetidos ao fundo da música, com o sopro sobressaindo - da um toque latino na composição). Outra faixa também impressionante é Jack Rabbit, em que o autor usa e abusa da percussão. É surpreendente, cheia de acordes dissonantes, incrível! Enfim, os apreciadores do jazz sabem do valor desse deus carnal. Para os curiosos, uma ótima oportunidade de se deliciarem pelos campos jazzísticos é conhecer Herbie Hancock. Experimentem.
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