Professor Márcio José Lauria discursando durante a cerimônia
Cidadãos, autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário acompanharam na manhã de sábado, 15, a homenagem, realizada peloDepartamento de Esportes e Cultura (DEC), ao Centenário da morte de Euclides da Cunha. A comemoração aconteceu no Recanto Euclidiano, local onde o engenheiro e escritor passou boa parte do tempo quando residiu em São José, aproximadamente três anos, entre 1898 e 1901.
“Apesar dos contratempos que tivemos neste ano devido à gripe A, a prefeitura e o DEC não poderiam deixar de prestar esta homenagem, mesmo que simbólica, a este tão ilustre nome, de importância ímpar na cultura nacional. Euclides da Cunha está presente em todas as fases de nossas vidas. Esta integração começa desde criança, quando participamos do desfile da Semana Euclidiana, depois na adolescência, através da maratona, estudos. E adultos, quando aprendemos a admirá-lo ainda mais por este patrimônio cultural, além dos exemplos que ele nos deixou”, destacou o Presidente do DEC, Marlon Callegari da Silva. O evento contou ainda com a participação da Ordem Demolay e das Filhas de Jó, os quais lembraram passagens da vida de Euclides, além de prestar demais homenagens ao escritor.
“Uma cerimônia tocante e emocional”. Assim o Presidente do Conselho Euclidiano, professor Márcio Lauria descreveu a homenagem a Euclides da Cunha. “É até curioso, pois este ano, que por motivos de força maior não foi possível realizar muitas atividades na Semana Euclidiana, este evento prendeu a atenção das pessoas como não acontecia em anos anteriores”, disse o professor, que enalteceu os esforços da Prefeitura e do DEC para que a cerimônia marcasse dignamente a parte de São José do Rio Pardo nas comemorações ao centenário da morte do escritor.
Márcio Lauria afirmou que “o que acontece em São José com relação a Euclides é algo inimitável no mundo. “Muitas vezes, São José do Rio Pardo é lembrada como ‘a terra de Euclides da Cunha’ e isto é um privilégio”, salientou.
Ao final da cerimônia, balões com pequenos trechos da obra do escritor foram lançados ao vento, simbolicamente, para a difusão das importantes idéias de Euclides para o universo.
Além das organizações e entidades citadas, também participaram da homenagem o Tiro de Guerra 02-038, Guarda Municipal, alunos do curso de Teatro da Fábrica de Expressão, Corporação Musical Euclides da Cunha, além dos músicos Mana Tessari e Anderson Castaldi.
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