Prefeitos da região extinguem EPIR


O sonho de reciclar todo lixo produzido na região, definitivamente acabou. Na tarde de terça-feira, 3, prefeitos e representantes do consórcio intermunicipal que recebeu o nome de Empresa Pública Intermunicipal de Gestão de Resíduos (EPIR) decidiram extinguir o que nunca funcionou. 
Criada em 1993 com auspício de um salto de qualidade na região em questão ambiental, pois solucionaria grande parte dos problemas dos lixões e dos aterros sanitários das seis cidades envolvidas (São José do Rio Pardo, Tapiratiba, Divinolândia, Caconde, São Sebastião da Grama e Itobi) e, ainda, com a vantagem de reciclar o material recolhido fazendo com que a EPIR se torna-se auto-sustentável. A empresa foi erguida na rodovia SP 350, nos limites dos municípios de São José do Rio Pardo com Tapiratiba. 
Mas, a falta de zelo pelas administrações públicas ao longo dos anos fez com que o trabalho fosse perdido e o material e maquinários roubados – um verdadeiro descaso com o dinheiro público.
A reunião de extinção da EPIR aconteceu na mesma sala de reuniões da prefeitura onde fora criada pelo então prefeito rio-pardense Luís Antonio Giantomassi. Agora, cada município irá contribuir com R$ 3,5 mil reais para quitar as dívidas da empresa. 
Compareceram à reunião os prefeitos João Luis Cunha, João Carlos de Oliveira (Tapiratiba), João Sebastião de Almeida, Ico, de Divinolândia, Emílio Bizon Neto de São Sebastião da Grama. E ainda o próprio diretor atual da EPIR, Nelson Luiz de Souza, Ka, de Tapiratiba, e o diretor jurídico de Itobi, Rodrigo Morina, que representou o prefeito Alexandre Toríbio, além de assessores dos prefeitos presentes.

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