No terraço da pueril juventude...
Vida breve nos olhos já cansados...
Tons de sorriso das lembranças e
os sabores de cumplicidade.
Todo viço de vida que tange as
andanças em um rumo de passos,
deixando rastros de uma matéria
cada vez mais intensa e frágil.
No tempo onde a vaidade persegue
o sentimento, rouba olhares ingênuos,
gestos de afeição e a virtude do eu
menino que tivera antes...
Posto que o tempo é visto como a
consumação de todas as lealdades...
Em um olhar atento, compreende-se
que a vida é um absorto de olhares
em vão no meio de tantas vaidades...
No espelho vê a alma despojada do
pecado original!
Da cumplicidade à vaidade há um
lugar para o vício da morte, onde o
pêndulo tem a força dos tempos da
nobre inocência.
Dentro de um contemplar percebe-se
que os nortes se convergem na mesma
porta de outras matérias vivas e
errantes.
Adriano-José
Nenhum comentário:
Postar um comentário